Lição 13
- Categoria: Jovens
- Publicado: 21 Março 2016
O JOVEM E A LEI DO AMOR (13.8-10)
1° Trimestre de 2016
INTRODUÇÃOI – NÃO DEVA NADA A NINGUÉM (Rm 13.8)
II – A ÚNICA DÍVIDA RECOMENDADA É O AMOR (Rm 13.8b)
CONCLUSÃO
II – A ÚNICA DÍVIDA RECOMENDADA É O AMOR (Rm 13.8b)
CONCLUSÃO
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto:
Equilibrar seu planejamento econômico-financeiro para evitar a contração de dívidas;
Conscientizar-se da necessidade de exercitar o amor incondicional, da mesma forma que é amado por Deus;
Explicar o ensino do cumprimento da lei por meio do amor;
Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto:
Equilibrar seu planejamento econômico-financeiro para evitar a contração de dívidas;
Conscientizar-se da necessidade de exercitar o amor incondicional, da mesma forma que é amado por Deus;
Explicar o ensino do cumprimento da lei por meio do amor;
Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
Jesus demonstrou pelo seu exemplo de vida que a lei somente poderia ser cumprida por meio do amor. O conteúdo do famoso Sermão do Monte de Jesus (Mt 5-7) demonstra que toda a lei se resume na regra áurea: “amarás a teu próximo como a ti mesmo”. Nesta lição vamos refletir sobre:
o problema da dívida e sua relação com a lei do amor;
a dívida do amor com base no exemplo de jesus; e o cumprimento da lei por meio do amor.
Jesus demonstrou pelo seu exemplo de vida que a lei somente poderia ser cumprida por meio do amor. O conteúdo do famoso Sermão do Monte de Jesus (Mt 5-7) demonstra que toda a lei se resume na regra áurea: “amarás a teu próximo como a ti mesmo”. Nesta lição vamos refletir sobre:
o problema da dívida e sua relação com a lei do amor;
a dívida do amor com base no exemplo de jesus; e o cumprimento da lei por meio do amor.
I – JOVEM, NÃO DEVA NADA A NINGUÉM (RM 13.8A)!
A dívida no Antigo Testamento (AT).
Economia agrícola. A lei protegia os judeus endividados (Ex 22.25; Dt 23.19; Lv 25.35) – aos estrangeiros era permitida a cobrança de juros (Dt 15.1-8; 23.20). Para tomada de empréstimos eram exigidas garantias: um objeto pessoal (Dt 24.10; Jó 24.3); hipoteca de uma propriedade (Ne 5), fiança de um financiador (Pv 6.1-5). Em não havendo garantia e não sendo pago a dívida, o devedor era vendido com escravo (Ex 22.3; 2 Rs 4.1; Am 2.6; 8.6).
Ano do jubileu (Dt 15.1-15).
Economia agrícola. A lei protegia os judeus endividados (Ex 22.25; Dt 23.19; Lv 25.35) – aos estrangeiros era permitida a cobrança de juros (Dt 15.1-8; 23.20). Para tomada de empréstimos eram exigidas garantias: um objeto pessoal (Dt 24.10; Jó 24.3); hipoteca de uma propriedade (Ne 5), fiança de um financiador (Pv 6.1-5). Em não havendo garantia e não sendo pago a dívida, o devedor era vendido com escravo (Ex 22.3; 2 Rs 4.1; Am 2.6; 8.6).
Ano do jubileu (Dt 15.1-15).
