terça-feira, 24 de abril de 2018

Lição 01 - 2º Trimestre 2018 - Introdução às Cartas aos Tessalonicenses - Jovens.


Lição 1 - Introdução às cartas aos Tessalonicenses

2º Trimestre de 2018.

Introdução

I-Sobre Relacionamentos que edificam

II-Primeira Carta aos Tessalonicenses

III-Segunda Carta aos Tessalonicenses

Conclusão

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:

Demonstrar que a Igreja pode e deve ser um ambiente de relacionamentos saudáveis;

Apresentar e discutir as Epístolas de 1 e 2 Tessalonicenses;

Comparar o conteúdo, estrutura e finalidade de 1 e 2 Tessalonicenses.

Palavra-chave: Ressurreição.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:



“Estudar analiticamente um texto bíblico do Novo Testamento é sempre um enorme desafio por vários motivos. Em primeiro lugar, porque estamos cronologicamente distantes quase 2 mil anos de seu momento autoral; por isso, o peso do estranhamento das práticas culturais, litúrgicas e sociais torna-se mais evidente ainda durante a leitura deste. Temos ainda que lidar com as especificidades linguísticas — pois o NT foi todo escrito numa versão popular de um idioma antigo, o grego — que desembocam também em enormes desafios para a compreensão literária da obra.

Lembremo-nos ainda que, no caso das epístolas aos tessalonicenses, não estamos diante de apenas um texto, mas, sim, de duas composições diferentes — apesar de ambas as correspondências serem, provavelmente, de um mesmo autor e para uma mesma comunidade. Desse modo, seria absolutamente incoerente utilizar-se de um mesmo conjunto de pressupostos teóricos para fundamentar a análise dessas duas obras sem qualquer tipo de distinção entre as mesmas.

Deve-se ainda levar em conta que os textos aos quais nos propomos a discutir nas páginas a seguir são literatura do corpus paulinus. Para tanto, faz-se necessário uma compreensão, mínima que seja, das particularidades do pensamento do apóstolo dos gentios, de modo especial, no início de sua produção epistolar. Pelo menos 1 Tessalonicenses, se é que não se pode dizer o mesmo de 2 Tessalonicenses, é uma amostra histórico-literária de uma genuína produção teológica paulina.

Sim, esse é outro desafio no estudo das epístolas aos tessalonicenses: estas são produções literárias antigas, sendo uma delas considerada o mais antigo texto neotestamentário presente no cânon bíblico. O que isso implica na análise do texto? Dentre as possibilidades concebíveis de serem apresentadas, estão, por exemplo: a escrita paulina nas epístolas aos tessalonicenses — por ser a manifestação de um pensamento teológico em construção — está desprovida de uma série de conceitos-chave abundantemente presentes em outros textos do apóstolo, tais como justificação, a humanidade de Cristo, a contraposição entre lei e graça, etc.

Há, por outro lado, temáticas centrais que, como demonstram os textos, já estão presentes na gênese da teologia paulina: o Dia do Senhor, redenção, santificação. Outras questões, como, por exemplo, a natureza kerigmática da pregação e o debate sobre a kenosis do Senhor Jesus estão presentes nessas epístolas, ainda que introdutoriamente se possa citar que, já em 1 Tessalonicenses, Jesus é reconhecido como o Senhor, o kyrios da Igreja.

Por fim, outra questão extremamente importante de considerarmos é o fato de que a produção epistolar é uma prática social bastante comum naquele contexto histórico; tal informação deve levar-nos a reconhecer a qualidade do relacionamento entre Paulo e aquela comunidade.

O que lemos em 1 e 2 Tessalonicenses não é uma produção literária que se propôs a ser canônica já na sua origem — até porque, como bem sabemos, o processo de reconhecimento canônico dos textos contidos no Novo Testamento deu-se num momento histórico posterior1 e segundo regras que estavam alheias ao conhecimento de Paulo2.Conforme afirma-nos Tenney:



O verdadeiro critério da canonicidade é a inspiração. [...] (2 Tm 3.16,17). Por outras palavras, aquilo que foi dado por inspiração de Deus era escriturístico, e o que não veio por inspiração de Deus não era escriturístico, se “Escrituras” significarem o registro escrito da Palavra de Deus revestida de autoridade. Se este critério for adotado como definitivo, há que responder a próxima pergunta: “Como se demonstra a inspiração?” Os livros do novo testamento não começam todos com a afirmação de que foram inspirados por Deus. Alguns relacionam-se com assuntos muito vulgares, outros contém enigmas históricos, literários e teológicos que só com dificuldade podem ser resolvidos. Será possível demonstrar a sua inspiração a contento de todos? A resposta a este problema é tripla. Primeiro, a inspiração destes documentos pode ser apoiada por seu conteúdo intrínseco. Segundo, essa inspiração pode ser corroborada pelo seu efeito moral. Finalmente, o testemunho histórico da Igreja Cristã mostrará o valor que era dado a esses livros, se bem que a Igreja não fizesse com que eles fossem inspirados ou canônicos. (TENNEY, 208, p. 428,429).



É importante reconhecer que a autenticação do caráter canônico de um texto constituiu-se na coletividade, por seu uso comunitário e popularidade entre os cristãos; tais fatos são tão verdadeiros que, durante muito tempo, se discutiu a canonicidade de textos como a Didaché, Apocalipse de Enoque, Evangelho de Tomé. O contrário também deve ser considerado, como, por exemplo, as fortes críticas apresentadas por Martinho Lutero (1483–1546), em pleno século XVI, à presença da Carta de Tiago no Corpus neotestamentário. Sobre esse contexto, afirma-nos Cullmann:

De uma maneira geral, o cânone do Novo Testamento não se formou, como se poderia supor, por adição, mas por eliminação. Ainda no início do século II, foram redigidos não somente evangelhos apócrifos e atos dos apóstolos, mas também um grande número de outros escritos cristãos (como os escritos dos Pais Apostólicos). Esses, mesmo que não pretendessem remontar às origens, não tinham, em princípio, uma autoridade inferior àquela dos escritos que hoje fazem parte do Novo Testamento. (CULLMANN, 2015, p. 90).

Para deixar claro que esses conflitos com relação à construção de um cânon não é um problema exclusivo do cristianismo, pode-se citar o fato de que o conjunto de livros do Antigo Testamento, como conhecemos hoje, só foi “canonizado” pela comunidade judaica por volta do século III d.C (Moura, 2013).

Se 1 e 2 Tessalonicenses são textos sagrados, agora os compreendendo para além da questão histórico-crítica da canonicidade e muito mais próximo de uma concepção devocional das epístolas, isso se deve ao fato de que Paulo, ao escrever àqueles irmãos, não fez isso de modo institucional ou religioso, mas, sim, de maneira amorosa e fundamentalmente cristã. Não se tratava de um técnico de assuntos religiosos transmitindo ordens a um grupo de iniciados, mas, sim, de um líder, um amigo, um pastor, que pacientemente ensina um grupo de novos convertidos a como proceder diante de dúvidas e questões que afligiam o cotidiano daquela comunidade.



Características Gerais de Tessalônica



Fundada pelo general macedônio Cassandro no século IV a.C, a partir da reunião de 26 províncias existentes, Tessalônica foi assim denominada em homenagem à esposa deste monarca que se chamava de Thessaloniki3. A geografia da região fez com que Tessalônica rapidamente se destacasse como cidade portuária, tornando-a extremamente importante do ponto de vista comercial para a região da Macedônia. Consequentemente, foram desenvolvidas diversas rotas comerciais e militares; com destaque a Via Egnácia — estrada construída pelo Império Romano para a interligação das províncias da Macedônia, do Ilírico e da Trácia. Ainda sobre as informações geográficas de Tessalônica, informa-nos Claro:

A par desta privilegiada localização, o mérito de Tessalônica era potenciado pela excelência de recursos naturais de toda a província: solos férteis e suficientemente irrigados, que aliados a épocas estivais quentes e invernias severas, favorecia o cultivo de grão e frutos continentais, bem como proporcionava pastagens abundantes aptas à atividade pastoril. Em volta da cidade, as montanhas ofereciam a madeira necessária à edificação de habitações e à construção de embarcações. Não seria de estranhar que a atividade pesqueira tivesse larga predominância dada a localização na orla costeira e a presença de rios e lagos por toda a província. O subsolo oferecia a exploração de minerais nobres como o ouro, a prata e o cobre, bem como o ferro e o chumbo. (CLARO, 2017, 11 e 12.).

Na tentativa de desvincular-se do poder de Roma, a província da Macedônia como um todo se revoltou contra Roma em três episódios distintos (214–205 a.C; 200–197 a.C; e 171–168 a.C), sendo subjugada todas as vezes. Com as reformulações implantadas para manutenção da política imperialista de Roma, Tessalônica passou a ser a capital da província da Macedônia a partir de 146 a.C. A partir de 42 d.C., Tessalônica torna-se sede de residência do procônsul romano, ganhando, assim, status de cidade-livre sem nunca, todavia, ser de fato. Sobre a população tessalonicense, Trimaille e Darrical defendem que:

A população de Tessalônica não era homogênea, a colonização romana havia trazido famílias itálicas, juntaram-se também os orientais, atraídos pela esperança de fazer fortuna (sírios, egípcios e judeus). Paulo encontrou ali uma sinagoga, testemunho de uma melhor implantação judaica em Tessalônica que em outros lugares. [...] Esse caráter cosmopolita da população havia feito proliferar os cultos e as divindades. Várias inscrições que se conservaram nos antigos monumentos demonstram que ali se veneravam pelo menos vinte divindades. Convém recordar que [...] Dioniso era especialmente honrado em Tessalônica, o qual tem sua importância para situar certas exortações em 1 Ts, isto porque este culto cristalizava, mais que os outros, as esperanças de uma vida futura (cf 5.1-11). (TRIMAILLE, 1982, p.3,4).



