quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Lição 02 - 4º Trimestre 2019 - E Todos foram Cheios do Espírito Santo - Jovens.

Lição 2 - E Todos Foram Cheios do Espírito Santo 

4º Trimestre de 2019
Introdução
I-A Expectativa para a Promessa;
II-Cheios do Espírito Santo;
III- O Propósito do Espírito Santo.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar a expectativa da promessa de Pentecostes;
Destacar os sinais que ocorreram no Pentecostes e que evidenciaram que todos foram cheios do Espírito Santo;
Mostrar o propósito do Espírito Santo na vida do crente.
Palavras-chave: Poder, cura e salvação.
O dia de Pentecostes marcou o cumprimento da promessa que Deus havia feito desde o Antigo Testamento, ratificado por João Batista e o próprio Cristo. Aqueles homens que obedeceram à ordem de Jesus de ficar em Jerusalém receberam algo tão maravilhoso da parte de Deus que marcou o início da Igreja e sua missão na terra.
O Dia de Pentecostes
Essa era uma festa judaica realizada 50 dias após a Páscoa. Ela celebrava as primícias da colheita do trigo. Nos rituais judaicos da época, o primeiro molho colhido da colheita de cevada era apresentado a Deus na Páscoa. Mas, no Pentecostes, as primícias da colheita do trigo foram apresentadas a Deus; portanto, o Pentecostes é chamado o dia das primícias (Nm 28.26). A tradição judaica também ensinou que o Pentecostes marcou o dia em que a Lei foi dada a Israel. Às vezes, os judeus chamavam Pentecostes de shimchath torá, ou “Alegria da Lei”.
No dia de Pentecostes no Antigo Testamento, Israel recebeu a Lei; no dia de Pentecostes do Novo Testamento, a Igreja recebeu o Espírito da Graça em plenitude. Pentecostes era a mais frequentada das grandes festas porque as condições de viagem estavam no seu melhor. Nunca houve uma reunião mais cosmopolita em Jerusalém do que essa. Em Levítico 23.15-22, vemos as instruções originais para a celebração do Pentecostes. A passagem diz que dois pães fermentados seriam conduzidos ao Senhor pelo sacerdote como parte da celebração. Spurgeon coloca: “Não havia dois pães? Israel não somente será salvo, mas a multidão dos gentios se converterá ao Senhor Jesus Cristo.”1 
De fato, o Senhor já havia mostrado no Antigo Testamento que a salvação não seria apenas para o povo judeu, mas também para toda a humanidade. Isso fica bem claro no livro de Rute, quando, a partir da linhagem de uma moabita, Jesus vem ao mundo (Rt 4.22). Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, reconhece essa verdade quando afirma: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo” (At 10.34,35). 
A descida do Espírito Santo imediatamente teve um impacto internacional. Lucas relata que havia judeus que habitavam todas as nações reunidos neste dia em Jerusalém. E aqui, como sugere alguns estudiosos, ocorre um milagre em dose dupla no falar em línguas estranhas no dia de Pentecostes. Como coloca Robert P. Menzies:
[...] esse texto é interpretado de forma diferente. Há estudiosos, reconhecidamente uma minoria, que defendem que as “línguas” (γλώσσες) de Atos 2.4 referem-se a expressões ininteligíveis e inspiradas pelo Espírito. De acordo com essa interpretação, o milagre que ocorre no dia de Pentecostes é duplo. Primeiro, os discípulos são inspirados pelo Espírito Santo a declarar as “grandezas de Deus” em um idioma espiritual que é ininteligível para os seres humanos (ou seja, glossolalia). Segundo, os judeus na multidão que representam um grupo diversificado de países podem milagrosamente entender a glossolalia dos discípulos para que lhes pareça que os discípulos estão falando em cada uma de suas próprias línguas maternas. Embora, à primeira vista, essa posição possa ser argumento especioso, como destaca Jenny Everts, há uma série de razões para levá-la a sério”.2 
É muito interessante observar, diferentemente de algumas posições radicais de separatismo eclesial do “mundo”, que o derramamento do Espírito Santo teve um caráter didático de atingir o “diferente” desde seu nascedouro. Esses judeus, como alguns sugerem, poderiam até ser gentios interessados no judaísmo sem serem verdadeiros prosélitos batizados e circuncidados. De fato, Deus quis atingir pessoas de todas as nações mediante o cumprimento de sua promessa pela vinda do Espírito Santo. 
Em um primeiro momento, diz-nos as Escrituras que se ajuntou uma multidão para ver o que estava acontecendo. O Espírito Santo tem esse poder de atrair e ajuntar pessoas. É maravilhoso que, ainda hoje, podemos ser usados pelo Espírito Santo de Deus para atrair pessoas a Ele. É uma singularidade da Terceira Pessoa da Trindade juntar em um mesmo ambiente pessoas de etnias, idiomas, raças e classes sociais diferentes, e todos, sem distinção, serem tocados pelo Espírito de Deus de alguma forma. 
Cheios do Espírito Santo
O texto diz que todos ficaram cheios do Espírito Santo. Essas pessoas já criam em Cristo; já estavam juntas e oravam com perseverança (At 1.14); já tinham escolhido o novo integrante do colégio apostólico (At 1.26). Esta, de fato, constitui uma nova experiência. Eles foram batizados com o Espírito Santo. Embora a expressão “batismo com o Espírito Santo” não conste, dessa forma, na Bíblia, Pedro explica o ocorrido na casa de Cornélio lembrando as palavras do Senhor quando diz “vós sereis batizados com o Espírito Santo”. Assim sendo, parece-nos que a única diferença entre a expressão Batismo no Espírito Santo ou Batismo com o Espírito Santo com aquelas das referências bíblicas é que um é um substantivo, e aquelas, formas verbais. O professor Adriano Lima explica:
Ainda sobre a terminologia, existem outras empregadas de forma intercambiada, sobretudo no livro de Atos. Desde a expressão “batizado no Espírito Santo”, que aparece em Atos 1.5, ou mesmo o Espírito descendo, o Espírito sendo derramado (At 2.17-18), a promessa do Pai (At 1.4), promessa do Espírito (At 2.33,39), dom do Espírito (At 2.38), recebendo o Espírito (At 8.15-20), cheio do Espírito (At 2.4), entre outras expressões que poderiam ser mencionadas, como expressões semelhantes e que, dependendo do contexto, recebem o mesmo significado (Lima, 2018, p. 175).
O importante é que essa efusão do Espírito Santo deixou “todos” tão cheios dessa virtude que começaram a falar em outras línguas. Que maravilha é fazer parte de um grupo em que todos estão cheios do Espírito Santo! Portanto, esse batismo é bíblico. No Dicionário do Movimento Pentecostal, Araujo faz uma adequada explicação:
A preposição “com” é a partícula grega en, que pode ser traduzida como “em” ou “com”. Da mesma forma, “batizados com água”, pode ser traduzido “batizados em água”. Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no Espírito Santo. A respeito do batismo no Espírito Santo, a palavra de Deus ensina o seguinte: (1) o batismo no Espírito é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de novo, e, assim, receberam o Espírito Santo para neles habitar. (2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo no Espírito (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou os discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4,5,8). (3) O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada [...]. (4) Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito (cf. At 1.5; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecostes (e.g. Lc 1.15,67). Lucas não emprega a expressão “batizados no Espírito Santo”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo (At 1.2-5; Lc 24.49-51; Jo 16.7-14) (Araujo, 2014, p. 118–119).  
