sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - Saul Tem Inveja de Davi - Primários.

Primários

Lição 10

                                 Saul Tem Inveja de Davi
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que o aluno compreenda que Deus não aprova a inveja.
PONTO CENTRAL: A inveja nos afasta de Deus e das pessoas.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus [...].” (Tt 3.3)
     Querido (a) professor (a), na próxima aula ensinaremos nossos alunos contra um grande mal, mundialmente considerado como um dos sete pecados capitais: a inveja. A palavra “capital” vem do latim caput, que tem o significado de “líder”, “chefe”. Isto é, refere-se a um pecado que encabeça, se desdobra em muitos outros.

     De fato, podemos observar claramente em diferentes histórias trágicas relatadas nas Sagradas Escrituras os imensos abismos originados por este “carro-chefe” chamado inveja. Este sentimento tão negado, mas ainda assim inerente a todo e qualquer ser humano. Porque a nossa natureza pecaminosa é invejosa. Não a toa, Deus colocou entre os 10 mandamentos o “não cobiçarás” coisa alguma de teu próximo (Êx 20.17). O alerta a vigilância é para TODOS, mas poucos admitem que precisam dele. E está justamente aí o perigo. “Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia” (1Co 10.12).

     Em uma interessante palestra sobre o tema, um professor perguntou à platéia: “Quem aqui sente inveja?”, praticamente ninguém levantou a mão. Em seguida, fez outra indagação: “Quem aqui é invejado por alguém?”, praticamente todos levantaram as mãos. Assim ele ilustrou o seu argumento do quanto temos facilidade de enxergar a inveja do outro, mas não as nossas. E assim a inveja gera outros pecados: a mentira, auto-engano, soberba, etc. Por isso, desde já, é crucial ensinar nossas crianças a examinarem a si mesmas e serem honestas para com Deus, que é longânimo e está sempre pronto a perdoar um coração sincero e arrependido (Sl 51.17).

     A começar por você, professor, confesse-se diante do Altíssimo. E lembre-se que o melhor antídoto contra este mal, ao qual todos nós estamos sujeitos, é um coração cheio de genuína gratidão. Por isso, traga a memórias as inúmeras bênçãos que o Senhor tem derramado sobre você e alegre-se também pelas bênçãos na vida de seus irmãos. “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tg 3.16). Vemos esta constatação exatamente através da história da nossa próxima lição, que mostra o quanto o Rei Saul se destruiu, à medida que, sem perceber, mais e mais invejava e desejava a destruição de Davi.

     Propomos que após a história contada, você bata um papo com sua classe sobre estas verdades aqui mencionadas. Para isto, sugerimos que antes da aula começar, você espalhe alguns versículos sobre o tema pela sala. Para dar início a este bate-papo, peça que as crianças os procurem. Para você saber quantos são, numere os papéis. Cada aluno ficará apenas com um e quando todos forem encontrados, sente-os em círculo e peça que os leia, um por vez, à medida que você os pergunte o que entenderam e converse com eles sobre cada um.

     Em seguida, estimule-os a confessarem as vezes que agiram com inveja em oração, pedindo perdão ao Senhor, para que seus corações sejam limpos deste mal e não fiquem como o do rei Saul, que até mesmo adoeceu por causa da inveja.

     Segue algumas sugestões de versículos para a dinâmica sugerida:

“Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Êx 20.17).

“ [...] a inveja destrói o tolo” (Jó 5.2).

“Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional” (Sl 73.21-22).

“O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14.30).

“O rancor é cruel e a fúria é destruidora, mas quem consegue suportar a inveja?” (Pv 27.4).

“Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.26).

“Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando uns aos outros. Mas, quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” ( Tt 3.3-6).

“Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tg 3.16).

“Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência” (1 Pe 2.1).

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - A Bíblia Ensina a Honrar os Pais - Adolescentes.

