terça-feira, 12 de março de 2013

Lição 11 - 1º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Uma família abençoada - tempo de mudanças
  • Lição 11- Tema: Vamos fazer as pazes?

    Texto Bíblico: Gênesis 31.21-55

    Crescendo na graça e no conhecimento

    “O relato de 31.22-55 mostra pelo menos que Jacó e Raquel se merecem! Labão engana Jacó. Jacó ludibria Labão. Raquel ludibria Labão ao furtar seus ídolos domésticos (31.30,34,35), provocando um confronto entre Jacó e Labão.

    Será possível percebermos algo nas entrelinhas? Labão e Jacó se reconciliam e Labão volta para casa. O que é então feito dos ídolos sobre os quais Raquel, que estava em período fértil, sentou-se? É de se supor que tenha contado tudo ao marido após a partida de Labão. Será possível vermos Jacó tolerando tranquilamente a presença de falsos deuses no meio de seu pessoal?

    O tempo nem sempre soluciona relacionamentos arruinados; com freqüência intensifica ainda mais as diferenças. Mágoas demoram bastante para passar. Embora já se tivessem passado vinte anos, Esaú continuava ressentido com as atitudes do irmão; ou, pelo menos, era assim que pensava Jacó.

    Para pôr um fim a essa situação, o carnal Jacó traça um outro estratagema, sem estar inteiramente convencido de que sua segurança vem de Deus e não de si mesmo.

    Primeiro ele envia uma missão avançada (vv. 3-5), então planeja uma forma de evitar uma destruição completa nas mãos de Esaú (vv. 6-8). Em seguida, ora em desespero, mas sem expressar qualquer arrependimento, a menos que leiamos isso no versículo 10 (vv.9-12). Para finalizar, tenta comprar o perdão de Esaú (vv.13-21). Afinal, Jacó precisa encontrar Esaú ou Deus?” (Manual do Pentateuco. CPAD. o.228-129).

    ATIVIDADE
    Querido professor, pela graça de Deus, estamos aqui novamente para dar prosseguimento ao projeto pedagógico interdisciplinar sobre a família. Se você não teve a oportunidade de iniciá-lo ainda, dê uma olhada em nosso site nos subsídios anteriores.

    Reserve um momento da aula, de preferência o início, para cantar em roda com os alunos. Solicite que um de cada vez mencione a sua música.

    Se todos souberem, cante com toda a turma. Se não, pergunte ao aluno se ele gostaria de cantar para a turma. Tenha cuidado para perceber se alguma criança irá criticar a escolha da outra. Intervenha e enfatize que as escolhas são pessoais, por isso, devemos respeitá-las.

Lição 11 - 1º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Deus realiza sonhos, Deus escolhe líderes
  • Lição 11-Tema: Um jantar que é um sonho

    Texto Bíblico: Gênesis 43.1-34; 44.1-34

    SAIBA MAIS...

    “Os últimos capítulos de Gênesis descrevem as viagens dos irmãos de José, entre Egito e Canaã, numa tentativa de conseguir trigo. As viagens culminam com José se revelando a seus irmãos, reconciliando-se com eles e tendo uma última chance de estar com seu pai. Desde a última vez que se avistara com seus irmãos, haviam-se passado vinte anos: treze anos no Egito, seguidos de sete bons anos. No capítulo 37, ele foi vê-los.

    No capítulo 42, seus irmãos foram vê-lo.

    Qual haveria de ser a reação de José? Será que ele os receberia de braços abertos? Iria ele deixar o passado no passado? As saudações de José podem nos surpreender. De início, ele acusa seus irmãos de serem espiões, o que eles são (42.9). Em seguida, coloca-os na prisão, afirmando que só os libertaria se um deles voltasse a Canaã para trazer o irmão mais novo (42.15-17). Em terceiro lugar, mantém Simeão aprisionado, enquanto os outros retornam para buscar Benjamim. Nesse meio tempo, José lhes enche os sacos de trigo e coloca o dinheiro no meio dos sacos. Não apenas espiões, mas também ladrões (42.18-25)?

    Em quarto lugar, com Benjamim presente, José volta a despedir seus irmãos, mas secretamente colocar uma valiosa taça de prata no saco de Benjamim (44.1-13). Judá então implora para que, no lugar de Benjamim, José o pegue como escravo (44.14-34).

    No contexto do relato bíblico, porém, qual seria o juízo do leitor acerca de José naquele momento? Ele foi cruel e malvado? Brincou com seus irmãos, mas secretamente coloca uma valiosa taça de prata no saco de Benjamim, José o pegue como escravo (44.14-34).” (Manual do Pentateuco, CPAD, p.141).
    ATIVIDADES
    Aproveite o assunto desta aula para trabalhar a importância da família. Se possível, peça aos alunos para trazerem fotos com suas família, e faça um mural com a ajuda deles, cujo nome pode ser: “EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR”, ou qualquer outro nome que eles escolham.  Se os alunos não tiverem fotos, peça-lhes para desenharem um retrato de sua família.  Se houver algum aluno que tenha pai, mãe ou irmão descrente, reúna-os para intercederem em favor dele.

    Tenha uma semana e uma aula abençoada!

Lição 11 - 1º Trim. 2013 - Pré - Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A Bíblia e a ciência
  • Lição 11- O Fim do Mundo!

