sábado, 14 de março de 2015

Lição 11 - 1º Trimestre 2015 - Jovens - EU CREIO NO JEJUM E NA ORAÇÃO.

Lição 11

Eu creio no jejum e na oração1° Trimestre de 2015
rev-jovens
INTRODUÇÃO
I – BUSCANDO A DEUS EM ORAÇÃO
II – O JEJUM NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO
III – O JEJUM E A ORAÇÃO QUE AGRADAM A DEUS
CONCLUSÃO
A IMPORTÂNCIA DO JEJUM E DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE.
MARCOS 9.29

Na lição desta semana, estudaremos a respeito de algumas práticas deixadas por muitos crentes nos dias atuais: o jejum e a oração. Há crentes que chegam a afirmar que Deus aboliu o jejum e que não precisamos mais jejuar. Contudo, a Palavra de Deus nos ensina que Cristo recomendou aos seus discípulos, estarem preparados, pois as castas de demônios que teriam de enfrentar, só poderiam ser combatidas por intermédio de muito jejum e oração (Mc 9.29). Sendo assim, é indispensável que os crentes busquem o fortalecimento espiritual por meio de uma vida consagrada e cheia do Espírito Santo.
Nesse caso, o jejum e a oração são importantes recursos que contribuem para o revestimento espiritual do crente. Tendo em vista que a missão ministerial de pregar a Palavra da justiça exige de seus servos a habilidade de saber suportar as ofensivas espirituais do mal, e, por conseguinte “destruir os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). Portanto, nesta lição, o professor poderá ensinar seus alunos a respeito da importância de se fazer uso do jejum e da oração como recursos indispensáveis na batalha contra as hostes espirituais da maldade que se levantam contra o trabalho realizado pela Igreja do Senhor (Cf. Ef 6.10-20).

1. O jejum e a oração para o crente

Há muitos crentes que não creem mais que o jejum seja uma prática de importante valor espiritual nos dias atuais, e nem mesmo a oração seja um exercício relevante em nossos dias. No entanto, o Senhor Jesus, quando ainda estava com seus discípulos, admoestou a respeito da importância do jejum e da oração, como importantes recursos para combater as hostes espirituais que guerreiam contra a Igreja (Cf. Mc 9.29).

Embora a Igreja esteja em um espaço geográfico e material, sua atuação deve ser consistente, principalmente, no campo espiritual. A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta o episódio de Cristo ensinando os seus discípulos em relação ao jejum e a oração: “Jesus não está dizendo aqui que, para a expulsão de certo tipo de espírito imundo, era necessário um período de oração e jejum. O princípio aqui é outro: onde há pouca fé, há pouca oração e jejum (Mt 17.19,20). Onde há muita oração e jejum resultante da dedicação genuína a Deus e à sua Palavra, há abundância de fé. Se os discípulos tivessem uma vida de oração e jejum como Jesus, poderiam ter resolvido esse caso” (CPAD, 1995, p.1478).

Em razão disso, os crentes devem estar revestidos da armadura de Deus (Cf Ef 6.10-20), preparados para atacar o campo do inimigo e, assim salvar almas para o Reino de Cristo. Sabendo que, o preparo espiritual é fundamental para que a Igreja suporte as tentações e perseguições que advêm em decorrência da pregação do evangelho (Cf. Mt 5.11,12). Portanto, o jejum empregado nessas circunstâncias é enriquecedor para a vida cristã, visto que contribui para a intimidade e consagração do homem a Deus.

2. O desempenho da missão ministerial

Além do fortalecimento espiritual do crente para enfrentar as adversidades e os ataques diabólicos que advém diariamente, o jejum e a oração são importantes recursos para que o servo de Deus possa desempenhar a missão ministerial de pregar a Palavra de Deus. Nossa missão consiste, exatamente, em destruir os investimentos que Satanás opera, a fim de perpetuar o engano e a ignorância na mente das pessoas para que não compreendam a verdade do evangelho. Por esta razão, a nossa fé deve está fortalecida na Palavra, e não somente no que concerne ao conhecimento, mas também à obediência da Palavra de Deus.

À vista disso, o jejum e a oração contribuem também para a intimidade do crente com Deus. De fato, quando estamos em período de abstinência de alimento e, tão somente, concentrados em oração, ficamos mais sensíveis a ouvir e compreender as coisas que se discernem espiritualmente (Cf. 2 Co 2.14). O Dicionário Bíblico Wycliffe relata esse aspecto do jejum: “Como um acompanhamento à oração, o jejum é frequentemente algo desejável ao homem piedoso, e não meramente uma questão de rigorosa autodisciplina. Durante um jejum, as faculdades mentais e espirituais da pessoa parecem mais alertas e mais sensíveis ao Espírito de Deus, e a intercessão parece mais fácil, mais eficaz. Assim Davi jejuou enquanto orava por seu filho doente (2 Sm 12.16-23), e até mesmo por seus adversários, quando estavam enfermos (Sl 35.13). Neemias também jejuou quando intercedeu por Israel (Ne 1.4-11). Os primeiros cristãos pensavam que o jejum era benéfico enquanto buscavam a vontade e a direção de Deus (At 13.2,3; 14.23). Durante um período de três semanas de autoquebrantamento, e buscando entender o futuro, Daniel não comeu nenhum manjar desejável, isto é, iguarias, nem carne nem vinho (Dn 10.2,3). Tal jejum parcial pode ser ajuda eficaz para a concentração espiritual e para a oração” (CPAD, 2010, p.1017).

Assim sendo, o jejum e a oração são importantes ferramentas que não podem ser abandonadas pelos que servem a Deus. Visto que o nosso desempenho ministerial é fortalecido quando nos preparamos adequadamente para cumprir a missão que nos foi incumbida: pregar o evangelho (Mt 28.19,20; Ef 6.10-20).

Considerações finais

Convenhamos que, uma vida espiritual saudável é resultado de consagração e obediência à Palavra de Deus. Embora muitos considerem o jejum e a oração, práticas desnecessárias nos dias atuais, todavia, Cristo confirmou que chegariam dias que seus discípulos jejuariam (Lc 5.33-35). O cenário atual em que a Igreja está inserida nos remete a pensar que, clamar não é o bastante. Precisamos jejuar e humilhar o nosso coração na presença de Deus, a fim de que Ele entre com providência e mude a nossa realidade.