A dívida no Novo Testamento (NT)
No AT o empréstimo tinha mais um caráter de filantropia. Todavia, pouco antes do NT, no período judaístico com Hillel, começaram as mudanças. Na época do NT, a falta de pagamento passou a ser punida por meio de prisão (Mt 18.23-35; Lc 12.57-59). Jesus aconselhou atitudes amigáveis e hospitaleiras, o bom senso, para busca de solução dos problemas de dívidas, em vez de coerção legal (Mt 5.25-26). Relação devedor e credor (dívidas) e a semelhança com a justificação pela fé (Rm 6.18-22; 1 Co 6.20; 7.23; Tt 2.14)
No AT o empréstimo tinha mais um caráter de filantropia. Todavia, pouco antes do NT, no período judaístico com Hillel, começaram as mudanças. Na época do NT, a falta de pagamento passou a ser punida por meio de prisão (Mt 18.23-35; Lc 12.57-59). Jesus aconselhou atitudes amigáveis e hospitaleiras, o bom senso, para busca de solução dos problemas de dívidas, em vez de coerção legal (Mt 5.25-26). Relação devedor e credor (dívidas) e a semelhança com a justificação pela fé (Rm 6.18-22; 1 Co 6.20; 7.23; Tt 2.14)
O jovem cristão e a dívida
Paulo recomenda não contrair dívidas (Rm 13.8a). Apesar da diferença de contextos, nos dias atuais a as consequências são similares: muitas pessoas tem prejudicado sua vida pessoal, conjugal, bem como a vida espiritual pelo descuido nesta área. O consumismo é incentivado diariamente na mídia e muitas pessoas são influenciadas pelo marketing.
Paulo recomenda não contrair dívidas (Rm 13.8a). Apesar da diferença de contextos, nos dias atuais a as consequências são similares: muitas pessoas tem prejudicado sua vida pessoal, conjugal, bem como a vida espiritual pelo descuido nesta área. O consumismo é incentivado diariamente na mídia e muitas pessoas são influenciadas pelo marketing.
TER vs. SER.
Cartão de crédito Vs. Compras sem avaliação das consequências (efeito bola de neve). Matthew Henry ao comentar sobre Rm 13.8 argumenta: “Os cristãos devem evitar os gastos inúteis e ter o cuidado de não contrair dívida que não podem pagar. Também devem se afastar de toda a especulação aventureira e dos compromissos precipitados, e de tudo o que possa expô-los ao perigo de não dar a cada um o que é devido. Não devais nada a ninguém. Dai a cada um o que lhe for devido. Não gasteis convosco aquilo que deveis ao próximo. Contudo, muitos dos que são muitos sensíveis aos problemas pensam pouco sobre o pecado de endividar-se” (HENRY, 2002, P. 943).
Cartão de crédito Vs. Compras sem avaliação das consequências (efeito bola de neve). Matthew Henry ao comentar sobre Rm 13.8 argumenta: “Os cristãos devem evitar os gastos inúteis e ter o cuidado de não contrair dívida que não podem pagar. Também devem se afastar de toda a especulação aventureira e dos compromissos precipitados, e de tudo o que possa expô-los ao perigo de não dar a cada um o que é devido. Não devais nada a ninguém. Dai a cada um o que lhe for devido. Não gasteis convosco aquilo que deveis ao próximo. Contudo, muitos dos que são muitos sensíveis aos problemas pensam pouco sobre o pecado de endividar-se” (HENRY, 2002, P. 943).
II – JOVEM, A ÚNICA DÍVIDA RECOMENDADA É O AMOR (RM 13.8B)
Jesus, o maior exemplo da lei do amor.
A humanidade tem uma dívida impagável. Os pessoas justificadas pela fé no sacrifício de Cristo (motivado por amor - Rm 5.8), gratuitamente, é liberta da dívida (Mt 6.12; Rm 4; Rm 6.23). O ser humano ingrato e pecador teve Jesus como fiador de sua dívida, conforme Hb 7.22 “de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador”. A lei e a carne exige servidão (Rm 8.12). Quem está livre desta servidão deve ser grato por meio da obediência voluntária (Mt 18.27; Lc 7.41-42).
A humanidade tem uma dívida impagável. Os pessoas justificadas pela fé no sacrifício de Cristo (motivado por amor - Rm 5.8), gratuitamente, é liberta da dívida (Mt 6.12; Rm 4; Rm 6.23). O ser humano ingrato e pecador teve Jesus como fiador de sua dívida, conforme Hb 7.22 “de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador”. A lei e a carne exige servidão (Rm 8.12). Quem está livre desta servidão deve ser grato por meio da obediência voluntária (Mt 18.27; Lc 7.41-42).
