segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 8- Deus protege a minha família.

    I. Leitura Bíblica: Gênesis 6.13 — 8.22

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Deus protege as nossas famílias.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “FAMÍLIA”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “Papai do céu protege o papai, a mamãe, o irmão, a irmã, e protege você também”.

    III. Para refletir
    Na Bíblia podemos citar diversos exemplos do cuidado de Deus com as famílias. Um deles, que desejamos partilhar com você, está narrado no livro de Gênesis a partir do capítulo 41 em que José desvenda os sonhos de Faraó e o alerta que após sete anos de fartura, haverá grande fome que consumirá a terra. Diante desta situação, o líder do Egito decide acatar a sugestão de José e o coloca como responsável em comandar todo o povo para estocar alimento nos sete anos de bonança. Quando chegou o período da grande fome, toda a nação egípcia estava salva da terrível fome. Deus, na sua soberania, havia usado José através do dom de interpretação de sonhos para salvar famílias do Egito e de outras nações e nisto também estava incluso a sua própria família, como está relatado em Gênesis 42. Seus irmãos descem ao Egito para comprar alimento. No desenrolar dos acontecimentos sua família vai mais tarde para o Egito. Deus usa as situações mais difíceis para mostrar o quanto Ele zela por aqueles a quem ama.
    Não acontece conosco também? Quantas vezes você já ouvi falar na sua igreja, de casos e testemunhos em que famílias não tinham alimento algum em suas dispensas? Que estavam passando por situação de privação de moradia e Deus usou, despertou e compungiu pessoas e enviou-as para ajudar dando-lhes a provisão necessária. Deus faz isto e muito mais.

    As famílias estão no coração de Deus. Afinal, foi projeto de Deus a criação da família que se iniciou lá no jardim do Éden com o casal Adão e Eva.

    Deus cria e também cuida da sua criação. O seu cuidado está além do que pedimos ou imaginamos.

    No livro “...e fez Deus a família”, o autor Estevam Ângelo declara que: ”A proteção de Deus impede que a ação do inimigo destrua a vida em família”.

    Devemos sempre reconhecer as nossas limitações e nos colocarmos na dependência total do Senhor, entendo que Ele é quem resguarda o nosso lar.

    IV. Conversando com o professor

    Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha. Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.

    CARACTERÍSTICAS SOCIAIS RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR

    Período narcisista. A criança é egoísta e o centro de seu próprio mundo (quer tudo para si). Brincam sozinhas ou em grupo de 2 componentes.

    São afetuosas e carentes de amor. Apresentam sentimentos de raiva e de frustração. Gostam de música e aprendem a imitar. Estimula a formação de hábitos, como a oração, obediência e compartilhamento. Ensinar a prática do amor cristão. Demonstrar esse amor nas atitudes, perante as crianças.
    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

    V. Sugestões

    Os cânticos facilitam a aprendizagem e reforçam o ensino da lição.

    Selecione cânticos que falem sobre Noé e sua família. Cante com sua classe.

    Sugerimos para a aula de hoje o livro de cânticos “Cantando as histórias da Bíblia com a garotada feliz”, volume 1 editado pela CPAD.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - O Divórcio.


Lição 07
O DIVÓRCIO
19 de fevereiro de 2013
 
 

 

TEXTO ÁUREO

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”  (Mt 19.9).  

VERDADE PRÁTICA 

O divórcio, embora admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias consequências à família. Por isso Deus o odeia. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO                                                                                            

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19.9). 
Nosso texto áureo esta inserido no ensino do Senhor Jesus sobre o Divórcio (19.1-12), a mesma citação do nosso texto áureo (Mt 19.9) é encontrada em Mateus 5.32: “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”.
O Senhor Jesus expõem o assunto a respeito do divórcio em resposta a pergunta dos fariseus. Esse episódio aconteceu nos confins da Judéia, além do Jordão.
De acordo com a Bíblia Pentecostal: “A vontade de Deus para o casamento é que ele, seja vitalício, i,e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24 nota; Ct 2.7 nota; Ml 2.14 nota). Neste particular, Jesus cita uma exceção, a saber, a “prostituição” (gr. porneia), a palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
(1)   Quando Jesus censura o divórcio em 19.8-9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv.7,8).
(2)  No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lc 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39).
(3)  Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente           (1 Co 7.27-28).  
Importante compreendermos que historicamente ao falar sobre o assunto em Mateus 19.1-12, o Senhor Jesus elevou o casamento acima das ideias, argumentos e crenças das escolas teológicas judaicas de sua época.
O Senhor Jesus demonstra no seu ensino qual a conduta ideal, qual a verdadeira ética do matrimônio, ou seja, Ele vai a fonte, em Gênesis (Mt 19.4-6), na orientação dada pelo Criador.
Na época do Senhor, a mulher era considerada coisa ou objeto, elas eram compradas, com frequência escravizadas, no lar eram servidoras e objeto da satisfação do homem, por qualquer razão eram repudiadas, pois eram consideradas propriedades dos homens.
Neste triste contexto histórico, sem dúvida alguma o Senhor Jesus não somente elevou a posição da mulher na sociedade, mas também elevou grandemente o estado de casado.
Comentando sobre Mateus 19, o escritor Matthew Henry no seu livro Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João (1 ed., RJ: CPAD, 2008, p.240) declara:
“A Lei do Divórcio [Mateus 19] vv.3-12. Nós temos aqui a lei de Cristo no caso de divórcio, ocasionada, como algumas outras manifestações da sua vontade, por uma discussão com ‘os fariseus’. Ele suportou tão pacientemente as contradições dos pecadores, que as transformou em instruções para os seus próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus (v.3): ‘É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?’. Os fariseus lhe perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por Ele.
Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era uma prática comum (cap. 5.31,32); e se Ele, do mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele, que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por esse como por qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais, eles o apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em si aquela perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida do povo como não sendo algo de boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a seguinte: Será que um homem pode repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será que ele poderia ser praticado por qualquer motivo que um homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia isso: ‘Se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio’ (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem literalmente; e assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base para um divórcio”.  