Lição 10

A Bíblia ensina a honrar os pais
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO: 
A FAMÍLIA COMEÇA COM UM PAI E UMA MÃE
RESPEITANDO OS PAIS TANTOS CASADOS QUANTOS SEPARADOS
RESPEITANDO OS PAIS ADOTIVOS
OBJETIVOSEsclarecer que honrar e amar aos pais são coisas diferentes, porém, necessárias;
Conscientizá-los de que nem todas as famílias são ideais, mas os pais devem ser honrados;
Traçar um paralelo entre a adoção de filhos e a nossa adoção por Deus.
O VALOR DO ENSINO
Elaine Cruz
Desde o útero, sofremos interferência do meio e da família em que vivemos. Uma gestação desejada, na qual os pais e a parentela estão harmonizados para receber o novo ser com afeto e comprometimento, certamente gera filhos mais seguros e tranqüilos. Um lar desajustado gera um desequilíbrio de humor na gestante, que será vivenciado pelo feto até mesmo quimicamente. Já pais ajustados, que se amam e se respeitam, irão formar filhos mais saudáveis física e emocionalmente.
Contudo, é a partir dos primeiros dias de vida do bebê que as funções educadora e formativa da família começam a se tornar mais evidentes. Desde cedo a criança começa a discernir entre o sim e o não, o certo e o errado, a conhecer e dominar regras, valores e normas, bem como a sofrer as conseqüências ao quebrá-las. E nestes primeiros meses e anos é primeiramente a família (pais, filhos e irmãos), e depois a parentela (avós, tios, primos etc) que agirão na e sobre a criança, completando seus gestos, interpretando seus movimentos, direcionando suas ações e ensinado as regras de convivência na sociedade em que vivem.
Quanto mais os anos passam, mais importantes e atuais se tornam as palavras de Salomão: “Ensina a criança no caminho que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”, Pv 22.6. O ensino não só informa, mas forma o caráter e interfere na aquisição das propriedades psicológicas humanas, como inteligência, atenção, memória e linguagem, entre outras.
Vale ressaltar que ensinar ou educar os filhos não é uma opção dos pais, mas uma obrigação, um dever da paternidade ou da maternidade. Há muitos avós e parentes que, pela impossibilidade dos pais, criam muito bem algumas crianças. Contudo, quando os pais estão presentes e ignoram os seus compromissos, ou tentam repassar para outros a responsabilidade de educar (para professores da Escola Dominical ou da escola regular, para avós, tios e empregadas), certamente serão pais que colherão desamor e vergonha.
Não podemos esquecer que todos nascemos sob o pecado, e que mesmo a criança já tem uma tendência a errar. Ela testa os limites colocados pelos pais, ignora os nãos, busca os seus interesses e procura sempre fazer o que lhe dá prazer. Assim sendo, se ela não for educada, se só fizer o que quer e não for bem direcionada, acabará gerando tristeza para seus pais (Pv 28.17; 29.15).
a) Ensinado pelo exemplo: A primeira forma de aprendizagem se dá através da imitação. O bebê, desce cedo, imita o sorriso, os movimentos, a fala e os atos dos que o cercam, antes até de poder interpretá-los. Isso significa que os primeiros sorrisos ou carinhos do bebê acontecem porque alguém sorriu para ele, e não porque ele quis ser simpático ou afetuoso. Só depois de alguns meses é que seus atos começam a ser intencionais.
Observamos o outro e aprendemos pela imitação a usar uma gravata ou um xale mais sofisticado, ou imitamos a maneira de utilizar os pauzinhos num jantar chinês ou japonês, por exemplo. Por mais importante que seja o ensino formal, a leitura dos textos bíblicos ou a educação na igreja ou na escola, é o exemplo dos pais e dos irmãos que formarão os primeiros sistemas de ações. Assim sendo, pais que não comem legumes não podem ensinar seus filhos a serem vegetarianos. Pais que não dizem obrigado ou por favor, não terão filhos educados. Ou pais agressivos, que falam alto e asperamente, não formarão filhos mansos e calmos. Já os pais que são justos, formarão filhos justos e felizes (Pv 20.7).
Se você quer que seus filhos falem a verdade, não minta, nem de “brincadeira”. Se sua intenção é a de que eles se firmem na igreja, não vá à Casa de Deus de má vontade e não fale mal do seu pastor. Se quer ter filhos carinhosos, dê carinho, colo e afeto. Lembre-se que as duas coisas mais importantes a deixar para os filhos são exemplo e exemplo.
b) Ensinando por valores: A despeito das crianças terem espírito, e portanto nascerem com o caráter moral de Deus impresso nelas, os valores que evidenciarão e formarão o bom ou o mau caráter deverá ser ensinado pelos pais. É como se os filhos tivessem o mapa, a potencialidade, mas somos nós quem devemos dar as coordenadas – são os pais que podem dar as diretrizes para que os filhos sejam tudo o que Deus quer que sejam.
Portanto, ensine, não importa a idade ou a maturidade dos seus filhos. Ensine regras básicas de educação à mesa (como saber comer de boca fechada ou usar os talheres) e de convívio social. Ensine normas sociais como respeitar os mais velhos, obedecer a autoridades, não usurpar bens dos outros, não maldizer ou fofocar. Abra a Bíblia e ensine leis divinas básicas como não mentir, não fornicar, amar o inimigo e honrar os pais (Pv 10.1).
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - Os Perigos e as Oportunidades das Redes Sociais - Jovens.

