domingo, 24 de fevereiro de 2013

Objetivos e desafios que regem a prática do ensino bíblico

Perfil

Pastor Antonio Gilberto.

Ministro do Evangelho, Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD. Formado em Psicologia, Teologia, Pedagogia e Letras, autor de vários livros; editor da Bíblia de Estudo Pentecostal em português, sucesso em todo o Brasil; fundador e primeiro coordenador do CAPED, de 1974 a 1989, e com um ministério que vai além das fronteiras nacionais, ele é indiscutivelmente uma das maiores personalidades da literatura evangélica nacional. Recentemente, atendendo a um convite da Convenção Geral da AD nos Estados Unidos, foi empossado membro da Junta Diretora e hoje é consultor da Global University em Springfield, Missouri EUA.

  • Principais elementos da Educação Cristã

    Objetivos e desafios que regem a prática do ensino bíblico  
 
Neste sucinto artigo vejamos algo dos elementos promotores da educação cristã. Esses pontos tratam do campo de ação educacional de que se ocupa este periódico – a Escola Dominical; isto do ponto de vista do educador, do professor, bem como do educando, do aluno.

Liderança da educação
A Bíblia – a Palavra de Deus – desde o remoto passado adverte: “Não havendo sábia direção, o povo cai; mas na multidão de conselheiros há segurança”, Pv. 11.14. O ensino das Sagradas Escrituras como ministrado na Escola Dominical precisa sempre atentar para isso com oração perseverante. Quem administra a educação cristã, seja na igreja, seja em educandário, deve, conforme está escrito em 2Timóteo 2.2, ser não somente fiel, mas também idôneo, isto é, qualificado, competente, a partir da sua vida espiritual, quanto aos seus aspectos internos e externos. Deve também ser uma pessoa sadia na fé e biblicamente ortodoxa e conservadora, como tanto preceitua o Novo Testamento quando trata da igreja e sua missão.

Livro-texto normatizador do ensino religioso
É a Bíblia acima de tudo, inclusive de todos os outros livros e demais fontes de consulta, que o professor costuma lançar mão. Recomendamos aos dirigentes e mestres de nossos alunos de todas as idades a lerem com bastante reflexão as seguintes passagens do Santo Livro: Salmo 119.160; João 17.17; Esdras 7.10; Neemias 8.7-9 e Atos 17.11. 19

O currículo escolar do material de ensino utilizado
Que seja um currículo cujo conteúdo em seus desdobramentos glorifique a Deus e honre em todo tempo as Sagradas Escrituras. Em suma, que seja um currículo bíblico em seus fundamentos; sabiamente dosado em seus assuntos; atualizado às necessidades diversas dos alunos; graduado quanto à etariedade dos alunos, e formador do caráter cristão ideal, conforme vemos no Sermão da Montanha (Mt. 5-7); 1Coríntios 13, Romanos 12 e em Gálatas 5.22-23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (ARA). É em nosso caráter, demonstrado em nosso viver, que ocorre aqui a nossa transformação gradual, como está escrito em 2Coríntios 3.18: “Somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Senhor, o Espírito”.

Os objetivos gerais do ensino da Palavra de Deus
Este é outro elemento principal da educação cristã. Qualquer observador, mesmo leigo, sabe que quaisquer empreendimentos aqui, sem objetivos definidos a atingir, estão fadados ao fracasso sem longa tardança. Na educação cristã popular da igreja, alguns desses objetivos gerais são:  Conhecimento da Bíblia como a Palavra de Deus para nós. “Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio que meus inimigos, pois estão sempre comigo”, Sl 119.98 (Ler também João 8.32 e 1Pedro 3.18).

Salvação
Sim, a salvação individual do instruendo. Jesus salva e também cura, liberta, batiza no Espírito Santo, e está voltando para levar os seus a qualquer momento. Ler João 8.32; Tiago 1.21; 2Timóteo 3.15 e Salmo 51.13. Esta é a grande boa-nova que temos para anunciar ao mundo inteiro, que Jesus salva o pecador, mediante a fé que Ele mesmo concede, para que o homem não tenha de que se gloriar.
Crescimento espiritual do crente Este deve ser outro abençoado objetivo de quem ensina na Casa de Deus. Um crente que não cresce na vida espiritual, enfrenta muitos problemas resultantes do seu nanismo na fé cristã. Qualquer um pode ver isso em Efésios 4.12-16. Um cristão subdesenvolvido na vida cristã pode chegar ao ponto de abandonar a Cristo e a igreja, e a seguir, acusar os outros pelo se fracasso. Ler com reflexão: 1Pedro 2.2,5 e Tito 3.5.

Treinamento para o serviço do Senhor
Deus não nos quer somente para sermos seus filhos mediante a salvação em Jesus Cristo. Ele também nos quer para sermos seus servos fiéis, para aqui, realizarmos o trabalho que Ele nos confiar. Trata-se de um privilégio sem igual. Todo crente deve servir continuamente 20 ao Senhor na sua santa causa, conforme Ele dirigir e capacitar (2Timóteo 2.15; 3.17).

Outro objetivo geral da educação cristã é levar o crente a sempre buscar renovação espiritual, conforme os seguintes textos bíblicos: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus”, 2Co 4.5 e “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavragem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”, Tt 3.5.

Objetivos permanentes de cada lição
Além dos objetivos gerais do ensino na igreja, não esqueçamos dos objetivos específicos de cada lição ministrada. Esses objetivos são, na prática três, a saber:

A) Que o aluno aprenda intelectivamente a lição. Isto é, que entenda, que compreenda a lição ensinada. Este objetivo visa o poder intelectivo latente em cada aluno, em cada ser humano. É a cognição.