RESUMO DA LIÇÃO 07 

O DIVÓRCIO 
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio.
2. A carta de divórcio. 
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. A pergunta dos fariseus.
2. O ensino de Jesus.
3. Permissão para novo casamento. 
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. Aos casais crentes.
2. Quando um dos cônjuges não é crente.
3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo Testamento.
Defender como padrão o ensinamento de Jesus sobre o divórcio.
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca do divórcio.
INTERAÇÃO
Divórcio é o tema da lição desta semana. É um assunto laborioso para se desenvolver. Tenha muita atenção e cuidado ao tratar desse tema, pois é possível que exista alguém nessa situação em sua classe. Lembre-se que o objetivo de ministrarmos essa lição é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a falar sobre o assunto.
Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à realidade do divórcio na igreja local. No decorrer da lição procure enfatizar que no projeto original de Deus, não havia espaço para o divórcio. 

COMENTÁRIO 

                                        PALAVRA CHAVE
     DIVÓRCIO:
Dissolução do vínculo matrimonial. 

INTRODUÇÃO

Por ser algo traumático, o divórcio é sempre um assunto difícil de ser tratado. Existem pessoas que não o aceitam em nenhuma condição. Há pessoas que, sob determinadas circunstâncias são favoráveis, e há até os que buscam base nas Sagradas Escrituras para admiti-lo em qualquer situação. Qual a posição da Bíblia? É o que estudaremos nesta lição. 
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio. O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio. Como a prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família. Nenhuma lei do Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal para a proibição de outros casamentos com a mulher divorciada.
O divórcio era e é um ato extremo (Ml 2.16). Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam por qualquer motivo. O casamento é uma aliança de amor, inclusive com Deus, um pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes. 
2. A carta de divórcio. Uma vez que recebia a carta de divórcio, tanto o homem quanto a mulher estavam livres para se casarem novamente. Todavia, segundo a lei, a mulher que fora repudiada, depois de viver com outro marido, não poderia retornar para o primeiro, pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24.4).
Divorciar-se não era fácil, pois havia várias formalidades, e somente o homem podia pedir o divórcio. A mulher não tinha tal direito. A Lei de Moisés, apesar de não incentivar o divórcio, dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano (Dt 24). 
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A lei de Moisés não incentivava o divórcio, mas dispunha de mecanismos diversos, com o objetivo de garantir a dignidade humana. 
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
QUANDO AS ESCRITURAS NÃO CONDENAM O DIVÓRCIO
Infidelidade conjugal
“Ele [Jesus] permite o divórcio em caso de adultério; sendo que a razão da lei contra o divórcio consiste na máxima: ‘Serão dois numa só carne’. Se a esposa [ou o esposo] se prostituir e se tornar uma só carne com um adúltero [ou uma adúltera], a razão da lei cessa, e também a lei.
O adultério era punido com a morte pela lei de Moisés (Dt 22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e determina que o divórcio seja a penalidade” (HENRY, M. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, p.242).
1. A pergunta dos fariseus. Procurando incriminar Jesus, e imbuídos da ideia difundida pela escola do rabino Hilel (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher “por qualquer motivo”), os fariseus questionaram: “É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” (Mt 19.3b).
Respondendo aos acusadores, Jesus relembrou o “princípio” divino para o casamento, quando Deus fez o ser humano, “macho e fêmea”, “ambos uma [só] carne” (cf. Gn 2.24). Assim, o Mestre concluiu: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6b). Essa é a doutrina originária a respeito da união entre um homem e uma mulher; ela reflete o plano de Deus para o casamento, considerando-o uma união indissolúvel. 
2. O ensino de Jesus. Os fariseus insistiram: “Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?” (Mt 19.7b). Respondendo à insistente pergunta, Jesus explicou que Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, “por causa da dureza dos vossos corações”.
Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição para sobreviver. Com a carta de divórcio ela poderia casar-se novamente. Deus não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o ser humano. Ele se importava com as mulheres e sabia o quanto elas iriam sofrer com a dureza do coração do homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para elas.
2.1.- Jesus permitiu o divórcio apenas no caso de “impureza sexual” (grego pornea) Segundo ensinou o Senhor Jesus, o divórcio é permitido somente no caso de infidelidade conjugal.
Ao invés de satisfazer o desejo dos fariseus, que admitiam o divórcio “por qualquer motivo”, o Mestre disse: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19.9).
Numa outra versão bíblica, lê-se: “exceto por causa de infidelidade conjugal” ou “relações sexuais ilícitas”. Essa foi a única condição que Jesus entendeu ser suficiente para o divórcio.
2.2.- A questão da “fornicação”. “[...] De onde veio a ideia de que a fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O ... Dicionário Patrístico responde a essa pergunta em seguida: ‘Basílio, o único entre os Padres, junto com Ambrosiáster, a manter uma desigual concepção de adultério, com hesitação aplica o termo de fornicação à união de um homem casado com uma jovem não casada e reserva a palavra adultério para os casos em que se trata de uma mulher casada’.
Diante disso, não se sustenta a ideia de que o termo ‘prostituição’, na cláusula de exceção, aplica-se apenas aos solteiros; também não é verdade que ‘fornicação’ é o pecado sexual entre os solteiros. Essa interpretação não resiste a exegese bíblica.
Tudo é pecado, tudo é prostituição, casados também se prostituem, como a prática da sodomia pode ocorrer dentro do casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua grega afirma isso” (SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011,          pp.48-49). 
