sábado, 14 de março de 2015

Lição 11 - 1º Trimestre 2015 - Adultos - NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO.

Lição 11

Não darás falso testemunho
1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O NONO MANDAMENTO
II – O PROCESSO
III – A VERDADE
IV – O CUIDADO COM A MENTIRA
CONCLUSÃO
DEUS ABOMINA O QUE SEMEIA CONTENDA ENTRE IRMÃOS
PROVÉRBIOS 6.19.
Na aula desta semana, aprenderemos concernente ao nono mandamento que diz respeito à prática do falso testemunho. Toda desobediência é pecado e desagrada a Deus, porém os que fazem uso da mentira a fim de danificar a imagem do seu próximo, ou mesmo provocar desavença entre os irmãos, tornam-se execráveis perante o Senhor. Visto que Deus abomina tais práticas e não terá por inocente o que se comporta de tal maneira com o seu semelhante, pois todos terão de prestar contas a Deus, por cada palavra ociosa proferida durante o tempo de vida neste mundo (Mt 12.35-37).
Não obstante, o propósito divino para o homem não é a sua destruição, e sim que viva em santidade perante o Senhor e preserve a comunhão com os demais irmãos, pois “se não amamos ao próximo que estamos vendo, como amaremos a Deus, a quem não vemos?” (1 Jo 4.21). Assim sendo, o que pratica o mandamento real de amar o seu semelhante, certamente, não haverá de desmoralizá-lo. Portanto, professor, ressalte que, o hábito ilícito de dar falso testemunho contra o próximo deve ser rejeitado pela Igreja. O corpo de Cristo não deve permitir que a maledicência e práticas semelhantes a esta danifique a comunhão entre os irmãos.

I. O que semeia contenda entre os irmãos

À vista do que ordena o nono mandamento, o Senhor Deus não aprova o comportamento de determinadas pessoas que, mesmo dentre os fieis, fazem uso da mentira para danificar a imagem do seu próximo. O apóstolo Paulo exorta à Igreja de Corinto, com respeito às atitudes pecaminosas que toleravam no seio da Igreja: “Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?” (1 Co 3.2,3). Sendo assim, os que também querem provocar desavenças e contendas entre os irmãos, tornam-se execráveis perante o Senhor, ou seja, aborrecíveis, filhos da desobediência (Jd 14-16).

Infelizmente, mesmo tendo o conhecimento da Palavra, aqueles irmãos ainda permitiam que as obras da carne prevalecessem em suas vidas. Todavia, como exortou o apóstolo Paulo, não era essa a vontade de Deus para os seus filhos, e sim que buscassem o arrependimento sincero e a santificação, a fim de que a comunhão com Deus e com os demais irmãos fosse preservada.

Como mostra a Palavra de Deus, os que tais coisas fazem, ainda são carnais e não estão experimentados na Palavra da Verdade (Hb 5.12,13). Porquanto, precisam aprender um pouco mais acerca do amor de Deus que nos ensina “a suportar uns aos outros, perdoando-nos uns aos outros em amor; assim como Cristo nos perdoou, assim também devemos fazer com o nosso semelhante” (Cf. Cl 3.13).

E por mais difícil que seja, temos que suportar as diferenças, a fim de mantermos a comunhão com Deus e com os irmãos. Portanto, o que profere palavras enganosas e semeia contenda entre os irmãos, está se comportando de maneira carnal e, certamente, ainda não compreendeu o incomensurável amor que Deus tem pela sua Igreja.

II. Deus abomina a prática da maledicência

Tendo em vista que Deus abomina a prática da maledicência, a intriga e a fofoca, pois tais coisas são ofensivas a Deus, Ele não terá por inocente, os que se comportam de tal maneira contra o seu semelhante. A Bíblia nos ensina que, todos terão de prestar contas a Deus por cada palavra ociosa proferida durante o tempo de vida neste mundo (Mt 12.35-37). Nesse caso, os que se dão a falar mal do seu próximo, assim como os que pronunciam palavras ofensivas contra a reputação de alguém, certamente, não ficarão impunes diante de Deus no Dia do Juízo que está reservado para os filhos da desobediência (Cf. Ap 21.8).