Tendo em vista que a nossa missão não pode ser realizada de qualquer maneira, jejuar e orar faz parte da preparação do crente para a realização do chamado ministerial, e tais recursos não podem ser dispensados. Portanto, que possamos separar momentos para o devocional e consagração a Deus, pois certamente esta atitude trará um bom efeito em nossa vida espiritual, e certamente, nos ajudará a suportar as diversas batalhas que temos de travar diariamente contra o inimigo de nossas almas.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 11 - 1º Trimestre 2015 - Adultos - NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO.

Lição 11

Não darás falso testemunho
1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O NONO MANDAMENTO
II – O PROCESSO
III – A VERDADE
IV – O CUIDADO COM A MENTIRA
CONCLUSÃO
DEUS ABOMINA O QUE SEMEIA CONTENDA ENTRE IRMÃOS
PROVÉRBIOS 6.19.
Na aula desta semana, aprenderemos concernente ao nono mandamento que diz respeito à prática do falso testemunho. Toda desobediência é pecado e desagrada a Deus, porém os que fazem uso da mentira a fim de danificar a imagem do seu próximo, ou mesmo provocar desavença entre os irmãos, tornam-se execráveis perante o Senhor. Visto que Deus abomina tais práticas e não terá por inocente o que se comporta de tal maneira com o seu semelhante, pois todos terão de prestar contas a Deus, por cada palavra ociosa proferida durante o tempo de vida neste mundo (Mt 12.35-37).
Não obstante, o propósito divino para o homem não é a sua destruição, e sim que viva em santidade perante o Senhor e preserve a comunhão com os demais irmãos, pois “se não amamos ao próximo que estamos vendo, como amaremos a Deus, a quem não vemos?” (1 Jo 4.21). Assim sendo, o que pratica o mandamento real de amar o seu semelhante, certamente, não haverá de desmoralizá-lo. Portanto, professor, ressalte que, o hábito ilícito de dar falso testemunho contra o próximo deve ser rejeitado pela Igreja. O corpo de Cristo não deve permitir que a maledicência e práticas semelhantes a esta danifique a comunhão entre os irmãos.

I. O que semeia contenda entre os irmãos

À vista do que ordena o nono mandamento, o Senhor Deus não aprova o comportamento de determinadas pessoas que, mesmo dentre os fieis, fazem uso da mentira para danificar a imagem do seu próximo. O apóstolo Paulo exorta à Igreja de Corinto, com respeito às atitudes pecaminosas que toleravam no seio da Igreja: “Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?” (1 Co 3.2,3). Sendo assim, os que também querem provocar desavenças e contendas entre os irmãos, tornam-se execráveis perante o Senhor, ou seja, aborrecíveis, filhos da desobediência (Jd 14-16).

Infelizmente, mesmo tendo o conhecimento da Palavra, aqueles irmãos ainda permitiam que as obras da carne prevalecessem em suas vidas. Todavia, como exortou o apóstolo Paulo, não era essa a vontade de Deus para os seus filhos, e sim que buscassem o arrependimento sincero e a santificação, a fim de que a comunhão com Deus e com os demais irmãos fosse preservada.

Como mostra a Palavra de Deus, os que tais coisas fazem, ainda são carnais e não estão experimentados na Palavra da Verdade (Hb 5.12,13). Porquanto, precisam aprender um pouco mais acerca do amor de Deus que nos ensina “a suportar uns aos outros, perdoando-nos uns aos outros em amor; assim como Cristo nos perdoou, assim também devemos fazer com o nosso semelhante” (Cf. Cl 3.13).

E por mais difícil que seja, temos que suportar as diferenças, a fim de mantermos a comunhão com Deus e com os irmãos. Portanto, o que profere palavras enganosas e semeia contenda entre os irmãos, está se comportando de maneira carnal e, certamente, ainda não compreendeu o incomensurável amor que Deus tem pela sua Igreja.

II. Deus abomina a prática da maledicência

Tendo em vista que Deus abomina a prática da maledicência, a intriga e a fofoca, pois tais coisas são ofensivas a Deus, Ele não terá por inocente, os que se comportam de tal maneira contra o seu semelhante. A Bíblia nos ensina que, todos terão de prestar contas a Deus por cada palavra ociosa proferida durante o tempo de vida neste mundo (Mt 12.35-37). Nesse caso, os que se dão a falar mal do seu próximo, assim como os que pronunciam palavras ofensivas contra a reputação de alguém, certamente, não ficarão impunes diante de Deus no Dia do Juízo que está reservado para os filhos da desobediência (Cf. Ap 21.8).

Semelhantemente, o texto bíblico de Provérbios 6.16-19, discorre que tais atitudes são abomináveis para Deus. O Dicionário Vine relata um significado específico para a palavra abominação: “a expressão tô ‘ebãh é usado na esfera da jurisprudência e das relações familiares ou tribais. Certos atos ou características são destrutivos da harmonia societária e familiar; tais coisas e pessoas que as fazem são descritas pala palavra tô ‘ebãh: ‘estas seis coisas aborrece ao Senhor, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Pv 6.19-19). Deus diz: ‘O pensamento do tolo é pecado, e é abominável aos homens o escarnecedor’ (Pv 24.9), porque ele espalha sua amargura entre o povo de Deus, rompendo a unidade e a harmonia” (CPAD, 2009, p.27).

Portanto, é imprescindível que a comunhão seja preservada e guardada para que a Igreja se mantenha saudável, e assim seja relevante para a sociedade em que está inserida.

III. O propósito divino para o homem: a santidade e a comunhão

Muito embora, notemos que a humanidade tenha declinado moralmente e perdido a pureza do jardim do Éden, o propósito divino para o homem não é a sua destruição. Antes, o Senhor Deus criou o homem para que viva em comunhão e santidade com Deus e com os demais irmãos. A orientação bíblica encontrada na carta aos efésios é direcionada aos que já possuem o conhecimento da verdade: “Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25).

Desse modo, a nova vida em Cristo deve afastar da conduta dos novos convertidos, tudo aquilo que não é agradável a Deus. O pensamento falso, a mentira, a falta de amor, o desrespeito para com o próximo, o mexerico, a fofoca e coisas semelhantes a estas devem ser evitadas para que a comunhão no seio da igreja seja preservada. O apóstolo Paulo declara na segunda carta a Timóteo: “Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto” (2 Tm 2.16,17). Palavras mal ditas ou mesmo pronunciadas em momento errado não edificam, e o apóstolo compara tais expressões a “uma enfermidade que causa a morte de determinados tecidos ou órgãos do corpo e que vai levando paulatinamente à destruição de todo o organismo” (Dicionário Eletrônico Houass da Língua Portuguesa – Nota).