3. Permissão para novo casamento. Pelo texto bíblico, está claro que Jesus permite o divórcio, com a possibilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel, vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal. Deus admite a separação do casal, não como regra, mas como exceção, em virtude de práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem o pacto conjugal.
Do contrário, um servo ou uma serva de Deus seria lesado duas vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e, outra, pela comunidade local, que condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de Deus (Gn 2.18). Todavia, em Jesus o crente tem forças para perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento. 
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O Senhor Jesus condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição. 
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO.
QUANDO AS ESCRITURAS NÃO CONDENAM O DIVÓRCIO
 Abandono do cônjuge
“A iniciativa de romper os laços do casamento deve partir do descrente, por não estar disposto a viver tal situação (v.15). O texto grego é expressivo: ‘se o descrente se apartar, [chorizo, como no verso 10], aparte-se’.
O gênero masculino de ‘descrente’ é usado de modo inclusivo, assim como o restante do verso indica. ‘Neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão’.
Não está sujeito à servidão em que sentido? [...] Não está sujeito a permanecer solteiro, mas casar-se novamente (Hering, 53; Bruce, 70)” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.974-75]. 
1. Aos casais crentes. Paulo diz: “todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (1Co 7.10,11).
Esta passagem refere-se aos “casais crentes”, os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos prescritos na Palavra de Deus (Mt 19.9; 1Co 7.15). Se há desentendimentos o caminho não é o divórcio, mas a reconciliação acompanhada do perdão sincero ou o celibato por opção e não por imposição eclesiástica. 
2. Quando um dos cônjuges não é crente. Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14). O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para Jesus (1Pe 3.1). 
3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão. O apóstolo, porém, ressalva: “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1Co 7.15,16).
Ou seja, o cristão fiel, esposo ou esposa, não é obrigado a viver até a morte sob a servidão de um ímpio. Nesse caso, ele ou ela, pode reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de Deus (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde o tempo de Deus na sua vida. 
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da pelo cônjuge não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no Senhor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O divórcio causa sérios inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original de Deus, não havia espaço para o divórcio. Precisamos tratar cada caso de modo pessoal sempre em conformidade com a Palavra de Deus. Não podemos fugir do que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de que a Igreja é também uma “comunidade terapêutica”. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. HENRY, M. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011. 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O DIVÓRCIO
O divórcio é a dissolução do casamento. No direito brasileiro, é a oficialização do término de um compromisso conjugal e a oportunidade de se contrair novas núpcias. Para Deus, o divórcio é um ato nocivo, condenado em diversos textos da Bíblia devido ao seu grande prejuízo para a instituição familiar.
O parecer de Jesus quanto ao divórcio — Em certa ocasião, Jesus se deparou com a questão do divórcio quando foi questionado por seus opositores. Isso porque nos anos finais do Antigo Testamento não era incomum os homens de Israel abandonarem suas esposas para contraírem um novo casamento com mulheres mais novas de outras nações: Deus usa o profeta Malaquias para condenar a atitude dos israelitas: “Além disso, ainda cobris o altar do Senhor com lágrimas, choro e gemidos, porque ele não olha mais para as ofertas, nem as aceita da vossa mão com prazer.
 Mesmo assim, perguntais: por quê? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a esposa que tendes desde a juventude, para com a qual foste infiel, embora ela fosse tua companheira e a mulher da tua aliança matrimonial... Pois eu odeio o divórcio e também odeio aquele que se veste de violência” (Ml 2.13,14,16).
 Se analisarmos o texto, teremos duas observações a fazer: primeiro, que não adianta a pessoa se derramar diante do altar do Senhor e ofertar de forma abundante se não for fiel à companheira de sua mocidade (uma referência ao casamento feito na juventude e desprezado após os anos de convivência); e segundo, aos olhos de Deus, o divórcio e a violência são como se fossem a mesma coisa. Divórcio e violência são usados no mesmo verso, como se demonstrasse que o divórcio é uma verdadeira violência para com Deus e a família.
Retornemos para Jesus, quando questionado no tocante à licitude do divórcio. Jesus só entendeu ser tolerável o divórcio em caso de infidelidade conjugal, e isso porque os israelitas tinham um coração duro. E quando os fariseus citaram a pessoa de Moisés, querendo dizer que a Lei deveria ser “respeitada”, Jesus retornou ao princípio da criação, ou seja, séculos antes da Lei, quando Deus criou o homem e a mulher e fez dos dois “uma só carne” no casamento.
Os fariseus queriam colocar Jesus contra a Lei, mas se esqueceram de analisar o que Deus havia proposto antes de a Lei de Moisés ser apresentada ao povo de Israel. E foi esse lembrete que Jesus fez, a fim de que o divórcio não fosse uma prática comum entre o povo de Deus, mas, sim, uma exceção entre os santos.
FONTE: www.professoralberto.com.br

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 7- O divórcio

    INTRODUÇÃO

    I – O divórcio no Antigo Testamento
    II – O ensino de Jesus a respeito do divórcio
    III – Ensinos de Paulo a Respeito do Divórcio

    CONCLUSÃO

    DIVÓRCIO NO PERÍODO INTERBÍBLICO

    Entre os judeus, havia duas escolas importantes, que ditavam as normas de comportamento para sociedade. Essas normas vigiam no tempo de Jesus.