Lição 10

                                   Os Perigos e as Oportunidades das Redes Sociais 4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - O FENÔMENO DAS REDES SOCIAIS E SEUS BENEFÍCIOS
II - OS PERIGOS DAS REDES SOCIAIS
III - USANDO AS REDES SOCIAIS PARA A GLÓRIA DE DEUS
CONCLUSÃO 
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central conscientizar os jovens a respeito dos perigos presentes nas redes sociais e as oportunidades disponíveis para usá-las para a glória de Deus:

Os Perigos e as Oportunidades das Redes Sociais

“Inegavelmente, as novas plataformas de comunicação e interação online são o ponto alto da cultural digital neste início de século XXI, alterando até mesmo a forma como interagimos. Esse tema é propício para refletirmos a respeito da relação da fé cristã com a cultura, nesse caso, com a cultura digital ou a cibercultura. Isso porque, a relevância cristã depende em grande medida da sua capacidade de se relacionar com os fatores de influxo da sociedade, sem perder a sua essência, é claro.
Uma vez que as mídias sociais são responsáveis hoje por grande parte das informações e experiências na Rede de Computadores, estabelecendo um novo ethos, os cristãos devem usá-las adequadamente, a fim de fazer brilhar a luz de Cristo no ambiente virtual.
As mídias sociais transformaram-se na principal forma de comunicação e troca de informações entre as pessoas na internet. Elas representam uma nova forma de relacionamento digital, criando espaços de interação e compartilhamento de conteúdo, opinião e experiências virtuais.
Historicamente, a popularização massiva desse tipo de ambiente virtual voltado para a produção de conteúdo pessoal, e baseado na formação de redes sociais se deu em 2004, com a criação dos sites Orkut, Flickr, Digg e Facebook, restrito, à época, a membros da faculdade de Harvard. Um ano depois, foi lançado o YouTube. Em 2006, o Facebook liberou esse mercado e desde então o uso desses serviços aumentou consideravelmente:
 22% da população total do planeta usa o Facebook;
 75% dos usuários de internet do sexo masculino estão no Facebook;
 32% dos adolescentes consideram o Instagram a rede social mais importante;
 Mulheres na internet estão mais propensas a usar o Instagram do que os homens: 38% versus 26%.
 Acesso para o público geral. Este também foi o ano [2006] do lançamento do Twitter, plataforma de micro-blogging 1.
 29% dos internautas com ensino superior completo usam o Twitter, comparando com 20% dos que têm ensino médio completo ou inferior a isso.
 81% dos millennials2 verificam o Twitter pelo menos uma vez por dia.
 A maioria dos usuários do Instagram estão entre 18-29 anos.
 LinkedIn possui mais de 450 milhões de perfis cadastrados.
Em nossos dias, tais serviços de comunicação são tão utilizados que em alguns círculos é quase incompreensível uma pessoa não possuir conta em pelo menos um desses canais. Entretanto, antes de falarmos propriamente sobre a utilização dessas redes sociais para os propósitos do evangelho, devemos ter em mente que a interação digital criou uma nova forma de cultura: a cibercultura. Desse modo, devemos analisar o tema em uma abrangência maior, refletindo sobre o relacionamento da fé com a própria cultura.
Etimologicamente, derivada do latim colere, a palavra cibercultura significa cultivar. Ela também deriva de agricultura, a atividade de preparar a terra para torná-la melhor do que era a princípio — arando, adubando e cultivando. Em uma abordagem mais ampla, como nos lembra D. A. Carson, a definição pioneira mais importante, oriunda dos campos da história intelectual e da antropologia, talvez seja a de A. L. Kroeber e C. Cluckhon:
A cultura consiste em padrões, explícitos e implícitos, de comportamento adquirido e transmitido por símbolos, constituindo a realização distintiva de grupos humanos, inclusive sua expressão em artefatos; o núcleo essência da cultura consiste em ideias tradicionais (i.e. derivadas e selecionadas ao longo da história) e, especialmente nos valores a elas associados; sistemas culturais podem ser considerados, de um lado, produtos de ação, de outro, elementos condicionados de ação posterior 3.
Considerando que toda cultura é criação humana, e o homem é criado à imagem de Deus (Gn 1.26), muitas formas de cultura podem ser plenamente aceitas pelos cristãos, ainda que não formuladas em termos estritamente religiosos. Nesse sentido, certa adequação à cultura vigente é essencial para o anúncio e para a defesa do evangelho, afinal embora a mensagem cristã não mude, o método sim.
Dentro dessa perspectiva, Silas Daniel nos lembra de que os profetas do Antigo Testamento eram sintonizados às tendências, fatos e peculiaridades da sociedade em que viviam. Com efeito, “o princípio da contextualização consiste em aplicar um texto bíblico à nossa realidade, e para isso é preciso pinçar fatos seculares para submetê-los ao escrutínio da Palavra de Deus” 4, razão pela qual encontramos exemplos dessa prática na vida dos discípulos no Novo Testamento, de Paulo e até mesmo de Jesus. Deveras, “Jesus costumava usar o cotidiano para introduzir um princípio divino. Foi assim com as parábolas, quando, por exemplo, usou a semente e o solo para falar do efeito da mensagem divina no coração humano” 5.
Sendo assim, os cristãos podem se valer da cibercultura como forma de contextualizar o anúncio e a defesa do evangelho, atentando-se, porém, para os perigos inerentes ao ambiente virtual.
OS PERIGOS DAS REDES SOCIAIS
Se por um lado as redes sociais apresentam vários pontos positivos, por outro, também podem ser nocivos, tudo depende da forma como são administradas. Vejamos alguns dos seus perigos:
 Vício digital. Matéria da revista Isto É apontou que “com a explosão dos smartphones, cerca de 10% dos brasileiros já são viciados digitais” . Esse tipo devício é uma realidade e tem prejudicado a vida de milhares de jovens e adolescentes desta geração. A utilização por horas ininterruptas da internet é um claro sinal de tal compulsão digital. Rapazes e moças que desenvolveram dependência das atividades online não conseguem vencer a tentação de acessar seus dispositivos para acompanhar as publicações de seus contatos. Normalmente, demonstram, como sintomas, desinteresse pelas demais atividades da vida real e sensação de ansiedade e angústia quando não estão conectadas, em momento de abstinência. Isso se chama nomofobia! A vigilância e a oração são hábitos espirituais essenciais para o crente vencer a dependência, inclusive a cibernética (Mc 14.38; 1Co 10.13).
 Uso inadequado do tempo. Graças ao poder de interatividade das mídias sociais, há quem passe horas e mais horas conectadas aos seus equipamentos digitais consumindo tempo nas atividades do mundo virtual, seja no decorrer do dia, da noite e até mesmo durante as madrugadas. Isso resulta em ociosidade, atrasos e pouco (ou quase nenhum) tempo para estudo, leitura das Escrituras, interação com as pessoas do mundo real e para outras atividades importantes. Se é certo que há tempo para todas as coisas debaixo do céu (Ec 3.1), podemos pressupor que há tempo de estar conectado e tempo de estar desconectado das mídias sociais. Afinal, somos aconselhados a aproveitar o tempo pois os dias são maus (Ef 5.16). Se você não tem mais tempo para orar e desfrutar períodos devocionais com o Senhor, em virtude do tempo gasto na internet, então, parafraseando o Evangelho de Marcos 1.18, é necessário deixar as redes sociais para estar com Jesus!