Os que receberam essa virtude no dia de Pentecostes começaram a falar sobre as maravilhas de Deus. Não era pregação, pois isso aconteceria mais tarde por meio de Pedro em seu sermão. Eles, porém, louvavam e engrandeciam a Deus por meio de línguas estranhas. Isso acontece quando um cristão está tão cheio de Deus que seu desejo é só adorar e louvar o nome do Senhor. Não importa o que esteja acontecendo, Deus é digno de louvor, glória, honra e majestade. Ele tem controle sobre a história e conecta os pontos dela realizando seus propósitos em tudo. Mesmo que nos chamem de embriagados ou loucos, como fizeram àquele grupo, o que importa mesmo é continuarmos exaltando nosso Deus. 
Agora, antes de sermos cheios do Espírito Santo, devemos reconhecer nosso vazio. Reunindo-se para a oração, em obediência, esses discípulos estavam fazendo exatamente isso. Eles reconheceram que não tinham os recursos em si para fazer o que podiam ou deveriam; tinham que confiar na obra de Deus. Quantas vezes também precisamos realizar algo para o Senhor e pensamos, em um primeiro momento, que temos certa “capacidade” para aquilo. Porém, em uma análise mais profunda, chegamos à conclusão de que não temos, de que somos carentes. É aí que devemos clamar para sermos capacitados por Deus com seu Espírito Santo. 
Às vezes, achamos que podemos ir na força em nossa inteligência, mas devemos relembrar a história de Zorobabel, quando Deus pede a ele para reconstruir o Templo de Jerusalém. Foi um tempo muito difícil na história da nação, quando havia muitos adversários que não queriam que Jerusalém e nem o Templo fossem reconstruídos. Deus, entretanto, encoraja Zorobabel com as seguintes palavras: “E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos” (Zc 4.6).
Sobre esse verso, o Dr. Russel Shedd comenta: “O Espírito Santo, controlando os homens, ultrapassa a força de um exército ou o poder de qualquer vulto para conseguir o verdadeiro plano de Deus na terra.”  É somente através do Espírito Santo de Deus que podemos realizar aquilo que Ele tem-nos proposto. 
Certa vez, o Patriarca de Constantinopla, Atenágoras I (1886–1972), disse estas palavras:
“Sem o Espírito Santo:
Deus fica distante da gente;
Cristo, perdido na História;
O Evangelho é letra morta;
A Igreja, apenas agremiação religiosa;
A autoridade, poder que se evita;
A pregação, propaganda da Igreja;
A oração, tarefa a cumprir;
A liturgia, ritual do passado; e
A moral, repressão.
Com o Espírito Santo:
Deus entra na vida do mundo, onde inicia o seu Reino;
Cristo, o Filho de Deus, se faz um de nós;
O Evangelho é o novo estilo de vida;
A Igreja, gente unida como as três Pessoas da Santíssima Trindade;
A autoridade, apoio e serviço;
A pregação, anúncio da novidade do Reino;
A oração, experiência de contato com Deus;
A liturgia, memorial que antecipa o futuro; e
A moral, ação que liberta.” 
Poder para Testemunhar
Em Atos 1.8, vemos claramente que a descida do Espírito Santo tem uma afirmação definida pelo Senhor: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. O poder veio para testemunhar. O resultado natural de receber esse poder seria que eles iriam tornar-se testemunhas de Jesus em toda a terra.
Observe que isso realmente não é um comando; é uma simples declaração de fato: “Quando o Espírito Santo vier sobre você [...] você será testemunha de mim”. O verbo “ser” está no futuro do presente do indicativo, e não no imperativo. Jesus não estava ordenando a eles que se tornassem testemunhas; Ele estava declarando que eles seriam testemunhas.
Se quisermos ser testemunhas, precisamos ser cheios do Espírito Santo! Muito mais importante que o melhor curso de evangelismo é o enchimento do Espírito Santo! 
Em Isaías 43.10, temos o Senhor proclamando ao seu povo: “Vós sois as minhas testemunhas”. Uma seita nos dias de hoje afirma que este é o mandamento deles: Serem “testemunhas de Jeová”.
Infelizmente, seus seguidores falham em ver Isaías 43.10 no contexto de Atos 1.8; só somos verdadeiramente Testemunhas de Yahweh quando somos Testemunhas de Jesus.
Infelizmente, em diversos lugares, muitos buscam pelo poder de ser “cheios” do Espírito Santo, mas não tem o propósito firmado pelo Senhor de usar esse poder para evangelizar pessoas. Muitos ajuntamentos, eventos de grande porte, focam a busca do Espírito Santo, o que é muito bom, mas não se tornam testemunhas com esse fervor para levar a mensagem de Cristo das mais variadas formas. Será que todo o poder derramado em algum evento específico ficaria restrito ao dia do encerramento sem ter nisso uma continuidade? Jesus deixou claro que esse poder iria torná-los testemunhas. E isso fica claro no livro de Atos quando os discípulos, cheios do Espírito Santo, são impelidos a sair e evangelizar várias partes do mundo.
Cheios do Espírito Santo para Testemunhar em Diferentes Lugares 
Podemos imaginar as dificuldades que os discípulos teriam para evangelizar nesses lugares que Jesus descreveu. Essas localidades tinham tantas objeções características de seu contexto que os discípulos só conseguiriam obter êxito mediante a ação do Espírito Santo em suas vidas. 
Jerusalém
Essa foi a cidade onde Jesus foi executado sob a palavra de um grupo radical raivoso. Muitos judeus retratavam Jerusalém como o centro do mundo (certamente no sentido teológico). Foi à cidade de Jerusalém que vieram os magos do Oriente (Mt 2.1). Para ali foi levado o menino Jesus por seus pais “para o apresentarem ao Senhor” (Lc 2.22). E, de dentro de seus muros, Ele apareceu de novo quando tinha 12 anos (Lc 2.41-51). Os habitantes de Jerusalém foram atraídos pelo ministério de João Batista e foram ouvi-lo no deserto (Mt 3.5), mas resistiram ao ministério de Jesus (Lc 13.33,34). 
Jesus vai a Jerusalém na Páscoa e, de lá, expulsa do templo os vendilhões, cura um enfermo no dia de sábado junto ao tanque de Betesda, cura um cego de nascença, entre outros milagres. Sobre essa cidade no período da igreja, Buckland descreve:
Em Jerusalém permaneceu a crescente igreja por determinação de Jesus até à festa de Pentecostes (At 1.4; 2.1 a 36). A Igreja foi se desenvolvendo nesta cidade, sendo assinalado por milagres o ministério dos apóstolos (At 2 a 5). Foi em Jerusalém que Estevão foi martirizado (At 7.59); e quando a perseguição aumentou, ficaram os apóstolos na cidade santa (At 8.1,14; 12.1 a 19); e aqui, mais tarde, se reuniram para tratar da questão da circuncisão (At 15). Pela primeira vez aparece S. Paulo com o nome de Saulo, em Jerusalém (At 8.1); mas tinha ali estudado com Gamaliel (At 22.3). As suas visitas a Jerusalém acham-se mencionadas em At 9.26 a 28; 11.29,30; 15.2 a 6; 21.17 (v. Gl 2.1 a 7). Como os membros mais pobres da igreja de Jerusalém sofressem em resultado do flagelo da fome, foram socorridos pelos irmãos da Macedônia e Acaia (At 11.29,30; Rm 15.25,26; 1 Co 16.1 a 3). Em relação ao uso simbólico do nome Jerusalém, veja-se Gl 4.25,26; Hb 12.22; Ap 3.12; 32.2,10. 
Sabemos, no entanto, que Jerusalém resistiu ao ministério de Jesus. Os líderes religiosos, cegos espiritualmente, não aceitavam Jesus como o Messias prometido, pois aguardavam um grande libertador do povo da opressão romana. Certa vez, quando alguns fariseus foram falar com Jesus acerca de Herodes e o plano que o rei tinha de matá-lo, Ele refere-se a Jerusalém como o local onde se matam profetas e diz: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lc 13.34). Todo esse sentimento ficou visível na vida daquele povo que preferiu livrar um criminoso como Barrabás e crucificar o Cristo (Mt 27.21). 