    A Escola de Shammai

    Este rabino tinha uma interpretação radical do Deuteronômio 24.1.

    Segundo seu entendimento, a carta de divórcio só podia ser dada à mulher em caso de fornicação ou infidelidade conjugal. De certa forma, era uma evolução do pensamento judaico, pois uma leitura cuidadosa do texto referido dá a entender que a mulher só podia ser despedida se o homem achasse nela “coisa feia”, ou “coisa indecente”, sem que isso fosse a prática de infidelidade ou prostituição, visto que às mulheres infiéis só restava a pena de morte (cf. Lv 20.10; Dt 22.20-22). Mas a visão de Shammai era bem aceita por grande parte dos intérpretes da Lei.

    Veremos que Jesus corroborou esse pensamento, quando doutrinou sobre o assunto.

    A Escola de Hillel

    Este era um rabino de visão liberal, e favorecia a posição do homem em relação à mulher. Para ele, o homem poderia deixar sua mulher, divorciando-se dela, “por qualquer motivo”, por qualquer “coisa feia”, ou “coisa indecente”. Tais coisas seriam as que já enumeramos antes: andar de cabelos soltos, falar com homens que não fossem seus parentes, maltratar os sogros, falar muito alto, etc. Assim, o homem podia divorciar-se a seu bel-prazer. Com isso, o divórcio, ao invés de proteger a mulher, dando-lhe direito a uma nova oportunidade de constituir um lar, fê-la uma vítima em potencial dos caprichos machistas da época.

    Segundo o Dr. Alfred Edersheim, a mulher podia, “como exceção, divorciar-se, no caso de ser o marido leproso ou trabalhar em serviço sujo, por exemplo, em curtume ou em caldeira, e também no caso de apostasia religiosa, caso abraçasse uma religião herética” (citado em Divórcio à Luz da Bíblia, p.30). Esse último conceito não tem base veterotestamentária. Era uma evolução da lei judaica.

    ******

    “[...] Existem duas linhas opostas sobre o divórcio: uma que crê que Jesus revogou o divórcio previsto em Deuteronômio 24.1-4; outra que admite que o Novo Testamento permite o divórcio em situações excepcionais[...].

    Analisando o divórcio à luz da Bíblia, vimos que ele estava previsto na lei de Moisés e era realizado nos tempos do Antigo Testamento. Era uma prática comum nas comunidades judaica, grega e romana, nos dias do ministério terreno de Jesus e de seus apóstolos. Vimos também que o divórcio está amparado pelo Novo Testamento nos seguintes casos: prática de prostituição (MT 5.31,32; 19.9) e impossibilidade de reconciliação entre os cônjuges em casais mistos, desde que a iniciativa seja da parte descrente (1 Co 7.15). Fora isso, o divórcio será adultério, caso o divorciado ou a divorciada contraia novas núpcias.

    John Stott, em sua obra Grandes Questões sobre o Sexo, declara de maneira resumida o propósito de Deus com o casamento e de que maneira o divórcio é visto biblicamente, nos seguintes termos:

    1. Deus criou o homem, no princípio, macho e fêmea, tendo ele mesmo instituído o casamento. Era seu propósito e ideal que a sexualidade humana se realizasse através do casamento, e que esta fosse uma união exclusiva, amorosa e vitalícia.

    2. Em nenhum lugar da Escritura se aconselha ou se encoraja o divórcio. Pelo contrário, mesmo no caso de ser biblicamente justificado ele continua sendo um lamentável pecado em relação ao ideal divino.

    3. O divórcio e o novo casamento são permissíveis (não imperativos) sobre duas bases. A primeira é aquela em que há uma parte inocente e outra culpada de imoralidade sexual. Em segundo lugar, o cristão pode concordar com a deserção do cônjuge no caso de este se recusar a viver com ele ou ela.

    Entretanto, em ambos os casos a permissão é concedida em termos negativos e relutantes. Somente querendo alguém se divorciar sobre o fundamento de infidelidade conjugal é que recasamento não resulta em adultério. Somente se a parte não cristã insiste na não convivência é que a parte cristã “não está mais sujeita” (STOTT, 1993, pp. 93,94).

    Sem essa compreensão sobre casamento e divórcio, fica difícil para o pastor aconselhar as pessoas que se encontram nessa situação. Quem defende tais princípios terá condições de êxito no aconselhamento para os casais. Essa linha resumida, traçada acima por John Stott, é o padrão que a maioria das igrejas evangélicas segue, e está amparada pela Palavra de Deus.”

    Texto extraído da obra “ Casamento, Divórcio e Sexo À Luz da Bíblia”, editada pela CPAD.

