terça-feira, 5 de setembro de 2017

Lição 11 - 3º Trimestre 2017 - Avivamento e o Despertamento Para a Obra Missionária - Juvenis.

Lição 11

Avivamento e o Despertamento para a Obra Missionária
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CAPACITADOS PARA PREGAR O EVANGELHO
2. AVIVADOS PARA FAZER MISSÕES LOCAIS E REGIONAIS
3. AVIVADOS PARA FAZER MISSÕES TRANSCULTURAIS
OBJETIVOS
Demonstrar
 a relação entre avivamento e missões;
Destacar a capacitação para missões locais;
Apontar a capacitação para missões transculturais.

Querido (a) professor (a), você tem uma importante responsabilidade no chamado que desempenha frente aos seus juvenis. Talvez você nunca tenha pensado desta forma, mas da sua classe podem sair reformadores, avivalistas, pessoas que irão abalar o mundo espiritual, ganhando multidões para Cristo.

Recorde que muitos dos grandes homens de Deus que revolucionaram nações, através do poder do Espírito Santo e das Sagradas Escrituras, sobre os quais você mesma ensina à sua classe (Jonathan Edwards, John Wesley, Charles G. Finney, Spurgeon, Moody, Willian Seymour, etc), tiveram mestres que os intuíram e inspiraram. Hoje você pode ser este tipo de mestre.

Esteja sempre pronto a enxergar e estimular os talentos, potenciais e vocações de seus alunos, quer sejam naturais, emocionais e, sobretudo espirituais. Esta próxima aula será mais uma valiosa oportunidade para tal. Que através da sua vida, seus alunos possam ser motivados a buscarem um avivamento pessoal e coletivo e o despertamento para a obra missionária. Pois um genuíno avivamento não existe sem que a Igreja se volte para o amor ao próximo.

O Senhor Jesus afirmou à igreja em Laodicéia que desejava realmente que ela fosse quente ou fria (Ap 3.15). Não há indícios para crermos que fosse uma expressão de ironia, mas sim, um desejo sincero do Senhor. Imagine os cristãos pegando a água que caía de uma bica advinda dos canos esquentados pelo sol! “Quem dera essa água fosse fria como a de Colossos!” – deviam exclamar. Em outro momento, alguém sofrendo dores nas juntas, exclamava: “Quem dera ter as águas quentes de Hierápolis!” (Colossos e Hierápolis eram cidades vizinhas à Laodicéia).

No mesmo dia, vão à igreja e ouvem alguém lendo a carta de Cristo: “Quem dera fosses frio ou quente”. Quando o Senhor afirmou à igreja: “que nem és frio nem quente”, poderíamos parafrasear: “Que nem possuis função de trazer refrigério às vidas que te procuram, como as águas frias de Colossos; e também perdeste a função terapêutica de trazer alívio aos aflitos, à semelhança das águas quentes de Hierápolis. Como és morna (e águas mornas não possuem função) estou a ponto de vomitar-te da minha boca”.

A funcionalidade da Igreja, sua missão, chamada para fazer a diferença na terra, constantemente foi um dos assuntos mais enfáticos nas parábolas de Jesus. Certa vez Ele revelou-nos seu descontentamento com uma figueira que não cumpria sua função: achou nela somente folhas. Figueiras devem produzir figos. Não adianta acender uma candeia e colocá-la debaixo de um caixote, pois sua função de iluminar não seria alcançada. Ao tornar-se insípido o sal, para nada mais presta, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.

Não fomos chamados apenas para a salvação, mas também para o serviço. Não é o suficiente sermos crentes, é preciso iluminar e salgar. Não basta viver, é necessário cumprir a missão.

Uma das experiências que mais marcou minha vida ocorreu quando eu visitava o povo Quéshua, no Peru, em 1990. Meu trabalho era encorajar as igrejas na região de Ayacucho e derredores, devido à perseguição do grupo Sendero Luminoso, uma guerrilha que havia matado boa parte dos líderes da Igreja Evangélica nos Andes Peruanos.

Em certo dia, tive o privilégio de encontrar-me com Rômulo Saune, um homem de Deus, Quéchua, tradutor da Palavra para a língua de seu povo. Um homem jovem, vibrante, apaixonado por Jesus e com muita determinação. Vivendo em área de risco, lhe perguntei por que não descera para Lima a fim de refugia-se da guerrilha. Tomando uma xícara de chá, ele tomou a Bíblia Quéchua em suas mãos e disse:

– Tenho muitos medos, mas temo, sobretudo, uma coisa: Deixar meus dias passarem e não cumprir a missão. Deus deu diferentes trabalhos a diferentes pessoas. Meu trabalho é a Palavra. Vivê-la em casa e pregá-la nas ruas.