 Pornografia na rede. As mídias sociais também abrem várias possibilidades de acesso à pornografia e conteúdos imorais que aguçam a concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos (1Jo 2.16). Uma pesquisa realizada pelo Instituto Barna apontou que a nova realidade tecnológica dos smartphones e da internet, de alta velocidade,mudaram fundamentalmente a paisagem da pornografia e a introduziram na cultura atual, passando a ser cada vez mais aceita. Davi caiu em um momento de descuido em sua vida, que o levou ao adultério, porque estava olhando o que não lhe era devido (2Sm 11.1,2). Tome cuidado com as páginas que você acessa na internet; um clique errado pode ser fatal para sua integridade moral e espiritual. Todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas nos convém (1Co 10.23). Tal recomendação bíblica também se aplica aos bate-papos virtuais e às conversas eletrônicas, que, às vezes, podem conduzir para a troca de conteúdos inadequados. Seja fiel a Deus, ainda que as pessoas não estejam vendo o que você faz!

 Perigo da superesposição. A exposição exagerada é outro perigo real na utilização das mídias sociais. O compartilhamento indiscriminado e impulsivo de opiniões, imagens e acontecimentos da vida particular expõe indevidamente a imagem de alguém. Em muitos casos, essa busca de “curtidas” representa certa fuga da realidade e desejo de aprovação social. Seguindo o exemplo de Cristo, devemos nos afastar da cultura da fama e celebridade instantânea, com modéstia e singeleza de coração. A melhor maneira de exposição do crente na sociedade é por meio do brilho de Cristo, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual precisamos resplandecer como astros no mundo (Fp 2.15).