B) Que o aluno sinta algo de Deus quanto ao que aprendeu da lição ensinada. Isto é, que tome e assuma novas e benditas atitudes quanto ao que acaba de aprender. Este objetivo visa o poder afetivo do aluno, a sua afetividade. Atitude assumida sem prazer durativo, não prevalece.

C) Que o aluno pratique algo que aprendeu na lição bíblica ministrada pelo professor. Este objetivo específico visa o poder volitivo do aluno, para sua mudança de conduta, mudança de vida para melhor.

Desafios à educação cristã nestes últimos dias
No Salmo 11.3 está escrito: “Na verdade, que já os fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo?”. Que diremos nós hoje, nestes dias em que todos os legítimos fundamentos estão rapidamente se arruinando no mundo moral, social, político e espiritual? 
 Vejamos a seguir alguns desses “fundamentos” ou alicerces espirituais. Os demais fundamentos não cabem num artigo pequeno como este.

A) O alicerce da fé invicta em Cristo (Rm 1.16-17 e Lc 18.8). “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo”, Jd 20. Essa santíssima fé, está, na igreja, sendo substituída por outras coisas que depauperam terrivelmente a vida de muitos crentes.

B) O alicerce da doutrina cristã. Ler e refletir em 1Timóteo 4.6; Tito 2.8 e 1Coríntios 14.26.

C) O alicerce da santificação; da retidão; da justiça; do direito (no sentido bíblico). Ler Hebreus 12.14 e 1Tessalonicenses 3.13.

D) O alicerce das convicções cristãs sólidas, inabaláveis, embasadas firmemente na Palavra de Deus. Isso também vem ruindo, principalmente nas igrejas modernistas e praticantes de mundanismo. O apóstolo Paulo sofria os efeitos dos conflitos espirituais, mas demonstrava ser sólido na sua fé. “Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia”, 2Tm 1.12.
 
 O mestre cristão precisa atentar que nestes últimos dias, conforme registra em 1Timóteo 4.1 e 2Timóteo 3.1, haverá tempos trabalhosos e “entre vós haverá falsos doutores” (2Pd 2.1). Trata-se de uma advertência profética da Palavra de Deus. Muitos que hoje estão abraçados às heresias, nunca pensaram que assim fariam; no entanto o fato aconteceu. Tomemos cuidado para que o Senhor quando voltar nos encontre como fiéis servos seus.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Lição 8 - 1º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.


Lição 08

O LEGADO DE ELIAS

24 de fevereiro de 2013 

TEXTO ÁUREO

"E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias" (2 Rs 3.11).

VERDADE PRÁTICA 


Através do ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foram aqueles que aprenderam a servir. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            

"E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias" (2 Rs 3.11).  

Nosso texto áureo tem como contexto histórico a guerra do rei de Israel, Jorão, filho de Acabe, com o apoio de Josafá, rei de Judá e o rei de Edom contra Mesa, rei dos moabitas.  

Os moabitas haviam se rebelado contra o Rei de Israel, no qual eram tributários e submissos, mas com a morte do rei Acabe, e a subida ao trono em Samaria, capital do Reino do Norte ou Reino de Israel, de Jorão, os moabitas liderados por seu rei Mesa, se rebelaram.

O rei de Israel, o rei de Judá e o rei de Edom, juntos caminharam sete dias, e no deserto não havia água, então esses três reis ficaram em grande aperto. O historiador judeu Flávio Josefo descreve essa situação com as seguintes palavras: “Os três reis partiram juntos em seguida e depois de ter marchado durante sete dias e de terem perdido o rumo, por falta de bons guias, encontraram-se em tão grande penúria, sofreram tanta sede, que os cavalos morriam por falta de água”. 

Nesta situação desfavorável, o rei de Israel, Jorão, mostra o seu desespero (2 Rs 2.10), diferentemente, o rei de Judá, Josafá resolve consultar ao SENHOR, este é o contexto histórico do nosso texto áureo: "E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias" (2 Rs 3.11).

Com a orientação dos servos do rei de Israel, a respeito do profeta Eliseu, os três reis partem em direção ao profeta Eliseu. No entanto, o profeta Eliseu não queria receber ao filho de Acabe, Jorão, rei de Israel, mas em consideração ao rei Josafá os recebeu (2 Rs 3.12-27). Após o consulta ao profeta do SENHOR os três reis foram à guerra e venceram a batalha, conforme a Palavra do SENHOR, ainda que esses reis estivessem em situação de grande aperto.  

RESUMO DA LIÇÃO 08  


O LEGADO DE ELIAS 

I. O LONGO PERCURSO DE ELIAS

1. Uma volta às origens.

2. Uma revelação transformadora.  

II. ELIAS NA CASA DE ELISEU

1. A exclusividade da chamada.

2. A autoridade da chamada.  

III. ELIAS E DISCIPULADO DE ELISEU

1. As virtudes de Eliseu.

2. A nobreza de um pedido.  

IV. O LEGADO DE ELIAS

1. O legado espiritual.

2. O legado moral.  

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer o caráter divino da vocação e chamada de Elias.
Detalhar os princípios da exclusividade, autoridade da vocação e a chamada de Elias.
Compreender como se deu a sucessão e o discipulado de Eliseu. 
INTERAÇÃO
A lição de hoje (24.02.2013) tem como objetivo refletir acerca do legado do profeta Elias. Aprendemos com este profeta que os homens de Deus bem-sucedidos em seus ministérios são aqueles, que têm o coração disposto a servir. O profeta Elias serviu a Deus com integridade e foi uma modelo, uma referência para o seu sucessor, o profeta Eliseu.
Sabemos que nesta vida tudo tem o seu tempo, por isso, chegou o dia em que o ministério do profeta Elias encerrou-se. Todavia, Elias, como profeta do SENHOR, não foi pego de surpresa. Como um líder fiel e íntegro diante do Pai Celeste, teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha de seu sucessor. 