Voltei ao Brasil e semanas depois recebi a notícia que Rômulo Saune foi atraído para uma emboscada ao pregar a Palavra e foi assassinado pela guerrilha. Deixo em minha estante a Bíblia Quéshua de capa azul que ele me presenteou e sempre que a vejo lembro-me de seu compromisso com Deus e disposição para o trabalho. Havia naquele homem um forte ardor missionário. (LIDÓRIO, Ronaldo. Restaurando o Ardor Missionário. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 24-28)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 3º Trimestre 2017 - Crenças Religiosas - Jovens.

Lição 11

                          Crenças Religiosas
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - CRESCIMENTO EVANGÉLICO E CRENÇAS RELIGIOSAS
II - OS MALES DO SINCRETISMO CULTURAL E RELIGIOSO
III - O PERIGO DO ADULTÉRIO ESPIRITUAL
CONCLUSÃO

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a respeito do crescimento das crenças religiosas da atualidade. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O crescimento do Cristianismo no Século I foi exponencial. Na primeira pregação, Pedro ganhou quase três mil almas. Na segunda, cerca de cinco mil. E em cada dia havia novas conversões. Com tanta gente reunida, houve a necessidade de alguns ajustes entre os judeus e os gentios acerca da lei mosaica. Foi preciso "acertar o passo", cortar arestas, para acomodar todas as vertentes emergentes. Isso se chama "construir a unidade". E era fundamental, para que todos os cristãos pudessem seguir juntos. Em frente. Com uma base sólida. Deus queria que eles crescessem consistentemente. Então, foi realizada uma assembleia em Jerusalém. Após a palavra de Tiago, o Espírito Santo fez o alinhamento dos entendimentos. A igreja conciliou o que era aparentemente inconciliável.
O Cristianismo seguiu sua marcha triunfal. Os cristãos demonstraram tolerância, uns com os outros, e obediência à vontade de Deus. Abdicaram de seus gostos pessoais, por uma causa maior, - a unidade do povo de Deus. Jesus havia destruído todas as barreiras étnicas e, portanto, peculiaridades do povo judeu não deveriam ser ensinadas aos estrangeiros, mas somente as coisas essenciais para o Cristianismo. O amor os fez "acertar o passo", para poderem andar na mesma cadência, na mesma direção, mantendo a identidade cristã.
Séculos XX e XXI
O Brasil experimentou, ao longo das últimas décadas, um vertiginoso crescimento numérico da igreja evangélica. De acordo com o IBGE, em 1980,algo em torno de 6,6% dos brasileiros eram evangélicos; em 1991, o percentual passou a 9,0%; no ano 2000, subiu para 15,4% da população e no último censo, em 2010, o índice saltou para 22,2%, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões). Talvez hoje os evangélicos brasileiros já totalizem mais de 50 milhões de pessoas!
O triste nisso tudo é que, não obstante esse impressionante crescimento numérico, os índices de criminalidade, prostituição infantil, trabalho escravo, corrupção, dentre outras mazelas sociais, não têm diminuído. Numa análise matemática, portanto, o crescimento evangélico não está fazendo diferença na cultura nacional.
O verdadeiro Cristianismo funciona como um catalisador das condutas inapropriadas, para transformá-las em algo moral e eticamente recomendável, para o bem da humanidade. O Cristianismo essencialmente é, e sempre foi a resposta mais contundente de Deus para o mundo decaído. Entretanto, como visto, as evidências mostram que, no Brasil, o padrão de algumas crenças religiosas perdeu as características principais do Evangelho. Observe-se que nunca houve "um período em que a adoração espiritual tenha sido reduzida a um nível tão baixo. Em muitos lugares a igreja perdeu totalmente a noção do que seja adoração".1 Com tudo isso, outro não poderia ser o resultado: Igrejas cheias de pessoas vazias de Deus, as quais não produzem frutos dignos de arrependimento.
Sincretismo evangélico
As crenças religiosas evangélicas pós-modernas são eminentemente sincréticas, ou seja, misturadas com elementos cultuais da sociedade, notadamente com as práticas dos católicos, espíritas, dos cultos afros e até das religiões indígenas. Uma miscelânea de ideias e conceitos antagônicos entre si, que buscam o crescimento a qualquer custo. Daí advém a realização de novenas, o uso do sal grosso, rosa ungida, a deificação de líderes, a formulação de poções feitas com dezenas de ingredientes "mágicos", dentre inúmeras outras práticas, que indicam que os "convertidos" permanecem prisioneiros de práticas místicas, embora tenham alterado o rótulo religioso.
O Senhor nunca autorizou qualquer alteração para facilitar o convívio social, ou para atrair os incrédulos. Ele disse que havia uma diferença irreconciliável com o mundo, que jamais seria superada (Jo 17.14,16). Não se podem desconstruir exigências, abrandar mandamentos.
Assim, a realidade da fé em Jesus não admite a mistura de elementos litúrgicos de outras culturas, a fim de simplificar ou adaptar as coisas. Observe-se o momento em que o Senhor foi confrontado por uma comitiva estranha, conforme Marcos 2.18. Está escrito que perguntaram a Jesus: "[...] Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?
Faziam parte daquela comitiva de questionadores alguns discípulos de João Batista e, possivelmente, uns religiosos fariseus, os quais concordavam com um aspecto: Jesus era pouco ortodoxo e nenhum pouco ascético. Na verdade, os dois grupos se sentiam ofendidos por Jesus não pregar o sincretismo, entretanto o Senhor tencionava ressignificar a adoração a Deus, excluindo elementos ritualísticos nocivos.
Jesus explicou, naquela oportunidade, que sob o prisma do Novo Pacto, depois da partida do "Noivo", os discípulos jejuariam, mas sem estabelecer com isso uma relação de mérito com Deus, que era a base teórica do ascetismo. Era como se Jesus estivesse dizendo, usando uma linguagem moderna: o "aplicativo" antigo, que é ultrapassado, obsoleto, não "abre" no novo programa "criado" pelo Filho de Deus. São incompatíveis.
Jesus estava ressignificando o jeito de se consagrar a Deus. Os atos de devoção deveriam ser secretos, para agradar o Criador, não públicos, para exaltar os praticantes. Ele explicou, então, ao contar a parábola do "remendo novo em veste velha" que o Cristianismo não poderia conviver com práticas do passado. Os "trapos velhos" não poderiam estar juntos aos "panos novos" de uma vida redimida.
O Senhor veio para alterar completamente as coisas, notadamente as que diziam respeito a Deus. Uma mudança tão radical que nem mesmo os seguidores de um de seus melhores amigos, João Batista, compreendiam. Um novo tempo, de novos parâmetros espirituais, estaria disponível para aqueles que nascessem da água e do Espírito.