 Amizades instantâneas e descartáveis.Na maior parte das vezes, os “amigos” das redes sociais não são verdadeiros amigos. Não raro, as amizades são instantâneas e descartáveis. Lembre-se: O amigo real é aquele que é mais chegado que irmão (Pv 18.24).
USANDO AS REDES SOCIAIS PARA A GLÓRIA DE DEUS
Apesar da adversidade do ambiente virtual, podemos aproveitar as plataformas sociais como uma grande oportunidade para glorificar o nome do Senhor. Para isso, é preciso ter critérios, a fim de que as redes digitais sejam utilizadas para a glória de Deus (1Co 10.31).

Vale aqui as recomendações7 abaixo:
 Tenha cuidado com o que “fala”, principalmente com o que coloca sobre os outros. Não esqueça que é um espaço público.
 Não finja ser quem você não é. Mantenha sua identidade.
 Defina um objetivo e um público-alvo. Quem são os amigos ou as comunidades das quais deseja participar. Antes de fazer parte de uma rede, defina claramente:
a) Que tipo de dados vai compartilhar.
b) Se vai usar dados pessoais e profissionais em uma mesma rede ou não.
c) Se vai utilizar essa rede apenas para assuntos pessoais, familiares ou profissionais.
d) Se vai deixar configurado para que qualquer pessoa veja seus dados ou não.
e) Se qualquer pessoa poderá adicioná-lo ou se ficará condicionado à sua aprovação.
f) Qual a frequência de acesso que você fará.
 Use senhas seguras e diferentes.
 Aprender a rejeitar e a ter seus pedidos de amizades rejeitados. Aceitar todos os convites de amizade é como abrir as portas da sua casa, e permitir que qualquer pessoa entre e saiba o que está acontecendo, além de poder causar o mesmo desconforto aos seus amigos.
 Respeito ao próximo e ao formato das comunidades das quais faz parte.
 Compartilhe o que é bom. Afinal, um dos objetivos das redes sociais é este: trocar informações úteis, dicas, matérias, sites, blogs – “poste”.
 Muito cuidado ao clicar em links recebidos, eles podem levá-los a outras páginas que contenham verdadeiras pragas virtuais.
 Não acredite em todas as mensagens que você receber. Em caso de dúvida, confirme se de fato pertence realmente a um dos seus amigos.
Conclusão
Usadas de maneira correta e com sabedoria, as mídias sociais podem proporcionar vários benefícios. Manter contato com amigos e parentes; criar uma rede de contato profissional; atualizar-se com informações e notícias do dia a dia; adquirir conhecimento; produzir conteúdo e divulgar as ideias para outras pessoas são alguns exemplos de como tais plataformas digitais podem servir como bênção para a vida das pessoas.”
*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 112-118.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

CALAZANS, J. H. C; LIMA, C. A. R. Sociabilidadesvirtuais: do nascimento da Internet à popularização dos sites de redessociais online. Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/9o-encontro-2013/artigos/gt-historia-da-midia-digital/sociabilidades-virtuais-do-nascimento-da-internet-a-popularizacao-dos-sites-de-redes-sociais-online.Acessoem 12/jan/2017.
2 N. do E.:Millennials [são] a Geração do Milênio ou da Internet. “Essa geração teve uma convivência já muito cedo [...] com a tecnologia avançada. Por isso, são tidos como sempre conectados, multitarefas, vidrados em mídias sociais, empreendedores e donos das ferramentas para produzir e espalhar suas criações”. (Disponível em: http://projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-geracao-y/. Acesso em 13/jul/2017.)

3 CARSON, D. A., Cristo e Cultura: umareleitura. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 13.
4 DANIEL, S. A sedução das novas teologias. Rio de Janeiro. CPAD, 2007, p. 96.

5 DANIEL, 2007, p. 98.

6 Disponível em: http://istoe.com.br/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL. Acesso em 3/mar/17.

7Adaptado de: KAPITANSKI; STREY, 2010, p. 504.


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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - Um Menino Volta a Viver - Berçário.

Berçário

Lição 10

                                   Um menino volta a viver
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO DA LIÇÃO: Mostrar à criança que o Papai do Céu pode todas as coisas.

É HORA DO VERSÍCULO: “Mas nós [...] daremos graças ao Senhor [...]” (Sl 115.18).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu pode todas as coisas e por isso ele fez um menino, filho de uma mulher viúva, viver novamente.

Tratar sobre o tema da morte com as crianças requer um pouco de atenção porque, antes de mais nada, precisamos saber como esta faixa etária compreende esse conceito.