Atualmente, Salônica, a moderna Tessalônica, é uma importante cidade grega, destacando-se como forte centro universitário e industrial. Pensemos, então, pormenorizadamente, a partir desse ponto, sobre os aspectos gerais de cada uma das epístolas aos tessalonicenses, ressaltando as características em comum, mas também as especificidades de cada um dos textos.

I – Sobre Relacionamentos que Edificam



Neste momento introdutório, dentre as várias análises possíveis de serem feitas com relação à 1 Tessalonicenses, optar-se-á por concentrar-se num aspecto referente à obra: o relacionamento entre Paulo e aquela comunidade. Como se demonstrará ao longo deste comentário, apesar de não ter vivido um longo período de tempo naquela cidade — e, por isso, ter conseguido ampliar de maneira pormenorizada os laços com os tessalonicenses — Paulo nutria uma enorme consideração por aqueles irmãos.

Pode-se fundamentar tal afirmação a partir do seguinte argumento: tendo o apóstolo já realizado sua primeira viagem missionária — onde visitou, pregou e fundou pelo menos seis comunidades cristãs, as quais foram fortalecidas ainda no retorno antes do fim da viagem — e tendo anunciado o evangelho em outras cidades já na segunda viagem missionária, é para Tessalônica que Paulo endereça sua primeira carta.

Como defende Trimaille (1982, p. 13), há, nesse momento do ministério paulino, uma forte ênfase na necessidade de vida em coletividade. Só há cristianismo em comunidade; daí, a necessidade de obter notícias daqueles irmãos e do andamento da vida de fé dos mesmos.

Durante a segunda viagem missionária de Paulo, especialmente durante sua estada na Macedônia, a qual se fez por meio de uma inequívoca revelação divina, estabeleceu-se — pelo menos, é o que entendemos por meio da narrativa de Lucas — uma lógica para a implantação de igrejas: a) Anúncio do evangelho; b) Fundação da igreja; c) Forte perseguição dos judeus; d) Saída abrupta. Essa “lógica” por ser exemplificada com os casos de Filipos, Tessalônica e Bereia.

Por tudo o que aconteceu na fundação da igreja em Tessalônica — perseguição, oposição, acusação —, o coração pastoral de Paulo preocupava-se enormemente com a possibilidade do fracasso espiritual daquela comunidade; porém, qual não foi a surpresa do apóstolo ao receber notícias de que aquela neófita comunidade ia bem. Nada, nem mesmo os problemas sociais ou as recentes heresias, conseguem calar a alegria de Paulo, a qual transborda em cada linha desta amistosa carta.

Assume-se, assim, uma chave hermenêutica para a leitura de 1 Tessalonicenses, que advoga a experiência da fé mútua, da confiança em Deus, mas também uns nos outros, como elemento central desta análise. Concordamos com Marques quando ele afirma que:

Tendo em mente o profundo significado que a Morte e Ressurreição e Parusia de Cristo adquirem no Evangelho de Paulo, este estudo é uma leitura de 1Ts sob o viés da confiança mútua entre os personagens por ela envolvidos. É pela confiança em Paulo, Silvano e Timóteo que os tessalonicenses confiam primeiro no Deus vivo e Verdadeiro em quem eles creem e a quem confiam suas existências. Neste Deus Vivo e Verdadeiro os tessalonicenses passam a crer com convicção a ponto de abandonarem seus ídolos (1Ts 1,9), e mais ainda, creem no Senhor Jesus, que em sua Parusia virá libertá-los da ira futura do juízo final (1Ts 1,10). O comprometimento dos tessalonicenses com o Deus Vivo e Verdadeiro não poderia acontecer antes que os tessalonicenses tivessem conhecido Paulo e seus colaboradores, Silvano e Timóteo. Os tessalonicenses observaram seus evangelizadores: eles eram modelos de uma confiança inabalável em Deus. Por outro lado, Deus mesmo mostrava sua confiança em Paulo e seus auxiliares, porque por meio deles Deus realizou uma obra que homem algum realizara antes em favor dos tessalonicenses. Por fim, convertidos, os tessalonicenses imitam seus evangelizadores e se tornam, também eles, evangelizadores da Macedônia e da Acaia (1Ts 1,4-10). (MARQUES, 2009, p. 15,16).



1 Tessalonicenses não é um texto institucional, burocrático-religioso; esta primeira Escritura é uma manifestação histórico-cultural da simplicidade do evangelho que se vivia naquele contexto de cristianismo primitivo. A espontaneidade com que Paulo dirige-se àquela comunidade identifica com clareza a natureza desinstitucionalizada das relações cristãs em Tessalônica. Para alguns, como defende Luckensmeyer (2009, p.1) e Claro (2017), por exemplo, isso seria o resultado de uma forte influência da filosofia helenística em 1 Tessalonicenses, o que não é tão evidente em outras epístolas paulinas que são posteriores, tanto pelo contexto histórico como pelas evidências textuais. Segundo essa hipótese, a necessidade de cuidado e proximidade de Paulo com aqueles irmãos justificou-se pela necessidade de superar uma série de práticas idólatras que estavam diretamente associadas a vivências do cotidiano da comunidade.

Um exemplo clássico da relação entre o cuidado de Paulo com os tessalonicenses e a questão da cultura helenística pode ser identificado na reticente abordagem da questão da ressurreição. Diante da variedade de cultos a divindades, entre os quais ao egípcio Osíris e ao grego Dioniso, a questão da ressurreição necessitava ser apregoada a partir de uma perspectiva cristã — inclusive para superar o materialismo estoico e o indiferentismo epicureu, que predominava entre os atenienses ali bem próximo de Tessalônica.

Por isso, Claro defende que:

[...] na comunidade de Tessalônica, a principal questão que suscitava interpelação e dúvida não era tanto como seriam ressuscitados os cristãos, mas fundamentalmente, como os vivos e os mortos tomariam parte no evento escatológico. Por sua vez, Paulo não pretende explicar a transformação dos corpos dos cristãos operada por tal evento (cf. 1Cor 15, 51-52; Fl 3, 20-21), antes a sequência dos momentos escatológicos, de forma a elucidar que os mortos ressuscitarão em primeiro lugar de maneira a tomarem parte da parusia de Cristo. (CLARO, 2017, p. 83).

As dúvidas dos tessalonicenses, segundo essa argumentação, não se concentravam no conceito da ressurreição — diferentemente daquilo que Paulo enfrentará em Atenas —, mas na maneira como se dará o Dia do Senhor. Acreditar que mortos reviveriam era algo presente no mundo religioso dos tessalonicenses, mas eles não compreendiam como se daria o encontro de vivos e mortos no mesmo lugar. Percebe-se, assim, que, por meio de uma estratégia de evangelização que partiu de elementos próprios da cultura do povo, Paulo anuncia a genuína Boa-Nova aos tessalonicenses”.

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*Este subsídio foi adaptado de BRAZIL, Thiago. A Igreja do Arrebatamento: O Padrão dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 15-24.



1 O reconhecimento da canonicidade dos textos do Novo Testamento foi um processo que ocorreu de forma lenta, majoritariamente entre os séculos II e IV d.C, como uma forma de preservar o cristianismo de uma série de perniciosas heresias que se disseminavam no seio da Igreja. Assim, o reconhecimento canônico dos textos ocorreu como uma consequência do caráter autoritativo que estes já possuíam entre as comunidades cristãs. O cânone de Marcião de Sínope e o muratoriano são exemplos de antigas listas que buscavam elencar a literatura cristã primitiva que deveria ser reconhecida com valor de Escritura Sagrada. Já no século XVI, durante o Concílio de Trento — como uma reação institucionalmente organizada da Igreja Católica contra os efeitos da Reforma Protestante —, uma lista de livros canônicos será oficialmente apresentada.

2 Para ser considerado canônico, o texto teria de ser de autoria apostólica, estar compatível com os ensinamentos apostólicos e ter autoridade apostólica. Percebe-se, assim, um comprometimento com uma tradição apostólica, com o intuito óbvio de referendar comunitariamente a veracidade de um determinado escrito.

Lição 01 - 2º Trimestre 2018 - O que é Ética Cristã - Adultos.


Lição 1 - O Que é Ética Cristã

2º trimestre de 2018

PONTO CENTRAL

A Ética Cristã remonta as virtudes do Reino de Deus

ESBOÇO GERAL DA LIÇÃO

Introdução I – O Conceito de Ética Cristã

II – Fundamentos da Ética Cristã

III – Chamados a viver eticamente

Conclusão

OBJETIVO GERAL

Apresentar o conceito e os fundamentos da Ética Cristã.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Conceituar Ética Cristã;

II. Expor os fundamentos da Ética Cristã;

III. Conscientizar de que fomos chamados para viver uma vida eticamente cristã.

Prezado professor, prezada professora,

Vivemos no século XXI. A Igreja de Cristo vem sendo desafiada em sua ética e virtudes cristãs. Leis são propostas todos os dias pelo atual sistema mundano de vida a fim de fazer com que a Igreja esteja confinada nos lares de seus membros, e ignorada no debate público. A Ética Cristã é tolerada desde que não incomode o status quor de uma sociedade que se acha humanista e progressista.