COMENTÁRIO 

                                        PALAVRA CHAVE

     SUCESSOR:

Aquele que sucede a outrem ou que o substitui em cargo, funções. 

INTRODUÇÃO 

O QUE SIGNIFICA LEGADO?

O dicionário Aurélio traduz a palavra “legado” da seguinte forma: “dádiva deixada em testamento; valor previamente determinado, ou objeto previamente endividado, que alguém deixa a outrem por meio de testamento”. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “legado” é “o que é transmitido às gerações que se seguem”.
No contexto da nossa lição, a palavra legado diz respeito a herança moral, ministerial e espiritual que o profeta Elias, deixou para o seu sucessor Eliseu, bem como também para todos os servos de Deus em todas as épocas. O “legado de Elias”, ou seja, o trabalho que Elias fez para que a obra do Senhor tivesse sua continuidade após a sua partida deste mundo.
Como afirma Elias foi conscientizado pelo Senhor de que sua obra de manter a identidade de Israel como povo de Deus não se esgotaria com ele, mas deveria ter continuidade. O teólogo norte-americano A.W. Tozer disse certa vez que “Nada morre de Deus quando um homem de Deus morre!”. Essa máxima é verdadeira em relação ao profeta Elias e ao seu sucessor Eliseu.
Elias exerceu um ministério excepcional no reino do Norte e, sem dúvida, foi o responsável por ajudar o povo de Deus a manter a sua identidade. Todavia, assim como todos os homens, chegou o dia em que precisou parar. Elias teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha do sue sucessor, bem como em prepara-lo da forma correta. Esta lição nos ensinará como se deu esse processor e como podemos aprender com ele. 
I. O LONGO PERCURSO DE ELIAS
1.- Uma volta às origens. Elias fez um longo percurso até chegar ao Monte Horebe, também conhecido na literatura bíblica como Monte Sinais (Êx 3.1; 19.1-2). De Berseba até ao Monte Sinai, o percurso era de aproximadamente quatrocentos quilômetros. Foi neste Monte que o SENHOR havia se revelado a Moisés muito tempo antes como o grande EU SOU (Êx 3.14).
Posteriormente, foi nesse  mesmo monte que o SENHOR revelou a Lei a Moisés (Êx 19-20). A distância era grande, mas Elias necessitava volta às origens da sua fé! Sem dúvida, esses fatos estavam na mente de Elias quando ele para ali se dirigiu. Para orientar a caminhada, nada melhor do que uma volta às origens. 
2. Uma revelação transformadora. Vendo que Elias havia se enclausurado em uma caverna, o próprio SENHOR trata de dialogar com o profeta. E nesse diálogo que percebemos que Elias estava vendo as coisas de forma distorcida. Duas coisas ficam patentes: - Deus continuava sendo SENHOR da história e Elias não havia trabalhado em vão (1 Rs 19.9-14); - Deus revela ao profeta coisas que irão acontecer (1 Rs 19.15-18). Deus revela que ele ungirá a Hazael (rei da Síria).
Deus revela que ele ungirá a Jeú (1 Rs 19.15-16) Deus revela a necessidade de um sucessor para ele (1 Rs 19.16). Deus agora tinha outros planos para Elias, deveria, portanto, dar lugar a outro. Não somos descartáveis, mas ninguém é insubstituível. Deus revela que exterminará a cada de Acabe (1 Rs 19.17) Deus revela a existência de sete mil remanescentes da adoração verdadeira (1 Rs 19.18). Quem eram esses adoradores? Conhecemos alguns que a Bíblia cita nominalmente:
Obadias - Seu nome significa “servo de Jeová”. Apesar de ser um “mordomo” do monarca Acabe (1 Rs 18.3,5). Este homem temia muito a Deus e aos homens de Deus (1 Rs 18.7).  Ele ajudou a ocultar os servos do Senhor a fim de que não fossem mortos por Jezabel (1 Rs 18.13). 
Micaías - Havia no palácio de Acabe profetas falsos que comiam da mesa de Jezabel, e profetizavam apenas o que lhe agradava (2 Cr 18.5; 1 Re 18.19). No entanto, existia também um profeta do Senhor, o seu nome é Micaías que significa: “quem é como Deus”. Ele era um mensageiro de Jeová que se opunha severamente a práticas do rei Acabe como este mesmo declara (1 Rs 22.8). Ele se manteve fiel ao que Deus lhe mandava dizer (2 Rs 22.14,28), apesar de lhe custar  prisão, espancamento e privações (1 Rs 22.24, 27).
Eliseu - Seu nome quer dizer “Deus é salvação”. Sem dúvida alguma para que Deus escolhesse Eliseu para ser sucessor do profeta Elias, ele deveria ser um servo fiel. Observa-se isso também pela sua atitude ao receber o chamado divino, quando obedeceu sem hesitar, despedindo-se deu seu pai e mãe, mostrando assim ser um bom filho (1 Rs 19.20,21).
Foi o próprio Deus quem os havia conservado. Muitos certamente eram pessoas do povo que nem mesmo eram vistas, mas que amavam ao SENHOR. 
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Precisamos nos conscientizar que na obra de Deus não somos descartáveis, mas, de igual forma, ninguém é insubstituível. 
II. ELIAS NA CASA DE ELISEU
1. A exclusividade da chamada. Elias partiu de Horebe diretamente com destino a Abel-Meolá, aldeia próxima do rio Jordão, onde o Senhor dizia que vivia Eliseu, filho de Safate, que seria o sucessor do profeta. Não pensou duas vezes, não instou com o Senhor a respeito da continuidade do seu ministério. Tão somente obedeceu e, diante da circunstância de que o Senhor lhe dissera que Eliseu seria profeta em seu lugar, foi direto para Abel-Meolá separar o seu sucessor.
O texto de 1 Reis 19.19-21 que trata sobre a vocação de Eliseu é rico em detalhes a respeito de sua chamada. Alguns deles se sobressaem nesse relato. Primeiramente observamos que Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida Eliseu fazia parte da estatística divina dos sete mil. Em segundo lugar, Deus chama para seu serviço pessoas que são ocupadas. Ele estava trabalhando com doze juntas de bois!