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 7- Estudar é preciso

    Texto Bíblico: Daniel 1.1-21; 2.46-48; 3.28-30

    Resgatando a mente cristã

    Por
    Valmir Nascimento

    “O chamado cristão não é somente para salvar almas, mas também para salvar mentes”, Nancy Pearcey

    Tempos atrás escrevi aqui [1] nesta coluna acerca do perigo do antiintelectualismo no meio evangélico. Agora, dando prosseguimento a esta temática, destaco que tal aversão ao trabalho da mente é provocada em grande parte pela ideia enganosa aceita por muitos (cristãos ou não) de que há uma dicotomia entre fé e razão , e que a vida deve ser dividida em dois grandes compartimentos, separando o espiritual do intelectual e o sagrado do secular.

    De acordo com essa crença dualista, o primeiro “compartimento” seria para expressar a religião (aspecto espiritual-privado-sagrado) e o outro para viver “a vida real” (aspecto intelectual-público-secular).

    A partir desse quadro é possível perceber algumas conseqüências trágicas advindas dessa dicotomia entre fé e razão. O mundo da religião deve se preocupar somente com coisas espirituais, tais como salvação e santidade, e pouco se importar com questões intelectuais, afinal, isso é assunto do “Mundo Real”. Além disso, “nossa vida se torna fraturada e fragmentada, com a fé firmemente trancada no âmbito particular da igreja e família, onde quase nunca tem a chance de instruir nossa vida e trabalho na esfera pública”.

    Essa dicotomia, contudo, nem sempre existiu dentro da igreja cristã. Os reformadores consideravam o envolvimento do cristão com a educação secular e com a cultura uma forma de atender a vontade divina. A melhor prova disso é que as primeiras universidades foram concebidas pelo cristianismo.

    Michael Horton [2] recorda que Martinho Lutero persuadiu o governo de sua época a proclamar a educação universitária compulsória tanto para meninas como para meninos pela primeira vez na história ocidental.

    Juntamente com seus auxiliares ele criou um sistema de educação pública na Alemanha, e exortava os professores a considerar a vocação para o ensino com o mesmo espírito com que considerariam o serviço de Deus na igreja. Em suas Ordinances (Ordenanças) de 1541, Lutero escreveu: “Desde que é necessário preparar as gerações futuras a fim de não deixar a igreja num deserto para os nossos filhos, é imperativo que se estabeleça uma instituição de ensino para se instruir os filhos e prepará-los tanto para o ministério como para o governo civil”.

    Igualmente, em A Verdade sobre o Cristianismo Dinesh D´Souza [3] apresenta este recorte histórico:

    “A era medieval na Europa viu a instituição da universidade, que teria um papel importante no desenvolvimento da ciência moderna. A princípio, os monges trabalhavam em mosteiros, dedicando-se incansavelmente ao resgate do conhecimento clássico destruído quando os bárbaros invadiram o império romano e espalharam o caos por todo o continente.

    Por vários séculos, os mosteiros foram as únicas instituições na Europa onde se adquiria, preservava e transmitia conhecimento”.

    “Então as igrejas começaram a construir escolas, primeiro fundamentais e depois secundárias. Por fim, aprimoraram-se até que, no século VII, as primeiras universidades foram fundadas em Bolonha e Paris. Oxford e Cambridge foram fundadas no início do século XIII, seguidas pelas universidades de Roma, Nápoles, Salamanca, Sevilha, Praga, Viena, Colônia e Heidelberg. Essas instituições talvez estivessem afiliadas à Igreja, mas sua administração e funcionamento eram independentes. O currículo era teológico e secular, de modo que o novo conhecimento científico dos tempos modernos poderia ser adaptado. Como mostra Alvin Schmidt, muitas das primeiras faculdades e universidades dos Estados Unidos – Harvard, o College of William and Mary, Yale, Northwestern, Princeton, Dartmouth, Browen – começaram como instituições cristãs” .

    O CRISTIANISMO E A CIÊNCIA
    Para além da criação das primeiras universidades, o Cristianismo contribuiu com a formulação das bases da ciência moderna, tanto que as maiores descobertas científicas foram, em grande parte, obra de cristãos .O pensamento de que o universo obedece a um conjunto de leis preestabelecidas e que o papel do cientista é exatamente desvendar estas leis, nasce exatamente da concepção cristã.

    De acordo com Dinesh D´Souza, “o Cristianismo revigorou a ideia de um cosmos ordenado ao imaginar o Universo como sustentado por Leis que incorporam a racionalidade de Deus, o criador”, defendendo que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o que significa que existe uma centelha de razão divina no homem, separando-o das outras coisas e dando-lhe o poder especial de compreendê-las. “De acordo com o Cristianismo, a razão humana provém da inteligência divina que criou o Universo”.

    Tudo isso pode ser sintetizado nas palavras de C. S. Lewis: “Os homens se tornaram cientistas porque esperavam haver leis na natureza, e esperavam haver leis na natureza, porque acreditavam num legislador”.

    Baseado nessa convicção é que Francis Bacon (1561-1626), considerado por muitos como o pai da ciência moderna, ensinava que Deus nos fornece dois livros – o livro da natureza e a Bíblia – e que, para ser instruída de maneira correta, a pessoa deveria dedicar a mente ao estudo de ambos.

    Dentro dessa percepção, o professor de Oxford, John Lennox, em seu livro Por que a ciência não consegue enterrar Deus, anota que muitas das proeminentes figuras da ciência tinham o mesmo pensamento de Bacon.