Ensinar aos cristãos sobre a fundamentação ética que represente e transpareça as virtudes do Reino de Deus é o propósito deste trimestre. Neste aspecto, os Dez Mandamentos, os escritos proféticos, os Evangelhos, o Sermão do Monte e as cartas paulinas se mostram fundamentais para a ética dos cristãos.

A Igreja de Cristo não deve temer o tempo presente. Da mesma forma, os cristãos do passado eram perseguidos, afrontados e muitas vezes humilhados por causa da sua fé. Diferentemente daquele tempo, a perseguição hoje é ideológico-intelectual. Por isso, não podemos deixar de ser sal da terra e luz do mundo.

O que é Ética Cristã?1

Historicamente o conceito de ética surgiu na Grécia antiga, período que coincide com o século IV a.C. Na prática, a ética sempre fez parte do dia a dia da humanidade. Quando os códigos ainda não estavam escritos e positivados, a própria consciência estabelecia a ética a ser observada (Rm 2.14,15). As Sagradas Escrituras contêm os fundamentos da ética para a sociedade humana. No Antigo Testamento, Deus revelou instruções éticas específicas. Nos Evangelhos, encontramos os ensinamentos éticos de Jesus. Nas epístolas neotestamentárias, o tema está amplamente registrado.

O filósofo e educador Cortella (1954-) apresenta uma definição para ética que em muito se assemelha com os textos bíblicos:

Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: 1. quero? 2. devo? e 3. posso? Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve. (CORTELLA, 2014)

De fato, de maneira simples e genérica, a ética cristã está relacionada às respostas de tais questões. O apóstolo Paulo, de certo modo, ensina a prática da ética, sob esses aspectos: o que quero, devo e posso. Ele afirma que tudo é lícito, mas que nem tudo convêm e nem tudo edifica, portanto, o cristão não pode e nem deve se deixar dominar por aquilo que foge da ética cristã (1 Co 6.12).

1. Definição Geral

A palavra “ética” possui origem no vocábulo grego ethos, que literalmente significa “costumes” ou “hábitos”. No latim, é usado o termo correspondente mos (moral) com o sentido de “normas” ou “regras”. Assim, “ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros” (CHAUÍ, 1995, p. 340). Como esses termos, “ética” e “moral”, são muito próximos, eles são muitas vezes confundidos e usados como sinônimos. No entanto, para fins didáticos e acadêmicos, é possível defini-los separadamente.

2. Ética e Moral

A ética enquanto ciência pode ser entendida como a parte da filosofia que investiga os fundamentos da moral adotados por uma cultura. Foram os filósofos gregos que começaram a estudar esses fundamentos para então “identificar” uma pessoa como sendo boa ou má e também um ato como sendo bom ou mau. A partir desses fundamentos, alguém pode ser classificado como “ético” ou “antiético”.

Pode-se afirmar, por exemplo, que a ética de Platão (427-347 a.C.) era “transcendente” e “deontológica”. Essa teoria acredita que a noção do correto é algo moralmente bom em si mesmo. Nesse caso, a fundamentação do certo e do errado está ligada ao bem-estar da alma, um estado inerente ao ser humano e procedente de um mundo superior. Aqui o homem obedece ao dever, independentemente das consequências que a obediência pode resultar para si ou para os outros (PALLISTER, 2005, p. 20).

Em contrapartida, com Aristóteles (384-322 a.C.) surgiu a ética “imanente” e “teleológica” ou “utilitária”. Essa teoria argumenta que o correto só pode ser definido a partir das consequências que um ato ou uma ação possa produzir. Aqui a fundamentação do certo e o errado procedem do mundo dos homens e depende apenas da utilidade e do bem-estar que as ações do indivíduo podem resultar para si ou para os outros.

A moral, por sua vez, refere-se ao comportamento das pessoas e às reações dos indivíduos que compõem uma sociedade em relação às regras estabelecidas pela ética. Como observado, essas regras podem ser diferentes de uma cultura para outra e ainda podem ser modificadas de acordo com as transformações vividas pelos grupos sociais. Tudo depende da fonte de autoridade que lhes serve de fundamento para os padrões de conduta.

Quando se analisa as teorias éticas acima discutidas, percebe-se que na “deontológica” é o princípio da ação moral que é bom ou mau independentemente do seu resultado. Já na teoria “teleológica”, o princípio moral é substituído pela previsão racional das vantagens e desvantagens que determinada ação pode produzir. No primeiro caso, os atos morais, mesmo corretos, podem prejudicar a si e ao outro. No segundo caso, a moral se relativiza, busca não se prejudicar evitando o sofrimento, e assim pode servir para legitimar a máxima que diz “os fins justificam os meios”.

Marcelo Oliveira de Oliveira

Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos



1 Texto extraído da obra “Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais do nosso tempo”, editora CPAD.



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Lição 02 - 2º Trimestre 2018 - Ètica Cristã e Ideologia de Gênero - Adultos.


Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero

2º Trimestre de 2018



PONTO CENTRAL

Apesar do “espírito” relativista de nosso tempo, a Palavra de Deus não muda.



ESBOÇO GERAL DA LIÇÃO

Introdução

I – A Ideologia de Gênero

II – Consequências da Ideologia de Gênero

III – O Ideal divino quanto aos Sexo

Conclusão



OBJETIVO GERAL

Justificar a gravidade da Ideologia de Gênero na educação



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Explicar Ideologia de Gênero;

II. Arrazoar a respeito das consequências da Ideologia de Gênero;

III. Mostrar o ideal divino quanto aos sexos.

O CONCEITO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO

Marcelo Oliveira de Oliveira

O que é?

Em primeiro lugar, a ideia de “gênero” como construção histórica e social, segundo a consultora cultural, Marguerite A. Peeters, remonta uma fabricação intelectual, sem fundamento na realidade. O gênero proposto pelos ideólogos não é uma realidade identificável. É uma abstração da realidade, mera teoria sem lastro no dia a dia da vida. Aqui está o perigo, na verdade a sordidez de um plano “diabólico”: Forçar a “crença” numa teoria social a fim de usar, principalmente, crianças e adolescentes como cobaias humanas é de uma perversidade sem limites.

Um falso fundamento

O jornal Gazeta do Povo, do Estado do Paraná, publicou um estudo (o mais importante sobre o tema) – Ideologia de Gênero: estudo do American College of Pediatricians – em que a teoria de que o gênero é uma construção social não tem base científica e que a sua aplicação na educação de crianças e de adolescentes traz danos muitas vezes irreversíveis à saúde psíquica. Ter esta consciência é importantíssimo para os que se sentem atacados por essa teoria social. Assim, a ideologia de gênero não tem base científica e, por isso, como afirmamos, este é um de muitos aspectos que confirmam sua distorção da realidade.



A trincheira da ideologia de gênero

No campo científico é impossível a ideologia de gênero propagar-se. Como toda teoria que visa alterar o comportamento social, sua trincheira é a educação de crianças e de adolescentes. Na escola é que os pais se depararão com a agressividade dessa teoria. Trata-se, sim, de uma guerra cultural e ideológica. Querem tomar a mente das crianças e dos adolescentes a fim de pôr em prática uma agenda hegemônica cultural. E a trincheira para esse plano é a Escola. Não por acaso que toda iniciativa do avanço da ideologia de gênero visou aprovar leis que obriguem a inserção do tema no Plano Nacional de Educação e nos currículos locais de educação (municípios).



O papel da igreja e da família

Na igreja e na família é onde se encontra a resistência de imposições hegemônicas. Por isso que estas duas instituições, ao longo dos séculos, sempre foram, e continuarão a ser atacadas. A igreja e a família são instituições que devem resistir em Deus ao avanço dessa agenda. O ministério de ensino da igreja, por meio do discipulado cristão, e a vivência da família segundo os preceitos das Sagradas Escrituras são o antídoto para proteger a nossa geração.



(Texto extraído da revista Ensinador Cristão, nº 74, editada pela CPAD) 



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Lição 03 - 2º Trimestre 2018 - Ética Cristã e Direitos Humanos - Adultos.


Lição 3 - Ética Cristã e Direitos Humanos

2º trimestre de 2018

PONTO CENTRAL

A ideia de Direitos Humanos brota do mandamento de amor revelado nas Escrituras.

ESBOÇO GERAL DA LIÇÃO

Introdução

I – A Origem dos Direitos Humanos

II – A Bíblia e os Direitos Humanos

III – A Igreja e os Direitos Humanos

Conclusão



OBJETIVO GERAL

Conscientizar a respeito da importância dos Direitos Humanos e a ação social da igreja.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Mostrar a origem dos Direitos Humanos;

II. Correlacionar a Bíblia com os Direitos Humanos;

III. Comparar a ação da Igreja com a realidade social.



A IGREJA E OS DIREITOS HUMANOS

Pr. Douglas Baptista

A Igreja de Cristo na terra é atuante e militante. A igreja batalha pela fé que uma vez foi dada aos santos e pelos preceitos bíblicos divinamente revelados (Jd 3). Formada por todos aqueles que seguem a Cristo, a Igreja luta contra as depravações da carne e as injustiças no mundo, luta contra o Diabo e seus ardis, e contra o pecado e suas terríveis consequências (Ef 6.12). Nesse papel, a Igreja tem como pressuposto a prática do amor, que é o elemento motivacional de conduta para todo cristão. Desse modo, a Igreja de Cristo é agente de transformação social e espiritual da sociedade.