Conclusão
A pregação cristã deve se basear exclusivamente nas Escrituras (sola scriptura), mas quando o sincretismo religioso surge, elementos exógenos culturais e doutrinários são incorporados gerando mensagens apóstatas, como, por exemplo, aquelas que valorizem o amor ao dinheiro e às riquezas. É como dizia Tozer: "É um escândalo dentro do Reino ver os filhos de Deus famintos, apesar de estarem assentados à mesa do Pai".2
Billy Graham afirmou que não se pode modificar a mensagem bíblica, da mesma forma que um apresentador de televisão não é livre para modificar as notícias.3
Consequência indissociável do sincretismo das crenças ditas evangélicas é o aparecimento do humanismo secular, - o homem se torna o centro de todas as coisas.
O humanismo tira a primazia de Deus e faz o homem assentar-se soberano; então, assim, a obra de Deus se transforma em "ministério" desta ou daquela celebridade, o púlpito da congregação se transforma em palco e o culto em show.
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 128-137.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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1 TOZER, A. W. À Procura de Deus. 4ª ed., Belo Horizonte: Betânia, 1985, p. 10.
2 TOZER, A. W. À Procura de Deus. 4ª ed., Belo Horizonte: Betânia, 1985, p. 10.
GRAHAM, BILLY. Billy Graham, o Evangelista do Século. São Paulo: Hagnos, 2008, p. XIII.

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Igreja e Sociedade - Adolescentes.

Lição 10

Igreja e Sociedade
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:O QUE É IGREJA
O VALOR DA IGREJA
LUGAR DE COMUNHÃO E SERVIÇO
AS ORDENANÇAS À IGREJA
OBJETIVOS
Ensinar
 o que a Igreja, dentro de uma perspectiva bíblica.
Conscientizar a respeito da importância da Igreja do Senhor.
Mostrar as ordenanças das igrejas.
Prezado professor,
Prezada professora,
A paz do Senhor!
A lição desta semana versa sobre a relação entre Igreja e Sociedade. Um assunto muito importante para todos os que se identificam como parte do Corpo de Cristo, a Igreja. Por isso, considere as quatro perguntas abaixo antes de inicial o preparo de tua aula:
O que é a igreja para você?
Segundo a perspectiva bíblica, qual o fundamento nas Escrituras para a existência da Igreja?
Como a igreja primitiva encarava o conceito de Igreja?