    Texto Bíblico: Lucas 21.11,25-27; Mateus 24.13; Jeremias 4.24,26

    Os “Sinais dos tempos” são fatos profeticamente preditos que, quando acontecem, constituem prova de que outras profecias já aconteceram ou estão para acontecer. Nós temos vários exemplos desses sinais na Palavra de Deus (1 Sm 10.3-7; Is 7.14; Lc 2.12; Jo 2.18-23).

    A palavra profética contém sinais que, quando confirmados, provam que a vinda de Jesus está próximo portas. Quando os discípulos perguntaram a Jesus que sinais se mostrariam da sua vinda e do fim do mundo (Mt 24.3), o Mestre lhes falou de certos sinais, dos quais podemos deduzir o seguinte:

    Existem sinais reais, pelos quais é possível determinar que “o “Filho do Homem já está às portas” (Mc 13.29; Lc 31.21). Por meio dele podemos conhecer o “tempo” (Rm 13.11). Ver que vai se aproximando aquele Dia (Hb 10.25) e que “já está próximo o fim de todas as coisas” (1Pe 4.7). Os que atenciosamente estão observando os sinais, podem saber “o que houve de noite” e conhecer que “vem a manhã, e, também a noite” ( Is 21.11,12).

    Embora os sinais mostrem que “o dia está próximo”, jamais se poderá estabelecer com exatidão o retorno de Jesus, pois “daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o filho, senão o Pai” (Mc 13.32; Mt 24.36). Quando Jesus pronunciou essas palavras, nem Ele sabia o dia do seu retorno ( Texto extraído: BERGSTÉN, Eurico. livro Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD).
    Professor, oriente os seus alunos para permanecerem fiéis a Deus, pois não sabemos o Dia nem a hora que Jesus voltará para buscar a sua igreja.

Lição 11 - 1º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O relacionamento entre o crente eo mundo
  • Lição 11 – Tudo tem o seu tempo...

    Texto Bíblico: Eclesiastes 3.1-8; 1 Coríntios 7.32-34

    Prezado professor, o Livro de Provérbios contém conselhos sobre como desenvolver nossos relacionamentos com os outros, inclusive com os amigos, membros de nossa família e companheiros de trabalho. Em cada relacionamento, devemos mostrar amor, dedicação e elevados padrões morais.

    Para nos relacionarmos com as pessoas, precisamos ter consistência, sensibilidade e disciplina para empregar a sabedoria que Deus nos concede. Se não tratarmos as pessoas de acordo com essa sabedoria, nossos relacionamentos sofrerão. Aquilo que falamos demonstra nossa verdadeira atitude em relação aos outros. A maneira como nos comunicamos revela quem realmente somos. Nossa fala serve como um teste para saber o quanto nos tornamos sábios.

    Para demonstrar mais sabedoria no falar, devemos ter o domínio próprio. Nossas palavras devem ser bem escolhidas. Precisamos lembrar que aquilo que dizemos afeta outras pessoas.

    Boa aula.

Lição 11 - 1º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja
  • Lição 11- Os milagres de Eliseu

    INTRODUÇÃO
    I. OS MILAGRES DE PROVISÃO
    II. OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO
    III. OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO
    IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO

    CONCLUSÃO

    A NATUREZA TEOLÓGICA DE UM MILAGRE

    Cada uma destas três palavras que se referem a eventos sobrenaturais (sinal, maravilha e poder) delineia um aspecto do milagre. Um milagre é um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder). Do ponto de vista divino privilegiado, o milagre é um ato de Deus (poder) que atrai a atenção do povo de Deus (maravilha) para a Palavra de Deus (por meio de um sinal).

    Estas palavras designam, respectivamente, a “fonte” (o poder de Deus), a “natureza” (maravilhosa, incomum) e o “propósito” (sinalizar algo que vai além do fato em si) de um milagre. Eles são normalmente utilizados como sinais para confirmar um sermão; como maravilhas para verificar as palavras de um profeta; como milagre para ajudar a estabelecer a sua mensagem (Jo 3.2; At 2.22; Hb 2.3,4).

    Um milagre, portanto, é uma intervenção divina, ou uma interrupção, no curso regular do mundo que produz um evento com um objetivo definido, o qual, apesar de incomum, não ocorreria (ou não poderia ocorrer) de outra forma. Nessa definição, as leis naturais são compreendidas como sendo a forma normal, regular e geral pela qual o mundo funciona. Entretanto, o milagre ocorre como um ato incomum, não-padronizado e específico de um Deus que transcende o universo.

    Isto não significa que os milagres são contrários às leis naturais; significa simplesmente que eles são originados em uma fonte que está além da natureza. Em outras palavras os milagres não violam as leis naturais da “causa e efeito”, eles simplesmente tem uma causa que transcende a natureza.

    O PROPÓSITO DOS MILAGRES
    A Bíblia informa pelo menos três propósitos para um milagre:

    (1) glorificar a natureza de Deus (Jo 2.11; 11.40);
    (2) confirmar as credenciais de certas pessoas na posição de porta-vozes de Deus (At 2.22; Hb 2.3,4); e
    (3) propiciar evidências para que haja fé em Deus (Jo 6.2,14; 20.30,31).

    Obviamente, nem todas as pessoas acreditam que um evento assim seja um ato de Deus, mesmo tendo testemunhado um milagre. Mas neste evento, de acordo com o Novo Testamento, o milagre é uma testemunha contra elas. João se lamentou pelo povo: “E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam nele” (Jo 12.37). O próprio Jesus falou nestes termos ao se referir a algumas pessoas: “Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lc 16.31). Portanto, neste sentido, o resultado (e não o propósito) da descrença em milagres se constitui em condenação para o incrédulo (cf. Jo 12.31,37).

    Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Introdução à Teologia, A Bíblia, Deus, a Criação”, editada pela CPAD.

terça-feira, 5 de março de 2013

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A criação de Deus - A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 10- Deus criou os animais

    I. Leitura Bíblica Gênesis 1.24,25

    II. De professor para professor

  •  Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Deus criou as diferentes espécies de animais.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “ANIMAIS”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu criou todos os animais. Pergunte se elas poderiam dizer o nome de um animal. Cite alguns exemplos e mostre algumas figuras de animais selvagens e domésticos.

    III. Para refletir
    Educadores nunca cessam de aprender
    Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de adquirir novos conhecimentos. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.

    Não há melhor maneira aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender.
    Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.

    TULER. Marcos. Muito mais que um professor. Revista Ensinador Cristão, ano 4, nº 13 - 2003. Janeiro: CPAD.

    IV. Conversando com o professor
    Continuação...
    Observe, nos tópicos abaixo, algumas das necessidades da criança do maternal. Procure trabalhar de modo que essas necessidades sejam atendidas.

    A criança do maternal tem necessidade de:
    1. Programa variado de atividades.
    2. Repetição e rotina. Repita o essencial muitas vezes, declarações simples e orientações.
    3. Materiais que despertem a criatividade.
    4. Respostas que sejam simples.
    5. Vigilância constante. Elas não são responsáveis.
    6. Cuidado individual.

    IV. Sugestões de atividades manuais
    Leve para a sala revistas velhas que as crianças possam recortar. Peça que elas recortem figuras de animais. Enquanto procuram e recortam as figuras, diga que precisamos cuidar bem dos animais. Depois elas deverão colar as figuras em uma folha de papel pardo. Escreva, na parte de cima da folha: “Deus criou os animais.”

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - JD Infância - 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Por que Deus é bom? O que posso fazer para Deus?
  • Lição 10- Deus me salva

    Leitura Bíblica Lucas 19.1-10

    I. Sujestão: De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que só Jesus pode nos salvar.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “SALVAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Só Jesus pode nos salvar”.
    II. Sujestão: Saiba Mais. Uma pergunta freqüentemente levantada é se a criança, ainda na 1a infância, é ou não pecadora; se vai ou não para o céu, caso morra sem receber a Cristo como Salvador. Sabemos que todas pessoas nascem com uma natureza pecaminosa, mas até chegar a discernir entre o bem e o mal, consideramos que a criança está na fase da inocência, e fora de condenação. Até onde vai a idade da inocência, não podemos precisar; depende do desenvolvimento mental e psicológico de cada criança. Umas começam a compreender a diferença entre o certo e o errado mais cedo; outras, mais tarde.

    Como não sabemos precisar o momento certo em que um pequenino passa a discernir entre o bem e o mal, o nosso dever é levá-lo ao Salvador o mais cedo possível, pois não é da vontade do Pai que se perca um só destes pequeninos (Mt 18.14). Repita sempre aos seus alunos que Deus não gosta do pecado, mas ama-os muito, e deu o seu Filho Jesus para salvá-los.
  •  
  •  Não tenha receio de falar da morte e da ressurreição de Cristo, como se fosse algo traumático aos pequeninos. O caminho para o céu, providenciado por Deus, em seu infinito amor por nós, jamais trará traumas; ao contrário, concederá vida e paz. Não force nem apresse a decisão infantil de aceitar a Cristo, mas, ao perceber que a criança está pronta a decidir-se pelo Senhor, convide-a a recebê-la em seu coração, e faça com ela uma oração simples de aceitação. (Marta Doreto)

    III. Sugestão:  Reúna as crianças em círculo. Mostre os visuais da lição e faça um pequeno comentário sobre os mesmos. Ressalte que Jesus nos ama e nos salva.

Lição 10 - 1º Trim. 2103 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Uma família abençoada - tempo de mudanças
  • Lição 10 - Tema: Faça o bem sem olhar a quem!

    Texto Bíblico: Gênesis 30.25-43

    Crescendo na graça e no conhecimento
    “Jacó ainda tinha muito o que amadurecer. Isso é observado quando comparamos as múltiplas e belas referências a Deus, por parte das esposas e do narrador, com uma única referência de Jacó ao Senhor nos capítulos 29 e 30. Léia (29.32,33,35; 30.18,20), Raquel (30.6,23,24) e o narrador (29.31; 30.17,22) falam a respeito de Deus de forma comovente.

    Ele é um Deus que vê (29.32), ouve (29.33), é digno de louvor (29.35), recompensa (30.18), faz justiça (30.6), presenteia (30.20), lembra (30.22) e remove toda a vergonha (30.23). que diferença entre isso e uma única menção a Deus por parte de Jacó, apesar de quatro mulheres terem lhe dado 12 filhos! Tal menção, nas palavras de Fretheim, ‘foi negativa e em forma de uma pergunta encolerizada’: ‘Então, Jacó se irou contra Raquel e disse: Acaso, estou em lugar de Deus que ao teu ventre impediu frutificar?’ (30.22).

    O fato de Jacó ainda ser o enganador, o trapaceiro, é demonstrado pela narrativa de 30.25-43. Em uma tentativa de ludibriar Labão, ele planeja uma forma de voltar para Canaã, levando consigo uma parte significativa do rebanho do sogro. (Manual do Pentateuco, CPAD, p.128).