As Escrituras Sagradas é o livro texto utilizado como única regra infalível de fé e prática para a Igreja. E nenhum outro livro tem enaltecido tanto a dignidade e os direitos do ser humano como o faz a Bíblia Sagrada. As Escrituras revelam o amor de Deus sem acepção de pessoas (Jo 3.16; Rm 2.11). A Palavra de Deus condena as injustiças sociais e a exploração do cidadão (Tg 5.4). A Igreja é advertida em perseverar na prática do bem ao próximo (2 Ts 3.13). E aqueles que ficam impassíveis diante da violação dos direitos humanos são considerados pecadores (Tg 4.17).

1. A Igreja e o Trabalho Escravo



O trabalho é essencial para o sustento da vida. Desde a criação, o trabalho está presente na raça humana (Gn 2.15). Sustentar a si mesmo e à família por meio do trabalho é uma dádiva divina e dignifica o homem (Ec 3.13; Ef 4.28). O próprio Senhor Jesus desempenhou a função de carpinteiro para o seu sustento e de sua família terrena (Mc 6.3). Quanto à importância da atividade laboral, Cristo declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). A exemplo de Cristo, o apóstolo Paulo também não viveu dependente dos trabalhos dos outros (At 20.33-35, 1 Ts 2.9) e aos que viviam desordenadamente exortou: “se alguém não quiser trabalhar, que não coma também” (2 Ts 3.10).



Tornou-se bastante notável a transformação histórica da posição do trabalho por meio da postura protestante. E, conforme constatou McGrath, “não foi por acidente que as regiões europeias que adotaram o protestantismo logo se viram prosperando economicamente” (2012, p. 333). Por outro lado, se o trabalho for entendido como um fim em si mesmo, segue-se a isso um conjunto de prioridades distorcidas cujo inevitável resultado é negativo para os relacionamentos sociais, familiares e pessoais. O trabalho se torna um fardo pesado, quando a carga horária é exaustiva, os salários são baixos, a competividade é desleal, o crescimento profissional é nulo e as condições de trabalho são degradantes. Quando isso acontece, a dignidade humana é violada e o trabalho se torna em escravidão.



Certamente, que a Igreja de Cristo não pode ficar insensível diante da exploração do trabalhador ou do trabalho escravo. O povo de Deus não pode ser conivente com a exploração da mão-de-obra infantil, da mulher, das pessoas na lavoura, dos estrangeiros e dos operários em geral. O apóstolo Tiago condenou a opressão e a injustiça praticada contra os trabalhadores em sua época. O meio-irmão de Jesus repudiou o comportamento dos ricos que angariavam altas somas em dinheiro e aumentavam seus lucros à custa do pagamento de parcos salários aos trabalhadores. E ainda, o líder da Igreja em Jerusalém alertou aos empregadores gananciosos que os clamores de tristeza dos pobres eram ouvidos por Deus (Tg 5.4). Paulo também escreveu posicionando-se contra a vexação a que eram expostos os trabalhadores. Na carta dirigida a Filemom, o apóstolo apresenta claras orientações acerca do tratamento benevolente que se deveria dispensar a Onésimo — um escravo fugitivo (Fm 15-18). Aos Efésios, Paulo estabelece o princípio do respeito mútuo entre empregados e patrões (Ef 6.5-9).



2. A Igreja e os Prisioneiros



Em 2014, o Conselho Nacional de Justiça do Brasil divulgou que a nossa população carcerária era de 563.526 presos e que estavam encarcerados 206.307 pessoas além da capacidade de vagas. Somado ao problema da superlotação, os presídios públicos também não oferecem as condições mínimas de dignidade humana, higiene e salubridade. Nosso índice de reincidência no crime é de 70% o que demonstra a ineficiência do Estado na ressocialização dos prisioneiros. Ressocializar significa reintegrar o detento ao convívio em sociedade. A violência e a reincidência no crime indicam falhas nesse processo de ressocialização promovido pelo Estado. Isso acontece pelo fato de a ressocialização de um presidiário depender de diversos fatores fora do alcance do braço estatal.



As vidas encarceradas em presídios e demais unidades de internação são extremamente carentes de afeto, perdão, e de transformação no caráter, na alma e no espírito. Por isso, a Igreja, por meio da Bíblia Sagrada, acompanhada de orações e aconselhamento dos capelães e visitadores deve cumprir o que preconiza as Escrituras: “Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo” (Hb 13.3). Sob essa premissa, a Igreja, por meio do trabalho de capelania prisional, desempenha a nobre missão de levar o refrigério às almas angustiadas e encarceradas de nossa nação.



Essa atividade de capelania prisional desenvolvida pela Igreja preocupa-se com a assistência espiritual aos encarcerados e também com a ressocialização dos presos ou dos egressos da prisão. Portanto, a Igreja é orientada a realizar seu trabalho concentrado na salvação, cura e libertação das almas. O aspecto moral do cristianismo, no que diz respeito ao criminoso, é que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Tm 1.15).



3. A Igreja e o Problema Social

Os principais problemas sociais do Brasil são o desemprego, precariedade de moradia, saúde, segurança, educação, desigualdades sociais, má distribuição de renda, dentre outros. Como resultado da ineficiência do Estado, os índices de violência e criminalidade aumentam a cada dia. É consenso que tais problemas são agravados pelo desvio das verbas públicas, pela nefasta prática da corrupção. Como agência do Reino de Deus na terra, a Igreja do Senhor possui uma responsabilidade social e não pode viver alienada aos problemas enfrentados na vida em sociedade. O cristão vive tanto na igreja quanto no mundo, e tem responsabilidades para com ambos. É papel da igreja evangelizar o mundo todo por meio da pregação do evangelho (Mt 28.19), mas também é função da igreja aliviar o sofrimento alheio por meio de sua atuação na sociedade, como instrumento de transformação da realidade social que a rodeia. Acerca da fé desacompanhada de ações práticas, o líder da Igreja em Jerusalém questiona aos fiéis: “se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg 2.15,16).



O profeta Habacuque, em sua época, constatou que os problemas sociais eram causados por fatores similares aos que vivemos hoje: opressão, violência, litígio, impunidade, suborno e juízo distorcido (Hc 1.1-4). Diante dessa lamentável situação, como nos ensina o apóstolo Tiago, a Igreja deve se comprometer com as ações sociais com o propósito de aliviar a fome, a sede, o frio e a carência do ser humano. Trabalhos sociais podem ser desenvolvidos nas mais diversas áreas, tais como: campanha de agasalhos, distribuição de sopas e cestas básicas, implantação de escolas, creches, asilos, centros de recuperação e tantas outras ações. Contudo, apesar de todo o esforço social promovido pela Igreja (que deve continuar até Cristo voltar), precisamos ter consciência de que o verdadeiro mal a ser combatido é o pecado. Como fez Habacuque e como ensina o cronista, a Igreja deve unir forças para restaurar a nação por meio do clamor e da consagração (2 Cr 7.14). Por meio de um avivamento espiritual e do combate ao pecado, o despertar da Igreja de Cristo pode corrigir e superar os problemas sociais.

(Texto extraído da obra “Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais do nosso tempo”, editora CPAD.)



Marcelo Oliveira de Oliveira

Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 2º Trimestre 2018 - Ètica Cristã e o Aborto - Adultos.


Lição 4 - Ética Cristã e Aborto

2º trimestre de 2018

PONTO CENTRAL

A dignidade humana e o direito à vida são princípios fundamentais da fé cristã.

ESBOÇO GERAL DA LIÇÃO

Introdução

I – Aborto: Conceito Geral e Bíblico

II – O Embrião e o Feto são um ser humano

III – Tipos de Abortos e suas Implicações Éticas

Conclusão

OBJETIVO GERAL

Mostrar que a dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios fundamentais da fé cristã.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Expor o conceito geral e bíblico do aborto;

II. Afirmar que o embrião e o feto são seres humanos;

III. Destacar os tipos e as implicações do aborto.



ÉTICA CRISTÃ E ABORTO

Marcelo Oliveira de Oliveira



Neste domingo estudaremos sobre um assunto dramático: o aborto. Um tema grave que infelizmente foi sequestrado por uma agenda política irresponsável. A questão do aborto não é meramente em relação ao corpo da mulher (do contrário o ser humano estaria voltado para si somente num profundo egoísmo), mas da vida de um casal, homem e mulher, que teve um filho. Muitas vezes o aborto é incentivado pela parte masculina; outras, até mesmo por pessoas que têm uma posição social importante e sentem-se ameaçadas por algum escândalo. Veja que o caso é mais sério do que pensamos.



Quando falamos de alguém, principalmente, o homem, que não tem a coragem de assumir a responsabilidade da paternidade, e expressa pressões contra a mulher para “tirar a criança”, trata-se de um quadro em que não há mais o temor de Deus. A pessoa que não tem a sensibilidade com o sofrimento feminino diante de uma gestação complexa, que em condição de normalidade já requer cuidados, perdeu de vista o que significa Evangelho. Então, qualquer tentativa de apelo para retroceder parece vã.



Exponha o conceito

Por isso, professor, professora, tenha em mente, e procure dividir isso com a turma, a dramaticidade do assunto. Muitas vezes estamos acostumados a debater um tema desassociado com a realidade dos fatos. Procure sentir a dor de quem está enfrentando esse contexto completamente adverso. Então, exponha o conceito de aborto conforme a lição, passando pelo conceito bíblico e pela riqueza da história da Igreja a fim de mostrar que a Igreja de Cristo sempre trouxe ao longo da história um compromisso visceral com a vida. Procure mostrar que a posição da Igreja de Cristo contra o aborto é contra a morte, contra o atentado à vida; mas carregado de um pleno compromisso com a mãe que sofre, a família que chora e a criança que vem. É um compromisso de amor!