Judeia
Essa localidade também rejeitou seu ministério. A Judeia era a divisão meridional da Terra Santa e incluía Jerusalém como a capital (ver as notas em Mateus 2.22). Aquela parte da terra de Israel era distinta de Samaria e Galileia, e além do Jordão, onde igrejas deveriam ser plantadas, como depois elas foram (ver Atos 9.31).
Samaria 
Samaria era considerada um deserto de mestiços impuros. Jesus foi rejeitado pelos samaritanos quando passava por ali em direção a Jerusalém. Em Lucas 9.51-53, está escrito: “E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros diante da sua face; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada. Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém”.
Eles não podiam fazer reservas para Jesus e para quem estava viajando com Ele porque os samaritanos recusavam-se a ajudar. Por que eles rejeitaram-no? João 4.9 revela parte do motivo da rejeição. Esses samaritanos tinham um problema no coração. Os judeus odiavam os samaritanos pelo menos 200 anos antes de Jesus começar o seu ministério. O livro de João revela que os samaritanos e os judeus evitaram-se durante o tempo de Jesus.
A tarefa de evangelizar neste lugar não seria nada fácil, pois todo esse histórico de rivalidade e da não aceitação um do outro traria graves objeções à nova religião que acabara de nascer. 
Confins da Terra
Aqui, o desafio continuaria para realizar a missão, pois eles sairiam de sua terra de Israel e teriam que entrar em territórios estrangeiros, como, de fato, acontece no final do livro de Atos dos Apóstolos com Paulo em Roma (At 28). Quanto aos confins da terra, o teólogo Albert Barnes (1798–1870) expressa:
A palavra “terra” às vezes é tomada para denotar apenas a terra da Palestina. Mas aqui não parece haver necessidade de limitá-lo assim. Se Cristo tivesse pretendido isso, Ele teria mencionado a Galileia como sendo a única divisão remanescente do país. Mas como Ele expressamente os havia orientado a pregar o evangelho a todas as nações, a expressão aqui é claramente considerada como incluindo as terras dos gentios, assim como os judeus. A evidência de que eles fizeram isso é encontrada nas partes subsequentes deste livro e na História da Igreja. Foi assim que Jesus respondeu à sua pergunta. Embora Ele não lhes dissesse o tempo em que isso seria feito, nem afirmava que restauraria o reino a Israel, ainda assim lhes deu uma resposta que implicava que a obra deveria avançar — deveria avançar muito além da terra de Israel; e que eles teriam muito a fazer para promovê-lo. Todos os mandamentos de Deus e todas as suas comunicações são de modo a chamar a nossa energia e ensinam-nos que temos muito a fazer. As partes mais remotas da terra foram dadas ao Salvador (Sl 2.8), e a Igreja não deve descansar até que Ele tenha o direito de vir e reinar (Ez 21.27).6  
E a Igreja realmente se espalhou por toda a terra — porém não sem conflito. Até hoje, os desafios de proclamar a Palavra do Senhor em vários locais do mundo são reais. Países muçulmanos, fechados para o cristianismo, só conseguem ser alcançados por meio de ações específicas ou quando seu povo é forçado a sair — como tem acontecido nos últimos anos com o conflito da Síria, em que centenas de milhares precisaram sair de seus lares e encontrar um novo. Todavia, mesmo nesses locais de radicalismo islâmico, ou em outros fechados como a China, o Espírito Santo tem-se movido, e igrejas têm sido abertas lá, alcançando pessoas para Cristo. Jesus afirmou que o Espírito Santo faria de cada um de nós testemunha em qualquer parte do mundo, seja em um lugar com liberdade ou não. 
Que Poder de Deus É esse?
O ser humano sempre foi seduzido pelo poder. Damos muito valor a quem tem poder — seja no campo financeiro, político, militar ou intelectual. Na história da humanidade, temos conquistado praticamente tudo nesse planeta mostrando que o homem tem esse poder de descobrir, criar e reordenar as coisas. Desde o domínio sobre a vida selvagem até as tentativas de conquistar o espaço, o poder tem sido algo viciante para o homem. Mas qual foi esse poder que Jesus estava falando que receberíamos com a descida do Espírito Santo? Vejamos: 
1. Não é poder físico. Não como aquele que Sansão possuía quando carregou sobre suas costas os portões de Gaza ou quando matou filisteus sobre montões com a mandíbula de um jumento. Não tem nada a ver com ossos, músculos e tendões. Os homens esquecem-se disso às vezes. Eles pensaram uma vez que poderiam resistir à propagação do evangelho por meios físicos. Por outro lado, a força nunca foi e nunca será impedimento de o evangelho ser espalhado. 
2. Não era poder do intelecto. Os discípulos tinham que converter almas a Cristo, e o mero poder lógico/racional não conseguiria realizar isso. É realmente admirável a capacidade intelectual e de persuasão que algumas pessoas possuem. Devemos buscar conhecimento e sabedoria. Porém, Paulo mesmo afirmou: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1 Co 2.4). 
3. Nem foi o poder da eloquência, embora isso não deva ser desprezado. Sim! Existe um tremendo poder nas palavras. Elas respiram, queimam, voam pelo mundo carregado de fogo e força elétrica; mas há uma coisa que elas não podem fazer: regenerar uma alma. Você pode eletrificar um cadáver e, ao colocá-lo em contato com uma bateria, você pode fazê-lo imitar os vivos; mas, afinal, isso será apenas aparência, e não a realidade da vida. Só o Espírito Santo pode trazer vida. 
4. Foi o poder espiritual — o poder do Espírito Santo. “Podemos fazer todas as coisas por meio de Cristo, que nos fortalece”. Em outras palavras, era o poder de uma união viva com um Deus vivo. Essa promessa de Cristo é tanto nossa quanto foi dos apóstolos. Ela foi cumprida, mas não esgotada. Existe uma diferença essencial entre as duas coisas. O teólogo Joseph S. Exell expressa assim:
Um selo postal usado uma vez não pode mais ser usado; mas não é assim com uma “cédula”. A nota pode estar velha e rasgada, manchada e suja; pode ter sido cortada ao meio e colada novamente. Isso não importa; quem a detém pode apresentá-la e exigir seu equivalente em ouro. Assim é com uma promessa divina. Ela pode passar de lábio para lábio e de geração a geração e ser cumprida mil vezes; ainda assim, você pode apresentá-la e suplicar diante de Deus na certeza do sucesso dele. A luz do sol pode falhar, as águas do oceano podem secar, mas as riquezas da plenitude de Cristo são as mesmas ontem, hoje e para sempre. E precisamos desse poder prometido tanto quanto os apóstolos. Nada mais pode fornecer seu lugar.7 
Foi nesse poder que se apoiava Paulo, pois ele sabia que nossas armas carnais não são suficientes para derrubar fortalezas espirituais, mas usamos as armas espirituais no poder do Espírito Santo. Ele tem a capacidade de destruir fortalezas, bem como tudo o que se levanta contra o conhecimento de Deus.  
*Adquira o livro do trimestre. PESCH, Henrique. Poder Cura e Salvação: O Espírito Santo Agindo na Igreja em Atos. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 SPURGEON, C. H. The complete Works of C. H. Surgeon. Volume 30, sermons 1757–1815.
2 MENZIES, Robert. P. Pentecostes. Essa história é a nossa história. 2016, p. 61. 
3 SHEDD, 1997, p. 1309.
4 AQUINO, 2011, p. 25.
5 BUCKLAND, 1981, p. 216.
6 BARNES, 1870.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sábado, 5 de outubro de 2019