Assim, para ajudar na reflexão dessas três perguntas, a fim de auxiliá-lo (a) na preparação da lição, disponibilizamos o seguinte texto:
A Igreja como agente do Reino de Deus
Como se vê, o Reino de Deus sobrepuja a esfera de ação da Igreja, pois, como se afirmou acima, tem a ver com a soberania de Deus sobre todas as eras. Entretanto, assim como o povo de Israel constituía-se na congregação de Deus do Antigo Testamento, com a responsabilidade de consubstanciar diante das nações pagãs o conteúdo do Reino de Deus, igualmente foi a Igreja comissionada por Deus com a mesma finalidade. Por viver a maior parte de sua história sob o domínio de outros povos, Israel não soube interpretar as profecias bíblicas acerca do Reino. Esta herança cultural serviu de ambiente propício à proliferação da chamada literatura apocalíptica judaica, como já vimos, cuja essência vislumbrava um juízo que libertasse a nação da opressão política. Este, no entanto, não era o conteúdo da proclamação do Reino de Deus por Jesus. Razão pela qual foi rejeitado pelos seus contemporâneos. Com a rejeição de Jesus pelos judeus, a implantação do Reino de Deus na Terra torna necessária a existência da Igreja para que a soberania divina, mediante o ministério de Cristo, confrontasse os indivíduos a ‘manifestarem uma resposta positiva, introduzindo-os em um novo grupo de comunhão’. Como bem afirmou um respeitado erudito, ‘a Igreja não é senão o resultado da vinda do Reino de Deus ao mundo por intermédio da missão de Jesus Cristo’. A Igreja, portanto, não é o Reino de Deus em sua plenitude, mas a sua expressão entre os homens.
Como Igreja, ela não proclama a si mesma, mas o Reino de Deus. Ela não é um fim, mas o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz em suas fronteiras os seres humanos arrancados do reino das trevas. Aqui e agora, em seu confronto com as forças do mal, antecipa as características da vida abundante e da glória divina a serem integralmente experimentadas na dimensão escatológica do Reino de Deus. Nesse sentido, Abraão de Almeida definiu o Reino de Deus como o nosso bem, alinhando oito áreas em que é percebida a sua presença benéfica: a área espiritual, emocional, física, intelectual, política, social, econômica, nacional e internacional. Veja parte do que ele afirma:

O Reino de Deus é, em primeiro lugar, o nosso bem espiritual. Quando recebemos o Reino, recebemos a nossa plena realização espiritual. O nosso espírito, antes morto, revive com aquela vida abundante que Cristo oferece aos que creem nEle.
Essa realização espiritual, por sua vez, resulta em nosso bem emocional. Nossas emoções, antes confusas, se harmonizam quando adentramos o Reino. O ódio desaparece, dando lugar ao amor, e o amor tudo perdoa (...).
Quando nossa mente é assim purificada de quaisquer sentimentos de inimizade, de mágoas ou ressentimentos, nosso corpo desfruta saúde, pois o Reino de Deus é também o nosso bem físico.
São inúmeros os casos de cura física através do perdão. Os médicos confirmam o que acabamos de dizer. A causa de muitas enfermidades está exatamente em nossa recusa em perdoar. Quando abrigamos no coração desejo de vingança, inimizades e invejas, abrigamos também distúrbios circulatórios, respiratórios, glandulares, etc. E quando sobre nós reina o Deus de amor, também reina a saúde.
O bem físico produzido pelo Reino de Deus em nossa vida resulta em nosso bem intelectual. Centralizados em Deus, os nossos conhecimentos têm amparo universal, cósmico. A própria Bíblia afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Isso equivale a dizer que fora do âmbito do temor do Senhor, ou seja, fora do Reino, nossa intelectualidade se perde, fica sem propósito, e totalmente confusa. Deus considerou louca a sabedoria deste mundo, diz a Bíblia, que também afirma que aprouve a Deus salvar o homem pela loucura da pregação, pois a loucura da pregação, pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens (...).

Como se observa, todos os que vivem dentro do Reino podem, por isso mesmo, exercer influência em todas as áreas da vida, mesmo que a pressão contrária do reino das trevas tente criar barreiras. Numa sociedade onde os cidadãos do Reino de Deus ocupem os lugares estratégicos e ajam à luz de seus princípios, quer na administração do país, quer na formulação de políticas educacionais, quer estabelecendo diretrizes para o bem-estar social, com certeza a ação deletéria do mal não terá como avançar os seus tentáculos. Por conseguinte, para que o ser humano seja alcançado por esse bem da realeza, a Igreja realiza as obras do Reino mediante a proclamação do evangelho de poder que lhe foi entregue por Cristo. A mesma instrumentalidade que operou em Jesus durante o seu ministério terreno - o Espírito Santo - está presente na vida da Igreja para que os milagres se realizem, as boas novas cheguem até os confins da Terra e ela possa confrontar o orgulho, a falsidade e o egoísmo disseminado pelo reino das trevas, manifestando em sua existência as qualidades do fruto do Espírito que antecipam a verdadeira natureza da era vindoura.
Texto extraído da obra “Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Os Dez Mandamentos - Primários.

Primários

Lição 10

                                   Os Dez Mandamentos
3° Trimestre de 2017
primarios
OBJETIVO: Que o aluno compreenda que os mandamentos de Deus são importantes para o nosso bem-estar.
PONTO CENTRAL: Os mandamentos de Deus são para o nosso bem.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Guardo a tua Palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Sl 119.11).
     
     Querido(a) professor(a), nesta próxima aula enfatizaremos à turma a importância de obedecermos aos mandamentos do Senhor e principalmente, que Ele nos deu cada um para o nosso próprio bem.