“A compreensão da criança a respeito da morte é assunto de diversas pesquisas, que sempre seguem a teoria piagetiana e seus ‘estágios’. Primeiramente, as crianças falam sobre a morte descrevendo-a. as pessoas mortas ficam deitadas, sem se mover, com os braços cruzados e os olhos fechados. A morte é definida como uma posição. Em suas brincadeiras, se fingem de mortas, mas não permanecem mortas. A irreversibilidade da morte ainda não faz parte do seu raciocínio. Para eles a morte envolve pouco sentimento ou emoção. Nesta fase, as histórias bíblicas envolvendo morte não são necessariamente tão violentas para as crianças, quanto imaginamos. As crianças não compreendem a morte o suficiente para serem atingidas por ela com impacto. [...] Do estágio ‘descritivo’ da morte, as crianças caminham para o estágio ‘funcional’. Passam a compreender que o corpo não funciona quando o indivíduo morre. Num primeiro momento, percebem apenas disfunções mais óbvias — os mortos não se movem, não falam, não piscam os olhos e assim por diante. Zangam-se, mas não comem porque não podem mover os braços. Ouvem, mas não respondem. Mais tarde, as disfunções menos óbvias são incluídas no conceito de morte. Os mortos não podem ouvir, nem sentir o perfume das flores. Seu coração e os outros órgãos internos não funcionam. Não sonham e não pensam. Algumas crianças nessa idade começam a entender a universalidade da morte. Ao entrar em contato com a morte repetidas vezes, por meio de histórias ou de outros contextos, percebem que é um fato que acontece a todos e que está geralmente associado aos mais velhos, exceto pela violência. Este conceito universal da morte está, de certa forma, incompleto, pois abrange o fato de que acontece a todos, mas não, que deve acontecer — o aspecto da necessidade lógica.”
BEECHICK, Ruth. Como ensinar crianças do Jardim de Infância: Compreendendo e educando crianças de 4 e 5 anos.Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 38,39)
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora da Revista Berçário
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Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - Maria Louva a Deus - Maternal.

Lição 10

Avaliação do Usuário
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              Maria Louva a Deus
4° Trimestre de 2017
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Objetivo da Lição: Ensinar à criança louvar a Deus por ter enviado o Salvador Jesus.
Para Guardar no Coração: “Louvemos o Senhor,[...]pois ele veio ajudar o seu povo [...].” (Lucas 1.68)
Iniciando a aula

1. Recepcione as crianças na porta da sala. Cumprimente a todos com a “Paz do Senhor”. Não se esqueça de cumprimentar também os pais e de informá-los que neste trimestre as crianças estão estudando a respeito do louvor e adoração ao Papai do Céu. Se possível, envie uma cartinha para os responsáveis falando da importância desse tema. Peça que não deixe de trazer as crianças aos domingos.

2. Em seguida faça um período de louvor bem animado. Incentive as crianças a louvarem a Deus por ter enviado seu Filho ao mundo. Depois do louvor, deixe que um aluno(a) recolha as ofertas.

3. Em seguida mostre uma caixa de presente bem bonita. Diga que ali dentro tem o melhor presente que alguém pode receber. Um presente, muito, muito valioso! Em seguida pergunte às crianças: “Que presente é este?” Desperte a curiosidade dos alunos e incentive a participação de todos. Em seguida, coloque a caixa sobre a mesa e vá abrindo bem de vagar. Abra a caixa, retire o nome de Jesus e mostre às crianças. Diga que Jesus é o maior e melhor presente de Deus para nós.

4. Ore com as crianças agradecendo a Deus por ter enviado Jesus ao mundo: “Deus, obrigado por me amar e enviar Jesus ao mundo. Eu te amo! Em nome de Jesus, amém!”
Subsídio Professor
Na lição deste domingo estudaremos a respeito do homem mais importante que já viveu nesta terra, Jesus. A História está dividida em antes e depois de Cristo. Jesus é o Filho de Deus e o Filho do Homem. Como homem Ele viveu e cresceu na palestina. O Rei dos reis nasceu em um tempo que os judeus estavam debaixo do jugo dos romanos, por isso, todos esperavam que o Messias os libertasse do poder do Império Romano.

Lucas era um médico gentio; por isso, preocupou-se em mostrar que a concepção do Messias foi um ato divino e que o Salvador era para todos. O dia em que o Filho de Deus se fez homem e veio a este mundo, com certeza, é um dos mais belos desta terra. Não sabemos ao certo o dia do seu nascimento; por isso, para o cristão, todo dia é dia de gratidão e louvor a Deus pelo seu dom inefável. A Palavra de Deus diz em Romanos 3.23 que todos pecaram.

Com o pecado perdemos o acesso direito a Deus. Estávamos condenados à separação eterna. Mas Deus enviou seu Filho Unigênito para nos salvar. Jesus nasceu para morrer por nossos pecados. Sua morte não foi um acidente. Ela já havia sido preparada desde o Éden (Gn 3.15). Jesus se doou por amor a nós!
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Lucas 1.46-55.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - A Igreja e as Missões Transculturais - Juvenis.