Do mesmo modo, a Igreja é o corpo de Cristo, um organismo vivo que não pode adoecer. Se tais práticas tornam-se corriqueiras na conduta dos crentes da comunidade cristã, por certo é hora de revermos os conceitos e valores que norteiam a nossa vida espiritual.

Portanto, Deus espera que a sua Igreja preserve a comunhão entre os irmãos, e pratique o amor que é o vinculo da perfeição, pois os que possuem esta consciência, certamente cuidarão de evitar que qualquer palavra indevida comprometa a harmonia da Igreja.

Considerações finais

Assim sendo, que possamos como Igreja de Cristo, cumprir a admoestação de Tiago: “Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19). Visto que a palavra que sai da nossa boca deve ser para a edificação do nosso próximo, e nunca para a destruição. Porquanto, o nosso Deus promete que chegará um dia em que Ele trará a juízo todas as obras, quer sejam boas ou más, assim como toda palavra sem sentido dita pelos homens (Mt 12.36).

Tendo em vista que, não há nada que entristeça mais o coração de Deus do que a quebra da comunhão entre os seus filhos, e isso provocada pela intolerância e falta de amor daqueles que se dizem servos da justiça, quando na verdade, estão prestando um serviço a Satanás, a partir do momento em que semeiam contendas e divisões entre os irmãos.
Portanto, que possamos viver uma vida cristã de maneira que, em tudo sejamos encontrados como obreiros aprovados que manejam bem a Palavra da Justiça e não têm do que se envergonhar (Cf. 2 Tm 2.15).

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Lição 10 - 1º Trimestre 2015 - JOVENS - EU CREIO QUE POSSO FAZER A DIFERENÇA.

Lição 10

Eu creio que posso fazer a diferença1° Trimestre de 2015
rev-jovens
INTRODUÇÃO
I – SOU UM CIDADÃO DO REINO (Mc 1.15; Jo 3.3-5)
II – NOSSA MISSÃO EVANGELIZADORA DO REINO (At 1.8; Mt 5.13-16)
III – MISSÃO SOCIAL (Mt 25.34-36; At 4.32-35)
CONCLUSÃO
A MISSÃO GLORIOSA DA IGREJA: “EVANGELIZAR”
MATEUS 25.34-40
Na lição desta semana, refletiremos com relação à ordenança de Cristo à sua Igreja: “Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Dessa forma, a principal e urgente incumbência da Igreja é pregar a Palavra de Deus, a fim de que todos cheguem ao conhecimento da verdade e alcancem a salvação. Para isso, é indispensável que a pregação do evangelho atente para as maiores necessidades do ser humano: a espiritual, a emocional e a material.
O evangelho que cremos não cuida apenas do destino final do homem na eternidade, mas também atenta para o cotidiano humano, para as dificuldades e crises existenciais resultantes do processo de amadurecimento que o homem precisa atravessar, a fim de que conheça a Deus e o glorifique como Criador e Senhor.
Portanto, amigo professor, destaque em sua aula que o cumprimento do “Ide” atenta para o ser humano em seu todo. Ressalte que o evangelho de Cristo é o poder de Deus, não somente para salvação, mas também para tratar da consciência humana, a fim de que o homem encontre na liberdade da graça, um novo estilo de vida que atenda as suas maiores necessidades e o leve a estar em plena comunhão com o Criador. Tenha uma boa aula! 

1. A importância do evangelismo para a Igreja
Em vista disso, a existência da Igreja de Cristo neste mundo é decorrente da ação do Espírito Santo que impele seus servos a propagarem a Palavra de Cristo “em tempo ou fora de tempo”, por toda parte onde quer que a Igreja se encontre. Esta incumbência é uma necessidade urgente, dado que há muitas pessoas que ainda não conhecem a Cristo, ou mesmo ignoram a verdade bíblica pelo fato de não haver ensino legítimo das Escrituras Sagradas.
Em razão disso, a igreja deve se preocupar em evangelizar a todos os povos de forma qualitativa, de acordo com a doutrina bíblica, sem que haja interferência de qualquer outro motivo que não seja a salvação e o cuidado das pessoas com amor.
Na obra Manual de Integração do Novo Convertido, Marli Doreto discorre da seguinte maneira a respeito da integração doutrinária do novo convertido: “O novo convertido está doutrinariamente integrado, quando os ensinamentos bíblicos estiverem bem cimentados em sua alma e fizerem parte do seu viver diário; quando a Palavra de Cristo estiver habitando neles, abundantemente, em toda sabedoria (Cl 6.16); quando estiverem preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que lhe pedir a razão da esperança que neles há (1 Pe 3.15), e viverem naturalmente aquilo que professam com os lábios. As doutrinas cristãs, da forma como são apresentadas através das mensagens e estudos bíblicos, nos cultos públicos e de doutrina, podem parecer de difícil compreensão aos novos crentes. Entretanto, são fundamentais ao seu crescimento espiritual” (CPAD, 2007, p.22).
De fato, é indispensável que o ensino das verdades bíblicas seja consistente, caso contrário, formaremos uma nova geração sem o devido conhecimento e comprometimento com os valores da Palavra de Deus. Precisamos de uma Igreja sólida, disposta a permanecer na doutrina de Cristo, mesmo que isso seja trabalhoso.
O apóstolo João enfatizou: “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou” (1 Jo 2.6). Porquanto, o evangelho preza por um novo estilo de vida que evidencia o caráter de Cristo encontrado naqueles que são seguidores da verdade. Portanto, o trabalho de evangelizar não se resume somente em anunciar a mensagem do Reino, mas também em zelar pela integração dos novos convertidos à nova vida em Cristo, visto que é um trabalho constante de “tornar alguém discípulo de Jesus” (Cf. Mt 28.19,20).
2. O evangelho atende às maiores necessidades humana
Sendo assim, o evangelho possui algumas características que o tornam indispensável ao ser humano. As “boas novas” têm o poder de transformar o pensamento humano a partir do momento em que este recebe a Palavra de Deus em seu coração e confessa crer no ato redentor de Cristo na cruz do Calvário (Cf. Rm 10.10).
Desta forma, a mensagem da cruz pode atender plenamente às maiores necessidades da esfera humana: primeiramente a espiritual, pois trata de resolver o problema do pecado. Ao passo que o homem se rende a Cristo, tem seus pecados perdoados, e é justificado mediante a fé que declara no sacrifício vicário que Ele realizou na cruz do Calvário (Cf. Rm 5.1).
Em seguida, o evangelho possui o poder de tratar da emoção humana, pois ao passo que o homem conhece a graça de Deus, está livre de todo o sentimento de culpa decorrente dos erros cometidos no passado, e assim, pode desfrutar da liberdade e da Paz de Deus que guarda os nossos sentimentos em Cristo Jesus (Fp 4.7).
E por fim, o evangelho trata de cuidar do nosso corpo que é o templo do Espírito Santo. Ele regenera o homem de todo vício e de todas as coisas que comprometem a saúde física, dando as condições necessárias para que o ser humano realize a obra de Deus. Muito embora, ainda não estamos plenamente livres de sofrer os danos materiais decorrentes desta vida (1 Co 6.19,20).
A Bíblia afirma que “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória” (1 Co 15.53,54).
Portanto, o evangelho do Jesus Cristo, trata do homem em toda a sua esfera, inclusive em suas dificuldades e crises existenciais que são necessárias para o amadurecimento na fé, a fim de que o homem conheça a Deus e o glorifique como Criador e Senhor. 