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - Escatologia?! O que isso Significa?Juvenis.

Lição 1 - Escatologia?! O que isso significa? 

“E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; porque ela se exercerá no determinado tempo do fim” (Dn 8.19).“E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; porque ela se exercerá no determinado tempo do fim” (Dn 8.19).

OBJETIVOS
Apresentar o significado da palavra Escatologia;
Diferençar a importância do estudo da Escatologia;
Mostrar uma visão panorâmica da Escatologia na Bíblia.

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O QUE É ESCATOLOGIA?
2. ESCATOLOGIAS INDIVIDUAL E COLETIVA
3. OS PRINCIPAIS EVENTOS ESCATOLÓGICOS
4. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO ESCATOLÓGICO

Querido(a) professor(a), iniciaremos uma nova etapa neste próximo domingo. E o tema deste trimestre, apesar de muito interessante, requer uma didática especial para o seu público-alvo que são os juvenis. Trata-se de Escatologia. E então, “o que vem por aí?”
Nestes próximos meses, dentro do que lhe for possível, utilize seu tempo livre dando preferência a livros; artigos; filmes; documentários; e pregações que foquem neste tema complexo e profundo. Certamente, todos esses recursos lhe auxiliarão na dinâmica em classe, despertando o interesse de sua turma e indicando-os também alguns materiais de qualidade para que possam estender suas pesquisas em casa.
Para a primeira aula neste domingo, além de todos os demais conteúdos presentes em sua revista, lhes deixamos abaixo, como subsídio extra, trecho de um artigo sobre o tema, publicado pelo nosso portal CPAD News, de autoria do teólogo, pedagogo, professor da FAECAD e autor de diversos livros da CPAD, Esdras Costa Bentho.
Em Teologia Sistemática, Escatologia é o estudo dos últimos eventos previstos na Palavra profética, os que ainda “hão de acontecer” (Ap 1.19; 4.1) conforme a soberana vontade de Deus (GILBERTO, p. 7-12). Neste artigo, procurarei demonstrar, mediante a comparação de algumas escolas escatológicas, que o pré-tribulacionismo — pré-milenarista e dispensacionalista — é a que melhor se coaduna com as Escrituras.
Para o pré-tribulacionismo, o primeiro evento escatológico é o Arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.16,17), que não deve ser confundido com a Manifestação do Senhor (Mt 24.29-31). Esse rapto ocorrerá de modo secreto, antes da Grande Tribulação, que, segundo cálculos complexos, terá duração de sete anos (cf. Dn 9; Ap 11-16; Mt 14.15-21 etc.). Isso tem sido contestado por outras duas escolas. Segundo o mesotribulacionismo, a Igreja enfrentará a primeira metade da Grande Tribulação. E, para o pós-tribulacionismo, os salvos já estão passando por tribulações, que se intensificarão até que Cristo venha.

Principais escolas escatológicas 

Há quatro modos de interpretar o livro de Apocalipse. O futurista, segundo o qual os textos apocalípticos apontam para o futuro. O historicista, que vê as profecias como simbólicas, relacionando-as com a História. O idealista, que considera tais textos como meras expressões idealizadas da luta entre o bem e o mal. E o preterista, que interpreta as profecias como já cumpridas, especialmente no primeiro século (JONES, p. 58-76).
Em Apocalipse 1.19, o Senhor Jesus aplica um duro golpe no preterismo, ao dizer a João: “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”. Mais que apresentar a divisão do livro, o Senhor deixa claro que a parte profética de Apocalipse alude ao futuro. De fato, a partir do capítulo 4, tudo é escatológico, com exceção das revelações parentéticas, isto é, os parênteses contendo profecias já cumpridas.
Uma dessas revelações parentéticas está em Apocalipse 12, que menciona uma “mulher vestida do sol” (v. 1) dando à luz a um Menino (Jesus) e sendo protegida por Deus contra a fúria do Dragão (Satanás). Quem é essa mulher? Essa pergunta nos instiga a “dialogar” com mais quatro escolas gerais de interpretação, além das três escatológicas citadas: a aliancista, a neoaliancista, a dispensacionalista clássica e a dispensacionalista progressiva.
Para o aliancismo, Deus só tem um plano: com a Igreja. A aliança com Israel vale para os cristãos. As promessas feitas aos israelitas, ou já se cumpriram durante o reinado de Salomão (cf. 1 Rs 4.21), ou se cumprirão por meio da Igreja, o “Israel de Deus”. Os neoaliancistas dizem o mesmo de outra forma, defendendo que a aliança com Israel é apenas uma figura da nova aliança. Nesse caso, para ambas as escolas, a mulher em Apocalipse 12 é a Igreja.
Precisamos agora abrir um parêntese para introduzir mais duas escolas escatológicas que estudam o Milênio, a amilenarista e a pós-milenarista, já que estas são regidas pelo aliancismo. Os amilenaristas afirmam que não haverá um Milênio literal; Jesus já está reinando, espiritualmente, pois prendeu Satanás, simbolicamente. Os pós-milenaristas creem de modo semelhante: o Diabo foi esmagado, de modo pactual, e já estamos num “milênio”, que durará até a Segunda Vinda. Para essas duas escolas, Cristo conquistará o mundo progressivamente pela vitória do evangelho (BOCK, 2001).
Dispensacionalistas clássicos, além de identificarem, nas Escrituras, várias dispensações (períodos em que Deus trata com seu povo por meio de pactos específicos), dizem que o Senhor tem um plano para Israel e outro para a Igreja (1 Co 10.32; Rm 11), uma vez que a aliança com Israel é perpétua (Gn 17.7,13). Não há motivo para forçar Apocalipse 12 a dizer que a mulher é a Igreja. Afinal, ela dá à luz ao Menino, Cristo, que afirmou: “estabelecerei a minha igreja” (Mt 16.18). Ora, se a Igreja foi fundada por Jesus, Ele não “saiu” dela, e sim o inverso. Nesse caso, a mulher só pode ser Israel.
O pré-milenarismo (outra escola que estuda o Milênio) se baseia nos pressupostos do dispensacionalismo clássico para defender a ideia de que Jesus virá antes dos “mil anos” — que serão literais (Ap 20.1-7) — para cumprir a promessa de restaurar o reino a Israel (Mt 24.3; At 1.7). Já os dispensacionalistas progressivos, por outro lado, não fazem distinção entre Israel e Igreja e desgastam as características do próprio dispensacionalismo, a fim de dialogarem com o aliancismo. Ao fim e ao cabo, é uma espécie de semidispensacionalismo ou semialiancismo (LAHAYE; HINDSON, p. 139-153). 

O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - Samuel, o Último Juiz - Primários.

Lição 1 - Samuel, o Último Juiz 

4º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus atende as orações.
Ponto central: Deus ouve todas as orações.
Memória em ação: “E o menino Samuel crescia no serviço de Deus” (1 Sm 2.21).
Querido (a) professor (a), entramos em um novo trimestre e estamos prestes a ensinar às crianças sobre um novo tempo na história do povo hebreu, o tempo dos Juízes e dos Reis.
Após longa e árdua viagem pelo deserto, agora enfim, na Terra Prometida, era o tempo do povo de Deus se estruturar como nação.
Evidentemente, não vamos nos aprofundar nas questões mais políticas ligadas ao regime monárquico, etc. Vamos focar na linguagem e lições adequadas a faixa etária de nossos Primários. 
Para tanto, explorar este contexto histórico, focando na vida dos personagens que protagonizaram estes períodos. Por isso, o tema: “Conhecendo o Último Juiz, o Primeiro Rei e o Maior de Israel”. Ou seja, apresentaremos aos pequeninos o honroso juiz e sacerdote Samuel, o primeiro monarca Saul, e o grandioso rei Davi. 
Como sempre dizemos aqui, as sessões “Objetivo” e “Ponto Central” de sua revista são as bases que sustentarão o decorrer de toda sua aula. Não perca o foco destes tópicos.
Neste próximo domingo as crianças serão fortalecidas em sua fé, acerca da certeza de que o Senhor ouve todas as nossas orações. Seus ouvidos estão atentos às nossas vozes da alma. É importante explicar que não se trata apenas de repetições corridas, ou mesmo, apenas de recitar o “Pai Nosso”. Mas falar com Deus como numa conversa sincera, com um grande amigo, um maravilhoso Pai. 
A fim de enfatizar estes princípios diga que ao longo do mês, cada um deles será responsável por um momento de oração em classe. 
Peça voluntários para orarem pelo início da aula; pelos pedidos de oração; ofertas; historinha; e despedida. Ajude os que demonstrarem mais insegurança e te solicitarem, frisando sempre que o mais importante não é falar bonito, mas falar com sinceridade de coração.
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - A Imagem do Deus Invisível - Adolescentes.