    ATIVIDADE
    Querido professor, pela graça de Deus, estamos aqui novamente para dar prosseguimento ao projeto pedagógico interdisciplinar sobre a família. Se você não teve a oportunidade de iniciá-lo ainda, dê uma olhada em nosso site nos subsídios anteriores.

    Reserve um momento da aula, de preferência o início, para sentar-se em roda com os alunos, a fim de que eles possam mostrar seus livros preferidos e justificar suas preferências, se assim desejarem. Solicite um voluntário para narrar uma história para toda a turma. Se, porventura, alguma criança criticar a escolha da outra, intervenha e enfatize que as escolhas são pessoais, por isso, devemos respeitá-las.

    Para a próxima aula, peça as crianças para pensarem na sua música preferida e, se possível, trazerem o CD para ouvi-la na sala.

    Deus o abençoe!

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Deus realiza sonhos, Deus escolhe líderes
  • Lição 10- Meu sonho se tornou realidade

    Texto Bíblico: Gênesis 42.6-38

    SAIBA MAIS...

    “José poderia ter revelado sua identidade aos irmãos de uma vez, mas a última lembrança que possuía deles eram os momentos de horror vividos enquanto olhava para seus rostos e era levado pelos mercadores de escravos. Seriam seus irmãos ainda maus e traiçoeiros, ou teriam mudado com o passar dos anos? José decidiu fazer alguns testes para descobrir.

    José lembrou-se dos sonhos que tivera sobre seus irmãos curvando-se diante dele (37.6-9). Os sonhos tornavam-se realidade! Sendo jovem, José vangloriou-se deles. Como homem, porém, não ostentou sua condição superior, e não sentiu necessidade de dizer: ‘eu avisei’. Ainda não era tempo de revelar sua identidade, e então se calou. Algumas vezes é melhor permanecer calado, mesmo quando o nosso desejo é dar a última palavra.

    José estava testando seus irmãos para certificar-se de que eles não seriam cruéis para com Benjamim assim como haviam sido para ele.  Benjamim era seu único irmão por parte de pai e mãe, e ele desejava vê-lo face a face.” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD, p.70).

    ATIVIDADES
    Esta lição vai tratar da fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas. Aproveite e apresente para seus alunos algumas promessas que se encontram na Bíblia.
    Aí segue a lista:

    1. Promessa da salvação: Mt 1.21 (cumprida em Jesus)
    2. Batismo com o Espírito Santo At 1.4,5 cumprida em 2.1-4
    3. Cura divina Is 53.4
    4. Paz interior Jo 14.27
    5. Provisão diária Mt 6.33
    6. Vida longa e feliz para os filhos obedientes aos pais Ef 6.3
    7. Proteção Sl 91.1
    8. Volta de Cristo At 1.11
  • Boa aula!!

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - Pré - Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A Bíblia e a ciência
  • Lição 10- A destruição do meio ambiente

    Texto Bíblico: Gênesis 2.4,5;2.15; Salmos 104.5-6,24;31-32

    Prezado professor da classe de pré-adolescente.
    Nesta semana estudaremos a lição que tem como o título: “A destruição do meio ambiente”.

    Desde o início, sabemos que Deus criou o mundo e tudo o que nele há. A natureza e todos os seres viventes também foram criados pelo Eterno. A beleza do meio ambiente era preservada. Porém, nos tempos pós-modernos observamos uma grande degradação do habitat natural, devido a falta de informação e da preocupação com os seres vivos (que precisam sair de seu ambiente e migrar para outros lugares diferentes de seu habitat.

    Como temos visto atualmente, os meios de comunicação mostram notícias de vários desastres ambientais como terremotos, tsunamis, enchentes, maremotos, e outros.  O escritos Antonio Mesquita em seu livro “Fronteira final” faz uma advertência importante como:

  • “A primeira referência que trata da responsabilidade do homem com a natureza está em Gênesis. Ao homem foi dada a missão de lavrar (fazer uso), e de guardar (proteger), a Terra. A determinação divina indica a ação humana como mordomo e não como explorador negligente. Mordomo porque a terra e tudo o que nela há é do Senhor. Ninguém é (ou pode ser) dono eterno de nada, muito menos da Terra ou de qualquer porção dela.

    Quando o Senhor voltar verá uma terra totalmente alterada, e nós teremos de dar conta do que fizemos por meio de orientação e ensino sobre o que Ele nos entregou.  Dado a isso e muito mais pelo sentimento inserido os pelo Espírito divino, devemos atuar na Terra com empenho e com todas as nossas forças, de forma consciente e crescente, pois o Senhor nos capacita por meio de dotes naturais e dons assimilados ou recebidos diretamente pelo Espírito Santo.”
  • Boa aula!

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O relacionamento entre o crente eo mundo
  • Lição 10- Não andeis ansiosos...

    Texto Bíblico: Mateus 6.25-34

    A ansiedade é tida como um grande mal-estar físico e psíquico, assim como uma aflição e agonia intensa, acompanhada de um desejo veemente em algo ou para alguma coisa ser concretizada. Sem dúvida, é algo que incomoda bastante as pessoas e é necessário tomar algumas medidas imediatas para evitar que a ansiedade nos alcance. Charles Stanley em seu livro “Paz: um maravilhoso presente de Deus para você”, editado pela CPAD, traz orientações bíblicas para quando a ansiedade nos alcançar:

  • “(...) Em primeiro lugar e antes de mais nada, devemos pedir a Deus que nos dê a sua paz e as suas respostas. Conheço um homem que há alguns anos teve algumas sensações estranhas em uma de suas pernas. O desconforto não passava, e então ele decidiu procurar ajuda médica. Após uma série de exames, o médico lhe informou que tinha uma forma rara e mortal de câncer.  O meu amigo se sentiu completamente arrasado por aquela notícia.