Não é verdade que quando nos posicionamos contra o aborto estamos nos colocando contra a mulher, pelo contrário, estamos no posicionando a favor dela, a fim de que a beleza e a alegria da maternidade, e o prazer de se ter um filho, ou uma filha, sejam plenamente garantidos. Ninguém tem o direito de promover a cultura da morte, do extermínio da vida. Muito menos isso pode ser promovido pelo Estado. Por isso, a Igreja sempre está na contramão do mundo: se eles promovem a cultura da morte, nós temos o dever de promover a cultura da vida. Boa aula!

(Texto extraído da revista “Ensinador Cristão”, editora CPAD.)

Marcelo Oliveira de Oliveira

Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

domingo, 1 de abril de 2018

Lição 13 - 1º Trimestre 2018 - Jesus é Preso, Morto e volta a Viver - Maternal.



Lição 13 - Jesus é preso, morto e volta viver

1º Trimestre de 2018

Objetivo da lição: Que a criança saiba que Jesus morreu pelos nossos pecados, mas Ele voltou a viver novamente e foi para o céu.

Para guardar no coração: “[...] Ele não está aqui; já foi ressuscitado [...].” (Mt  28.6)

Subsídio professor

“O Senhor Jesus, em sua vida terrena, pregava amor, paz e a esperança de que todas as necessidades do homem seriam supridas. Ele foi um verdadeiro representante do povo. Defendia os humildes de pessoas poderosas. Era a voz de que a nação precisava. Porém, um dia, essa voz foi calada. Imagine a expressão de desapontamento no rosto daquele povo que esperava um libertador! Mas antes de morrer, Jesus havia prometido que voltaria a viver, o que se cumpriu três dias depois da crucificação. No momento em que os discípulos estavam reunidos pensando, incrédulos, o que seria deles sem a presença do Mestre, Ele apareceu! “Paz seja convosco!”, saudou-os. Assustados, custaram a se lembrar de sua promessa. Passado o susto, lembraram-se do que Ele tinha dito. Após um momento com eles, Jesus se despediu. E prometeu voltar outra vez para buscar todos os seus. Vivamos, então, com essa certeza de que o Senhor Jesus nunca deixou de cumprir suas promessas” (Daniele Pereira).

Perfil da criança

“Estágio da Manipulação. A criança experimenta a arte através da manipulação de gizes de cera, pintura, argila ou outros materiais. No início, esta manipulação é ao acaso. [...] Mais tarde, seus riscos são mais controlados e passam a ter um propósito. Estágio da Representação. [...] ao olhar pela primeira vez para um de seus círculos e dizer: ‘Sou eu’, ela está se encaminhando para o estágio da representação. A seguir, começa a dominar suas representações, desenhando-as de acordo com sua vontade” (BEECHICK, Ruth. Como ensinar crianças do maternal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 81- 84).

VERDADE PRÁTICA

“Jesus nunca escondeu de seus discípulos as dificuldades que teriam que enfrentar, mas também lhes fez promessas. Ele avisou que morreria, mas prometeu que iria ressuscitar, e sua ressurreição deve ser nossa fonte de esperança. É fácil lembrar disso quando vai tudo bem, mas podemos nos esquecer facilmente dessas promessas nos períodos de provação. É nessas horas que precisamos nos lembrar da fidelidade do nosso Senhor. De acordo com o escritor A. W. Tozer, “Se, ao menos, parássemos de nos lamentar e olhássemos para cima. Deus está lá. Cristo ressuscitou. Conhecemos tudo isso como verdades teológicas. Falta-nos, entretanto, transformar tudo isso em uma alegre experiência espiritual”. Nos momentos difíceis da nossa caminhada cristã, devemos nos alegrar por saber que o nosso Salvador venceu a morte; Ele está vivo, e voltará para nos levar ao céu” (Daniele Pereira).

SEJA BEM-VINDO

“Professora, chegamos à última aula deste trimestre. Aproveite para recordar com os alunos quantos acontecimentos sobre o nosso Amigo Jesus nós aprendemos! O desejo do nosso coração é que suas aulas tenham sido produtivas e que essas lições tenham contribuído para o crescimento espiritual de seus alunos. Após a oração inicial, peça que os alunos compartilhem as lições e/ou atividades de que mais gostaram. Em seguida, cante com eles alguns louvores e, finalizando esse período, convide um aluno para recolher as ofertas, lembrando que contribuir com alegria também é uma forma de louvar e agradecer a Deus por tudo que Ele nos dá. Após contar a história, ensine o versículo e faça com os alunos o móbile de copo descartável que irá ajudá-los a memorizar o versículo, além de servir de como lembrancinha da aula de hoje. Em seguida, oriente os alunos acerca das atividades da revista do aluno” (Daniele Pereira).

SUBSÍDIO

“Jesus era o Messias, e a morte não pôde mantê-lo no sepulcro. Deus o trouxe de volta à vida para cumprir a sua missão e trazer a vida eterna ao mundo. Jesus fez uma assombrosa declaração aos seus discípulos. Ele disse que no futuro eles também teriam corpos ressurrectos, como o dEle. Esses seriam corpos que nunca envelheceriam, nem morreriam” (MCDOWEL, Josh. Jesus Está Vivo!. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 10). “‘E acharam a pedra revolvida do sepulcro’. As mulheres disseram umas às outras: ‘Quem vos revolverá a pedra da porta do sepulcro?’ (Mc 16.3). Tinham visto a grande rocha colocada à entrada do túmulo em forma de caverna, e sabiam que removê-la era trabalho para vários homens. No entanto, a exemplo dos aparentes obstáculos entre o pecador e Cristo, a pedra já fora removida. Um anjo a deslocara (Mt 28.2), não para que Cristo saísse, porque seu corpo glorificado podia passar por qualquer barreira, mas para deixar entrada aos primeiros arautos da ressurreição. [...]“As mulheres, ‘voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos demais [cf. vv. 13-22]. E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram’. Os apóstolos e os outros discípulos aguardavam a ressurreição, mas na realidade, era a última coisa que esperavam. A prisão e a crucificação do Mestre paralisara por um tempo a sua fé, de modo que não podiam crer no testemunho das mulheres. Descrença indesculpável, porque as mulheres viram o túmulo vazio, ouviram a mensagem dos anjos, e viram, tocaram e ouviram o próprio Jesus (Mt 28.9). mas até esta descrença se torna em fundamento para a nossa fé, porque os apóstolos não teriam crido e pregado a ressurreição sem evidência convincente. Esta evidência, receberam-na quando o viram com seus próprios olhos, e o tocaram, e ouviram a sua voz (Lc 24.36-43)” (PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito.  5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 149, 152).

Até logo

Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.  Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!



Telma Bueno

Editora Responsável pela Revista de Maternal



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Lição 13 - 1º Trimestre 2018 - A Família do Pastor Timóteo - Berçário.



Lição 13 - A família do pastor Timóteo
1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar o bebê a agradecer ao Papai do Céu pelas pessoas da família que lhe ensinam a Bíblia.
É hora do versículo: “Lembro da sua fé sincera” (2 Timóteo 1.5).
Na lição de hoje as crianças aprenderão que a mamãe e a vovó do menino Timóteo lhe ensinaram sobre Jesus e o Papai do Céu. Ele era um menino muito obediente. Quando cresceu, Timóteo se tornou um grande pastor. Timóteo era muito feliz e agradecido pela família que ele tinha. O bebê também deve sempre agradecer ao Papai do Céu por sua família que lhe ensina sobre Jesus.
Ainda sobre o aprendizado da criança do Berçário, o professor precisa saber que “a criança tem diversos níveis de vocabulário, do mesmo modo que os adultos. Existem palavras que compreendemos ao lê-las num livro ou ouvi-las num discurso, mas, que não fazem parte do nosso “equipamento mental” a ponto de a utilizarmos. A criança também experimenta os mesmos tipos de níveis. Muitas vezes, as palavras que usamos têm algum sentido para ela, dentro daquele contexto. Começamos a utilizá-las por mimetismo, mesmo sem entender o seu significado, e mais tarde, finalmente chegam a um nível de uso com compreensão.
As palavras são uma parte legítima dos nossos ensinamentos. As palavras bíblicas e outras importantes para a vida cristã são básicas, tais como: obediência, sabedoria, amor, bem, mal, Deus, Jesus, Bíblia, Noé, Pedro... Devemos ensiná-las, permitindo que nossas crianças cresçam com elas. Do contrário, as abandonaremos, deixando para o seu vocabulário os monstros da televisão, a Coca-Cola e o Ursinho Puff, até que estejam mais velhas e possam e aprender o nosso vocabulário mais rapidamente.
Em resumo, precisamos de equilíbrio. As palavras não devem ser ensinadas isoladamente, mas num ambiente de aprendizagem rico em contextos variados. E, ao mesmo tempo, não devemos nos iludir quanto à maturidade de nossos alunos, quando começarem a usar as palavras ensinadas.”
(BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 37)
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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quarta-feira, 14 de março de 2018

Lição 12 - 1º Trimestre 2018 - Um Presente Especial Para o Papai Jairo - Berçário.