Lição 1 - A Imagem do Deus Invisível 

4º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO
O FILHO DE DEUS SE FEZ CARNE
JESUS – O HOMEM DEUS
JESUS – O DEUS HOMEM
OBJETIVOS
Explicar
 que o único caminho pelo qual podemos ser salvos é Jesus;
Ensinar que Jesus possui atributos que evidenciam a sua divindade;
Mostrar todas as características que evidenciavam a humanidade de Jesus.
JESUS, O SENHOR
Jesus de Nazaré é a pessoa mais importante que existiu no mundo. Ele veio em forma de uma criança, cresceu na graça e no conhecimento, diante de Deus e dos homens. Jesus iniciou o seu ministério com doze discípulos, pregando o Reino de Deus por toda a Antiga Palestina. É impossível alguém ficar indiferente em relação ao seu ministério. Se os nossos alunos o conhecerem como descrevem as Escrituras, “rios de águas vivas fluirão do seu interior”.
Jesus chamado “Cristo”
Jesus (que quer dizer “o salvador”) é o “Messias” de Israel, isto é, o ungido de Deus Pai para redimir o povo de Israel e o “Cristo” para redimir o mundo: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2.36). Jesus Cristo é o evento anunciado por João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Nele, a condenação eterna é apagada, as prisões psicológicas e emocionais são abertas. Nossa natureza humana pecaminosa, egoísta e perversa é completamente transformada.
O “Logos”
O Evangelho afirma que só há verdadeira vida por intermédio do verbo vivo de Deus: Jesus Cristo, a vida eterna que pulsa de Deus para nós. É vida verdadeira que dá conta de todas as interrogações, questionamentos e dúvidas humanas. Mas o mundo não compreendeu o significado dessa vida, desse verbo e desse sentido último (Jo 1.5). 
Para descrever esse evento extraordinário o apóstolo João usou um termo bem peculiar em o Novo Testamento, Logos, que quer dizer “verbo” ou “palavra”. O apóstolo escreveu assim o primeiro versículo no seu Evangelho: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Esse versículo descreve Jesus como o início de todas as coisas e o significado último da vida: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.3,4). Segundo o Evangelho, só há verdadeira vida por intermédio do verbo vivo de Deus: Jesus Cristo, a vida que pulsa de Deus para nós. Só ele quem pode doar vida verdadeira. Só Ele quem dá conta de todas as interrogações, questionamentos e dúvidas humanas. Mas o mundo não compreendeu o significado dessa vida, desse verbo e desse sentido último (Jo 1.5). Mas para nós, os que cremos, o servo Jesus é Senhor e Cristo. Sejamos servos disponíveis no serviço, olhando sempre para o autor e consumador da nossa fé.    
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD 

Lição 01- 4º Trimestre 2019 - Conhecendo od Dois Livros de Samuel - Adultos.

Lição 1 - Conhecendo os Dois Livros de Samuel 

4º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – CONTEXTO HISTÓRICO DE 1 E 2 SAMUEL
II – AUTORIA E DATA
III – A TEOLOGIA NOS LIVROS DE SAMUEL 
A Originalidade de Samuel
Osiel Gomes
Para uma visão panorâmica do conteúdo de 1 e 2 Samuel, faremos um passeio em aspecto geral, no afã de situar você, leitor, no contexto, a fim de que possa assimilar bem o que nele está proposto. 
Ao abrir a Bíblia Hebraica Stuttgartensi, logo você lerá Shemoel a b b (a, b) e, na Septuaginta, Basileion A. B. G. D. O Cânon Hebraico apresenta 1 e 2 Samuel como um só livro, ou seja, sem a divisão que consta em nossas Bíblias em português. Diversos nomes aparecem nas páginas desses dois livros, mas o protagonista é Samuel, ainda que a ênfase sobre ele seja mais forte nos primeiros quinze capítulos do primeiro livro. Já no segundo, seu nome não aparece, mas ele continua sendo o personagem influente. O doutor Champlin, nesse particular, pontua:
O nome do livro deriva-se de uma das três personagens principais da obra, o profeta Samuel. Ele aparece, com preeminência, nos primeiros quinze capítulos de I Samuel. E, mesmo depois que a história passa a gravitar em torno, primeiramente, de Saul, então, de Saul e Davi, e, finalmente, de Davi apenas, Samuel continua aparecendo como uma das três personagens principais do relato, até a sua morte [...] (1Sm 25.1).
Particularmente, podemos asseverar que isso se deve ao fato de ele haver ungido os dois primeiros reis de Israel, Saul e Davi, o que se tornou algo indelével, mas, talvez, essa ênfase nos dois livros resulte de sua forte influência como profeta de Deus. No segundo livro que leva seu nome, Samuel não aparece mais, posto que a última referência a ele consta em 1 Samuel 28.20.
O nome de Samuel é forte nos dois livros, sendo que só no primeiro ele é citado 125 vezes. Em diversos outros livros das Escrituras Sagradas, seu nome também aparece, como em Crônicas, Salmos, Jeremias, Atos e Hebreus. No geral, perfaz um total de 136 vezes que seu nome é citado. Quanto a essa ênfase constante do nome de Samuel, podemos estar convictos de que não se trata de mera casualidade, mas de dois fatores preponderantes: a presença do Senhor em sua vida e a sinceridade em suas palavras. 
E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor. (1 Sm 3.19,20) 
Em sua origem, como dissemos, no hebraico, esses livros eram um só. A alteração se dá com o surgimento da Septuaginta (LXX) e daí surge a divisão em dois — 1 e 2 Samuel —, os quais eram denominados Livros dos Reinos. Nessa época, também os livros de 1 e 2 Reis, como aparecem em nossas Bíblias, eram chamados de Livros dos Reinos III e IV. No Comentário Bíblico Beacon — Josué a Ester, os autores dizem:
Na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, os volumes originalmente não divididos foram separados. Os dois livros de Samuel foram chamados de Primeiro e Segundo dos Reinos, e os nossos 1 e 2 Reis eram chamados de Terceiro e Quarto dos Reinos. Jerônimo adotou nomes similares na Vulgata Latina, a fim de chamá-los de Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Reis, uma prática refletida nos subtítulos da versão inglesa do rei Tiago, conhecida como “King James Version”, ou apenas KJV. O primeiro Livro de Samuel, outrora chamado de o Primeiro Livro dos Reis e o Primeiro Livro de Reis, comumente chamado de O Terceiro Livro dos Reis.
Por vezes alguém pode perguntar qual o propósito das alterações no nome desses livros e se isso afeta a questão da inspiração. Podemos dizer que nada disso implica na matéria da inspiração, mas que se trata apenas de um recurso didático. 
Vale ressaltar que é importante que entendamos a citação dos livros dentro do Cânon Hebraico, também feita por Jesus Cristo (Lc 24.44). Segue então essa estrutura no hebraico:
• Lei. Os cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
• Os profetas. Estão arrolados em oito livros.
- Os primeiros quatro livros são chamados de profetas anteriores: Josué, Juízes, Samuel, Reis.
- Profetas posteriores, mais quatro livros, os quais envolvem os primeiros três profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel. - Profetas menores, um livro, mencionando os outros doze profetas.
• Os Kethubhim ou Escrituras. Esses são em número de onze livros, os quais podem ser classificados assim:
Os poéticos. São três livros: Salmos, Provérbios, Jó.
Os cinco rolos ou Megilloth. Cantares de Salomão, Rute, Lamentações de Jeremias, Eclesiastes, Ester.
Os três livros históricos: Daniel, Esdras (com Neemias), Crônicas.
Esses livros fazem um total de 24 do Antigo Testamento no Cânon Hebraico, o que, nas nossas Bíblias, corresponde a um total de 39 livros. Em que se baseia a contagem diferente? Podemos responder a essa pergunta usando as palavras do Dr. Turner, em sua Introdução ao Velho Testamento
Os livros históricos, Reis, Crônicas, e Esdras-Neemias, são por nós divididos em duas partes ou livros dos profetas menores, que os hebreus consideravam como um livro só, fazem com que 24 livros mais 11 livros sejam os mesmos 39 livros que temos em nossas Bíblias. Ocasionalmente os judeus uniam Rute com Juízes e Lamentações com Jeremias, perfazendo assim um total de somente 22 livros. (Isso correspondia às letras do alfabeto hebraico).
É bom levar em consideração que o livro de Samuel é da categoria dos profetas anteriores, incluindo ainda os livros de Josué, Juízes, Samuel e Reis. Essa classificação se dá simplesmente pelo fato de relatarem a história que começa com a morte de Moisés indo até o desfecho do reino. A inclusão de Daniel como histórico, e não profético, é resultado de dois fatores: primeiramente, ele não era considerado profeta, ainda que tenha profetizado; em segundo lugar, a metade do seu livro se enquadra em um conteúdo histórico.
Portanto, precisamos entender que, no tocante à organização e mudança de nomes presente em alguns livros, como no caso do Hebraico para o Grego (LXX), nada disso afeta a inspiração da Palavra, mas apenas é uma questão que busca auxiliar o leitor.
Texto extraído da obra “Tempo, Bens e Talentos”, editada pela CPAD. 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - O Bebê Sorriso - Berçário.