    Como um atleta com uma saúde perfeita (ou assim ele pensava), viu o futuro se desmoronar à sua frente. A ansiedade começou a se agarrar à sua mente. Passou a imaginar os piores cenários possíveis, mas graças a Deus os amigos se aproximaram dele, encorajando-o e fortalecendo a sua fé. Fizeram-no perceber que a presença e a paz de Deus estavam a seu alcance.

    Hoje ele está curado e sempre ajudando outras vítimas de câncer a lidarem com os seus pesados fardos. Ele tem paz, e procura transmiti-la a outras pessoas. Este homem encontrou o segredo para a paz quando a ansiedade e a apreensão cruzaram o seu caminho”.

    Falando de um modo bem específico, devemos pedir a Deus para nos ajudar a lidar com os problemas que estão presentes em nosso consciente e em nosso subconsciente. Isto não é algo para ser feito apenas uma vez. É algo que devemos fazer várias vezes durante o dia.

    Devemos pedir a Deus para nos ajudar a concentrar os nossos pensamentos e energias nas situações imediatas que se apresentam.

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - Juvenis - 15 - 17 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
A atualidade da mensagem da Bíblia
  • Lição 10 - Moralidade, o que é isso?

    Texto Bíblico: Mateus 5. 13-16

    A REALIZAÇÃO E A FINALIDADE DAS BOAS OBRAS
    Prezado professor, procure enfatizar duas questões nesta lição: a realização de boas obras entre os que não as têm e a finalidade da Luz (obra), que deve resplandecer, visando o estabelecimento de uma prática verdadeiramente cristã.

    A realização das boas obras
    Cristo designou que seus discípulos fossem Luz e Sal no mundo. E a implicação deste desígnio é a realização de boas obras. Em Efésios 2. 10, o apóstolo afirma “...criados, em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”. As boas obras entre os que não as praticam levarão tais pessoas a compreenderem o significado do cristianismo. Essas boas obras não devem ser realizadas para nossa ostentação, mas para a edificação dos outros.

    Os que estão à nossa volta não precisam apenas ouvir falar das nossas obras, mas vê-las, para se convencerem de que a nossa fé é mais do que simples palavras e que estamos debaixo do poder do seu autor e consumador (Hb 12.2).

    A finalidade da obra

    O texto bíblico em estudo diz no v.16: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.”, a finalidade da obra é que a luz resplandeça, a fim de que vejam as boas obras e sejam levados a glorificar, não a nós, mas a Deus.

    A glória de Deus é o bem supremo que devemos procurar em tudo que fazemos em nossa vida cristã (1Pe 4.11). A nossa glória é nos empenharmos em glorificar a Deus e motivar os outros a glorificá-lo. Tais atitudes refletem uma vida cristã autêntica e levam as pessoas, de fato, reconhecer que essa vida só é possível por meio da ação divina no homem.

    Bibliografia

    Extraído do Comentário Bíblico do Novo Testamento, Mateus a João de Mattew Henry. Ed completa. Rio de Janeiro, CPAD.

Lição 10 - 1º Trim. 2013 - Jovens Adultos.


Lição 10
HÁ UM MILAGRE EM SUA CASA
10 de março de 2013


TEXTO ÁUREO


“Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio”
 (2 Rs 4.4).

VERDADE PRÁTICA


A história da multiplicação do azeite da viúva mostra claramente que o Senhor é soberano e gracioso para suprir todas as necessidades de seus filhos.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio”(2 Rs 4.4).
Nosso texto áureo é sobre o milagre operado por Deus através do profeta Eliseu no aumento do azeite da viúva (2 Rs 4.1-7).

“Feche a porta para a dúvida. Um fator muito importante na história deste milagre é o que aconteceu após a viúva ter tomado emprestadas as vasilhas vazias de seus vizinhos curiosos.
Eliseu lhe disse: ‘Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos...’. Sempre haverá muitas pessoas para dizer ao contrário. Há os que replicam: ‘Os antecedentes são contra isso. Tentamos antes e falhamos’. Há também os que se queixam: ‘Não podemos suportar isso’. Eliseu simplesmente insistiu para que ela deixasse de fora os incrédulos, e fechasse os ouvidos para a dúvida.

Os vizinhos que estavam cientes de sua situação talvez fossem levados a pensar que as atitudes eram excêntricas e, com certeza, a ridicularizariam. Tachariam-na de tola por acreditar em algo tão impossível como que lhe propusera o profeta.
Jesus advertiu: ‘Atentai no que ouvis’ (Mc 4.24). Ele sabia que agimos e reagimos de acordo com aquilo que ouvimos daqueles que estão à nossa volta.

Eliseu também sabia quão rapidamente as sementes de dúvida crescem no solo do desespero e da perversidade humana. Dessa maneira, recomendou à viúva que entrasse em sua casa e fechasse a porta da dúvida. 

Assim como Maria, mãe de nosso Senhor, devemos considerar alguns sonhos em nossos corações, ao invés devê-los assassinados numa conversa casual (Mt 7.6)” (BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9. ed., RJ: CPAD, 2007, p.36).