     Principalmente na infância recebemos muitas ordens, restrições, regras a serem cumpridas, sem que estas nos sejam explicadas. Procure conversar com seus primários sobre o porquê é bom obedecer a Palavra de Deus e que cada ordenança do Senhor é nos dada para a nossa própria felicidade, porque Ele nos ama e quer o melhor para nós. Para facilitar-lhes o entendimento, cite alguns exemplos práticos: Quando seus pais mandam você não falar com estranhos é para que vocês não sejam sequestrados e machucados por pessoas más. Obedecendo-os, você estará seguro e feliz sem ser tirado de perto daqueles a quem ama. Por isso Deus nos manda obedecermos aos nossos pais, para nos ver protegidos e felizes.

     Sugerimos que nesta aula você promova uma atividade de memorização. Para isto, exponha em um mural tiras de papel (com fita dupla-face no verso) com o numeral e os mandamentos escritos nelas. Peça que todos recitem juntos os dez mandamentos, especificando sua ordem.

     Primeiro mandamento: Não adore outros deuses; Segundo mandamento: Não faça imagem de nenhuma coisa; e assim sucessivamente. Em seguida, peça que só os meninos repitam, depois apenas as meninas. Por fim, tire os papéis e peça que cada aluno coloque um mandamento na ordem correta. Os outros poderão ajudar.

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Um Grande Sermão - Juniores.

Lição 10

Avaliação do Usuário
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                  Um Grande Sermão – Mateus 5.1-12.
3° Trimestre de 2017
juniores

Prezado(a) Professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito da verdadeira felicidade. Jesus ensinou que existem atitudes que trazem a verdadeira felicidade aos nossos corações. Muitos procuram a felicidade em várias coisas deste mundo achando que os bens materiais ou os prazeres da vida terrena podem preencher o vazio que sentem ou trazer alegria. Por isso, é importante que seus alunos aprendam desde cedo a respeito da verdadeira felicidade.
Jesus expôs a vontade de Deus para os seus servos quando detalhou o Sermão do Monte. Os ensinamentos apresentados neste sermão remetem às qualidades que correspondem ao caráter do cristão.

“Grandes multidões seguiam Jesus. Ele era o principal assunto da cidade; todos queriam vê-lo. Os discípulos, os companheiros mais íntimos desde homem popular, certamente foram tentados a sentirem-se importantes, orgulhosos e possessivos. Estar com Jesus não apenas lhes garantia prestígio, mas também poderia constituir-se numa oportunidade para receber dinheiro e poder.

As multidões se reuniam mais uma vez. Porém antes de dirigir-se a tão grande número de ouvintes, Jesus chamou seus discípulos à parte e advertiu-os sobre as tentações que enfrentariam como companheiros dEle. Disse-lhes que não esperassem fama e fortuna, mas pranto, fome e perseguição. No entanto, Jesus garantiu a seus discípulos que seriam recompensados, mas talvez não nesta vida.

Pode haver ocasiões em que seguir a Jesus traga grande popularidade. Aqueles que não viverem de acordo com as palavras de Jesus neste sermão poderão, para própria desgraça, usar a mensagem de Deus somente para promover seus interesses pessoais.

Jesus começou seu sermão com palavras que pareciam contradizer-se. Mas o modo de vida de Deu normalmente contradiz o do mundo. Se você deseja viver para Deus, deve estar pronto para dizer e fazer o que parece estranho para o mundo. Deve estar disposto a dar quando outros abusam. Abrindo mão de seus direitos e benefícios a fim de servir os outros, um dia receberá tudo o que Deus tem reservado para você.

Há pelo menos quatro considerações sobre as bem-aventuranças. (1) São um código de ética para os discípulos e um padrão de conduta para todos os cristãos. (2) Contrastam os valores do Reino, que é eterno, com os terrenos, que são temporários. (3) Contrastam a fé superficial dos fariseus com a fé real que Cristo exige. (4) Demonstram que as expectativas do Antigo Testamento cumprir-se-ão no novo Reino.

As bem-aventuranças não nos permitem escolher aquelas que nos agradam e desprezar as demais; devem ser consideradas como um todo, pois relacionam o que nós enfrentamos e como devemos agir como seguidores de Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1222-23). Como discípulos de Cristo é nosso dever permitir que o Espírito Santo aperfeiçoe o caráter de Cristo em nós, a fim de que todas estas qualidades citadas no Sermão do Monte façam parte da nossa realidade diária.

Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Confeccione cartões com as palavras abaixo e coloque em uma sacola. Retire as palavras da sacola, uma de cada vez, apresente para a turma e pergunte a qual bem-aventurança se refere.
 HUMILDADE – POBRE – FOME – MISERICÓRDIA – CORAÇÃO – PAZ – PERSEGUIÇÃO – CHORO
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - O Perdão Aproxima-nos de Deus - Pré Adolescentes.