A obra de Deus não é profissão nem tampouco emprego. É vocação. Em terceiro lugar, Eliseu percebeu que o ministério tem custo! Ele sacrificou os bois e os deu como comida ao povo. Quem põe a sua mão no arado não pode olhar para trás. Em quarto lugar, Eliseu entendeu que o ministério profético é um “servir”. Eliseu passou a servir a Elias. 
2. A autoridade da chamada. Quando Elias encontrou a Eliseu o texto sagrado registra: “E lançou o seu manto sobre ele” (1 Rs 19.19). Na cultura bíblica, o manto  é símbolo da autoridade profética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4). Lançá-lo sobre outrem demonstrava transferência de poder e autoridade. Com este gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético.
De nada adianta o ofício se a unção não o acompanha! Não é, portanto, o ofício que determina a unção, mas a unção que valida o ofício! Eliseu de fato recebeu autoridade divina, pois exerceu um ministério marcado por milagres. Hoje há muita titulação, mas pouca unção de Deus! 
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Deus chama e prepara pessoas fiéis para a sua obra. A obra do SENHOR é para os chamados e vocacionados. 
III. ELIAS  E O DISCIPULADO DE ELISEU
1. As virtudes de Eliseu. “Sucedeu que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.
E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel.
Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.
E Elias lhe disse: Eliseu fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó.
Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.
E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.
E foram cinquenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe: e assim ambos pararam junto ao Jordão.
Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco” (2 Reis 2.1-8).
O relato de 2 Reis 2.18 mostra algumas fases do discipulado de Eliseu: Elias vai a vários lugares diferentes e em cada um deles observa-se que o profeta põe o discípulo à prova. Primeiramente, Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o SENHOR estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Ele estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo o profeta Elias, aconteceria a qualquer momento (2 Rs 2.3), e que ele também fazia parte dessa história.
Em segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias. Ele o acompanhou em Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2 Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim. Em terceiro lugar, Eliseu provou ser um homem vigilante quando “viu” Elias sendo assunto ao céu! (2 Rs 2.12). 
2. A nobreza de um pedido. O pedido que Eliseu fez a Elias antes de o profeta ser assunto aos céus é algo que merece uma reflexão à parte. Na verdade, o pedido de Eliseu revela a nobreza de sua chamada. Diante de uma oportunidade única, Eliseu não teve dúvidas, e pediu, “Que haja porção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9).
Eliseu tomou conhecimento daquilo que seu mestre fazia, e em outras ocasiões ele mesmo fora testemunha desses milagres. Ele não tinha dúvidas; queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem maior. Deus agradou-se do pedido de Eliseu como se agradaria do pedido de Salomão (1 Rs 3.10). 
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Eliseu era perseverante, se ele tivesse ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim. 
IV. O LEGADO DE ELIAS
1. O legado espiritual. Elias saiu de cena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. Não era rico, mas foi um gigante na fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço. O profeta defendeu ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36). Extremamente ousado, enfrentou o rei Acabe e predisse a grande seca sobre Israel (1 Rs 17.1). Somente um homem com semelhante fé em Deus seria capaz de protagonizar os fatos narrados nos livros de Reis (1 Rs 17.8-23; 18.41-46). Eliseu viveu nesse contexto, foi influenciado por ele e teve esse legado como herança. 
2. O legado moral. O profeta Elias não era apenas um homem de grandes virtudes espirituais; era também portador de singulares predicados morais. O seu valor e coragem são perceptíveis no relato bíblico. Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs 18.19). A percepção do que era certo, ou errado, do que era justo, ou injutos, era bem patente na vida de Elias.
Por isso ele teve autoridade moral e espiritual para repreender severamente a Acabe. Quando este consentiu no assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20). Eliseu aprendera que ninguém conseguirá ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir valores morais e espirituais bem definidos. 
SINÓPSE DO TÓPICO (4)
Ninguém conseguirá ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir valores morais e espirituais bem definidos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A história de Elias e de seu sucessor, Eliseu, é instrutiva para a liderança espiritual. Com Elias, aprendemos que os líderes são humanos e, portanto, suscetíveis a falhas. Aprendemos que a história do reino de Deus é construída por homens que se dispõem a obedecê-lo. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MERRILL. Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. HENRY, Mattew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: Josué a Ester. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Subsídios para as lições - Pré-Adolescentes - 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A Bíblia e a ciência
  • Lição 8 - Quem é esse aí?