“Há um milagre em sua casa. Da mesma forma que Deus usa Eliseu para informar da abundância de alimentos aos habitantes de Samaria, Deus usa Eliseu para tratar de uma situação igualmente importante: socorrer uma viúva e seus dois filhos. Deste tema, devemos nos lembrar de pelo menos três lições:

Problemas atingem a todos, inclusive pessoas tementes a Deus. A viúva do profeta foi consultar o homem de Deus para resolver um grave problema: além de viúva, herdou do marido uma dívida tão constrangedora que o credor levaria seus filhos como escravos.
A Bíblia não fala do montante da dívida nem do motivo que levou um homem de Deus a contraí-la, mas deixa claro que havia um credor batendo na porta da viúva para receber seu dinheiro.

Não bastasse a dor da perda do esposo, perderia também seus filhos. Mas aquela mulher tinha um referencial: Eliseu, o profeta do Senhor. Servos de Deus não estão isentos de passar por adversidades, mas devem lembrar-se de que têm um Deus a quem recorrer em todos os momentos.
Deus pode agir de forma sobrenatural por meio de coisas simples. O azeite era um produto de baixo valor agregado, em que pese ser essencial em todas as casas dos israelitas.
E foi por meio desse líquido comum que Deus fez prover a casa daquela mulher. A estratégia de Eliseu foi seguida, e a mulher viu a multiplicação do pouco em muito. Obedecer a voz do profeta fez a diferença para aquela mulher.

Deus espera que sigamos suas orientações sempre. Não basta saber qual é a vontade de Deus para nossas vidas. É preciso obedecer ao Senhor quando a vontade dEle é revelada.
Em certos casos, mesmo tendo a providência de Deus, é preciso sabedoria para tratar dos problemas. Aquela viúva viu o milagre em sua casa, mas parece que ainda não tivera idéia de como agir com toda aquela bênção. Ela retornou ao profeta Eliseu para lhe dar a nova, e ouviu do profeta (2 Rs 4.7).

O que pode nos parecer óbvio (vender o azeite para pagar a dívida) pode não o ser para a pessoa que está passando pela situação. De forma sábia, Eliseu trouxe a orientação para a viúva.
Em momentos como esse, devemos ter paciência com as pessoas aflitas, pois cada orientação é de suma importância, tendo em vista que nos momentos de aflição, nem sempre contemplamos o livramento do Senhor por causa de nossas preocupações. Por isso, tenhamos paciência com aqueles que passam por aflições, e Deus os abençoará” (Subsídio do Ensinador Cristão).  

RESUMO DA LIÇÃO 10


HÁ UM MILAGRE EM SUA CASA

I. A MOTIVAÇÃO DO MILAGRE
1. A necessidade humana.
2. A misericórdia divina.

II. A DINÂMICA DO MILAGRE
1. Um pouco de azeite.
2. Uma fé obediente.

III. OS INSTRUMENTOS DO MILAGRE
1. O instrumento humano.
2. O instrumento divino.

IV. O OBJETIVO DO MILAGRE
1. Uma resposta ao sofrimento.
2. Glorificar a Deus.


OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ATENTAR para a real motivação de um milagre.
IDENTIFICAR os instrumentos de um milagre.
ESPECIFICAR os reais objetivos de um milagre.



COMENTÁRIO


                                        PALAVRA CHAVE
     PROVISÃO:
Ato ou efeito de prover; provimento, abastecimento, fornecimento.


INTRODUÇÃO


Na lição de hoje, estudaremos a narrativa bíblica sobre a multiplicação do azeite na casa da viúva (2 Rs 4.1-7). Não há dúvidas de que esta é uma das mais surpreendentes passagens bíblicas. Nela, vemos o pouco tornar-se muito; a escassez converter-se em abundância e o vazio ficar cheio!
Vemos ainda como a graça de Deus alcança os corações desesperados. Este texto, portanto, é bem claro em revelar que os milagres acontecem primeiramente em decorrência da bondade de Deus e, após, em resposta a uma fé obediente.
I. A MOTIVAÇÃO DO MILAGRE
1. A necessidade humana. As bênçãos de Deus vêm em resposta a uma necessidade humana. O milagre ocorrido na casa da viúva de um dos discípulos dos profetas confirma esse fato (2 Rs 4.1-7). O texto expõe a extrema penúria na qual essa pobre mulher havia ficado.
Perdera o marido, que havia falecido, e agora corria o risco de perder também os filhos para os credores se não quitasse uma dívida. 

Era costume naqueles dias um credor obrigar um devedor a saldar a sua dívida através do trabalho servil ou escravo (2 Rs 4.1b). Essa mulher, portanto, necessitava urgentemente que alguma coisa fosse feita para tirá-la daquela situação. Sabedora que o profeta Eliseu era um homem de Deus, recorreu a ele (v.1). A Escritura mostra que o Senhor socorre o necessitado (Sl 40.17; 69.33; Is 25.4; Jr 20.13).

2. A misericórdia divina. O milagre ocorrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma carência humana, mas não apenas isso: ocorreu também graças à compaixão divina. Não foi apenas por ser pobre que a viúva foi socorrida, nem tampouco por haver sido esposa de um dos discípulos dos profetas (2 Rs 4.1). 