Lição 10

Avaliação do Usuário
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                      O Perdão aproxima-nos de Deus
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 5.43-48; Marcos 11.25,26

Prezado(a) professor(a),

Na aula de hoje seus alunos aprenderão a respeito do perdão, uma qualidade indispensável ao servo de Deus. Jesus ensinou que o perdão é uma decisão que devemos tomar se quisermos adentrar no Reino celestial. Embora não seja uma atitude fácil, perdoar não deixa de ser uma condição, pois se não perdoarmos aqueles que nos causaram algum mal, nosso Pai Celestial também não perdoará as nossas faltas perante Ele (cf. Mt 6.14,15).
De fato, não há ninguém que possa afirmar que é perfeito e em algum momento da vida nunca tenha errado. Por esse motivo, devemos reconhecer que somos imperfeitos e, da mesma maneira que esperamos ser tratados pelo nosso Senhor, devemos tratar as pessoas que estão à nossa volta.

Seus alunos estão em uma fase em que devem aprender a ser responsável por cada decisão que precisam tomar. Alguns aspectos emocionais são aprendidos com os responsáveis ainda na infância. Dentre eles está o hábito de perdoar o próximo. Se uma criança aprende com seus pais que devem resistir perdoar alguém que tenha lhe feito algum mal, crescerá desenvolvendo essa dificuldade. Na fase da infância, o exemplo dos pais é fundamental na formação do caráter.

Por esse motivo, o perdão deve ser um exercício aprendido desde a infância, e quando chegar a fase adulta a pessoa não sofrerá com problemas emocionais causados por conta da ausência de perdão.

“Ao ensinar a não retaliar os inimigos, Jesus nos impede de procurar fazer justiça com as próprias mãos. Amando e orando por nossos adversários, podemos vencer o mal com o bem. Os fariseus interpretavam de forma diferente os textos em Levítico 19.18 e Salmos 139.19-22; 140.9-11: eles criam que deviam amar somente aqueles que os amavam e odiar seus inimigos. Mas Jesus disse que devemos amar nossos inimigos. Se você os amar e tratá-los bem, demonstrará que Jesus verdadeiramente é o Senhor de sua vida. Isto só é possível àqueles que se entregam completamente a Deus, porque só Ele pode livrar-nos de nosso egoísmo natural. Devemos confiar no Espírito Santo que nos ajuda a demonstrar amor para com quem não amamos.

[...] Jesus nos dá uma surpreendente advertência sobre o perdão: se recusarmos perdoar aos outros, negamos nossa condição de pecadores que precisam do perdão de Deus. O perdão dos pecados, concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador e Senhor, não é resultado direto de perdoamos aos outros, e sim do sacrifício de Cristo por nós (ver Ef 4.32), mas ao entendemos o significado da misericórdia de Deus para conosco, devemos colocá-la em prática em relação a nosso próximo. É fácil pedir perdão a Deus, mas é difícil concedê-lo aos outros. Sempre que pedirmos que Deus perdoe os nossos pecados, devemos perguntar a nós mesmos: será que eu tenho perdoado aqueles que me têm magoado?” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1226, 1228).

Aproveite e converse com seus alunos a respeito da dificuldade de perdoar. Explique que a magoa, o rancor, a raiva e outros sentimentos parecidos com esses estão ligados à nossa emoção. De outro modo, o perdão, o amor ensinado por Jesus, a alegria e outros aspectos benéficos encontrados nos mandamentos do Senhor estão ligados à nossa reflexão e capacidade de decisão. Portanto, podem ser pensados e colocados em prática como ensina nosso Senhor.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Avivamento e a Vida de Santidade - Juvenis.

Lição 10

Avivamento e a vida de Santidade
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. UMA VIDA DE SANTIDADE DISCERNE O MUNDANISMO
2. UM CHAMADO PARA SER SANTO
3. O COMPROMISSO PARA VIVER UMA VIDA SANTA NO MUNDO
OBJETIVOSExplicar a tensão entre o Mundo e a Igreja;
Mostrar o valor da santidade;
Destacar o chamado a ser santo.
    Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do final de um trimestre rico e abençoado. Procure fazer uma recapitulação das lições dadas até aqui e com base nelas, peça para que os alunos apontem quais são as principais características de um verdadeiro avivamento.

    Nesta aula, especificamente, falaremos sobre a vida de santidade. Um tema muitas vezes considerado esquecido por esta geração. Mas tão crucial para um relacionamento com Deus e uma vida abundante nEle, como sempre o foi. Ouça a opinião de seus juvenis sobre o que pensam deste tema, o que significa, suas aplicações e exemplos práticos no dia-a-dia de alguém da idade deles, etc. Debata com eles a profundidade da santidade genuína, dizendo-lhes que muitos podem ter uma aparente conduta impecável, mas o coração reprovável diante do Senhor. Outros tantos podem enganar a homens e até a si mesmos, mas nunca o Todo-Poderoso. Em seguida, ore com a classe pedindo ao Senhor que nos ajude a sermos genuinamente santos e agradável aos seus olhos.
Uma bênção esquecida. Foi assim que um teólogo denominou a doutrina da santificação. Se considerarmos, porém, a crise que vem assolando igrejas, dantes tão poderosas, seremos obrigados a considerar a santificação, e consequentemente a integridade, não apenas esquecida, mas fatalmente negligenciada. Porque embora todos os crentes saibam que ser santo não é uma opção, mas uma imposição divina, muitos são os que se conformam com este século, e entregam-se à iniqüidade e à ignomínia.

