quinta-feira, 5 de março de 2015

Lição 10 - 1º Trimestre 2015 - JOVENS - EU CREIO QUE POSSO FAZER A DIFERENÇA.

Lição 10

Eu creio que posso fazer a diferença1° Trimestre de 2015
rev-jovens
INTRODUÇÃO
I – SOU UM CIDADÃO DO REINO (Mc 1.15; Jo 3.3-5)
II – NOSSA MISSÃO EVANGELIZADORA DO REINO (At 1.8; Mt 5.13-16)
III – MISSÃO SOCIAL (Mt 25.34-36; At 4.32-35)
CONCLUSÃO
A MISSÃO GLORIOSA DA IGREJA: “EVANGELIZAR”
MATEUS 25.34-40
Na lição desta semana, refletiremos com relação à ordenança de Cristo à sua Igreja: “Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Dessa forma, a principal e urgente incumbência da Igreja é pregar a Palavra de Deus, a fim de que todos cheguem ao conhecimento da verdade e alcancem a salvação. Para isso, é indispensável que a pregação do evangelho atente para as maiores necessidades do ser humano: a espiritual, a emocional e a material.
O evangelho que cremos não cuida apenas do destino final do homem na eternidade, mas também atenta para o cotidiano humano, para as dificuldades e crises existenciais resultantes do processo de amadurecimento que o homem precisa atravessar, a fim de que conheça a Deus e o glorifique como Criador e Senhor.
Portanto, amigo professor, destaque em sua aula que o cumprimento do “Ide” atenta para o ser humano em seu todo. Ressalte que o evangelho de Cristo é o poder de Deus, não somente para salvação, mas também para tratar da consciência humana, a fim de que o homem encontre na liberdade da graça, um novo estilo de vida que atenda as suas maiores necessidades e o leve a estar em plena comunhão com o Criador. Tenha uma boa aula! 

1. A importância do evangelismo para a Igreja
Em vista disso, a existência da Igreja de Cristo neste mundo é decorrente da ação do Espírito Santo que impele seus servos a propagarem a Palavra de Cristo “em tempo ou fora de tempo”, por toda parte onde quer que a Igreja se encontre. Esta incumbência é uma necessidade urgente, dado que há muitas pessoas que ainda não conhecem a Cristo, ou mesmo ignoram a verdade bíblica pelo fato de não haver ensino legítimo das Escrituras Sagradas.
Em razão disso, a igreja deve se preocupar em evangelizar a todos os povos de forma qualitativa, de acordo com a doutrina bíblica, sem que haja interferência de qualquer outro motivo que não seja a salvação e o cuidado das pessoas com amor.
Na obra Manual de Integração do Novo Convertido, Marli Doreto discorre da seguinte maneira a respeito da integração doutrinária do novo convertido: “O novo convertido está doutrinariamente integrado, quando os ensinamentos bíblicos estiverem bem cimentados em sua alma e fizerem parte do seu viver diário; quando a Palavra de Cristo estiver habitando neles, abundantemente, em toda sabedoria (Cl 6.16); quando estiverem preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que lhe pedir a razão da esperança que neles há (1 Pe 3.15), e viverem naturalmente aquilo que professam com os lábios. As doutrinas cristãs, da forma como são apresentadas através das mensagens e estudos bíblicos, nos cultos públicos e de doutrina, podem parecer de difícil compreensão aos novos crentes. Entretanto, são fundamentais ao seu crescimento espiritual” (CPAD, 2007, p.22).
De fato, é indispensável que o ensino das verdades bíblicas seja consistente, caso contrário, formaremos uma nova geração sem o devido conhecimento e comprometimento com os valores da Palavra de Deus. Precisamos de uma Igreja sólida, disposta a permanecer na doutrina de Cristo, mesmo que isso seja trabalhoso.
O apóstolo João enfatizou: “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou” (1 Jo 2.6). Porquanto, o evangelho preza por um novo estilo de vida que evidencia o caráter de Cristo encontrado naqueles que são seguidores da verdade. Portanto, o trabalho de evangelizar não se resume somente em anunciar a mensagem do Reino, mas também em zelar pela integração dos novos convertidos à nova vida em Cristo, visto que é um trabalho constante de “tornar alguém discípulo de Jesus” (Cf. Mt 28.19,20).
2. O evangelho atende às maiores necessidades humana
Sendo assim, o evangelho possui algumas características que o tornam indispensável ao ser humano. As “boas novas” têm o poder de transformar o pensamento humano a partir do momento em que este recebe a Palavra de Deus em seu coração e confessa crer no ato redentor de Cristo na cruz do Calvário (Cf. Rm 10.10).
Desta forma, a mensagem da cruz pode atender plenamente às maiores necessidades da esfera humana: primeiramente a espiritual, pois trata de resolver o problema do pecado. Ao passo que o homem se rende a Cristo, tem seus pecados perdoados, e é justificado mediante a fé que declara no sacrifício vicário que Ele realizou na cruz do Calvário (Cf. Rm 5.1).
Em seguida, o evangelho possui o poder de tratar da emoção humana, pois ao passo que o homem conhece a graça de Deus, está livre de todo o sentimento de culpa decorrente dos erros cometidos no passado, e assim, pode desfrutar da liberdade e da Paz de Deus que guarda os nossos sentimentos em Cristo Jesus (Fp 4.7).
E por fim, o evangelho trata de cuidar do nosso corpo que é o templo do Espírito Santo. Ele regenera o homem de todo vício e de todas as coisas que comprometem a saúde física, dando as condições necessárias para que o ser humano realize a obra de Deus. Muito embora, ainda não estamos plenamente livres de sofrer os danos materiais decorrentes desta vida (1 Co 6.19,20).
A Bíblia afirma que “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória” (1 Co 15.53,54).
Portanto, o evangelho do Jesus Cristo, trata do homem em toda a sua esfera, inclusive em suas dificuldades e crises existenciais que são necessárias para o amadurecimento na fé, a fim de que o homem conheça a Deus e o glorifique como Criador e Senhor. 

Considerações finais
Por fim, que possamos refletir acerca do nosso papel como Igreja, a representante de Cristo neste mundo. Devemos cumprir a missão de pregar o evangelho não somente na perspectiva de uma salvação que ainda estar por se consumar na eternidade. Antes, um evangelho em que a salvação começa agora, no cuidado de Deus com o homem na sua totalidade. O Senhor quer tratar de nosso espírito, alma e corpo, a fim de que vivamos um estilo de vida neste mundo como salvos em Cristo.
Embora tenhamos de enfrentar determinadas adversidades, a nossa esperança de fé nos leva a entender que “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Portanto, que a nossa pregação tenha como prioridade a salvação e o cuidado com o próprio homem, a mais excelente de todas as obras da criação de Deus.


Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

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