    Homens como Galileu (1564-1642), Kepler (1571-1630), Pascal (1623-1662), Boyle (1627-1691), Newton (1642-1727), Faraday (1791-1867), Babbage (1791-1871), Mendel (1822-1879) eram teístas; em sua maioria eles eram, de fato, cristãos. Sua crença em Deus – acrescenta Lennox – “longe de ser um empecilho para a ciência, era muitas vezes a principal inspiração para ela, algo que eles não tinham vergonha de afirmar. A força que impulsionava a mente inquisitiva de Galileu, por exemplo, era sua profunda convicção interior de que o Criador que nos ‘deu sentidos, razão e intelecto’ pretendia que nós não ‘renunciássemos ao uso deles e que, por algum outro meio, obtivéssemos o conhecimento que por meio deles podemos adquirir’” .

    Falando sobre essa temática no livro Por que acredito Naquele que fez o mundo, o Doutor Antonino Zichichi, PhD em Física, Professor na Universidade de Bolonha e ex-presidente da European Physical Society, desmente o argumento de que existe contradição entre fé e ciência; e mostra como a própria ciência é, em última análise, uma questão de fé: fé na existência de uma lógica que governe este mundo. Tal lógica, para ele, é a lógica de Deus.

    O Doutor Antonino Zichichi cita como exemplo Galileu Galilei, cujas descobertas foram feitas em virtude da busca de um padrão lógico no universo por meio do estudo de objetos vulgares, como a pedra, o barbante e a madeira, em busca de vestígios do Criador. Ele escreve:

    “A Bíblia – dizia Galileu – é a palavra de Deus. a natureza, por sua vez, é a sua escritura.

    A Ciência tem como objetivo entender o que Deus escreveu, usando o rigor da Matemática. As Leis Fundamentais da Natureza, na verdade, e expressam por precisas equações matemáticas, dizia e pensava Galileu.

    Como sabia o pai da Ciência que, estudando como oscilavam os pêndulos, ou como rolam as pedras ao longo de um plano inclinado, deveriam surgir leis rigorosas? Poderiam muito bem ter surgido o Caos, o arbítrio, a excentricidade: um dia de um jeito e um ano depois de outro. Em Pisa, uma lei, na Lua, uma outra.

    Galileu, por sua vez, pensava em leis fundamentais e universais, expressas de forma rigorosamente matemática. O conjunto destas leis devia representar, e de fato representa, a Lógica da Criação.

    Naquela pedra está a mão do Senhor. Estudando os objetos vulgares, Galileu descobriu as Leis Daquele que fez o mundo. Foi esta Fé que o levou a desafiar a cultura dominante de seu tempo. Ele desejava simplesmente ler o Livro da Natureza, escrito pelo Criador com caracteres matemáticos”.

    Como se nota, historicamente, principalmente no período da Reforma, longe de serem antiintelectuais ou temerosos quanto ao estudo secular, os cristãos acreditavam que o Cristianismo só poderia florescer em meio a um povo que lesse e fosse culto.

    Sendo assim, os cristãos precisam resgatar “a mente cristã” e despertar deste sono intelectual dos dias atuais. Não somente como um mero exercício de intelecto ou simplesmente para adquirir conhecimento, mas para atender ao mandato cultural outorgado à Igreja. Afinal, como escreveu Nancy Pearcey: “O chamado cristão não é somente para salvar almas, mas também para salvar mentes”.

    NOTAS
    [1] http://www.cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/?POST_1_14_O+ANTI-INTELECTUALISMO+RELIGIOSO.html

    [2] HORTON, Michael Scott. O Cristão e a cultura. [tradução Elizabeth Stowell Charles Gomes]. 2.ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

    [3] D´SOUZA, Dinesh. A verdade sobre o cristianismo: por que a religião criada por Jesus é moderna, fascinante e inquestionável; [tradução Valéria Lamim Delgado Fernandes]. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008;

    Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/?POST_1_76_RESGATANDO+A+MENTE+CRIST%E3.html

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 7- Um sermão prático

    Texto Bíblico: Mateus 5.1-12

    O Sermão do Monte é uma mensagem relevante para a vida moderna.

    Quando lemos e examinamo-o, percebemos o todo formado coerentemente. O sermão descreve o que Jesus esperava de cada um dos seus discípulos. Como cidadãos do Reino de Deus, eles deviam manifestar no mundo o comportamento desse reino. Jesus apresenta o mesmo comportamento no que tange o seu coração, suas motivações, seus pensamentos; sejam diante dos homens ou sozinho com o Pai.

    O Senhor Jesus espera que na “praça pública” da vida o nosso relacionamento com o próximo seja cheio de misericórdia e paz, mesmo na perseguição, agindo como sal, deixando a luz brilhar, com amor e serviço aos outros, mesmo aos inimigos. Dediquemo-nos acima de tudo à expansão do Reino de Deus e a sua Justiça no mundo.

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 aos.

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Embaraços que prejudicam a vidacristã
  • Lição 7- Medo de quê?

    Leitura Bíblica 2 Crônicas 20.1,3,5,6,12,15

    Deus.

    O medo é um sentimento que nos coloca em alerta, ficamos mais atentos.

    Ele pode provocar reações físicas como adrenalina e aceleração cardíaca.

    A ansiedade faz com que o individuo tema antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que cause medo. O medo excessivo pode se tornar em uma doença (fobia) e ela compromete as relações sociais e causa sofrimentos psíquicos. Professor observe com atenção os seus alunos e procure descobrir se algum deles sofre de fobia (medo excessivo). Ao descobrir algum caso converse com o aluno e com os pais.

    Se houver necessidade oriente a buscar ajuda de um profissional (psicólogo se possível evangélico). Assevere a eles que Deus é o nosso protetor, por isso não devemos temer que possa nos fazer o homem.