    Texto Bíblico: Salmos 139.1,2,7,13-16,23,24

    Informações complementares para a lição

    Caro professor da classe de pré-adolescente, a paz do Senhor! Nesta semana estudaremos a lição que tem como o título: “Quem é esse aí?”

    A lição desta semana aborda um tema bastante relevante e também muito polêmico e atual: a clonagem humana. A clonagem consiste no processo de reprodução de um ser ou de seres, por meio de técnicas desenvolvidas em laboratório. É um ser gerado de forma assexuada, ou seja, não envolve o relacionamento sexual entre macho e fêmea.

    Muitas pesquisas estão sendo feitas e experiências já foram realizadas com diversos animais. Já existem pessoas que desejam encomendar a clonagem de entes queridos que já morreram, a partir de um fio de cabelo, deixado como lembrança. Pessoas que possuem animais de estimação querem que os mesmos sejam clonados e se tornem “cópias idênticas”, para substituírem aqueles que morrerem por velhice, doença ou acidente.

    Muito se tem discutido acerca dos resultados desses cruzamentos celulares, porém muitos cristãos têm colocados suas opiniões segundo o que nos mostra a Palavra de Deus. Vejamos o que o Pastor Elinaldo Renovato expõe em seu livro “Ética Cristã”:
    “Os cristãos vão mais além, e em suas indagações, perguntam se Deus aprova tais experiências, se elas são eticamente corretas, à luz da sua Palavra. (...) Não pretendemos ter a última palavra sobre o tema, pois trata-se de um assunto ainda em análise, envolvendo inúmeros aspectos de ordem moral, ética, psicológica e, sobretudo, espiritual. Devemos nos debruçar não só sobre as informações técnicas, mas, principalmente sobre os princípios sagrados emanados da Palavra de Deus, que é a nossa única e maior ‘regra de fé e prática.’ Ao que tudo indica, o Diabo, a antiga serpente, está levando às últimas conseqüências a sua terrível mentira de que seria possível o homem ser igual a Deus. Muitas pessoas não sabem o que vem a ser a clonagem de seres vivos, e muito menos, de seres humanos.”

    Certamente e clonagem humana é viável, mas contraria a vontade de Deus, além de possuir um custo moral elevado e muito arriscado, sob os pontos de vista ético e espiritual. Os milhares de embriões que serão sacrificados, será algo que, sem dúvida, não terá a aprovação de Deus.

    Que o Senhor, o Criador de todas as coisas, que fez o homem à sua imagem e semelhança, confira o senso de responsabilidade àqueles que por Ele foram dotados de inteligência e conhecimentos que poderão ser muito mais úteis à humanidade, se voltados para experiências que não contrariem seu projeto para o habitante da terra.

Subsídios para as lições - Primários 7 e 8 anos.


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Uma família abençoada - tempo de mudanças
  • Lição 8 - Quem planta colhe!

    Texto Bíblico: Gênesis 29.1-27

    “Labão notou o interesse de Jacó por Raquel (v. 16) e viu a oportunidade de aproveitar-se de seu sobrinho. Esta filha não era a mais velha, fato que deu ao pai importante vantagem legal. Leia significa “vaca selvagem”. Ela possuía olhos tenros (v. 17), o que não quer dizer necessariamente que fosse um defeito visual. Bem pode ser que os olhos fossem atraentes, características físicas ao seu favor. Por outro lado, Raquel (que significa “ovelha”) era bonita e Jacó a amava (v.18).

    Jacó também esteve pensando no assunto e fez uma proposta imediata.  Ele trabalharia sete anos por Raquel. Não era do seu conhecimento as complicações por trás da oferta, mas Labão as conhecia e esperou o momento propício.

    Chegou a data marcada para o casamento e Jacó estava ansioso para ter a sua amada só para si. Labão preparou o habitual banquete (v. 22) nupcial. Porém, naquela noite, ele não apresentou Raquel, mas Leia (v.23), para ser esposa de Jacó. O véu nupcial e a escuridão esconderam esta mudança aos olhos do noivo.

    Pela manhã (v 25) a surpresa e o desapontamento de Jacó não tiveram limites. Com fúria, ele repreendeu Labão pelo logro, mas Labão permaneceu impassível. Era ilegal dar a filha mais nova em casamento, enquanto a filha mais velha ainda fosse solteira (v.26), mas havia uma solução. Se Jacó trabalhasse por outros sete anos (v.27), Labão lhe daria Raquel assim que terminasse a semana de festividade núpciais de Leia.

    Para Labão, a transação era bom negócio. Ele conseguiu casar a filha primogênita sem atrativos obteve a promessa de mais sete anos de mão-de-obra especializada de Jacó. Nem se esforçou em justificar o fato de não ter informado Jacó sobre as leis matrimoniais daquele país, quando Raquel foi pedida em casamento pela primeira vez. Segundo o costume local, ele deu para cada filha uma criada pessoa. (Texto extraído do Comentário Bíblico Beacon, vl 1. P.90, CPAD).
    Jacó que outrora havia enganado o próprio pai, recebe agora do seu tio o mesmo tratamento. Professor, Jacó plantou o engano e o colheu, explique aos alunos que aquilo que semearmos certamente colheremos.