O texto diz que ela “clamou” ao profeta Eliseu (2 Rs 4.1). O termo hebraico que traduz essa palavra é tsa aq, que possui o sentido de clamar por ajuda, chorar em voz alta. O profeta ficou sensibilizado; Deus compadeceu-se daquela mulher sofredora. O Senhor é compassivo, misericordioso e longânimo (Êx 34.6; 2 Cr 30.9; Sl 116.5).

SINOPSE DO TÓPICO (1)
O milagre ocorrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma carência humana e como resultado da compaixão divina.

II. A DINÂMICA DO MILAGRE

<!--[if !supportLists]-->1.Um pouco de azeite. Diante do clamor da viúva, o profeta Eliseu perguntou-lhe: “Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). Duas coisas precisam ser observadas aqui:

-  Em primeiro lugar, o milagre acontece na esfera familiar: “o que tens em casa”. O lar e a família são importantes para Deus.

- Em segundo lugar, um pouquinho pode tornar-se muito se vem com a bênção de Deus. De fato o texto hebraico destaca que a porção de azeite da mulher era tão minguada que ela quase esqueceu que o possuía. No entanto, foi esse pouco que o Senhor usou para operar o grande milagre. O que possuímos pode ser bem pouco, mas é suficiente para Deus operar os seus propósitos.

2. Uma fé obediente. A instrução dada pelo profeta Eliseu para solucionar o problema da viúva é bastante reveladora sobre a dinâmica desse milagre (2 Rs 4.3-5). Num primeiro momento, o profeta chamou a mulher à ação: “Vai, pede para ti vasos emprestados”. A fé é demonstrada pela ação (Tg 2.17).

 Jesus também viu a fé do paralítico e dos homens que o conduziram em Cafarnaum (Mc 2.1-12). Em segundo lugar, o milagre deveria acontecer de portas fechadas: “Fecha a porta”, disse o profeta. A mulher obedeceu ao profeta, e o azeite começou a fluir.

E, assim, pôde ela salvar os filhos, pagar as dívidas e viver dignamente. É possível que uma das causas da escassez de milagres hoje esteja na publicidade desenfreada. Deus quer privacidade, mas os homens gostam de notoriedade. Gostam de aparecer e vangloriar-se (Lc 12.15). Deixam a porta aberta para serem vistos!

SINOPSE DO TÓPICO (2)
Um pouquinho pode tornar-se muito se vem com a bênção de Deus.

III. OS INSTRUMENTOS DO MILAGRE

1. O instrumento humano. Por várias vezes, no livro de 2 Reis, o profeta Eliseu é chamado de “Homem de Deus” (2 Rs 4.7,9,16; 6.9).  Sem dúvida esses textos demonstram que Eliseu era um instrumento de Deus para a operação de milagres. Deus usa homens! Esse é um fato fartamente demonstrado na Bíblia.

Para formar uma nação e através dela revelar seu plano de salvação à humanidade, o Senhor chamou Abraão (Gn 12). Para tirar os israelitas do Egito, Deus usou Moisés (Êx 4.1-17). Para levar a mensagem do Evangelho aos gentios, o Senhor usou a Pedro (At 10 — 11).

Deus também chamou a Paulo para ser “um instrumento escolhido” para levar seu nome perante os nobres (At 9.15). Para salvar-nos, Deus humanizou-se na pessoa bendita de Jesus Cristo (Jo 1.1,18; Fp 2.1-11). E para sua obra missionária, Ele conta com você! (Mt 28.19).
2. O instrumento divino. Quando uma grande fome assolava Samaria, o profeta Eliseu profetizou abundância de alimentos: “Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do Senhor; assim diz o Senhor: Amanhã, quase a este tempo, uma medida de farinha haverá por um ciclo, e duas medidas de cevada, por um ciclo, à porta de Samaria” (2 Rs 7.1).

O cumprimento dessa profecia parecia pouco provável naqueles dias, a ponto de o capitão, em cujo braço o rei se apoiava, haver ironizado: “Ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poder-se-ia fazer isso?” (2 Rs 7.2). Mas a profecia cumpriu-se exatamente como Eliseu havia predito (2 Rs 7.16-20). 

O texto põe a Palavra do Senhor como agente causador do milagre. O cronista observa que esses fatos ocorreram “segundo a palavra do Senhor” (2 Rs 7.16). O que o Senhor faz, Ele o faz através de sua Palavra. 

SINOPSE DO TÓPICO (3)
A Palavra do Senhor foi o agente causador do milagre na vida da viúva. O que o Senhor faz, Ele o faz através da sua Palavra.

IV. O OBJETIVO DO MILAGRE

1. Um resposta ao sofrimento. Todos os milagres realizados por Eliseu deixam bem claro que eles ocorreram em resposta a uma necessidade humana e também ao sofrimento (2 Rs 4.1-38; 5.1-19; 6.1-7). O Novo Testamento mostra-nos que o Senhor Jesus libertava e curava porque se compadecia do sofrimento humano (Lc 13.10-17; Mc 1.40-45). 

2. Glorificar a Deus. Os milagres, portanto, são uma resposta de Deus ao sofrimento humano. Todavia, eles não se centralizam no homem, mas em Deus. Os milagres narrados nas Escrituras objetivam a glória de Deus. 

Em nenhum momento, encontramos os profetas buscando chamar a atenção para si através dos milagres que realizavam nem tirar proveitos deles. Quem tentou fazer isso e beneficiar-se de forma indevida foi Geazi, o servo de Eliseu. 