Lição 1 - O bebê sorriso 

4º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Mostrar às crianças que o Papai do Céu nos dá alegria, pois Ele é bom e nos ama.
É hora do versículo: “[...] Cantamos de alegria [...]” (Sl 126.2).
Este é o início de mais um trimestre. Durante as próximas lições os bebês aprenderão mais sobre as histórias das crianças na Bíblia e que o Papai do Céu cuidou delas assim como cuida do bebê. Algumas crianças eram boazinhas e outras nem tão boas assim, mas todas foram amadas e cuidadas pelo Papai do Céu. Nesta lição, as crianças verão através da história do bebê Isaque, que o Papai do Céu nos dá alegria, pois Ele é bom e nos ama. 
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças circulares e pintarem com giz de cera a imagem da criança que está sorrindo porque tem a alegria que o Papai do Céu dá.
licao1 bebes bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - Todos Louvam a Deus - Maternal.

Lição 1 - Todos louvam a Deus 

4º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Ensinar à criança que o louvor é uma forma de elogiar e agradecer a Deus por tudo o que tem feito. 
Para guardar no coração: “Louve o Senhor, tudo o que existe na terra [...]” (Sl  148.7).
Perfil da criança 
Além de louvar a Deus, a música é uma importante e eficaz ferramenta para o aprendizado das crianças do maternal. Talvez, algumas das crianças que frequentam sua classe tenham vergonha de cantar.  Todavia, não deixe de louvar a Deus com elas. Elas podem acompanhar os cânticos sorrindo, fazendo gestos e batendo palminhas. Então, cante com seus alunos, bata palmas e faça gestos. Vamos louvar e adorar ao Senhor!!
Subsídio Professor
Sorria!
“Deus ao criar o homem dotou-o desta importante capacidade — sorrir. Tenha o sorriso como um poderoso recurso no ensino-aprendizagem. Este ‘placar fisionômico’, contribui para que seus alunos tenham uma aprendizagem eficiente. As crianças que frequentam sua classe aprendem através de gestos, abraços, brincadeiras e sorrisos.
Segundo Antoine de Saint-Exupéry, autor do Pequeno Príncipe, ‘no momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos para ele’. Então, sorria!
Seus alunos terão a oportunidade de aprenderem a respeito da adoração e o louvor a Deus. O Senhor é bom e adorá-lo traz alegria aos nossos corações.
Alegre-se em Deus, mesmo quando estiver atravessando um vale sombrio e escuro, pois a alegria que temos, a alegria da salvação, não depende das circunstâncias favoráveis” (Hc 3.17). 
Oficina de Ideias 2
Converse com as crianças explicando que toda a criação deve louvar e adorar ao Papai do Céu. Em seguida distribua as folhas de atividade, tesoura e cola. Oriente as crianças para que recortem e colem as figuras dos animais em uma folha de papel pardo. Enquanto realizam a atividade diga que até os animais louvam a Deus.  
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para ler-lhes as histórias do Livro do Começo em casa. Quando os pais vierem pegar os filhos, mostre-lhes a nova revista. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - A Bíblia É o Livro de Deus - Jd. Infância.

Lição 01 - A Bíblia é o livro de Deus 

4º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão compreender que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que tudo o que está escrito nela é verdade; desejar conhecer as histórias da Bíblia para que aprendam mais acerca de Deus. 
É hora do versículo: “A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho” (Sl 119.105).
Este é o início de mais um trimestre. Durante as próximas lições seus alunos conhecerão um pouco mais do Livro que conta as histórias de Deus. Nesta lição, as crianças irão compreender que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que tudo o que está escrito nela é verdade. Cabe ao professor estimular os alunos a ponto deles desejarem conhecer as histórias da Bíblia para aprender mais acerca de Deus.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir com a imagem de uma lâmpada e peça que as crianças escrevam o versículo do dia na folha e pintem o desenho. De antemão, tenha o versículo escrito em um local visível para as crianças copiarem. Em seguida, leia o versículo com todos.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - A História da Semente - Juniores.

Lição 1 - A História da Semente 

4º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Lucas 8.4-15.
Prezado(a) professor(a),
Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus. E como todo início de trimestre é interessante que você, professor, reserve um tempo para fazer uma autoavaliação do seu trabalho. Verifique se as ações educativas e os métodos didáticos que você utilizou ao longo do trimestre passado surtiram o efeito esperado. Reflita sobre a sua vida espiritual e de seus alunos. Houve crescimento espiritual em ambas as partes? Seus alunos estão mais preocupados com a vida espiritual? Pense se o mesmo tem acontecido em sua comunhão com Deus. Saiba que o empenho do professor na Escola Dominical deve ir além do ensino em si, pois o objetivo do ensino bíblico deve ser formar pessoas comprometidas com os valores da Escrituras Sagradas para que sejam sal e luz em meio a uma sociedade carente de Deus.
Com base nesses fundamentos, a primeira lição deste trimestre ressalta um dos métodos mais utilizados por Jesus para ensinar: as parábolas. O que são parábolas? De modo geral, as parábolas são narrativas que trazem consigo uma mensagem, preceito ou reflexão por meio de uma comparação, analogia. É comum encontrarmos nos evangelhos, vários episódios nos quais Jesus ministra às multidões as verdades do Reino celestial por meio de parábolas.
Em muitos casos, Jesus só revelava as verdades do Reino celestial mais explicitamente para os seus discípulos em particular. A razão para esta prática se dá para que se cumprissem as Escrituras a respeito do povo de Israel: “Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis” (cf. Mt 13.14). No caso dos discípulos o Mestre estava lhes ensinando as verdades do Reino a fim de que estivessem preparados para cumprir a grande comissão de levar a Palavra de Deus até os confins da terra (cf. Mt 28.19,20).
Na parábola do semeador, Jesus compara cada tipo de terreno onde a semente foi lançada com os diversos tipos de pessoas que ouvem a Palavra de Deus. A história revela a reação das pessoas ao ouvirem as verdades do Reino. Nem todos recebem a mensagem com confiança, pois muitos não querem renunciar os prazeres e riquezas deste mundo para fazer o que agrada a Deus como mostra o comportamento ilustrado na parábola.
“Na interpretação da parábola do semeador, por Cristo, Ele mostra com clareza que alguém pode ‘crer’ e iniciar uma sincera vida de fé, mas desviar-se depois, por não resistir à tentação. Por outro lado, há os ‘que ouvindo a Palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança’ (v.15). Jesus ensina que é essencial que aqueles que recebem a Palavra a ‘conservem’ ou ‘guardem’ (Lc 11.28; Jo 8.51; 1 Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1 Tm 4.1,16; 2 Tm 3.13-15; 1 Jo 2.24,25)” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1520).
Aproveite a ocasião e explique aos seus alunos a importância de guardar a Palavra de Deus. Mostre que somente aprendendo e exercitando os ensinamentos de Cristo é possível agradar a Deus, e isso exige de cada crente uma vida de renúncia.
Para fixação da lição, sugerimos a seguinte atividade:
Escreva no quadro a seguinte frase: “Devemos guardar a Palavra de Deus em nossos corações para não pecarmos contra o Senhor”. Em seguida, escreva vários versículos em tiras de papel e deposite em uma sacola ou caixa de sapato. Retire um de cada vez e fale a referência bíblica. O aluno ou grupo que encontrar o versículo na Bíblia mais rápido vence a disputa. Você pode realizar a atividade com toda a turma ou formar vários grupos. Ao final, ore agradecendo pelo privilégio de conhecerem a Palavra de Deus e peça para o Espírito Santo ajudá-los a guardar a Palavra da verdade.

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - Quem Eu Sou em Jesus - Pré Adolescentes.