    Boa ideia!
    Material: Desenhos de sementes (podem ser parecidas com grãos de feijão), saquinhos de juta, canetas hidrográficas de cores variadas.
    Procedimento:

    Converse com as crianças a cerca das coisas boas podemos semear no coração de outras pessoas, depois peça que escrevam nas sementinhas esses sentimentos. Coloque as sementinhas dentro dos saquinhos de juta e escreva, boas sementes.

    Solicite as crianças que distribuam aquelas sementinhas as pessoas, dizendo que querem plantar esse sentimento no coração delas.

Subsídios para as lições - Juniores - 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Deus realiza sonhos, Deus escolhe líderes
  • Lição 8 - Recompensado por interpretar um sonho

    Texto Bíblico: Gênesis 41.1-45

    SAIBA MAIS...

    “ATRAINDO OS ALUNOS

    ‘A luz dos olhos alegra o coração.’ (Provérbios 15.30)

    Lena Caldwell ficou diante da classe. "Pessoal, sei que alguns de vocês nunca gostaram de matemática, mas estou aqui para dizer-lhes que estes dias chegaram ao fim. Eu adoro matemática. Além disso, eu garanto que vocês também vão adorar". O seu sorriso encontrou olhares que diziam que ela era mentalmente instável, mas ela continuou. "Vocês estão pensando que estou louca, mas esperem. Quem gosta de jogar?" Mãos se ergueram pela sala.

    Então Lena ensinou-lhes um jogo - sobre matemática, sem que seus alunos soubessem - e eles se divertiram muito. Mãos se ergueram novamente quando ela perguntou quem tinha gostado do jogo. "Vocês sabem de uma coisa? Vocês acabam de aprender fatoração".

    O entusiasmo é contagioso, e não deve ser falso. Quando você é apaixonado pelo seu tema, quando os alunos vêem que você acha isso interessante e importante, você os atrai. Não é necessário "vender" nada, somente transmitir o seu fervor, o seu zelo. Se essas coisas parecem faltar, comece com um sorriso. Esta simples ferramenta faz maravilhas. E quando você encontrar o humor no seu tema, e nas situações cotidianas, magnetizará o interesse dos seus alunos como ninguém mais poderá fazer.

    Como cristão, a sua paixão pela vida deve ser evidente em tudo o que você faz e diz. Afinal, você pertence ao Senhor do universo, e Ele tem planos pessoais e maravilhosos para a sua vida. Aquele Deus que criou os girassóis e as estrelas lhe ama como se você fosse seu próprio filho.

    É perfeitamente aceitável ficar entusiasmado com isso!

    Ensinar significa compartilhar a criação gloriosa de Deus, a história do pó da terra que Ele transformou em homens. Quando você sentir esse poder na sua vida diária, por meio da oração, da Palavra de Deus, do seu Espírito, os outros irão perceber alguma coisa diferente em você. Eles até mesmo poderão perguntar o que é.” (Graça diária para professores. CPAD. p.115).

Subsídios para as lições - Maternal - 0-2 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A criação de Deus - A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 8 - Deus criou os peixes e as baleias

    Leitura Bíblica Gênesis 1.20-23

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Deus criou os peixes e as baleias.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • As palavras-chave da aula de hoje são “PEIXES E BALEIAS”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do Céu criou os peixes e as baleias.

    III. Para refletir
    • Professor, planeje e conduza a sua aula de maneira que seus alunos sintam-se acolhidos, com liberdade para fazerem as perguntas que desejarem.

    Tenha certeza de que a sua ministração esteja atingindo suas mentes e seus corações. Jamais ignore qualquer atitude que sinalize que os objetivos possam não ser alcançados. Pois o tema em questão é essencial para a formação de uma criança convicta de sua fé no Criador.

    Nossa responsabilidade é grandiosa, porém temos um Deus Todo-Poderoso que fará uma obra completa nas mentes e nos corações de nossos alunos.

    IV. Conversando com a tia
    A capacidade de praticar a empatia é uma das virtudes mais abençoadas que pode ter o professor da Escola Dominical, pois através dela, ele pode realmente compreender muito melhor os seus alunos, colocando-se no lugar deles, sempre que for necessário.

    O professor que desenvolve a capacidade de empatizar-se com seus alunos pode facilmente sentir o universo individual de cada um deles, passando a compreender suas virtudes e dificuldades muito melhor.

    Isso o tornará mais tolerante e amoroso e renderá, sem dúvida, muitos dividendos traduzidos em carinho e afeição, por parte deles.

    Não foi por acaso que, na parábola de Jesus, o sacerdote e o levita passaram longe daquele homem ferido por salteadores, na estrada de Jericó (Lucas 10.3-37). Eles eram egoísta demais para praticar a empatia. O samaritano, porém, “... vendo-o, moveu-se de íntima compaixão” (Lc 10.33), isto é, sentiu a aceitação de extrema necessidade daquele homem, empatizou-se com ele, e lhe deu toda a ajuda necessária.

    O professor que aprendeu a praticar a empatia com seus alunos, também é capaz de “mover-se de íntima compaixão” pela necessidade que eles têm de aprender os preciosos ensinamentos da Palavra de Deus. Uma aula ministrada de maneira empática será uma aula sensivelmente melhor conduzida.

    Todo o ser humano possui uma necessidade básica de ser compreendido. Essa necessidade de compreensão, em função das próprias circunstâncias que envolvem o processo de ensino, é evidente no que diz respeito à relação professor- aluno.

    Suprir essa necessidade e efetivamente melhorar essa relação é responsabilidade do professor. Isso ele só conseguirá se praticar a empatia.