Só um avivamento poderá arrancar-nos a este torpor espiritual, e guindarmos à posição a que fomos chamados como povo especial, íntegro e comprovadamente santo.

Repassemos a história dos avivamentos, e vejamos como se comportavam os filhos de Deus nesses períodos de visitações celestes. Tão logo sentiam o sopro do Espírito Santo, abandonavam suas práticas pecaminosas, deixavam os vícios e os maus costumes, e passavam a andar como Cristo andou. Haja vista o que aconteceu no País de Gales. Bordéis e cassinos eram fechados; os donos de bares e adegas, constrangidos pela Palavra de Deus, não mais vendiam bebidas alcoólicas. E os crentes demonstravam não somente por palavras, mas principalmente por obras, ser uma nação santa, sacerdotal e profética.

[...] A santificação não significa apenas estar separado do mundo. Pois não são poucos os crentes que, apesar de não viverem no mundo, permitem que o mundo neles viva. A santificação leva o homem a separar-se do mundo, separando-se integralmente para Deus. Tem a santificação, por conseguinte, dois lados: um negativo e outro positivo. Separar-se do mundo até que não é difícil. Assim agem aqueles monges do Tibet. Alienam-se de tudo até da própria vida, alienam-se. Entretanto, são incapazes de se entregarem a Deus.

Quanto ao segundo aspecto da santificação, somente o Espírito Santo pode operá-lo. Tratando do duplo aspecto desta tão sublime doutrina, afirmou Eleanor L. Doan: “A comunhão com um Deus santo produz a santidade entre os homens”. Portanto, quando alguém se entrega totalmente à santificação, conforme a Bíblia no-lo requer, sua influência torna-se indisfarçável.

1. O que é a santificação. Assim podemos defini-la: “Separação do mal e do pecado, e dedicação ao serviço do Reino de Deus. É a forma pela qual o filho de Deus aperfeiçoa-se à semelhança do Pai Celeste” (Dicionário Teológico da CPAD). Isto significa que, de acordo com Emery H. Bancroft, “a santidade de Deus se manifesta em seu ódio contra o pecado e em seu deleite na retidão, e na separação entre ele e os que vivem no pecado”. (ANDRADE, Claudionor de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 87-89).
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - O Perigo do Materialismo - Jovens.