Lição 1 - Quem Eu Sou em Jesus 

4º Trimestre de 2019 
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 5.13-16.
Caro(a) professor(a),
Estamos iniciando o último trimestre da revista de Escola Dominical e você tem acompanhado a evolução de seus alunos durante todo este tempo. Eles não são mais os mesmos desde quando você iniciou os trabalhos no início do ano. Afinal de contas, nesta fase da vida seus alunos passam por transformações profundas e isso acontece de maneira muito rápida.
Nesta primeira aula seus alunos aprenderão a respeito da identidade cristã. Somos discípulos de Cristo e temos a missão de levar a mensagem da Salvação aos que estão perdidos e presos na escravidão do pecado.
Dentre os assuntos tratados nos tópicos da lição de hoje, veremos a importância de seus alunos aprenderem a expressar o que entendem e pensam a respeito da verdade que estão aprendendo. Em um mundo de tantas mudanças e inversão de valores é importante que seus alunos estejam preparados para responder sobre o que creem e quais as verdades do evangelho que regem o comportamento cristão.
É bem provável que por conta da fé em Jesus Cristo seus alunos sofram alguma rejeição entre os colegas da mesma idade. Os outros pré-adolescentes estão acostumados a presenciar determinados hábitos pecaminosos de forma natural, porém os que servem a Deus entendem o quanto o pecado faz mal para a comunhão com Deus, seja ele qual for a sua natureza. Por essa razão é de suma importante que seus alunos tenham uma opinião formada e fundamentada na Palavra de Deus a respeito do que é correto ou não. 
“A fé genuína manifesta-se através da gratidão e amor ao Pai e a Jesus Cristo o seu Filho. Fé e amor são inseparáveis, porque quando nascemos de Deus, o Espírito Santo derrama o amor de Deus em nosso coração (Rm 5.5).
O amor ao próximo será amor cristão somente se for acompanhado do amor a Deus e obediência aos seus mandamentos (cf. 1 Jo 2.3; 3.23; Jo 15.10).
A fé que vence o mundo é uma fé que vê as realidades eternas, que experimenta o poder de Deus e que ama a Cristo de tal maneira que os prazeres pecaminosos, os valores seculares, o proceder ímpio e o materialismo egoísta, não somente perdem sua atração para nós, como também temos por eles repugnância, aversão e antipatia (ver Ap 2.7 nota). [...]
Todos os povos devem ouvir o evangelho, porque a vida eterna está no Filho de Deus e não se pode recebê-la, nem tê-la de nenhuma outra forma. Ele é o único ‘caminho... e a vida’ (Jo 14.6). A vida eterna é a vida de Cristo em nós. Nós a possuímos quando mantemos vital comunhão com Ele pela fé (Jo 15.4; ver 17.3 nota; Cl 3.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 1995, pp. 1962-63).
Esta é a oportunidade que seus alunos terão de expressar o que entendem a respeito do evangelho. Converse com eles sobre as possíveis dúvidas que sentem em relação à salvação e à comunhão com Deus. Mostre-lhes que a dúvida não é um empecilho, e sim uma oportunidade de aprender a Palavra de Deus, se é certo que estão com o coração aberto e dedicado a conhecer o que a Palavra de Deus afirma a respeito do respectivo assunto. Explique que nem sempre entenderemos todos os aspectos relativos à fé, mas, certamente, conheceremos o necessário para que a nossa confiança seja fortalecida e estejamos preparados para o grande Dia em que Cristo voltará.

Lição 01 - 4º Trimestre 2019 - E Recebereis a Virtude do Espírito Santo - Jovens.