Lição 12 - Um presente especial para o papai Jairo

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Introduzir no coração do bebê a confiança de.
É hora do versículo: “Não tenha medo; tenha fé” (Lucas 8.50).
Na lição de hoje as crianças aprenderão que Jesus dá vida e saúde à família assim como Ele deu saúde a filhinha do Jairo que já estava morta e voltou à vida graças ao poder de Jesus! Este foi o maior presente que o papai Jairo poderia receber, ter a sua filhinha viva de volta, sã e salva!
Na lição de hoje as crianças aprenderão que Jesus dá vida e saúde à família assim como Ele deu saúde a filhinha do Jairo que já estava morta e voltou à vida graças ao poder de Jesus! Este foi o maior presente que o papai Jairo poderia receber, ter a sua filhinha viva de volta, sã e salva! Para auxiliar o aprendizado da criança do Berçário, é fundamental que o professor saiba a respeito da aprendizagem envolvendo significante e significado da criança nessa faixa etária. “Não devemos ter medo de ensinar palavras. Todavia, não podemos ter a ilusão de que as palavras ensinadas são compreendidas em toda a sua extensão. Espalhou-se a ideia de que não devemos ensinar os versículos bíblicos e os corinhos, sem a certeza de que a criança compreende o seu significado. Esta é uma visão muito extrema, visto que faz uma separação entre o significado e a palavra, e presume que, de algum modo, podemos nos satisfazer totalmente do significado seguir nos saciaremos da palavra.E mais dizer que o significado e a palavra crescem juntos.
Primeiramente, uma criança não aprende uma palavra sem um contato constante com ela. É necessário que a ouça e utilize várias vezes até que se torne parte do seu vocabulário. Somente ao se deparar com esta palavra em momentos específicos em contextos variados, é que construirá a ideia do seu significado.”
(BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 36).
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 11 - 1º Trimestre 2018 - Jesus, O Melhor Presente Para a Família - Berçário.


Lição 11 - Jesus, o melhor presente para a família

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Apresentar Jesus ao bebê como o melhor amigo da família.
É hora do versículo: “Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro” (João 11.5).
Na lição de hoje as crianças aprenderão sobre os irmãos Marta, Maria e Lázaro que era uma família muito querida por Jesus. Eles eram amigos de Jesus. Ele gostava muito desses irmãos, tornando-se o melhor amigo deles. Jesus também é o nosso melhor amigo e da nossa família.
Para auxiliar o aprendizado da criança do Berçário, é fundamental que o professor saiba a respeito da aprendizagem cognitiva da criança nessa faixa etária. “A aprendizagem cognitiva se refere ao aspecto intelectual do desenvolvimento. As crianças de dois e três anos se encontram no que pode ser chamado de período simbólico do seu desenvolvimento mental, que se estende dos dois até os sete ou oito anos. A maior parte do trabalho mental da criança nesta fase está relacionada à aquisição de símbolos. Os símbolos se constituem no material que a mente necessita para formular o pensamento. A sala de aula deve propiciar oportunidades e promover a aprendizagem dos símbolos.” Um dos principais tipos de símbolos são as palavras. “[...] Provavelmente o desenvolvimento mais significativo no maternal é o crescimento no uso da linguagem oral. Aos dois anos de idade, o vocabulário infantil é cerca de 150 palavras. Até os quatro, este vocabulário aumentara em média para 1500 palavras um crescimento décuplo para um período de apenas dois anos. Estas palavras são, em sua maioria, nomes de objetos. Existem inúmeras maneiras de ajudar nossos alunos a aprender a nomear as coisas (objetos reais, desenhos ou ações). Peça que as crianças repitam as palavras. Encoraje-as a contar os fatos, utilizando a conversação como uma das atividades em grupo. Incentive o diálogo em todas as oportunidades. Aprenda a ver a conversa das crianças como uma das mais importantes atividades da sala de aula.” (BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 35-36)
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 10 - 1º Trimestre 2018 - Um Presente Para José e Maria - Berçário.


Lição 10 - Um presente para José e Maria

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Apresentar Jesus ao bebê como o Salvador da família.
É hora do versículo: “Nasceu o Salvador de vocês” (Lucas 2.11).
Na lição de hoje as crianças aprenderão que o Papai do Céu enviou Jesus como o Salvador da família. Ele foi um presente para o Papai José e a mamãe Maria. Hoje, o Salvador Jesus também é um presente para nós. Na lição de hoje as crianças aprenderão que o Papai do Céu enviou Jesus como o Salvador da família. Ele foi um presente para o Papai José e a mamãe Maria. Hoje, o Salvador Jesus também é um presente para nós.
Para auxiliar o aprendizado da criança do Berçário, é fundamental que o professor saiba utilizar bem seus recursos de visuais e conheça as “duas escolas a respeito do tipo de figuras que melhor se adéquam à aprendizagem inicial das crianças. Alguns aconselham o uso de figuras simples de um ou de poucos objetos, sem fundo e com o mínimo de detalhes extras. Outros nos aconselham a utilizar gravuras completas, com muitos detalhes. [...] O mais aconselhável é propiciar às crianças experiências com todos os tipos de gravuras. As figuras simples de somente um objeto atingirão alguns objetivos com as crianças, como aprender o nome de objetos; e as gravuras completas e detalhadas atingirão outros objetivos, tais como relacionar objetos dentro de uma gravura e ler a sua ‘história’.
A conversa simples é a melhor maneira de ajudar as crianças a aprender com uma figura. Apenas converse com elas sobre o desenho. Podemos começar perguntando: ‘O que você vê?’ Então pergunte: ‘O que mais?’, e ‘O que mais?’, até que as crianças tenham observado bem o conteúdo da gravura. A seguir, comece a fazer perguntas que requeiram outros tipos de raciocínio.”
(BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 38-39)
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 09 - 1º Trimestre 2018 - Um Presente Para a Família de Zacarias - Berçário.


Lição 9 - Um presente para a família de Zacarias

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Incutir no bebê a noção de que ele nasceu para servir ao Papai do Céu.
É hora do versículo: “O que será que esse menino vai ser?” (Lucas 1.66).
Na lição de hoje as crianças aprenderão a história de Zacarias que recebeu a visita de um anjo que lhe deu a notícia de que ele receberia um lindo presente! Ele seria papai de um lindo menininho. Zacarias não acreditou e ficou sem falar. Quando o bebê nasceu, Zacarias ficou muito feliz e colocou o seu nome de João, escrevendo em uma plaquinha. Este bebê nasceu para servir ao Papai do Céu. Nós também nascemos para servir ao Papai do Céu. Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a família de Zacarias, Isabel e João. Os papais estavam felizes. Zacarias escreveu o nome do bebê na plaquinha. Ajude as crianças a colorirem e cobrirem o nome. Também pode colar paninho sobre o bebê.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 08 - 1º Trimestre 2018 - Presente Para Uma Mãe - Berçário.


Lição 8 - Presente para uma mãe

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Inculcar ao bebê que Deus dá à família o alimento necessário.

É hora do versículo: “Dá-nos cada dia o alimento que precisamos” (Lucas 11.3).

Na lição de hoje as crianças aprenderão que o Papai do Céu nos dá o alimento necessário. Assim como Ele ajudou a mamãe que não tinha dinheiro para dar comida e seus filhos e só tinha o azeite em casa. O Papai do Céu fez o azeite dela aumentar e nunca mais eles ficaram sem dinheiro para ter o que comer. Reforce que o Papai também cuida da mamãe, do papai e do bebê.

Sobre a aprendizagem da criança do Berçário, sabemos que “uma das mais importantes aprendizagens infantis durante este período se encontra na área sócio-emocional. Um bom desenvolvimento emocional contribui para outros tipos de aprendizagens. E, por outro lado, o resultado mais importante de outras aprendizagens pode ser a contribuição para o desenvolvimento sócio-emocional de um indivíduo.
Nesta faixa etária, (ou ainda um pouco maior) a criança é em grande parte um indivíduo autônomo, nos primeiros estágios de se tornar uma criatura social. Seu mundo egocêntrico começa a se abrir um pouco e de maneira crescente passa a perceber os outros. Embora não seja verdadeiramente sensível às necessidades dos outros, pode ser ensinado de várias formas a responder aos outros. As experiências em grupo são valiosas para as crianças nesse estágio de desenvolvimento.

A criança é capaz de aprender em situações específicas como fazer os outros felizes. Podemos recompensá-la por dar um brinquedo a um colega que chora, ou por ajudar uma outra criança menor a alcançar algo que está num lugar alto, ou por não empurrar alguém. Recompense-o com um elogio, um brinquedo ou com outro prêmio palpável. Por mais que pareça promoção de motivos egoístas, tal atitude providencia uma fundação para que ela ajude os outros mais tarde, sem egoísmo. Além de recompensá-las frequentemente, devemos também fornecer às crianças ideias de como ajudar aos outros. Cada incidente específico é uma experiência de aprendizagem que pode ser compreendida pela criança. Porém, não são capazes de compreender admoestações gerais sobre ser bom com seus colegas ou sobre como dividir com os outros.

Converse sobre todos na sala de aula. Ajude-os a aprender os somos de seus colegas e também a aprender algo sobre eles. Asse as crianças que os outros são seus amigos.

Dê-lhes oportunidades para realizar atividades juntos — não cooperativamente, pois isso não é inteiramente possível, mas coletivamente. Quando dramatizarem uma história, todos podem ser José procurando por seus irmãos, ou Noé construindo a arca. Ao montar os murais, todos passam cola nas folhas. Utilize jogos simples, dirigidos.