    Material: Cartolina, caixa de papelão, caneta hidrográfica, régua e tiras de papel

    Produza em uma cartolina, uma tabela identica ao modelo.

    Escreva nas tiras de papel o significado das fobias dobre e coloque dentro da caixa. Peça aos alunos para identificarem os significados das fobias e escrever na coluna de significados. Caso cometam erram os ajudem a encontrar o significado correto.

    Muitas das vezes os pré-adolescentes não tem coragem de declarar os seus medos, e acabam não buscando ajuda. Com esse quadro podemos ajuda-los a descobrir se sentem apenas o medo aceitavél ou sentem fobia. E ajudando-os a encontrar na palavra de Deus a solução para os seus medos.

    FOBIAS SIGNIFICADOS 

  •  Acrofobia - Medo de altura  
    Aracnofobia - Medo de Aranha 
    Brontofobia - Medo de Trovões e Relampagos 
    Claustrofobia - Medo de lugares fechados 
    Demofobia - Medo de  Multidão
    Fotofobia - Medo de  Luz
    Gamofobia - Medo de Casar
    Geliofobia - Medo de Rir     
    Hemofobia -  Medo de Sangue 
    Hidrofobia - Medo de Água       
    Insectofobia - Medo de Insetos 
    Lalofobia - Medo de Falar
    Musofobia - Medo de Ratos 
    Pirofobia - Medo de  Fogo


     

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Deus escolhe líderes
  • Lição 7- Um menino escolhido por Deus

    Juízes 13

    “1. O CENÁRIO E O NASCIMENTO DE SANSÃO (13.2-25)

    a. Um anjo visita Manoá (13.2-7). A história de Sansão é prefaciada pelo relato de um anúncio antecipado de seu nascimento por um anjo, tal como nos casos de Isaque (Gn 17.2.9.10) e João Batista (Lc 1.11-17). O Anjo (3) apareceu à mulher de um homem da tribo de Dã chamado Manoá (descanso, calmo) que vivia em Zorá (2), a moderna Sara, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, em Sefelá ou nas planícies costeiras de Judá. A esposa de Manoá, cujo nome nunca é mencionado, era estéril. O anjo apareceu à mulher e disse-lhe que ela teria um filho. Ela deveria se abster de vinho (feito de uvas), de bebida forte (feita de outros frutos ou grãos) e de comer qualquer coisa que fosse cerimonialmente imunda (4).

    O filho seria nazireu de Deus (5) desde seu nascimento. Em sinal disso, não seria passada navalha em sua cabeça. Os nazireus (‘consagrado’, ‘dedicado’) eram pessoas de ambos os sexos que faziam voto de separar-se para Deus, tanto para toda a vida como por apenas um período específico.

    Eles não eram eremitas e não necessariamente ascetas. Observavam três proibições: não deveriam tomar vinho ou bebida forte, nem comer qualquer fruto da vide; não deveriam aparar ou cortar o cabelo; e não poderiam ficar cerimonialmente imundos por meio de contato com um corpo morto (Nm 6.1-21).

    Uma vez que o cabelo do nazireu não era cortado, a palavra foi transferida para uma vinha que não era podada no sétimo e também no qüinquagésimo ano (Lv 25.4,5,11), e passou a significar também ‘’vinha não podada’. Ele começará a livrar a Israel, uma obra continuada por Samuel, Saul e Davi.” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, p.137).
    ATIVIDADE

    Em continuidade a nossa gincana, nesta semana os grupos deverão levar à sala de aula mães que possuem um único filho. Reserve o final da aula para realizar esta atividade, a fim de que não atrapalhe o bom desenvolvimento da lição.

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Tempo de mudanças
  • Liçaõ 7- Deus x Faraó

    Texto bíblico: Êxodo 5-7

    “2. A RENOVAÇÃO DA PROMESSA E DA ORDEM (6.1-13)

    Deus não deixou Moisés na mão. A demora na libertação não significava renúncia da promessa. Deus estava trabalhando em seus propósitos.

    Smith-Goodspeed traduz o versículo 1 assim: ‘Agora verás o que farei a Faraó; forçado por um grandioso poder ele não só os deixará ir, mas os expulsará da terra.’ Outras dificuldades tinham de vir sobre Israel (5.19), mas a promessa de Deus ainda era certa.

    O valor da promessa estava no fato de Deus endossa-la: Eu sou o SENHOR (2). Os antepassados de Israel conheciam o Deus Todo-Poderoso (3), o Deus de poder e ‘força dominante’. Aqui a idéia primária de Jeová concentra-se, pelo contrário, em sua existência absoluta, eterna, incondicional e independente.’ Ambos os nomes eram muito antigos e amplamente conhecidos (Gn 4.26; 12.8; 17.1; 28.3), mas Deus se manifestou principalmente pelo nome de El Shaddai, Deus Todo-Poderoso. Para este grande livramento, o próprio Deus revelou o pleno significado de Yahweh, ‘o Senhor’. Esta não é outra narrativa do chamado de Moisés, diferente da anterior, como advogam muitos estudiosos liberais, mas trata-se de uma renovação das promessas a Moisés com maior destaque a um povo desanimado.” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, p.150-151).

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
    ATIVIDADES

    Esta semana, sugerimos que você trabalhe com as crianças a memorização do Salmo 47, do qual o versículo-chave faz parte. Para isso, divida o texto em: meninos, meninas, criança 1, criança 2, criança 3, todos. Aí segue uma sugestão:

    TODOS: Batam palmas de alegria, todos os povos! Cantem louvores a Deus em voz alta.