Lição 10

A Igreja e as Missões Transculturais  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1. ENVIADOS ÀS NAÇÕES
2. É A SUA VOCAÇÃO?
3. DESAFIOS DESTE CHAMADO

OBJETIVOS
Apresentar Paulo e Barnabé como os primeiros missionários transculturais;
Discutir sobre a vocação para missões transculturais;
Conscientizar sobre os desafios das missões transculturais.
     Querido (a) professor (a), na nossa próxima aula nos aprofundaremos no “Ide” de Jesus, focando o ministério de missões transculturais. Apesar do grande crescimento numérico de igrejas evangélicas no Brasil, os dados de investimento delas em missões é inversamente proporcional.

     Para termos uma idéia, a igreja evangélica no Brasil cresceu mais que o dobro do ritmo da população durante mais de 20 anos, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se o crescimento constatado continuar, a igreja evangélica alcançará 50% da população nacional.

    Diante de tais números – também percebidos a olho nu, ao observar nas esquinas o surgimento de um novo templo a cada dia, – ficam algumas questões muito importantes a serem, talvez não respondidas, mas ao menos, refletidas. Uma delas é: Por que, enquanto as igrejas brasileiras estão abarrotadas, muitos continentes ainda estão vazios do Evangelho?

     Estima-se que todos os anos 2.5 milhões de pessoas morram sem sequer saber da existência da Palavra de Deus ou de Jesus Cristo. Isso porque ainda têm aproximadamente 2.251 línguas sem um versículo bíblico traduzido. São cerca de 2.200 grupos étnicos que nunca ouviram nada sobre Jesus, 193 milhões de pessoas que não têm acesso algum às Escrituras.

      Procura-se missionários

     A SEPAL (organização de apoio a pastores e líderes) mostra que há cerca de 80 organizações missionárias no País, mas o número de missionários brasileiros no campo transcultural é de pouco mais de três mil pessoas. Ao compararmos os números de necessitados, bem como o de crentes apenas no Brasil, perceberemos a gravidade desta situação.

     O saudoso pastor assembleiano Waldemar Carvalho, fundador e até sua morte presidente da Missão Kairós, costumava dizer que o povo brasileiro foi evangelizado “errado”. Como recebemos missionários de outras nações, foi subentendido como se nós, no Brasil, fôssemos os “confins da Terra”, quando na verdade a ordenança de Jesus em Atos 1.8 é para crentes brasileiros avançarem rumo a outras partes do mundo também.

     Em apenas um "retângulo" do mapa mundi, na chamada "janela dez por quarenta" (ilustração), está localizada mais da metade da população do mundo. A China com aproximadamente 1 bilhão e 400 milhões de habitantes, a Índia com 1 bilhão e 300 milhões, sem mencionar os outros 60 países desta área somando outros bilhões de pessoas a serem evangelizadas.

    A ironia triste é que foi justamente neste trecho do mapa onde aconteceu a chamada de Abraão, muitos episódios marcantes do Antigo Testamento, o local onde Jesus nasceu, treinou seus discípulos e para onde os enviou a evangelizar. É nesta região, que até o século VII o cristianismo predominava, que hoje é proibida a pregação do Evangelho. E cadê a Igreja livre e poderosa do Ocidente para retribuir ao “Ide” que trouxe a Salvação até ela?!
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     A Igreja Perseguida

   Milhões de evangélicos brasileiros que vão à igreja constantemente, pregam em locais públicos, lêem suas bíblias no ônibus, pensam que a perseguição, tortura e prisão dos cristãos ficaram apenas no livro de Atos. No entanto, a Coordenação de Viagens e Correspondentes Internacionais da “Missão Portas Abertas” faz um alerta fundamental: “Apenas 0,04% da Igreja brasileira está engajada na causa dos cristãos perseguidos. Isso significa que dentre os quase 50 milhões de cristãos brasileiros, apenas 25 mil envolvem-se no suporte, oração, doação e ajuda à Igreja Perseguida”.

   Enquanto gasta-se com prédios magníficos, eventos "gospels" pirotécnicos, debates doutrinários e afins existem centenas de cristãos pagando um preço de sangue, sendo massacrados, em mais de 50 países do mundo onde há perseguição ao Evangelho. E mais de 2.5 milhões de pessoas morrendo anualmente sem conhecer o Salvador, que nós fomos comissionados a apresentar. Mas como ouvirão, se não houver quem pregue? A pergunta de Paulo em Romanos 10.14 se repete. Porém, a resposta "eis-me aqui", infelizmente, está cada vez mais rara.