Semelhantemente, o texto bíblico de Provérbios 6.16-19, discorre que tais atitudes são abomináveis para Deus. O Dicionário Vine relata um significado específico para a palavra abominação: “a expressão tô ‘ebãh é usado na esfera da jurisprudência e das relações familiares ou tribais. Certos atos ou características são destrutivos da harmonia societária e familiar; tais coisas e pessoas que as fazem são descritas pala palavra tô ‘ebãh: ‘estas seis coisas aborrece ao Senhor, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Pv 6.19-19). Deus diz: ‘O pensamento do tolo é pecado, e é abominável aos homens o escarnecedor’ (Pv 24.9), porque ele espalha sua amargura entre o povo de Deus, rompendo a unidade e a harmonia” (CPAD, 2009, p.27).

Portanto, é imprescindível que a comunhão seja preservada e guardada para que a Igreja se mantenha saudável, e assim seja relevante para a sociedade em que está inserida.

III. O propósito divino para o homem: a santidade e a comunhão

Muito embora, notemos que a humanidade tenha declinado moralmente e perdido a pureza do jardim do Éden, o propósito divino para o homem não é a sua destruição. Antes, o Senhor Deus criou o homem para que viva em comunhão e santidade com Deus e com os demais irmãos. A orientação bíblica encontrada na carta aos efésios é direcionada aos que já possuem o conhecimento da verdade: “Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25).

Desse modo, a nova vida em Cristo deve afastar da conduta dos novos convertidos, tudo aquilo que não é agradável a Deus. O pensamento falso, a mentira, a falta de amor, o desrespeito para com o próximo, o mexerico, a fofoca e coisas semelhantes a estas devem ser evitadas para que a comunhão no seio da igreja seja preservada. O apóstolo Paulo declara na segunda carta a Timóteo: “Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto” (2 Tm 2.16,17). Palavras mal ditas ou mesmo pronunciadas em momento errado não edificam, e o apóstolo compara tais expressões a “uma enfermidade que causa a morte de determinados tecidos ou órgãos do corpo e que vai levando paulatinamente à destruição de todo o organismo” (Dicionário Eletrônico Houass da Língua Portuguesa – Nota).

Do mesmo modo, a Igreja é o corpo de Cristo, um organismo vivo que não pode adoecer. Se tais práticas tornam-se corriqueiras na conduta dos crentes da comunidade cristã, por certo é hora de revermos os conceitos e valores que norteiam a nossa vida espiritual.

Portanto, Deus espera que a sua Igreja preserve a comunhão entre os irmãos, e pratique o amor que é o vinculo da perfeição, pois os que possuem esta consciência, certamente cuidarão de evitar que qualquer palavra indevida comprometa a harmonia da Igreja.

Considerações finais

Assim sendo, que possamos como Igreja de Cristo, cumprir a admoestação de Tiago: “Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19). Visto que a palavra que sai da nossa boca deve ser para a edificação do nosso próximo, e nunca para a destruição. Porquanto, o nosso Deus promete que chegará um dia em que Ele trará a juízo todas as obras, quer sejam boas ou más, assim como toda palavra sem sentido dita pelos homens (Mt 12.36).

Tendo em vista que, não há nada que entristeça mais o coração de Deus do que a quebra da comunhão entre os seus filhos, e isso provocada pela intolerância e falta de amor daqueles que se dizem servos da justiça, quando na verdade, estão prestando um serviço a Satanás, a partir do momento em que semeiam contendas e divisões entre os irmãos.
Portanto, que possamos viver uma vida cristã de maneira que, em tudo sejamos encontrados como obreiros aprovados que manejam bem a Palavra da Justiça e não têm do que se envergonhar (Cf. 2 Tm 2.15).

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

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