  •  AYRES. Antonio Tadeu. Como tornar o ensino eficaz. Rio de Janeiro, Ed. CPAD. 

     IV. Sugestões
    Depois da história bíblica reúna as crianças em círculo. Mostre novamente os visuais e ressalte que Deus criou os peixes e as baleias. Pergunte se alguma criança sabe o nome de algum peixe. Depois, peça que as crianças dêem as mãos. De mãos dadas, ore com a turma agradecendo a Deus pelo belo mundo que Ele criou.

    Tenha uma boa aula e que Deus o abençoe.

Subsídios para as lições - Adolescentes - 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O relacionamento entre o crente eo mundo
  • Lição 8 - Antenados!

    Informações complementares para a lição

    Prezado mestre, nesta semana estudaremos a lição 8 que tem como título: “Antenados!”

    Sabemos que hoje em dia é imprescindível estarmos conectados com o mundo a nossa volta. Os acontecimentos não cessam e todos os dias somos surpreendidos com novos fatos no campo político, econômico e social.

    Além dos meios de comunicação tradicionais, há muitas ferramentas eletrônicas como a internet, os blogs, os sites e as tvs por assinatura que trazem as informações em tempo real, mantendo sempre o público atualizado. Os filmes em DVD, na TV ou cartaz nos cinemas também são fontes de informação tendenciosa e intencional, pois podem mostrar várias mensagens subliminares. Devemos entender que por trás de uma história ou enredo, existe sempre uma idéia que influencia e manipula a opinião do telespectador de forma positiva ou não. Seja em programas de televisão, nos cinemas, jornais, revistas, e até mesmo na internet, encontramos diversos assuntos que já possuem opiniões pré-estabelecidas de seus idealizadores.

    Na obra “Adolescentes S/A” o autor adverte aos adolescentes acerca do cuidado que devemos ter com os filmes:

    “(...) Cuidado com os filmes que exaltam a imoralidade e banalizam a violência. O mal que pode causar é muito maior do que a diversão que proporcionam.

    (...) Jovens que não estranham a banalização da violência nos filmes podem estar perdendo a sensibilidade e o amor ao próximo sem saber.”

    O volume informacional gerado pela mídia (rádio, jornais, revistas, tv) cresce assustadoramente e, ao passo que isso acontece, a qualidade das notícias e dos programas televisivos tem piorado consideravelmente.

    Muitas atrações televisivas procuram atrair o telespectador com cenas indecentes, apelativas e personagens que só proferem palavras torpes e desagradáveis. Cabe aos expectadores escolher e selecionar a programação que será conveniente para ele e sua família, usando a sabedoria para apenas assistir atrações que estejam de acordo com a faixa etária do público, que acrescente conhecimento e que edifiquem aqueles que a assistem.

Subsídios para as Lições - Jardim da Infância - 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Por que Deus é bom? O que posso fazer para Deus?
  • Lição 8

    Leitura Bíblica Lucas 7.36-48

    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Deus nos perdoa quando nos arrependemos.
    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
    • A palavra-chave da aula de hoje é “PERDÃO”. Durante o decorrer da aula diga: “Deus perdoa você”.

    II. Saiba Mais

    Somos perdoados

    Todos nós já vimos e usamos calculadoras eletrônicas portáteis. O que acontece quando você comete um erro? Você aperta o botão de apagar, e a informação errada some na calculadora. Depois, você começa de novo e não tem de se importar com seu erro anterior. Na verdade não existe nenhum registro de seu erro — apagou-se para sempre!

    É isso que acontece com nossos pecados quando Deus nos perdoa! As conseqüências podem permanecer, mas culpa — a condenação legal pela ofensa — , essa foi-se. Essa é uma das grandes bênçãos da salvação. Somos total e completamente perdoados.

    Deus é capaz de esquecer os nosso passado embora não entendamos como ele consegue fazer isso. Deus lança nossos pecados nas profundezas do mar e coloca um aviso de “proibido pescar” na praia.

    Em Colossenses 2.14, Paulo apresenta o que talvez seja a melhor ilustração de como Deus remove nossos pecados para sempre com seu comentário sobre “ a cédula que era contra nós”. Nos tempos antigos, os criminosos eram presos e punha-se na porta da cela uma cédula com a lista de todos os crimes que cometeu. Quando eram soltos, após cumprir a pena prescrita, recebiam a cédula com a lista de crimes com a frase “Totalmente pago” estampada nela.

    Cristo pregou na cruz a cédula de débitos de cada um de nós. Ele pagou por todos os nossos pecados na cruz. O sacrifício de Jesus pagou totalmente nossos pecados. Jesus pronunciou as palavras “está consumado”, outra tradução para as palavras gregas “totalmente pago”, quando completou sua obra a cruz. Estamos totalmente perdoados!

    RHODES. Rom. O Cristianismo Segundo a Bíblia: A Religião Cultural e a Verdade Bíblica . Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
    III. Sugestão

    Reúna as crianças em círculo. Mostre os visuais da lição e faça um pequeno comentário sobre os mesmos. Ressalte que Deus nos ama e nos perdoa. Depois, para aplicar o ensino, faça algumas perguntas relacionadas ao tema da lição — perdão. Sugestões de perguntas que podem ser elaboradas: Você já disse coisas que deixaram sua mãe ou seu pai tristes? Quando dizemos coisas ruins sobre alguém, devemos pedir perdão a essas pessoas. Quando as pessoas dizem coisas ruins sobre nós, devemos perdoá-las. Você já pediu para Jesus perdoar você pelas coisas ruins que tenha feito? Então, vamos fazer isso agora. Ore com as crianças pedindo perdão ao Papai do Céu.