Entretanto, quando assim procedeu foi severamente punido (2 Rs 5.20-27). Em o Novo Testamento, observamos Pedro e Paulo pondo em destaque esse fato e mostrando que Deus, e não os homens, é quem deve ser glorificado (At 3.8,12; 14.14,15). 

SINOPSE DO TÓPICO (4)
Todos os milagres realizados por Eliseu ocorreram em resposta a uma necessidade humana e também ao sofrimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O milagre da multiplicação do azeite é um testemunho do poder de Deus, que se compadece dos sofredores que o buscam de todo o coração. O foco, portanto, dessa bela história não é a viúva nem tampouco o profeta Eliseu, mas o Senhor que através da instrumentalidade do seu servo abençoa essa pobre mulher.

A história faz-nos lembrar um outro feito extraordinário e muito mais relevante do que esse: a multiplicação dos peixes e pães por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele foi, é e sempre será a resposta a todo sofrimento humano.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9 ed., RJ: CPAD, 2007. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. FONTE: www.professoralberto.com.br
 

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas




Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja

  • Lição 10- Há um milagre em sua casa



    INTRODUÇÃO

    I – A MOTIVAÇÃO DO MILAGRE                                            
    II – A DINÂMICA DO MILAGRE
    III – OS INSTRUMENTOS DO MILAGRE
    IV – O OBJEIVO DO MILAGRE

    CONCLUSÃO

    MILAGRES: O PRESSUPOSTO SOBRENATURAL

    INTRODUÇÃO AOS MILAGRES

    A teologia evangélica está edificada sobre o sobrenatural. O nascimento virginal de Cristo, o seu ministério cheio de milagres, a sua ressurreição física dos mortos e a sua ascensão corpórea ao céu são apenas alguns numerosos milagres essenciais para o Cristianismo bíblico. O sobrenatural é um pressuposto tão importante para a teologia ortodoxa que, sem ele, o Cristianismo histórico ruiria. Para citar o apóstolo Paulo: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus [...] E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos” (1 Co 15.14-18).

    Antes que um milagre possa ser identificado, sem entrarmos no mérito da verificação da veracidade deste milagre – o que, obviamente, deve ser feito –, ele precisa ser definido; não existe modo de descobrir um milagre a menos que saibamos o que procuramos. Os teólogos têm definido os milagres de duas maneiras diferentes. 

    DUAS DEFINIÇÕES DE MILAGRE

    Historicamente, os milagres têm sido definidos em sentido rígido ou moderado. Seguindo a linha de Agostinho (354-430), alguns descrevem o milagre como sendo “um prodígio [que] não é contrário à natureza, mas contrário ao nosso conhecimento da natureza” (CG, 21.8). 

    O problema com esta visão moderada dos milagres é que o evento pode não ser, de forma alguma, sobrenatural; ele pode simplesmente se tratar de um evento natural para o qual o observador, até aquele instante, desconhece qualquer tipo de explicação natural. Isto significa que todas as anomalias naturais, incluindo-se aqui os meteoros, os terremotos, os vulcões e os eclipses, foram, em alguma época, considerados milagres pelas pessoas – e continuam a ser para algumas. Seguramente, este tipo de milagres não apresenta qualquer valor apologético, do tipo que se atribui aos milagres bíblicos (Mt 12.39,40; Mc 2.10,11; Jo 3.2; At 2.22; Hb 2.3,4; 2 Co 12.12).

    Outros, seguindo a linha de Tomás de Aquino, definem o milagre no sentido rígido, como sendo um evento que vai além dos poderes da natureza e que somente poderia ser produzido por uma força sobrenatural (Deus) (SGG, Livro 3). Como vimos, os milagres só podem ser identificados com atos de Deus se utilizarmos esta definição rígida, já que no sentido moderado não há como distinguí-los dos acontecimentos incomuns da natureza.  Além disso, os milagres somente apresentam valor apologético quando os vemos no sentido rígido, já que, nesta definição, eles ocorrem por intervenção sobrenatural direta. Neste sentido, o milagre é uma intervenção divina no mundo natural. Como disse o ateísta Antony Flew: “Um milagre é algo que jamais teria acontecido se a natureza, por si só, fosse deixada para operar pelos seus próprios mecanismos” (Flew, “M”, in: Edwards, ed., EP, 346). A lei natural descreve as regularidades causadas de forma natural; um milagre se trata de uma singularidade causada de forma sobrenatural. 

    A DISTINÇÃO ENTRE MILAGRE E A LEI NATURAL

    A fim de explicar o que se quer dizer com um ato sobrenatural, precisamos de uma compreensão inicial do que significa a lei natural. A lei natural é entendida como forma normal, ordenada e geral através da qual o mundo opera. Em contraste, um milagre – na sua definição mais básica – é uma forma incomum, irregular e específica através da qual Deus age nos limites deste nosso mundo. 

    Os milagres são sobrenaturais, mas não antinaturais. Como declarou o famoso físico Sir George Stokes: “Pode ser que o evento o qual chamamos de milagre tenha ocorrido não pela suspensão das leis de operação normal, mas pela superadição de algo que, normalmente, não entra em operação” (ISBE, 2063). Em outras palavras, quando um milagre ocorre, não se trata de uma violação ou contradição das leis naturais de causa e efeito, mas sim um novo efeito produzido pela introdução de uma causa sobrenatural.

    Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Introdução à Teologia, A Bíblia, Deus, a Criação”, editada pela CPAD.