Criança não somente precisa aprender a manejar suas relações com os outros, mas também aprender a lidar consigo mesma. Ao testar suas habilidades, frequentemente se atrapalha, ficando zangada ou frustrada. O professor pode estabelecer rotinas e ordens na sala de aula. A criança consegue se ajustar às rotinas e isso reduz o número de decisões que deve tomar, consequentemente reduzindo a frequência de suas frustrações. Acessos de raiva são comuns nessa idade e a melhor maneira de lidar com eles é ignorá-los. Mostre indiferença a este tipo de comportamento, elogiando e dando atenção a comportamentos sociais aceitáveis.

Enquanto aprendem a se tornar sociais e desenvolvem a fundamento do caráter e personalidade cristãos, as crianças necessitam de orientação sábia e paciente. O professor deve olhar para esses aspectos do desenvolvimento como uma parte do seu trabalho mais importante do que as aprendizagens cognitivas que possam acontecer em sua sala de aula.”(BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp 43-44) 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 1º Trimestre 2018 - Jesus Coloca Ordem na Casa - Maternal.


Lição 12 - Jesus coloca ordem na casa

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Mostrar às crianças que devemos nos portar com reverência na Casa de Deus.
Para guardar no coração: “[...] A minha casa será chamada de ‘Casa de Oração’ [...].” (Mc  11.17)
Subsídio professor
“Não há dúvidas de que gostamos de ir à igreja, mas... Por que gostamos? Apreciamos as pregações do pastor? Enlevamo-nos com os cânticos congregacionais? Deleitamo-nos com a orquestra e o coral? Ou, quem sabe, com o louvor ruidoso dos jovens? Confraternizamo-nos com os outros salvos? Matamos a saudade dos amigos? Aproveitamos para estrear a roupa nova? Tudo isto é bom e lícito, mas não deve constituir o motivo principal de irmos à igreja. O salmista Davi declara amar a habitação do Senhor e o lugar onde permanece a sua glória (Sl 26.8). Este amor deve ser experimentado por nós, e a sua maior motivação deve ser o fruir da presença de Deus e da sua glória manifestada entre o seu povo” (Marta Doreto).
Perfil da criança
“Devido ao seu vocabulário limitado, a criança desta idade não consegue expressar tudo o que aprendeu. Lembre-se disso ao fazer perguntas sobre a história ou o ensino dado. Ainda que uma história lhe seja contada várias vezes, ela não será capaz de repeti-la integralmente. Contudo, recorda-se dos fatos da história” (Marta Doreto).
Bem-vindos!
• Cumprimente os visitantes e parabenize os alunos que os trouxeram.
• Neste domingo, as crianças entregarão suas contribuições logo após a explicação do versículo. A oração abaixo também será feita no ato de ofertar. Peça que os alunos segurem a oferta na mão levantada, apresentando-a ao Papai do Céu, enquanto oram. Seria bom, se possível, que você tivesse consigo algumas moedas extras para aquelas crianças que não trouxerem nada. Assim, elas não ficarão tristes por não poder dedicar alguma coisa ao Papai do Céu, e ainda experimentarão a alegria de fazê-lo.
Sugestão de Oração
Sugestão de Oração “Papai do Céu, aqui está a oferta que eu trouxe para ti. Eu a entrego com muita alegria, porque te amo. Recebe a minha oferta e me abençoa. Em nome de Jesus, amém” (Marta Doreto).
Até logo
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.  Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 1º Trimestre 2018 - Jesus Abençoa as Crianças - Maternal.


Lição 11 - Jesus abençoa as crianças

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Mostrar às crianças que Jesus as ama.
Para guardar no coração: “[...] Deixem que as crianças venham a mim [...].” (Lc  18.16)
Subsídio professor
“Você já experimentou aplicar o Salmo 23 à sua missão de professor do maternal? O que tem faltado para que as suas aulas sejam o que deveriam? Recursos materiais? Apoio? Em seu Pastor, nada lhe faltará. Tempo? Descanso? Tranquilidade? Ele o faz repousar em pastos verdes, junto a águas serenas. Ânimo? Ele refrigera-lhe a alma. Saúde? Ele está com você até no vale onde a morte projeta a sua sombra. Unção? Ele derrama sobre a sua cabeça o óleo do seu Santo Espírito. O nosso Bom pastor é o mais interessado na salvação e edificação dos pequeninos. Este rebanho é Dele, lembra? Você é apenas o ajudante. E Nele, você encontrará tudo o que precisa. Nele, a mesa está sempre posta, e sobre ela, há um cálice que transborda. A bondade e o fiel amor de seu Pastor acompanham você a toda parte, fazendo com que tudo contribua para o seu bem e para o cumprimento da vontade Dele. Quanto ao mais... bem, um dia você habitará na sua casa celestial por dias tão longos que não terão fim” (Marta Doreto).
Perfil da criança
“No aspecto emocional, as crianças desta idade são notadamente sensíveis. Mostram-se afetuosas, desejosas de agradar as pessoas e de receber carinho. Quando não recebem a atenção de que carecem, procuram obtê-la sendo demasiadamente boas, ou rebeldes. É por isto que às vezes choram, gritam, fazem pirraça. Pais e professores devem ter o cuidado de premiar as boas atitudes, e não as más. Se um pequenino atira-se ao chão, gritando e esperneando porque lhe negaram um determinado objeto com que desejava brincar, e os adultos, para verem-se livres do aborrecimento, cedem, estão comunicando a esta criança que ela sempre conseguirá o que quiser, comportando-se deploravelmente. A melhor atitude, neste caso, é ignorá-la. Quando vir que nada conseguiu, e se cansar de chorar, ela interromperá a “crise”.  Entretanto, numa sala de aula com outras crianças, não dá para ignorar o barulho e o transtorno que ela estará criando. Na medida do possível, um auxiliar deve carregá-la para um canto à parte, ou para fora da classe, e dizer-lhe firmemente, mas sem perder a calma, que ela está atrapalhando os coleguinhas, e só poderá voltar para junto deles depois que parar de fazer barulho. Em geral, isto funciona” (Marta Doreto).
Oficina de Idéias 
“Que tal preparar a “janelinha do tempo”? Este é um recurso útil para as crianças observarem a mudança do tempo. Numa cartolina faça uma linha vertical e outra horizontal dividindo-a em quatro retângulos e em cada um deles desenhe conforme o modelo. Em outra folha de cartolina risque também uma linha vertical e uma horizontal e recorte um dos retângulos fazendo um tipo de “janela”. Coloque esta folha sobre a primeira prendendo-as ao meio com um colchete (bailarina). Girar a folha de cima e deixar aparecer somente o desenho que se relacionar com o tempo apresentado naquele dia” (Marta Doreto).
Até logo!
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.  Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 1º Trimestre 2018 - Jesus Vai à Festa - Maternal.


Lição 10 -Jesus vai à festa

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Mostrar à criança que ela pode contar com o Papai do Céu para ajudá-la.
Para guardar no coração: “Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento.” (Jo 2.2)
Subsídio professor
“Seria bom que sempre soubéssemos o desfecho de cada situação, não é? Isso, na maioria das vezes, poupar-nos-ia de muita preocupação inútil. Tenho certeza de que nem Maria, nem os convidados, tampouco os noivos, sabiam que o vinho acabaria antes da hora. Se o soubessem, de antemão teriam providenciado maior quantidade. O fato é: no meio da festa, o vinho acabou. Agora, o que dizer aos convidados? “Seria bom que sempre soubéssemos o desfecho de cada situação, não é? Isso, na maioria das vezes, poupar-nos-ia de muita preocupação inútil. Tenho certeza de que nem Maria, nem os convidados, tampouco os noivos, sabiam que o vinho acabaria antes da hora. Se o soubessem, de antemão teriam providenciado maior quantidade. O fato é: no meio da festa, o vinho acabou. Agora, o que dizer aos convidados? Foi aí que Maria, sabendo que o seu filho era, na verdade, o Filho de Deus, apresentou-lhe o problema: – O vinho acabou. – Não sei se Maria adiantou-lhe este fato na esperança de que Ele fizesse mesmo algo sobrenatural, ou se foi porque estava habituada a procurar ajuda com a pessoa certa: Deus! Ao longo dessa semana, assim como os noivos das bodas em Caná, convide Jesus para estar com você enquanto prepara a lição e medita nela. E como Maria, sinta-se à vontade para procurar a pessoa certa, Deus, sempre que precisar. Peça-lhe boas ideias, sabedoria e criatividade. Jesus quer dar-lhe vinho novo”  (Karen Bandeira).
O QUE APRENDEMOS HOJEO QUE APRENDEMOS HOJE
“Em círculo, conversem sobre a história de hoje: Vocês se lembram do que aconteceu no meio da festa? O que Maria fez quando soube que o vinho acabara? Ela contou para Jesus. E vocês? O que fazem quando têm um problema, ou quando ficam tristes? Lembrem-se sempre de procurar Jesus, que é o seu amigo poderoso. Não tenha medo de orar contando para Jesus tudo o que estiver deixando você preocupado. O Papai do Céu sempre ouve e responde a nossa oração” (Karen Bandeira). 
Subsídio
Abaixo, você encontrará trechos de um estudo sobre “O vinho nos tempos do Novo Testamento”, extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. “Os dados históricos sobre o preparo e uso do vinho pelos judeus e por outras nações no mundo bíblico mostram que o vinho era: (a) frequentemente não fermentado; e (b) em geral misturado com água...Um dos métodos era desidratar as uvas, borrifá-las com azeite para mantê-las úmidas e guardá-las em jarras de cerâmica. Em qualquer ocasião, podia-se fazer uma bebida muito doce de uvas assim conservadas... Outro método era ferver suco de uva fresco até se tornar em pasta ou xarope grosso... este processo deixava-o em condições de ser armazenado, ficando isento de qualquer propriedade inebriante... Essa pasta ficava armazenada em jarras grandes ou odres. Podia ser usada como geleia para passar no pão, ou dissolvida em água para voltar ao estado de suco de uva... A água, portanto, pode ser adicionada a uvas desidratadas, ao xarope de uvas e ao vinho fermentado...Em resumo, o tipo de vinho usado pelos judeus nos dias da Bíblia não era idêntico ao de hoje.
A glória de Jesus manifesta através do vinho
O objetivo primordial desse milagre foi manifestar a sua glória, de modo a despertar fé pessoal e a confiança em Jesus como o Filho de Deus, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado... Esse milagre destaca a soberania de Deus no mundo natural, tornando-se um símbolo de Cristo para transformar espiritualmente pecadores em filhos de Deus... Devido a esse milagre, vemos a glória de Cristo ‘como a glória do Unigênito do Pai’”(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. O vinho nos tempos do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 1573, 1574).
Até Logo
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 09 - 1º Trimestre 2018 - Os Primeiros Ajudantes - Maternal.