Considerações finais
Por fim, que possamos refletir acerca do nosso papel como Igreja, a representante de Cristo neste mundo. Devemos cumprir a missão de pregar o evangelho não somente na perspectiva de uma salvação que ainda estar por se consumar na eternidade. Antes, um evangelho em que a salvação começa agora, no cuidado de Deus com o homem na sua totalidade. O Senhor quer tratar de nosso espírito, alma e corpo, a fim de que vivamos um estilo de vida neste mundo como salvos em Cristo.
Embora tenhamos de enfrentar determinadas adversidades, a nossa esperança de fé nos leva a entender que “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Portanto, que a nossa pregação tenha como prioridade a salvação e o cuidado com o próprio homem, a mais excelente de todas as obras da criação de Deus.


Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 9 - 1º Trimestre 2015 - JOVENS - EU CREIO QUE DEUS TRANSFORMA O HOMEM.

Lição 9

Eu creio que Deus transforma o homem1° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃOrev-jovens
I – A NECESSIDADE DE UMA TRANSFORMAÇÃO (Gn 1.26; 3; Rm 3.23)
II – O PODER TRANSFORMADOR DE JESUS (Lc 19.1-10)
III – A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM (Jo 3.3; 2 Co 5.17)
CONCLUSÃO
COMO DEUS TRANSFORMA O HOMEM
ROMANOS 1.16

Na lição desta semana, estudaremos concernente à ação graciosa de Deus que transforma o ser humano. Muitos questionam de que forma isso seria possível. A resposta está no evangelho que é “o poder de Deus para salvação do homem que necessita da ação do Espírito Santo para ser uma nova criatura” (Rm 1.16; 2 Co 5.17,18). Antes de qualquer coisa, é necessário compreender que a humanidade carece de redenção. A natureza decaída do homem precisa ser redimida do pecado original, a fim de que se torne uma nova criatura, gerada pela palavra da verdade (Cf. Tg 1.18).
Desse modo, somente o conhecimento do amor de Deus é que pode levar o homem ao novo nascimento (Jo 3.3). Além do que, é a fé no sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus que derramou o seu sangue na cruz do calvário, que dá ao homem o direito de experimentar a graça transformadora do Espírito de Deus em sua vida. Portanto, amado professor, explique aos seus alunos que mediante o conhecimento de Cristo e a fé em seu ato redentor sobre a cruz, é possível experimentar o poder de Deus que transforma o homem em uma nova criatura. Enfatize que, devemos praticar o amor de Deus, pelo qual, somos aperfeiçoados em nossa caminhada cristã, pois isso nos levará à santificação. Tenha uma boa aula!

1. O evangelho é o poder de Deus para transformação do homem
A natureza humana encontra-se decaída, devido ao pecado original cometido por Adão e Eva. Por conta disso, o homem necessita da ação do Espírito Santo para torná-lo uma nova criatura e, assim, retornar a plena comunhão com o Criador. Todavia, para que isso fosse possível, era necessário que a culpa do pecado fosse removida do homem.
Nessa ocasião, a graça de Deus se manifestou por meio do evangelho, anunciando a remissão dos pecados mediante a fé no sacrifício de Cristo na cruz, ou seja, Cristo assumiu perante Deus a culpa dos pecados como o Cordeiro santo que tira o pecado do mundo, e torna o pecador sem culpa e justificado pela fé diante de Deus (Rm 4.4,5; 5.1). Assim sendo, o evangelho tem o poder de transformar a velha natureza humana em uma nova criatura, apta pra estar em comunhão com Deus.

No Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, Laurence O. Richards comenta: “O termo grego para a palavra poder é dunamis. Ele não é, como alguns acreditam, uma força explosiva (dinamite) de Deus, mas uma inextinguível energia que permite que Ele faça uma transformação interior nos seres humanos.
O conceito subjacente da ‘salvação’ mantém nossa atenção focalizada em nosso interior. No Antigo Testamento, a ‘salvação’ era a libertação dos inimigos estrangeiros; mas no Novo Testamento ela representa principalmente a libertação do poder corruptor do pecado, e o temor de suas eternas consequências. Paulo talvez esteja esperando aqui que seus leitores também pensem no uso cotidiano dessa palavra no primeiro século, onde soteria significava ‘saúde, segurança, preservação’. O evangelho é o poder de Deus — poder que é transmitido a todos os que creem, para nos livrar das trágicas consequências de nosso pecado, e nos tornar espiritualmente sadios para sempre” (CPAD, 2007, p.290).
Assim, Deus se revela ao homem por meio da mensagem do evangelho, a “Palavra da Salvação”, a fim de transformar o coração humano e renová-lo à comunhão com o Criador.