Lição 10

                                     O Perigo do Materialismo
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - CONHECENDO O MATERIALISMO
II - ANALISANDO O MATERIALISMO
III - CONTRAPONDO O MATERIALISMO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a respeito da origem e consequências da cosmovisão chamada materialismo. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O materialismo é uma filosofia da matéria, que não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos do Universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas materiais. Essa cosmovisão defende que o átomo e seus movimentos explicam tudo, inclusive a existência do pensamento humano! Dessa forma, para um materialista não há que se falar em Deus, Diabo, céu, alma, anjos, pois tudo isso não passaria de imaginação.
Os materialistas afirmam que a matéria e o espaço simplesmente existem e sempre existiram, mas eles não sabem como tudo isso aconteceu, apenas defendem que a matéria surgiu de um acidente físico-químico, há bilhões de anos, o qual produziu tudo que se vê.
Em um momento posterior, dizem os materialistas, um corpo celeste teria se chocado contra o sol, produzindo os planetas. Numa chance infinitesimal, substâncias químicas se agruparam em determinado planeta e, tendo acontecido as condições adequadas de temperatura, depois de uma grande desordem inicial, por acaso, a matéria inorgânica ganhou vida própria. Em seguida, por uma série de coincidências estatisticamente inacreditáveis, o ser vivo unicelular se desenvolveu e, no fim de uma longa evolução, surgiram os seres inteligentes. Tudo isso por acaso! Como se percebe, o materialista precisa ter uma fé incrivelmente grande, maior até que a dos cristãos, para acreditar que a origem do Universo e da vida pode ser assim explicada.
Origens
O materialismo, enquanto pensamento filosófico esquematizado, teve sua origem no Século V a.C, com a teoria atomista de Demócrito, o qual defendia que o Universo e tudo que nele há apresenta-se constituído apenas por átomos (partículas invisíveis de matéria) que se movem no vazio, definindo assim toda a realidade, inclusive os pensamentos. Entretanto, importante mencionar que, no Século VII a.C, na Índia, a escola Charvaka já tratava sobre tal hipótese.
Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi corroborada por alguns, como os epicureus e os estoicos, Lucrécio (99-55 a.C), Chang Tsai (Século XI), mas isso proliferou sobretudo a partir do Iluminismo (Thomas Hobbes, Meslier, Diderot, Priestly, dentre outros). No Século XIX, foi elaborada a tese do materialismo dialético, por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras revoluções socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba etc.), onde milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.
A influência do materialismo no mundo cresce cada vez mais. Recentemente foram publicados números que mostram que 85% dos suecos, 80% dos dinamarqueses, 72% dos noruegueses, 60% dos finlandeses e 65% dos japoneses são materialistas. Pelo último censo do IBGE, o número de materialistas no Brasil é da ordem de 7,9% da população, no entanto, sem duvida, esse número tende a crescer. Não foi à toa que Jesus perguntou: "Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na Terra?" (Lc 18.8).
Consequências
Contemporaneamente, os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins, escritor dos livros "O gene egoísta" e "Deus, um delírio", dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo.
Conforme este autor narrou no livro "Eu e Minha Casa", o materialismo tem atingindo frontalmente as famílias contemporâneas, causando uma crise sem precedentes, pois incute a ideia de que os bens materiais são mais importantes que as riquezas espirituais, tirando a esperança das pessoas e desconsiderando as coisas da fé. Observe-se caso a seguir:
"Recentemente li uma reportagem muito triste de um inglês chamado Tom Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e faleceu dia 29/9/2015 após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para garantir o futuro de sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um sério problema de saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma carta de despedida para Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse lamentar que não pudesse vê-la crescer e arremata: "Por favor, não culpe as pessoas ou o mundo por isso". (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando sobre assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse feliz em primeiro lugar"1.
Sem sombra de dúvida, o materialismo apequenou a vida de Tom Attwater, o qual não soube falar à sua enteada sobre o real sentido da vida, bem como acerca da esperança de um futuro na presença de Deus. O materialismo roubou-lhe os sonhos mais caros, deixando apenas palavras que retratam algumas agruras desta efêmera existência.
A futilidade do materialismo
A característica de ser fútil, sem valor, cai bem ao materialismo, pois essa cosmovisão destrona da vida tudo o que é duradouro e significativo, - as coisas que são importantes para a eternidade, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno, vão. A vida é muito mais que a ideia materialista. Benjamim Disraeli, escritor e político inglês do Século XIX, dizia que "a vida é muito curta para ser pequena".
As riquezas do Céu, que estarão disponíveis àqueles que são fiéis, não podem ser excluídas da percepção deste lado da vida. Abraão, Moisés, e muitos outros, moldaram suas vidas terrenas por aguardarem os tesouros celestiais (Hb 11.8-10, 26). O próprio Jesus mandou que seus discípulos juntassem tesouros no Céu. O materialismo, por outro lado, estimula uma desesperança profunda, ocasionando desespero existencial, já que a vida se resume somente aos poucos anos vividos sobre a Terra e nada mais. Que grande futilidade, sob esse prisma, seria a vida!
Conclusão
Além de ser fútil, o materialismo é desarrazoado, uma loucura (1 Co 1.20). Aliás, é a própria Bíblia que chama o materialista de louco (Sl 14.1). E isso pode ser demonstrado por alguns fatos históricos. O nazismo, por exemplo, teve seu grande trunfo por causa do pensamento materialista. O filósofo Olavo de Carvalho, nesse diapasão, faz uma citação de Viktor Franklin, um psiquiatra judeu, que com lucidez ímpar, abordou a questão:
"Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram preparadas nos escritórios e nas salas de aula de cientistas e filósofos niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel. É que, se vida humana não passa do insignificante produto acidental de umas partículas de proteínas, pouco importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se acrescentem mais uns quantos povos inferiores: tudo isto não é senão raciocínio lógico e consequente".2
O materialismo, assim, apresenta-se como uma loucura, não no aspecto da perda do senso crítico, mas pela irrefletida postura intelectual, que atenta contra as evidências e vai de encontro ao bem maior do homem: o dom da vida eterna. O homem rico, de uma parábola contada por Jesus (Lc 12.19,20) foi chamado de louco exatamente por isso.
Jesus contou a história sobre um homem que focava exclusivamente as coisas materiais e não atentava para o que era sobrenatural, o qual possuía muitos bens, mas quando morreu foi para o inferno (Lc 16.25, 26, 31). No lugar de tormento, o materialista tentou resolver seu grande problema, mas a resposta de Deus foi que ele se lembrasse de que tinha recebido os seus bens durante a vida, e obviamente não tinha ajuntado tesouro no céu.
O materialismo nunca outorgou a ninguém a verdadeira riqueza! Billy Graham falou sobre isso: "a morte não é o fim da vida; é apenas um portão para a eternidade. (...) A única questão é onde iremos passar a eternidade..."3. Sem dúvida, esta é a única questão relevante na vida. Em viver sob essa perspectiva, o homem achará a verdadeira riqueza. O homem da história era um materialista rico, porém pobre, porque não tinha tesouros no Céu.
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 115-122.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

1 SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha Casa. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 149.
2 CARVALHO, Olavo de. O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota. 12ª ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 2014, p. 52.
3 GRAHAM, Billy. A Jornada. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007, p. 299.
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