Lição 9 - Os primeiros ajudantes

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança saiba que Jesus teve amigos.
Para guardar no coração: “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando.” (Jo 15.14)
Subsídio professor
“A união faz a força”, diz um ditado popular. Existem tarefas que são difíceis de ser realizadas sozinho. Imagine um pedreiro tendo que dar conta de toda uma obra, ou um engenheiro, além de criar um projeto, ter que erguer uma estrutura. Seria impossível, não é mesmo? Mas Jesus decidiu escolher homens com personalidades diferentes para um mesmo ideal: pregar as Boas-Novas a todas as pessoas. Ele formou uma equipe cujos integrantes eram mais que simples ajudantes; eles se tornaram amigos (Jo 15.15). Jesus, com isso, criou uma proximidade maior com seus ajudantes, chamados de discípulos (Mt 26.18). Hoje Ele conta com novos ajudantes para pregar a sua Palavra: aquele grupo de doze passou a ser de milhares espalhados por todas as nações. E esse número forma a sua Igreja, que aumenta a cada dia, também chamada de “Corpo de Cristo” (1 Co 12.27). Que possamos nos lembrar todos os dias que fazemos parte do grupo de ajudantes de Jesus e, principalmente, que somos seus amigos!” (Daniele Pereira). 
Somos assim
Características emocionais e espirituais Necessidades
forte desejo de amar Frise o amor e o cuidado de Deus por elas. A certeza do amor e o afeto dos pais. 
crédulasEnsine a verdade. Não ensine algo que deva ser desaprendido. Encoraje a confiança no Senhor. 
Cheias de Admiração.Estimule o desejo delas a adoração. Forme reverência pela oração, a Bíblia, a casa do Senhor.
Ansiosas em serem ensinadas e aprender. Esteja alerta para identificar a prontidão mostrada pelas crianças para receber a verdade espiritual. Requer tempo, paciência, atendimento e genuíno interesse dos líderes adultos. 
Esteja alerta para identificar a prontidão mostrada pelas crianças para receber a verdade espiritual. Requer tempo, paciência, entendimento e genuíno interesse dos líderes adultos.(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se
“Professor, ao longo deste trimestre, você tem ensinado aos alunos quem é Jesus. Procure mostrar que Ele é o nosso amigo, mas seja você também um amigo para seus alunos. Procure tratá-los de modo que eles sintam que podem confiar em você como um amigo, mas deixe claro que o melhor amigo que podemos ter é Jesus. 
Convide um aluno para orar iniciando a aula. Após o período de louvor, recolha as ofertas. Com entusiasmo, mostre os visuais e diga aos alunos quantos acontecimentos a respeito de Jesus eles já aprenderam. Em seguida, pergunte à turma quem sabe fazer barquinhos de papel. Explique que cada um fará um barquinho com a sua ajuda. Diga-lhes que os barcos são usados por pescadores. Pergunte se algum aluno conhece um pescador. Depois, conte a história, procurando mostrar que alguns dos ajudantes de Jesus eram pescadores. Faça os exercícios da revista do aluno e finalize com a atividade sugerida na seção oficina de ideias” (Daniele Pereira). 
Subsídio
“O número de seguidores de Cristo crescera a tais proporções, que se fazia necessária a separação de obreiros que levassem a missão do Reino adiante. Para tanto, Jesus selecionou certo número de discípulos para que recebessem treinamento específico.
1. Seu número. Por que foram escolhidos em número de doze? [...] Doze é o número do povo de Deus no Antigo e no Novo Testamento (Ap 21.12-14). O número dos apóstolos, pois, já indicava a futura liderança da Igreja. Assim como os filhos de Jacó eram os pais de Israel segundo a carne, de igual modo os doze apóstolos o seriam segundo o Espírito. Seriam pais espirituais não somente dos judeus convertidos, como também dos gentios que haveriam de receber a Cristo.
2. Seus nomes. A lista começa com Pedro, o líder espiritual do grupo; embora viesse a negar o Senhor, arrepender-se-ia de maneira sincera e inquestionável. A mesma lista termina com Judas, o líder financeiro, que viria a trair o Mestre.
Neste grupo, havia um ‘círculo íntimo’ composto por Pedro, Tiago e João, que mantinha uma comunhão mais estreita e privilegiada com o Mestre (Mc 5.37; 9.2). Não se tratava de nenhum favoritismo. Temos de convir, porém, que há discípulos que se apegam mais ao Mestre que os demais.
[...]Havia diferenças de temperamentos entre os doze apóstolos. Pedro era impulsivo; João e Tiago eram os fogosos filhos do trovão; Mateus era o eficiente publicano; Tomé, o homem das dúvidas e tristezas; Simão, o zelote, um revolucionário da Galileia. Assim também ocorre hoje com as nossas igrejas; compõem-na homens e mulheres dos mais variados temperamentos. Os apóstolos eram simplesmente seres humanos. Os Evangelhos não fazem qualquer tentativa de encobrir-lhes as falhas. Mas aquEle que havia dito que faria deles pescadores de homens, cumpriu a promessa: foi moldando-lhes a personalidade segundo a Sua própria imagem” (PEARLMAN, Myer. Marcos: O Evangelho do Servo de Jeová.  5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 40-43).
Até Logo
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Lição 11 - 1º Trimestre 2018 - Jesus, o Melhor Presente para Nossa Família - Jd. Infância.


Lição 11 - Jesus, o Melhor para nossa Família

1º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que Jesus tem o mesmo poder que o seu Pai, o Papai do Céu; e entender que Jesus é o amigo de toda a família.
É hora do versículo: “[...] eu e a minha família serviremos a Deus [...].” (Js 24.15)
Nesta lição as crianças aprenderão sobre os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Eles eram uma família e Jesus era o melhor amigo que esses irmãos poderiam ter. Lázaro morreu e Jesus demonstrou todo o seu poder fazendo Lázaro voltar a viver. Jesus é amigo de todos da família, por isso, todos devemos ser amigos dEle também. Nesta lição as crianças aprenderão sobre os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Eles eram uma família e Jesus era o melhor amigo que esses irmãos poderiam ter. Lázaro morreu e Jesus demonstrou todo o seu poder fazendo Lázaro voltar a viver. Jesus é amigo de todos da família, por isso, todos devemos ser amigos dEle também.
Ainda falando sobre as histórias bíblicas e como a leitura delas é importante para a faixa etária do Jardim de Infância, além da leitura o professor pode também contar a história, interagindo com o aluno, olhando-o nos olhos, cativando ainda mais sua atenção. Para ser um contador de história, o professor precisa de um certo treino, já que “os contadores de histórias praticam e desenvolvem suas habilidades como os músicos. Raramente conseguimos preparar um repertório de histórias que seja suficiente para todo o ano. Com a demanda do ensino regular, a cada domingo, se alguém deseja somente contar histórias, ao invés de lê-las, com certeza seu padrão de qualidade irá decrescer. As adaptações não serão tão bem-feitas, suas palavras se distanciarão das palavras originais do autor. Enfim, não conseguirá preparar histórias tão boas quanto poderiam ser. Mas, se o professor se convence do valor das histórias lidas, um pesado fardo cai dos seus ombros. Ele poderá se preparar melhor, usará as palavras exatas do autor, e apreciará a história, juntamente com as crianças, usando o tempo que lhe restou para outros assuntos importantes. 
Para aqueles que perguntam: ‘E a comunicação direta, o contato nos olhos, que, supostamente, torna a história contada superior à história lida?’, a resposta é que realmente não sabemos. Nas universidades existem várias pesquisas a respeito dos métodos de apresentação da informação — palestras, debates, filmes, leitura programada, televisão, rádio, instrução orientada por computador. De todos estes numerosos estudos, se obteve uma conclusão geral de que ‘qualquer método de ensino é tão bom quanto outro’, quando o conteúdo abordado é o mesmo (The Psychology of Teaching Methods — A Psicologia dos Métodos de Ensino — Sociedade Nacional para o Estudo da Educação, Editora da Universidade de Chicago). Concluíram que é hora de deixarmos de comparar os métodos de ensino, estudando como cada método pode ser usado de forma mais proveitosa.” (BEECHICK, Ruth. Como ensinar crianças do Jardim de Infância: Compreendendo e educando crianças de 4 e 5 anos. Rio de Janeiro: CPAD, 2003,  p.67).
O ideal é que o professor, conhecedor da sua turminha, observe o que melhor se encaixa para seus alunos terem um aprendizado bíblico signifivativo.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
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