2. O conhecimento do amor de Deus leva o homem ao novo nascimento
Em vista disso, muitos não compreendem como ocorre, ou mesmo não vivenciam a verdadeira transformação interior. Na verdade, essa mudança que chamamos de conversão, não pode ser compreendida do ponto de vista natural, mas é fruto da ação do Espírito Santo em convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Cf. Jo 16.7-11).
Nesse caso, o conhecimento da Palavra de Deus tem o poder de gerar na mente humana uma nova forma de pensar, e também uma mudança de comportamento. Isso se dá, a partir da compreensão do amor de Deus que, segundo o apóstolo João, se faz presente na vida daqueles que nasceram de novo: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4.7-10).
Portanto, somente por meio da fé no sacrifico vicário de Cristo na cruz do calvário, é possível ao homem experimentar da graça transformadora do Espírito de Deus em sua vida.

Considerações finais
Finalmente, podemos concluir que somente a ação do Espírito de Deus em nossas vidas, pode nos transformar em novas criaturas. E isso, o Senhor Deus realiza não porque merecemos, mas sim, por seu grandioso amor que tem para conosco.
Visto que Deus não permitiu que a principal obra da sua criação continuasse perdida e sem direção. Para restaurar o homem, Deus enviou o seu Filho amado a este mundo, a fim de se entregar a morrer na cruz do Calvário “para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Cf. Jo 3.16). Dessa forma, a regeneração no interior do homem tornou-se possível, pois a Palavra da verdade produz a transformação de que o ser humano precisa para ser uma nova criatura.
Portanto, que possamos compreender que somos transformados pelo amor de Deus que Ele nos dá a conhecer, para que da mesma maneira também possamos amar ao nosso semelhante. “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” (1 Jo 4.10).

Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 10 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - NÃO FURTARÁS.

Lição 10

Não furtarás
1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O OITAVO MANDAMENTO
II – LEGISLAÇÃO MOSAICA SOBRE O FURTO
III – SOBRE OS DANOS MATERIAIS
IV – O TRABALHO
CONCLUSÃO
“NINGUÉM OPRIMA OU ENGANE A SEU IRMÃO EM NEGÓCIO ALGUM”.
1 TESSALONICENSES 4.6
Na aula desta semana, aprenderemos com relação ao mandamento de Deus que condena a prática do furto (Êx 20.15). No Antigo Testamento, este ensinamento divino trata de maneira específica com relação às diversas formas de furto e danos materiais provocados ao próximo. Contudo, nos deteremos à outra maneira de furto que tem sido predominante nos dias atuais, até mesmo entre aqueles que se dizem evangélicos. O apóstolo Paulo ressalta na primeira carta direcionada aos Tessalonicenses que “ninguém deve oprimir ou enganar a seu irmão em negócio algum” (4.6a). Sendo assim, independentemente do modo como o engano e a defraudação é cometido, tal prática não corresponde à conduta dos que servem a Deus, e sim aos que não possuem o conhecimento da Palavra da Verdade.
Em vista disso, o Senhor Deus repudia a desonestidade, e como conclui o apóstolo Paulo, “o Senhor é vingador de todas estas coisas” (1 Ts 4.6b). Considerando essas afirmativas, o professor poderá enfatizar aos seus alunos que, tratando-se de honestidade, há coisas que são lícitas aos olhos humanos, porém não estão em conformidade com a vontade de Deus expressa em sua Palavra. Ressalte que Deus espera abençoar-nos em tudo quanto precisamos, porém, Ele não aprova a atitude dos que adquirem bens materiais de forma desonesta nem os que usam de engano a ludibriar seu semelhante em coisa alguma. Porquanto, Deus trará a juízo todas as coisas que estão em oculto (Ec 12.14).

I. A prática do engano e da defraudação
Em face disso, precisamos nos atentar à conduta cristã em nossos dias. Há muitos que já não vêem problema algum em compactuarem com as práticas ilícitas que predominam no cotidiano dos infiéis, como por exemplo, a compra de material pirateado. Para muitos, a justificativa é o elevado valor que os comerciantes vendem os CDs e DVDs originais. Isso estaria impossibilitando as pessoas menos favorecidas economicamente de adquirir o material. Além disso, há muitos outros bens materiais e serviços prestados de forma ilegal, que cobram um valor mais barato, enfim, são exemplos de maneiras ilícitas de adquirir benefícios que muitos concordam.
Entretanto, o Senhor não aprova que seus servos compartilhem de tais práticas, visto que estes produtos não pagam devidamente os impostos e, muitas vezes, o dinheiro arrecadado serve a fins ilícitos que, obviamente não são os mesmos que o Reino de Deus aprova.
Outra atitude reprovável é o fato de muitos que se dizem cristãos, negligenciarem o pagamento de dividas que adquiriam indevidamente. As Escrituras afirmam quanto ao voto: “Melhor é que não votes do que votes e não pagues” (Ec 5.4). Embora a presente passagem se refira ao voto dirigido a Deus, aprendemos o principio de que não devemos adquirir bens ou serviços que não poderemos arcar com as dívidas contraídas. Em tal caso, é melhor rever o planejamento financeiro para que não estejamos inadimplentes. Assim sendo, é dever do cristão manter as contas em dia, pois isso é a demonstração de um bom testemunho diante dos homens.
Portanto, Deus não se agrada dos que tem o mau hábito de assumirem compromissos que não podem arcar, visto que tal prática não corresponde à conduta dos que servem a Deus, e sim aos que não possuem o conhecimento da Palavra da Verdade.