Jesus é o maior exemplo de obediência voluntária.
Jovem, quem é servido deve amor a quem serve. Paulo foi servido pelos judeu-cristãos de Jerusalém, a quem ele era grato e retorna com donativos para socorrê-los (Rm 15.26-27). O apóstolo não se sentia devedor a todas as pessoas, conhecidas ou desconhecidas, independente da origem: “Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14). Exemplo a ser seguido: retribuir a Deus por meio do serviço ao próximo para que alcancem os mesmos privilégios, a salvação e a vida eterna com Deus.
Jovem, quem é servido deve amor a quem serve. Paulo foi servido pelos judeu-cristãos de Jerusalém, a quem ele era grato e retorna com donativos para socorrê-los (Rm 15.26-27). O apóstolo não se sentia devedor a todas as pessoas, conhecidas ou desconhecidas, independente da origem: “Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14). Exemplo a ser seguido: retribuir a Deus por meio do serviço ao próximo para que alcancem os mesmos privilégios, a salvação e a vida eterna com Deus.
Jovem, o perdão de Deus é uma dívida de amor ao próximo
O uso metafórico do pecado como dívida era uma prática comum tanto no AT como no NT, inclusive de Jesus, com intuito de: enfatizar a grandiosidade da graça de Deus (Lc 7.41-42), bem como o dever de quem foi perdoado por Deus (verticalmente) também perdoar quem o ofendeu (horizontal). O perdão ao próximo (na horizontal), após a justificação, é colocado como uma condicional para o perdão das dívidas na vertical (Mt 6.12; Mt 18.21-27). Infelizmente, algumas pessoas estão despercebidas com a responsabilidade do Pai Nosso: “Perdoais nossas ofensas assim como...” (Mt 6.12).
O uso metafórico do pecado como dívida era uma prática comum tanto no AT como no NT, inclusive de Jesus, com intuito de: enfatizar a grandiosidade da graça de Deus (Lc 7.41-42), bem como o dever de quem foi perdoado por Deus (verticalmente) também perdoar quem o ofendeu (horizontal). O perdão ao próximo (na horizontal), após a justificação, é colocado como uma condicional para o perdão das dívidas na vertical (Mt 6.12; Mt 18.21-27). Infelizmente, algumas pessoas estão despercebidas com a responsabilidade do Pai Nosso: “Perdoais nossas ofensas assim como...” (Mt 6.12).
III – JOVEM, O CUMPRIMENTO DA LEI É O AMOR (RM 13.8C-10)
Quem ama como Jesus amou cumpri a lei (v. 8c) A mensagem amor incondicional de Jesus é reforçada pelo apóstolo Paulo. Do amor dependem toda a lei e os profetas (Mt 22.40, Gl 5.14). Jesus ensinou qual abrangência do amor ao próximo com a parábola do bom samaritano (Lc 10.27-37). O conceito que os judeus tinha de “próximo” (Lv 19.18,34; Mt 5.43) os conduziam na busca do atendimento do aspecto externo e jurídico da lei. Quem ama o próximo cumpri a lei em sua plenitude (Rm 13.8c-10). O resumo dos mandamentos é “amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 9) Questionado sobre qual seria o maior ou principal dos mandamentos, Jesus apresenta dois: o primeiro relacionado ao amor à Deus; e o segundo ao próximo (Mt 7.36-40; Mc 12.28-34). Jesus usa a mesma fonte para harmonizar o AT (Lv 19.18) e o NT (Mt 5.17-48). Paulo, em Rm 13.9, demonstra que teve acesso ao conteúdo do Sermão do Monte (quem ama não tira o que é do outro ou o prejudica de alguma forma). Judeus (lei acima do amor) Vs Jesus (o amor está acima das tradições, lei e costumes).