   Compartilhe estes dados com seus alunos. Se possível, converse com seu pastor sobre a possibilidade de convidar um missionário transcultural para comparecer a sua igreja testemunhando deste tremendo trabalho e motivando os juvenis, bem como os demais membros a se envolverem.

    Convoque cada aluno a participar como bom soldado de Cristo, dos sofrimentos dos nos nossos irmãos perseguidos, conforme o convite de Paulo em 2 Timóteo 2.3. Saiba também que você pode e deve, pois foi chamado para alcançar aqueles que nunca sequer ouviram o nome de Jesus.

    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - A Moeda Perdida - Juniores.

Lição 10

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                      A Moeda Perdida – Lucas 15.8-10
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão o quanto são importantes para Deus. A história contada na lição de hoje apresenta a preocupação da mulher com a moeda que havia perdido. Ela possuía em seu poder dez moedas, mas não se conformou com o sumiço de apenas uma das moedas.
Certamente, já ouvimos várias explicações a respeito deste texto bíblico. A mensagem central dessa história é apresentar a preocupação de Deus em relação aos que estão perdidos. Entretanto, há preciosos detalhes que podem ser encontrados nesta rica passagem bíblica.

Antes de qualquer detalhe é importante enfatizar que o Criador não desiste de buscar os que estão perdidos. Podemos claramente compreender a sua bondade quando estudamos outros textos bíblicos como a história da ovelha perdida que narra a disposição do pastor em deixar as noventa e nove no aprisco e sair ao encontro daquela que havia se desgarrado (Lc 15.4-7). Também encontramos a história do filho pródigo, que mesmo depois de haver desperdiçado toda a sua herança, ainda foi recebido amorosamente pelo seu pai (Lc 15.11-24).

Definitivamente, Deus não tem prazer na morte do pecador, mas que ele se arrependa e viva. No entanto, para que isso aconteça, importa que a pessoa compreenda a mensagem do evangelho que e reconheça a necessidade de arrependimento e reconciliação com o seu Criador, deixando a vida de pecados para caminhar na presença de Deus em comunhão com aqueles que também desfrutam da mesma salvação.

Observando com mais detalhes a história da moeda perdida é possível perceber que aquela moeda possuía um valor para mulher que excedia o monetário. A busca incessante da mulher pela moeda caracterizava o comportamento de alguém que tinha a preocupação excessiva para que a moeda aparecesse. De acordo com o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 174):
[...] Nos tempos do Novo Testamento os presentes dados à noiva frequentemente tomavam a forma de moedas, nas quais se faziam furos para que pudessem ser usadas em cordão ou em uma toca. É provável que a mulher da parábola contada por Jesus, que ficou perturbada quando perdeu uma das dez moedas de prata, estivesse muito aborrecida porque estas moedas podem ter sido o seu dote (Lc 15.8-10).
Mas por que ela ficou tão perturbada? Porque levar seu dote para o casamento simbolizava sua parte no relacionamento, distinguindo-a de uma escrava ou serva, e dando-lhe a dignidade de uma personalidade de que ela desfrutava além de sua identidade como esposa de seu marido.
O fato de a mulher ter apenas dez moedas sugere que ela e seu marido eram pobres. Mas a sua busca alucinada reflete que, para ela, a moeda era muito mais preciosa por sua simbologia do que por seu valor monetário.
Mas uma vez, vemos que com uma simples parábola Jesus deixou perfeitamente claro aos seus ouvintes que os perdidos são verdadeiramente preciosos para Deus.
Assim, podemos entender o sentimento do Senhor por aqueles que estão perdidos. A preocupação de Deus não se resume em considerar o valor quantitativo daqueles que estão ou não em sua presença. Mas o interesse do Senhor está na importância que cada alma possui de forma individual. Assim como cada moeda tinha um sentido especial para aquela mulher, cada pessoa tem um sentido especial para Deus. Isso significa que não estamos despercebidos ao olhar de Deus, mas Ele nos conhece e nos sonda em nossas particularidades.

Aproveite e demonstre aos seus alunos o quanto eles são especiais para Deus e também para você. É bom quando somos notados e lembrados pelas pessoas, e na fase que seus alunos estão, essa demonstração de afeto e preocupação faz toda a diferença. Para reforçar o ensinamento da lição, prepare com antecedência, bombons escondidos pela sala de aula. Pode ser debaixo das cadeiras, atrás do armário ou da porta, nas extremidades do mural, e ouros lugares possíveis. Ao final da lição, diga aos seus alunos que há vários bombons espalhados pela sala e que, assim como a mulher, também devemos procurar por algo muito precioso que está perdido. Reforce a lição de que somos especiais para Deus.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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