II. Deus abomina a desonestidade
Assim sendo, o Senhor espera ver em seus servos frutos dignos de arrependimento. Visto que, é indispensável que se note a prática de obras de justiça naqueles que nasceram de novo. Tais obras não são para a justificação perante Deus, pois somos justificados mediante a fé (Rm 4.3-5; 5.1), mas para justificação perante os homens como testemunho de que verdadeiramente somos novas criaturas em Cristo Jesus (2 Co 5.17).
O Comentário Bíblico Beacon, descreve a exortação de Paulo aos efésios (4.28) quanto à mudança de vida em relação ao furto: “Paulo exorta os leitores, alguns dos quais tinham o hábito de surripiar(furtar às escondidas) e roubar, a acabarem com toda forma de aquisição desonesta. Uma leitura superficial dá a entender que o roubo ainda era praticado por estas pessoas. Mas Hodge insiste que não se trata disso. A proibição é endereçada a quem tinha a reputação de furtar antes da conversão. Agora eles não se ocupam mais em tal atividade, sendo exortados a não cair na tentação de se apropriar do que pertence aos outros.
O apóstolo recomenda medidas positivas e neutralizantes. Antes, trabalhe (kopiato) tem a ênfase de ‘labuta com forte motivação’. Com mãos é, na interpretação de Moule, ‘obtendo a ganho honesto por esforço honesto’. Os motivos para essa árdua labuta, não são apenas a recuperação e manutenção do caráter, mas a aquisição de bens para serem distribuídos a quem tiver necessidade, tornando-se membro contribuinte e útil à sociedade.
Philips traduz o versículo da seguinte forma: ‘O homem que costumava roubar deve abandonar o roubo e trabalhar honestamente a cada dia com suas próprias mãos, a fim de que tenha condições de dar àqueles que passam por necessidades’” (CPAD, 2006, p.171). Portanto, a prática da justiça é inerente à conduta cristã, mas para os que são desobedientes à Verdade, a vingança do Senhor não tardará em se cumprir (1 Ts 4.6b).

Considerações finais
Assim, podemos concluir que a prática do furto é um mal que danifica não somente as pessoas materialmente, mas também fere o princípio do mandamento real: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19.18b). Desse modo, qualquer negócio que visa tirar proveito do próximo ou mesmo defraudar a consciência de seu semelhante é pecado diante de Deus.
O Senhor repudia a desonestidade e certamente trará a juízo tudo quanto os homens praticarem debaixo do sol. Todavia, os que servem a Deus genuinamente não sentem a necessidade de compactuarem com “as obras infrutuosas das trevas” (Ef 5.11), visto que as suas obras são feitas em Deus. Que possamos prezar por uma conduta que agrade ao Senhor com um coração puro e uma vida que demonstre a prática da Palavra de Deus de forma honesta, pois esse é o testemunho do verdadeiro cristão mediante uma sociedade desacreditada de Deus.

Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lição 9 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - NÃO ADULTERARÁS..

LIÇÃO 09
NÃO ADULTERARÁS

01 de março de 2015

TEXTO ÁUREO


 “Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.28).

VERDADE PRÁTICA


O sétimo mandamento diz respeito à pureza sexual e à proteção da sagrada instituição da família, assim como o mandamento anterior fala sobre a proteção à vida.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.28).

Nosso texto áureo está inserido no quinto capítulo do Evangelho Segundo São Mateus entre os versículos 27 ao 32, parte do Sermão da Montanha.
No Novo Testamento, Jesus retoma o ideal de Deus para a humanidade e denunciou a covardia dos homens de Israel, principalmente a dos religiosos, dizendo: “Ouviste o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar para uma mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.27-28).
       É importante compreender que quando a Bíblia cita o adultério, refere-se ao relacionamento sexual de uma pessoa casada com outra casada ou solteira. Mas o sétimo mandamento tem uma particularidade no Antigo Testamento. Quando Deus o proferiu ao povo, a mulher tinha um papel bem diferente o da atual sociedade ocidental.
Era comum, em Israel, o homem adulterar com outra mulher, embora esta nunca fora a vontade de Deus para a humanidade. Pela dureza do coração humano, as mulheres eram preteridas por quaisquer desculpas: “Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na mão, e a despedirá da sua casa” (Dt 24.1).
A expressão “achar coisa feia” foi responsável por muitas interpretações entre os sábios de Israel. O resultado: por mais absurdo dos motivos os judeus repudiavam as suas mulheres. Na sociedade dos tempos antigos, as mulheres repudiadas tinham apenas dois destinos para sobreviverem: tornavam-se prostitutas ou mendicantes.
Note que a expressão “achar coisa feia”, de Deuteronômio 24.1, perdeu todo o sentido agora. O nosso Senhor estava falando aos homens nestes termos: vocês não têm o direito de repudiar as suas mulheres para ficar com outras mais novas. Assim Jesus asseverou: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.4-6).
O adultério viola por completo o princípio de Deus para com os seres humanos. Os destinatários das palavras de Jesus eram os homens da sua época. Por quê? Ora, eles determinavam a vida das mulheres. Mas hoje, também, o mandamento fala como nunca e cada vez às mulheres mais independentes: Não adulterarás!
Vejamos o comentário teológico do Dr. Russell Norman Champlin:

“Olhar... com intenção impura”. Quem olha é casado. A mulher a quem olha é casada, mas não com ele, ou é solteira. O olhar não é casual, mas persistente, motivado por desejo ilegítimo (assim diz a maior parte dos intérpretes). Mas Lutero insiste que o impulso momentâneo do desejo (mesmo que não seja persistente), também é adultério no coração. Os que
preferem a interpretação mais suave mostram que o trecho de 6 :1 traz a
mesma expressão , «com a fim de serdes vistos« (equivalente a «com
intenção” —a expressão tem a mesma forma no grego , a despeito da tradução não indicar isso). O que a expressão indica é o intento da vontade e não desejo involuntário, passageiro. Se esse fosse o caso , ainda assim não ficaria provado  que o desejo passageiro também não é pecado.
Naturalmente desejaríamos saber a opinião de Jesus. Conhecendo sua moral estrita, quase podemos dizer que ele concordaria com a interpretação mais severa, como Lutero. Lutero fazia distinção entre a culpa inerente no olhar com desejo persistente e o desejo involuntário. Provavelmente Jesus também faria tal diferença.
“Já adulterou”.  O sétimo mandamento indica mais do que o ato manifesto; mostra a intenção do coração — Se houver intenção de cometer
adultério, é adultério. Alguns rabinos, é claro, ensinavam a mesma coisa,
percebendo o espirito da lei, mas a maior parte das autoridades religiosas dos judeus não sentiu o sentido mais profundo deste e de outros mandamentos. Quando a lei fala em não matar, subentende mais do que o homicídio literal; assim também adulterar é mais do que praticar o ato.
Ambos assumem a forma de meras atitudes, de condições do coração. Esse é o espirito da lei.
Alguns intérpretes indicam que o sétimo mandamento inclui qualquer tipo de fornicação, entre solteiros ou casados, porque o sexo ilegítimo, por sua própria natureza, é adultério ante a lei de Deus. Provavelmente Jesus concordaria com essa opinião, apesar do fato de que o texto fala principalmente, ou mesmo exclusivamente, da relação que um homem casado poderia ter com mulher que não seja sua esposa. Paulo escreveu: «Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição« (I Ts 4:3). Nesta citação as Escrituras se referem a qualquer pecado de ordem sexual, entre casados ou solteiros (CHAMPLIN, Vol. 1, 1995, p. 312).          