Subsídios para as Lições - Juvenis - 15-17 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A atualidade da mensagem da Bíblia

 
  • Lição 8 - Quando o mundo vai acabar?

    Texto Bíblico: Mateus 24.1-14

    Muitas das vezes Jesus enfatizou a importância de estarmos preparados e vivermos na iminência de sua Vinda (Mt 24.42,44,50).

    Jesus comparou o mundo prevalecente na ocasião de sua vinda com o mundo dos dias de Noé. A despeito dos avisos, da pregação, da construção da arca, da reunião dos animais, as pessoas estavam distraídas e despreparadas. Na realidade, não acreditavam na vinda do julgamento de Deus. Para essas pessoas, o dia do dilúvio amanheceu como qualquer outro: planejaram suas refeições, seus momentos de lazer, suas festas, seus casamentos.

    Mas naquele dia o mundo, como o conheciam, acabou. Da mesma forma, o mundo dos dias de hoje prosseguirá às cegas, fazendo seus próprios planos. Mas um dia Jesus repentinamente virá (Mt 24.37-39).

    Para enfatizar que sua vinda se dará num dia comum, Jesus disse: ”Estando dois [homens] no campo, será levado um e deixado o outro; estando duas [mulheres] moendo no moinho, será levada um e deixada [a] outra” (Mt 24.40,41). Quer dizer, as pessoas estarão fazendo suas tarefas normais, do dia-a-dia, quando, repentinamente, haverá uma separação. “Levar” significa “levar consigo” ou “receber”. Jesus “levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu” (Mt 26.38). Ele prometeu: “virei outra vez e vos levarei para mim mesmo (Jo 14.3). Desse modo, aquele que for levado será graciosamente recebido na presença de Jesus, a fim de estar com Ele para sempre (1 Ts 4.17). “Deixar” significa “deixar para trás” (como em Mc 1.18,20) – quem não for levado será deixado para trás e abandonado para enfrentar a ira e o julgamento de Deus.

    Em outras palavras, não haverá nenhum aviso prévio ou qualquer oportunidade para arranjos de última hora.

    Texto extraído do livro “Nosso Destino”, Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



Milhares de pessoas, participaram da 7ª Conferência Missionária na Ass. de Deus Ministério Belém - Campinas - São Paulo, Sob a Presidencia do Pastor Paulo Roberto Freire da Costa. Dias 14,15, 16 e 17 de Fevereiro de 2013.



Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013 - Jovens/Adultos.


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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja
  • Lição 8 - O Legado de Elias

     
    INTRODUÇÃO
     
    I – O LONGO PERCURSO DE ELIAS
     
    II – ELIAS NA CASA DE ELISEU
     
    III – ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU
     
    IV – O LEGADO DE ELIAS
     
    CONCLUSÃO
     
    O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO PASTORAL
     
    Há um Anseio?

    Em 1 Timóteo 3.1, o apóstolo Paulo escreve: “Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja”. A palavra traduzida por “deseja” é [...] [oregomai], que ocorre apenas três vezes no Novo Testamento. Este termo significa “distender-se para tocar ou pegar algo, buscar ou desejá-lo”. É o retrato de um atleta acelerando os passos para cruzar a linha de chegada.

    Esse vocábulo também aparece em 1 Timóteo 6.10, onde é traduzido por “cobiça” relacionada ao dinheiro, a este se devota tanto amor que passa a ser a própria raiz de “todas espécies de males”. O terceiro uso está em Hebreus 11.6, em que é traduzido por “desejar”, frase na qual o objeto do desejo é a “pátria celestial”. Assim, cada contexto determina a legitimidade da distensão e da busca.

    A segunda palavra que fala da compulsão interna em 1 Timóteo 3.1 é [...] [epithumeô], verbo que significa “colocar o coração, desejar, cobiçar, ambicionar”. A forma substantivada desse verbo tem em geral um sentido negativo, mas o sentido básico do verbo é bom ou neutro, significando um desejo particularmente forte. Essa aspiração pelo ministério é, portanto, um impulso interior que se expressa em desejo exterior. Sanders observa que o objeto do desejo não é o ofício, mas o trabalho. 

    Deve haver um desejo pelo serviço, não pela posição, fama ou fortuna. Assim, essa aspiração é boa, contanto que se tenha boas motivações. Spurgeon oferece o seguinte conselho quanto ao desejo pelo ministério:

    Note bem, o desejo de que falei deve ser totalmente desinteressado. Se um homem perceber, depois do mais severo exame de si próprio, qualquer outro motivo que a glória de Deus e o bem das almas em sua busca do episcopado, melhor será que se afaste dele de uma vez, pois o Senhor aborrece a entrada de compradores e vendedores em seu templo.

    A introdução de qualquer coisa que cheire a mercenário, mesmo no menor grau, será como um inseto no unguento, estragando-o todo. Esse desejo interior deve ser tão desinteressado a ponto de o líder aspirante não visualizar-se perseguindo outra coisa, exceto o ministério. 

    “Não entre no ministério, se puder passar sem ele”, foi o sábio conselho    de um velho pregador a um jovem quando indagado sobre a sua opinião quanto a seguir o ministério. Bicket disse: “Se você pode ser feliz fora do ministério, fique fora. Mas se veio o solene chamado, não fuja”. Bridges o considera “um desejo constrangedor... uma qualificação ministerial primária”.

    Texto extraído da obra “Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão”, editada pela CPAD.