Quem ama como Jesus amou cumpri a lei (v. 8c) A mensagem amor incondicional de Jesus é reforçada pelo apóstolo Paulo. Do amor dependem toda a lei e os profetas (Mt 22.40, Gl 5.14). Jesus ensinou qual abrangência do amor ao próximo com a parábola do bom samaritano (Lc 10.27-37). O conceito que os judeus tinha de “próximo” (Lv 19.18,34; Mt 5.43) os conduziam na busca do atendimento do aspecto externo e jurídico da lei. Quem ama o próximo cumpri a lei em sua plenitude (Rm 13.8c-10). O resumo dos mandamentos é “amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 9) Questionado sobre qual seria o maior ou principal dos mandamentos, Jesus apresenta dois: o primeiro relacionado ao amor à Deus; e o segundo ao próximo (Mt 7.36-40; Mc 12.28-34). Jesus usa a mesma fonte para harmonizar o AT (Lv 19.18) e o NT (Mt 5.17-48). Paulo, em Rm 13.9, demonstra que teve acesso ao conteúdo do Sermão do Monte (quem ama não tira o que é do outro ou o prejudica de alguma forma). Judeus (lei acima do amor) Vs Jesus (o amor está acima das tradições, lei e costumes).
Quem ama não deseja o mal a outra pessoa (v. 10)
Os cristãos em Roma receberam a esperança de uma nova realidade permeada pelo amor divino impregnado nas pessoas, diferente da antiga fé imprecatória que buscava a morte dos inimigos. Matthew Henry (2002, p. 943) afirma que: “não somente devemos evitar o dano às pessoas, aos relacionamentos, à propriedade e ao caráter dos seres humanos, mas também não devemos fazer nenhuma classe nem grau de mal a ninguém, e devemos nos ocupar em ser úteis em cada situação da vida”.
Os cristãos em Roma receberam a esperança de uma nova realidade permeada pelo amor divino impregnado nas pessoas, diferente da antiga fé imprecatória que buscava a morte dos inimigos. Matthew Henry (2002, p. 943) afirma que: “não somente devemos evitar o dano às pessoas, aos relacionamentos, à propriedade e ao caráter dos seres humanos, mas também não devemos fazer nenhuma classe nem grau de mal a ninguém, e devemos nos ocupar em ser úteis em cada situação da vida”.
Quem ama não deseja o mal a outra pessoa (v. 10)
A dívida contraída pelo amor é uma dívida que nunca poderá ser liquidada, portanto a ação de amar e fazer o bem para as pessoas nunca poderá cessar. A prática do amor uni as pessoas na mesma esperança de construir um mundo mais justo, cada vez melhor para se viver. Esta é a verdadeira religião (o que religa com Deus) defendida por Cristo, a do amor, que não deseja o mal para o próximo.
A dívida contraída pelo amor é uma dívida que nunca poderá ser liquidada, portanto a ação de amar e fazer o bem para as pessoas nunca poderá cessar. A prática do amor uni as pessoas na mesma esperança de construir um mundo mais justo, cada vez melhor para se viver. Esta é a verdadeira religião (o que religa com Deus) defendida por Cristo, a do amor, que não deseja o mal para o próximo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
o jovem cristão deve ter um cuidado especial com sua vida econômica e financeira, evitando contrair dívidas. A única dívida recomendada por Paulo é a dívida do amor, contraída por todas as pessoas que foram justificadas mediante a fé em Cristo, pois o amor de Deus nos constrange a amar o próximo. O verdadeiro cristão deve retribuir o perdão recebido de Deus, amando o próximo como a si mesmo, assim cumprirá toda a lei, pela lei do amor.
Nesta lição nos aprendemos que:
o jovem cristão deve ter um cuidado especial com sua vida econômica e financeira, evitando contrair dívidas. A única dívida recomendada por Paulo é a dívida do amor, contraída por todas as pessoas que foram justificadas mediante a fé em Cristo, pois o amor de Deus nos constrange a amar o próximo. O verdadeiro cristão deve retribuir o perdão recebido de Deus, amando o próximo como a si mesmo, assim cumprirá toda a lei, pela lei do amor.