RESUMO DA LIÇÃO 07


NÃO ADULTERARÁS

I. O SÉTIMO MANDAMENTO
1. Abrangência.
2. Objetivo.
3. Contexto.

II. INFIDELIDADE
1. Adultério.
2. Sexo antes do casamento.
3. Fornicação.

III. OUTROS PECADOS SEXUAIS
1. Estupro.
2. Incesto.
3. Bestialidade.

IV. O ENSINO DE JESUS
1. O sétimo mandamento nos Evangelhos.
2. O problema dos escribas e fariseus.
3. A concupiscência.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 20.14; Deuteronômio 22.22-30.  
Êxodo 20 - 14 - Não adulterarás. Deuteronômio 22
22 - Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
23 - Quando houver moça virgem, desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela,
24 - então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti.
25 - E, se algum homem, no campo, achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela;
26 - porém à moça não farás nada; a moça não tem culpa de morte; porque, como o homem que se levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim é este negócio.
27 - Pois a achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse.
28 - Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados,
29 - então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinquenta siclos de prata; e, porquanto a humilhou, lhe será por mulher; não a poderá despedir em todos os seus dias.
30 - Nenhum homem tomará a mulher de seu pai, nem descobrirá a ourela de seu pai.

OBJETIVO GERAL
Apresentar o sétimo mandamento, ressaltando o intento de Deus em favor da família.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Tratar a abrangência e o objetivo do sétimo mandamento.
II. Mostrar o real significado da infidelidade.
III. Relacionar alguns pecados sexuais segundo a lei divina.
IV. Analisar o ensino de Jesus acerca do sétimo mandamento.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Infelizmente, vivemos em uma sociedade em que muitos já começam a ver a infidelidade conjugal como uma prática normal. Contudo, segundo a Palavra de Deus, o adultério é e continuará sendo pecado.
Encontramos tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Cl 5.19). A princípio, a quebra do sétimo mandamento pode parecer doce e até prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv 5.4).
Com a infidelidade vem a disfunção familiar. A disfunção é perigosa, é destrutiva para toda a família, para a igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O sétimo mandamento condena o adultério e a impureza sexual com o objetivo de proteger a família. A Bíblia não condena o sexo; a santidade dele é inquestionável dentro do padrão divino, mas sua prática ilícita tem sido um dos maiores problemas do ser humano ao longo dos séculos.
O sétimo mandamento é tratado de uma maneira na lei, e de outra na graça. Um olhar no episódio da mulher adúltera (Jo 8.1-11) mostra que tal preceito foi resgatado pela graça e adaptado a ela, e não à lei.  
                               
PONTO CENTRAL
O adultério e a impureza sexual maculam a família.

I. O SÉTIMO MANDAMENTO
1. Abrangência.  Trata de um tema muito abrangente, que envolve sexo e casamento num contexto social contaminado pelo pecado.
O mandamento consiste em uma proibição absoluta, sem concessão, expressa de maneira simples em duas palavras: “não adulterarás” (Êx 20.14; Dt 5.18).
Sua regulamentação para os israelitas pode ser encontrada nos livros de Levítico e Deuteronômio, que dispõem contra os pecados sexuais, a prostituição e toda forma de violência sexual com suas respectivas sanções.
2. Objetivo. O Decálogo segue uma lógica. Primeiro aparece a proteção da vida, em seguida vem a família e depois os bens e a honra.
O mandamento “não adulterarás” veio para proteger o lar e dessa forma estabelecer uma sociedade moral e espiritualmente sadia.
A proibição aqui é contra toda e qualquer imoralidade sexual, expressa de maneira genérica, mas especificada em diversos dispositivos na lei de Moisés.
3. Contexto. A lei foi promulgada numa sociedade patriarcal que permitia a poligamia. Nesse contexto social, o adultério na lei de Moisés consistia no fato de um homem se deitar com uma mulher casada com outro homem, independentemente de ser ele casado ou solteiro. Os infratores da lei deviam ser mortos, tanto o homem quanto a mulher (Dt 22.22; Lv 20.10).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O sétimo mandamento tem como objetivo proteger a família, estabelecendo uma sociedade moral e espiritualmente sadia.

II. INFIDELIDADE
1. Adultério. É traição e falsidade. É a quebra de uma aliança assumida pelo casal diante de Deus e da sociedade, uma infidelidade que destrói a harmonia no lar e desestabiliza a família.  A tradição judaico-cristã leva o assunto a sério e considera o adultério um pecado grave. Trata-se de uma loucura que compromete a honra e a reputação de qualquer pessoa, independentemente de sua confissão religiosa ou status social (Jr 29.23; Pv 6.32,33).
2. Sexo antes do casamento. Esta prática está muito em voga na sociedade moderna, mas nunca teve a aprovação divina, e por isso os jovens devem evitar essas coisas (Sl 119.9). Em Israel, os envolvidos em tal prática, desde que a mulher não fosse casada ou comprometida, não eram condenados à morte.
A pena era menos rigorosa, mas o homem tinha de se casar com a moça, pagar uma indenização por danos morais ao pai da jovem e nunca mais se divorciar dela (Dt 22.28,29). Hoje, esse tipo de pecado requer aplicação de disciplina da Igreja, mas nem sempre o casamento deles é a solução.
3. Fornicação. A “moça virgem, desposada com algum homem” (Dt 22.23) diz respeito, no contexto atual, à noiva que ainda não se casou, mas está comprometida em casamento. Trata-se do pecado sexual de fornicação praticado com consentimento mútuo.
A pena da lei é a morte por apedrejamento, como no caso de envolvimento com uma mulher casada (Dt 22.24). A razão desta pena vai além do simples ato, pois se trata da quebra de fidelidade, “porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti” (Dt 22.24b).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A infidelidade conjugal quebra a aliança assumida pelo casal diante de Deus e dos homens.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Geralmente o adultério era perdoado nas culturas pagãs, particularmente quanto à parte do homem que, embora fosse casado, não era acusado de adultério a não ser que coabitasse com a esposa de outro homem ou com uma virgem que estivesse noiva”. O adultério é estritamente proibido tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento (Rm 13.9; Gl 5.19).
Na Bíblia, o termo adultério é muitas vezes utilizado como uma metáfora para representar a idolatria ou apostasia da nação e do povo comprometido com Deus. Exemplos disso podem ser encontrados em Jeremias 3.8,9; Ezequiel 23.26,43; Oseias 2.2-13)” (PFEIFFER, Charles F. (Ed). Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.35).

