Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas
Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja
Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja
Lição 11- Os milagres de Eliseu
INTRODUÇÃO
I. OS MILAGRES DE PROVISÃO
II. OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO
III. OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO
IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO
CONCLUSÃO
A NATUREZA TEOLÓGICA DE UM MILAGRE
Cada uma destas três palavras que se referem a eventos sobrenaturais (sinal, maravilha e poder) delineia um aspecto do milagre. Um milagre é um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder). Do ponto de vista divino privilegiado, o milagre é um ato de Deus (poder) que atrai a atenção do povo de Deus (maravilha) para a Palavra de Deus (por meio de um sinal).
Estas palavras designam, respectivamente, a “fonte” (o poder de Deus), a “natureza” (maravilhosa, incomum) e o “propósito” (sinalizar algo que vai além do fato em si) de um milagre. Eles são normalmente utilizados como sinais para confirmar um sermão; como maravilhas para verificar as palavras de um profeta; como milagre para ajudar a estabelecer a sua mensagem (Jo 3.2; At 2.22; Hb 2.3,4).
Um milagre, portanto, é uma intervenção divina, ou uma interrupção, no curso regular do mundo que produz um evento com um objetivo definido, o qual, apesar de incomum, não ocorreria (ou não poderia ocorrer) de outra forma. Nessa definição, as leis naturais são compreendidas como sendo a forma normal, regular e geral pela qual o mundo funciona. Entretanto, o milagre ocorre como um ato incomum, não-padronizado e específico de um Deus que transcende o universo.
Isto não significa que os milagres são contrários às leis naturais; significa simplesmente que eles são originados em uma fonte que está além da natureza. Em outras palavras os milagres não violam as leis naturais da “causa e efeito”, eles simplesmente tem uma causa que transcende a natureza.
O PROPÓSITO DOS MILAGRES
A Bíblia informa pelo menos três propósitos para um milagre:
(1) glorificar a natureza de Deus (Jo 2.11; 11.40);
(2) confirmar as credenciais de certas pessoas na posição de porta-vozes de Deus (At 2.22; Hb 2.3,4); e
(3) propiciar evidências para que haja fé em Deus (Jo 6.2,14; 20.30,31).
Obviamente, nem todas as pessoas acreditam que um evento assim seja um ato de Deus, mesmo tendo testemunhado um milagre. Mas neste evento, de acordo com o Novo Testamento, o milagre é uma testemunha contra elas. João se lamentou pelo povo: “E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam nele” (Jo 12.37). O próprio Jesus falou nestes termos ao se referir a algumas pessoas: “Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lc 16.31). Portanto, neste sentido, o resultado (e não o propósito) da descrença em milagres se constitui em condenação para o incrédulo (cf. Jo 12.31,37).
Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Introdução à Teologia, A Bíblia, Deus, a Criação”, editada pela CPAD.
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