    Meninas: Pois o Deus Eterno, o Altíssimo, deve ser temido; ele é o grande Rei que governa o mundo inteiro.

    Meninos: Deus nos fez vencer os outros povos; ele nos fez governar as nações.

    Criança 1: Ele escolheu para nós a terra onde vivemos, terra que é o orgulho do seu povo, a quem ele ama.

    Criança 2: Deus vai subindo para o seu trono. Enquanto ele sobe, há gritos de alegria e sons de trombeta.

    Meninas: Cantem louvores a Deus. Cantem louvores ao nosso Rei.

    Meninos: Louvem a Deus com canções, pois ele é o Rei do mundo inteiro!

    Criança 3: Deus está sentado no seu santo trono; ele reina sobre as nações.

    TODOS: Os que governam os povos se reúnem com o povo do Deus de Abraão, pois todo poder neste mundo pertence a Deus; ele domina tudo.

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

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O que posso fazer para Deus?
  • Lição 7 - Cuidando da natureza

    Leitura Bíblica: Gênesis 1.1-31

    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que devemos preservar a natureza.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “NATUREZA”. Durante o decorrer da aula diga: “Precisamos cuidar bem da natureza.”

    II. Saiba Mais
    Atualmente, a preocupação maior do homem é com o desenvolvimento e por isso, ele não mede esforços para alcançá-lo. O que tem sofrido com o descaso humano e com muitas agressões, é o meio ambiente.

    As pessoas não têm consciência de que destruindo o meio ambiente, automaticamente destrói-se o futuro humano. O lugar mais indicado para a conscientização da preservação da natureza é a sala de aula. E o professor da Escola Dominical tem uma dupla tarefa: conscientizar o aluno sobre a preservação do ambiente e o amor ao próximo. É preciso formar novas gerações conscientes da importância do meio ambiente para a manutenção da vida enquanto Cristo não vier para buscar a sua Igreja.

    Extraído de Lições Bíblicas Pré-adolescentes, CPAD.

    III. Conversando com a professora

    O professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha. Então, vamos observar algumas características sociais da criança do jardim.

    CARACTERÍSTICAS SOCIAIS RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR

    Predomínio ainda do egocentrismo e da imitação.Gostam de exibir “façanhas” com o objetivo de obter aprovação. São carinhosos, espontâneos e amistosos, quando as condições são propícias. Demonstrar afeto e amizade. Ensinar as virtudes do ato de compartilhar. Incentivar a prática do amor cristão. Ter consciência da necessidade de um bom testemunho e um bom exemplo perante as crianças.
    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

    IV. Sugestão
    Estenda uma folha de papel pardo no chão da classe. Divida os alunos em duplas. Dê para cada dupla uma folha de papel pardo. Peça que, em dupla, desenhem e pintem algumas ações que podemos fazer para cuidar da natureza.

    Escreva o nome da dupla na folha e faça uma exposição com os desenhos dos alunos.

Lição 7 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 7 - Deus me protege ao brincar

    I. Leitura Bíblica: 1 Samuel 1.20-28

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é que a criança aprenda que Deus a protege enquanto brinca.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “BRINCAR”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu as protege enquanto brincam, seja em casa ou na creche.

    III. Para refletir
    Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha. Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.

    CARACTERÍSTICAS EMOCIONAIS RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR

    Maravilham-se facilmente com pequenas coisas. Sentem medo de ameaças imaginárias. São grandemente influenciáveis pelo meio ambiente e ressentem-se quando ele é hostil. São dependentes e necessitam de afeto, carinho e segurança. Precisam de compreensão.

    Propiciar situações nas quais as crianças sintam-se seguras. Dar atenção individual e procurar compreender as naturais inquietações que apresentam. Falar com voz calma e diversificar as atividades. Tornar o ambiente propício à confiança.

    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

    IV. Conversando com o professor
    Elaboramos uma lista de brinquedos que podem ser utilizados em sua classe. Os brinquedos não precisam ser caros. Ultimamente, muitos professores têm confeccionado, de modo bem criativo, os brinquedos de sua classe utilizando sucata.

    • Utensílios de jardinagem;
    • Quebra-cabeça de madeira (peças grandes);
    • Famílias de bonecas de diferentes raças;
    • Roupas de bonecas com botões grandes e casas para abotoar; equipamento para médicos e enfermeiros;
    • Quadro-de-giz;
    • Corda para pular;
    • Instrumentos musicais, tais como guizos, tambores, tantã e caixa de música;
    • Blocos para empilhar;
    • Bola;
    • Boliche;
    • Argila e massa de modelar;
    • Brinquedos com areia e água.

    V. Sugestões
    Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie os visuais 7.1a e 7.1b. Mostre os mesmo e faça algumas perguntas às crianças:
    “Por que Samuel estava triste?”

    (R: Isto mesmo! Ele tinha que morar longe da mamãe.)

    “Samuel precisava ficar com medo?”

    (R: Não! Deus protege Samuel. Ele também protege você.)

    “Quem mora com Samuel no templo?”

    (R: O pastor Eli.)

    Recorde como Deus protegeu Samuel. Ele protege você também ao brincar. Mesmo se o papai e a mamãe não puderem ficar em casa com você, Deus o protege. Repita com as crianças: Deus o protege ao brincar.