III. OUTROS PECADOS SEXUAIS
1. Estupro. A lei contrasta a cidade com o campo para deixar clara a diferença entre estupro e ato sexual consentido.
Os versículos 25-27 tratam do caso de violência sexual, pois no campo a probabilidade de socorro era praticamente nula, e a moça era forçada a praticar o ato (22.25). Neste caso, somente o estuprador era morto, acusado de crime sexual, mas a moça era inocentada (Dt 22.26,27).
2. Incesto. A lei estabelece a lista de parentesco em que deve e não deve haver casamento, para evitar a endogamia e o incesto (Lv 18.6-18). Mais adiante, a lei prescreve as penas de cada grupo desses pecados (Lv 20.10-23). “Nenhum homem tomará a mulher de seu pai” (Dt 22.30).
A lei dispõe contra a prática sexual execrável de abusar da madrasta. É o pecado que desonra o pai, invade e macula o seu leito. Quem pratica tal abominação está sob a maldição divina (Dt 27.20). Na lei, o assunto pertence ao campo jurídico e a condenação prevista é a morte (Lv 20.11).
Entretanto, estamos debaixo da graça, e por essa razão o tema é levado à esfera espiritual, cuja sanção se restringe à perda da comunhão da Igreja (1Co 5.1-5). A sábia decisão apostólica é a base para o princípio disciplinar que as igrejas aplicam hoje.
3. Bestialidade. É uma aberração sexual, tanto masculina como feminina, contra a qual a lei dispõe tendo como sanção a pena de morte, seja para o homem, seja para a mulher e também para o animal, que devia ser morto (Lv 20.15,16).
Bestialidade e homossexualismo desonram a Deus e eram práticas cananeias, razão pela qual os cananeus foram vomitados da terra (Lv 18.23-28).  

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Deus abomina o estupro, o incesto e a bestialidade.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Incesto — O crime de coabitação ou relacionamento sexual com familiares ou parentes, que é proibido na lei de Moisés (Lv 18.1-18). A lista apresentada por Moisés é precedida por uma advertência de que Israel não deveria entregar-se aos pecados dos egípcios a quem eles haviam acabado de deixar, ou dos cananeus para cuja terra Deus os estava trazendo. A lista dos relacionamentos proibidos inclui: mãe, madrasta, irmã ou meia-irmã, neta, filha de uma madrasta, uma tia de ambos os lados, a esposa de um tio por parte de pai, nora, cunhada, uma mulher e sua filha, ou neta, a irmã de uma esposa viva. Uma filha e uma irmã por parte de pai e mãe não são mencionados especificamente, uma vez que já são classificadas como ‘parenta da sua carne’ (v.6)” (PFEIFFER, Charles F. (Ed). Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.966).

IV. O ENSINO DE JESUS
1. O sétimo mandamento nos Evangelhos. O Senhor Jesus reiterou o que Deus disse no princípio da criação sobre o casamento, que se trata de uma instituição divina, uma união estabelecida pelo próprio Deus (Mt 19.4-6).
Ele também se referiu ao tema do sétimo mandamento de maneira direta e indireta. Direta ao fazer uso das palavras “não adulterarás” ou “não cometerás adultério” no Sermão do Monte (Mt 5.27), na questão do moço rico (Mt 19.18) e nas passagens paralelas (Mc 10.19; Lc 18.20). Indireta quando fala acerca do divórcio, tema pertinente ao sétimo mandamento (Mt 19.9; Mc 10.11,12).
2. O problema dos escribas e fariseus. Mais uma vez Ele corrige o pensamento equivocado das autoridades religiosas de Israel. Os escribas e fariseus haviam reduzido o sétimo mandamento ao próprio ato físico, pois desconheciam o espírito da lei, apegavam-se à letra dela (2Co 3.6).
Assim, como é possível cometer assassinato com a cólera ou palavras insultuosas, sem o ato físico (Mt 5.21,22), da mesma forma é possível também cometer adultério só no pensamento (Mt 5.27,28).
3. A concupiscência. Há diferença entre olhar e cobiçar.  O pecado é o olhar concupiscente. O sexo é santo aos olhos de Deus, desde que dentro do casamento, nunca fora dele.
O livro de Cantares de Salomão mostra que o sexo não é apenas para procriação, mas para o prazer e a felicidade dos seres humanos. Jesus não está questionando o sexo, mas combatendo a impureza sexual e o sexo ilícito, a prostituição. O Senhor Jesus disse que os adultérios procedem do coração humano (Mt 15.19).

SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
O Senhor Jesus reiterou o princípio do sétimo mandamento.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O Senhor Jesus estendeu a culpa pelo adultério da mesma forma como fez para outros mandamentos, incluindo o propósito ou o desejo de cometê-lo ao próprio ato em si (Mt 5.28). Tecnicamente, o adultério se distingue da fornicação, que é a relação sexual entre pessoas que não são casadas. Entretanto, a palavra grega porneia, uniformemente traduzida como ‘fornicação’, inclui toda lascívia e irregularidade sexual” (PFEIFFER, Charles F. (Ed). Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ. CPAD, 2010, p.35).  

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cremos que Deus sabe o que é certo e o que é errado para a vida humana.  A Bíblia é o manual divino do fabricante e é loucura querer ir contra Ele.
A sanção contra os que violarem o sétimo mandamento, na fé cristã, não vai além da disciplina da Igreja e, em alguns casos, o caos na família. Mas o julgamento divino é tão certo quanto a sucessão dos dias e das noites.

BIBLIOGRAFIA
SOARES, Esequias. Os Dez Mandamentos – Valores Divinos Para Uma Sociedade Em Constante Mudança. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014.
ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008.
FONSECA, Alberto Alves da. O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica. SP: Clarim – Gráfica e Carimbos, 2008.

HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996. FONTE :www.professoralberto.com.br