Lição 1 - E recebereis a virtude do Espírito Santo 

4º Trimestre de 2019
Introdução
I-O Livro de Atos dos Apóstolos;
II-A Promessa da Vinda do Espírito Santo;
III- O Propósito da Promessa.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar o livro de Atos e suas características principais;
Mostrar as promessas acerca da vinda do Espírito Santo no Antigo e no Novo Testamento;
Destacar o propósito da promessa da virtude do Espírito Santo na vida do crente.
Palavras-chave: Poder, cura e salvação.
E Recebereis a Virtude do Espírito (At 1.1-14)
Nesta primeira parte do livro, o autor, Lucas, informa ao seu destinatário, Teófilo, que ele havia escrito sobre tudo o que Jesus fez e ensinou no primeiro tratado. Esse tratado é o terceiro evangelho. Está claro que Lucas quis informar tudo o que Jesus havia feito no evangelho e que agora ele quer informar sobre a continuação de sua obra. 
No segundo versículo do primeiro capítulo, o autor diz que relatou até ao dia em que Jesus foi recebido no Céu após ter dado mandamentos pelo Espírito Santo aos apóstolos que Ele escolhera. Aqui, Jesus aparece aos seus ressuscitado, cheio de poder e soberania. No entanto, é interessante perceber que Ele fez isso pelo Espírito Santo. Se o próprio Jesus fez isso por meio do Espírito Santo, o que dizer de nós, seres humanos falhos que somos. Nunca devemos pensar que podemos alguma coisa, a não ser se for pela atuação do Espírito Santo em nós. Esse é o padrão que vai seguir ao longo de todo o livro de Atos, no qual o Espírito Santo tem um papel preponderante, que é o de impulsionar os seguidores de Jesus.
O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade, tendo a incumbência de habitar no ser humano salvo, além de capacitá-lo e impulsioná-lo. O Espírito Santo tem grande papel na vida do descrente, convencendo-o do pecado, como diz João 16.8: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo”. Todavia, o Espírito Santo também tem um papel muito importante na vida do crente. 
E o texto no início do livro de Atos continua dizendo que, depois de Jesus ter morrido, apareceu vivo, com muitas provas, apresentando-se aos apóstolos por 40 dias. Que paradoxo interessante; depois de padecido, apareceu vivo! Isso mostra que Deus tem todo o poder e que nem a morte é capaz de impedir seu plano de salvação do mundo. Jesus não queria deixar qualquer tipo de dúvida de que Ele havia ressuscitado. Em 1 Coríntios 15.6, Paulo descreve uma dessas muitas infalíveis provas: “Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.” Jesus foi visto de uma só vez por mais de 500 irmãos, e muitos destes ainda estavam vivos mesmo depois do início do ministério do apóstolo Paulo. 
“Falando do que respeita ao Reino de Deus” (At 1.3). O ensinamento de Jesus durante o período após sua ressurreição e ascensão não é relatado na Bíblia, mas aqui é informado que Ele tomou esse tempo para falar a respeito das coisas de Deus. Alguns agnósticos e ensinadores da Nova Era apontam que Jesus utilizou-se desse tempo para ensinar doutrinas estranhas e obscuras que precisam ser descobertas. Lucas, porém, enfatiza que Jesus passou esse tempo ensinando as mesmas coisas que Ele já fazia antes mesmo de sua morte e ressurreição — coisas concernentes ao Reino de Deus. Poucas foram as palavras para expressar uma grandeza de conteúdo, pois falar sobre as coisas do Reino de Deus deveria ser o assunto predileto de nossas conversas e reuniões, mesmo as casuais. 
Cristo reina, “e o seu Reino não terá fim”, conforme o anúncio do anjo Gabriel à Maria (Lc 1.33). Ele é soberano. Ele mesmo disse que toda a autoridade nos céus e na terra era dada a Ele. Deveríamos, portanto, ir por todas as nações e ensinar a guardar tudo aquilo que nos foi dito por Ele. Só podemos ensinar porque foi o próprio Jesus quem nos deu a garantia de que Ele possui todo o poder. Trata-se de uma segurança, um respaldo de que não faremos isso em nosso nome, mas, sim, em nome de Jesus Cristo, o Todo-poderoso. Quando refletimos mais profundamente sobre isso, adquirimos coragem para poder falar do amor de Deus em Cristo para qualquer pessoa, desde o mais vil pecador àquele que se julga mais santo. Podemos, portanto, ter a confiança de que Jesus sempre nos dará o suporte necessário para realizarmos sua missão. 
A Ordem de Jesus
Seguindo o texto, Jesus então ordenou seus discípulos que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai. Por que Jerusalém? Por que eles não poderiam voltar à sua terra natal? 
Jesus já havia feito a sua obra, e seus discípulos não tinham mais nada a fazer a não ser esperar a vinda do Espírito Santo (a promessa do Pai). Jesus sabia que eles não conseguiriam fazer nada efetivamente até que o Espírito Santo viesse. 
E é aqui que entra um verbo muito difícil na vida de qualquer cristão — esperar. Geralmente, somos apressados e ansiosos para conseguir qualquer coisa. Se Jesus disse para esperar, é porque algo realmente valia a pena. Significava que eles tinham uma promessa que viria, que a receberiam e que não havia nada que poderiam fazer para merecê-la. E também significava que eles seriam testados, pelo menos por um pouco de tempo. Quantas vezes também somos testados quando é o próprio Deus quem nos pede para esperar por algo. Ele testa nossa obediência assim como sempre exigiu daqueles que creem no seu nome. O profeta Samuel já havia repreendido o rei Saul e dito a ele que Deus mais se alegrava na obediência do que nos sacrifícios oferecidos a Ele (1 Sm 15.22). No entanto, nem sempre é fácil obedecer quando se espera uma promessa de Deus ser cumprida. Aqui, Jesus deixa claro que a promessa era do Pai, dita por Ele (Jesus); por isso, precisavam esperar. Podemos ter a confiança de que, se Deus prometeu, Ele irá cumprir. Se for para esperarmos na localidade onde estamos, então assim o faremos. Se for para mudar, como o Senhor disse a Abrão para sair do meio dos seus (Gn 12), então assim o faremos. A questão é obedecer à voz do Senhor e estar no lugar onde Ele manda-nos estar. A promessa não seria cumprida na Galileia, nem em Samaria, mas, sim, em Jerusalém. 
Característica da Promessa
No versículo 5, Jesus explica que o batismo de João foi importante para o arrependimento, mas que agora o batismo seria de outra ordem com a efusão do Espírito Santo. Aquele mesmo Espírito que veio sobre Jesus em forma de uma pomba, quando de seu batismo em água por João Batista, viria sobre seus discípulos. Que privilégio Jesus está dizendo a esses homens: “Algo que só eu tive até agora, vocês terão também”. E o caminho está aberto para todos quantos têm sede disso, pois disse Pedro: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).
Mediante a orientação e explicação de Jesus para os seus discípulos, eles perguntam-lhe se Jesus restauraria Israel naquele tempo. Eles não haviam entendido a promessa. Não era sobre quando, nem apenas sobre Israel — a terra deles. Os discípulos achavam que a promessa era apenas sobre a restauração da terra deles, ou seja, era uma visão egoísta para a promessa. Infelizmente, o ser humano é egoísta por natureza. Pensamos que a bênção que Deus quer dar para nós é apenas nossa, mas o tempo de espera e a promessa de Deus sobre nossas vidas têm uma amplidão maior que imaginamos. Jesus estava falando algo espiritual sobre o Espírito Santo; algo que possui valor muito maior do que qualquer física. O próprio Jesus ensinara algo acerca dessa realidade a esses discípulos por meio de uma parábola, quando conta a história de um homem rico cujo campo produziu com abundância. Somente Lucas registra essa parábola em que o homem diz para si mesmo que construiria celeiros maiores, que teria, então, bens para muitos anos, descansaria, comeria e beberia. E Deus então o adverte: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12.16-20). 
O Espírito Santo ainda não havia sido bem compreendido por aqueles homens, embora Jesus tivesse explicado seu papel em algumas ocasiões (Jo 14.17,26; 15.26,27; 16.13,14). Os discípulos, no entanto, preocupados com a restauração da terra de Israel, cogitam sua independência política sob um descendente de Davi. Jesus então lhes responde que não competia a eles saber sobre tempos e épocas que o Pai havia reservado para sua exclusiva autoridade. Nada de ficar cogitando momentos, tempos e especulando acerca daquilo que não sabemos. Jesus não diz que isso não acontecerá, mas apenas os adverte para não ficarem especulando quando. O que Jesus quis dizer àqueles homens é que Deus havia preparado um “tempo” novo para a humanidade — o estabelecimento da Igreja. Jesus não seria apenas o Rei de Israel, ou apenas o Senhor e Juiz do mundo, mas também a cabeça dessa Igreja, que é o corpo de Cristo. Era como se Deus desejasse dar um presente ao seu filho obediente até o fim, consumindo a obra de redenção. Esse presente seria o “corpo”, representante dEle na terra. 
Efusão do Espírito
Para esse corpo existir, não somente pessoas de Israel fariam parte dele, mas também de todas as nações. O Espírito Santo teria esse papel de internacionalizar o evangelho, impulsionando-os a levar as Boas Novas para além de Jerusalém, Judeia, Samaria e confins da terra. Essa mensagem não poderia ser levada sem a capacitação do alto. A virtude ou poder do Espírito Santo seria recebida por eles e, então, seriam as testemunhas que Deus queria. Sem o Espírito Santo, não haveria esse poder (Dunamis) para um testemunho eficaz, nem avanço aos quatro cantos da terra, e, sem tal avanço, Cristo não voltaria para estabelecer seu Reino. 
E, de fato, o Reino de Deus expandiu-se por todo o livro de Atos, onde vemos o estabelecimento e extensão da Igreja entre judeus e gentios mediante a gradual localização de centros de influência em pontos destacados do Império Romano, desde Jerusalém até Roma. Essa expansão não viria pelo poder humano, intelectual, financeiro, político ou militar. Seria pelo poder do Espírito Santo que atua em nós e age dentro e através de nós. Esse poder transformaria aqueles homens em testemunhas. Da área jurídica, uma testemunha é um vocábulo que significa uma pessoa que é interrogada num processo judicial. Não lhe cabe falar o que convém, mas apenas falar das coisas que viu e ouviu (At 4.20). Por isso, agora, os apóstolos de Jesus podiam ser testemunhas, porque o viram e ouviram seus ensinamentos. Porém, como se trata de realidades divinas, invisíveis, espirituais, o testemunho humano não é suficiente para convencer as pessoas. Somente o poder do Espírito Santo pode atestar o testemunho de Jesus de forma que tenha eficácia nas pessoas, fazendo-as crer ou rejeitar tal verdade. Esse Espírito é aquEle que, segundo Jesus, é o Espírito da verdade, que “não falará de si mesmo”, mas, como está escrito em João 16.14: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”. 
É interessante notar que os apóstolos não recebem novos ensinamentos ou uma “nova revelação”. Eles teriam que falar dos mesmos ensinamentos que ouviram de Jesus, do que já testemunharam. A diferença agora é que falariam de “outra forma” que impactaria as pessoas, que atingiria o coração delas, pois teria o envolvimento do Espírito Santo. 
A Ascensão de Cristo e a Espera da Promessa
Após Jesus ter dito essas palavras, Ele foi elevado às alturas até desaparecer entre as nuvens. Apareceu-lhes, então, dois anjos que lhe disseram: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). Que maravilha! Quem sabe, por alguns instantes, aqueles apóstolos ficaram tristes, já nostálgicos pela partida de seu Mestre, aquEle que significou tanto para vida deles. Mas como Deus é aquEle que conhece o coração humano e sempre tem uma palavra certa para animar-nos, não permitiu que aqueles homens ficassem tristes ou desesperançosos, mas, sim, que tivessem a garantia de que Ele voltaria novamente. Essa promessa certamente lhes trouxe a alegria e o ânimo de novo, pois o Pai desejava que eles estivessem encorajados para empreenderem a grande missão que estava à frente deles.
No fim dessa perícope (At 1.1-14), é-nos dito que os apóstolos voltaram para Jerusalém do monte Olival (das Oliveiras) — o local da agonia no jardim (Lc 22.39), que é o mesmo da sua exaltação e de sua segunda vinda (Zc 14.4). E foram direto ao cenáculo orar, junto com as mulheres, Maria, mãe de Jesus, e seus irmãos. É interessante notar que eles não ficaram ociosamente esperando, ou foram apenas cuidar de suas vidas enquanto a promessa não chegava. Eles entregaram-se à oração, mesmo recebendo tal promessa do próprio Senhor Jesus. Não foi, como alguns pensam: “Se Deus prometeu, Ele vai cumprir não importa o que eu faça”. Não. A promessa impulsionou-os a buscar mais ao Senhor e a perseverar na oração. Isso é maravilhoso, pois essa deve ser a atitude de cada crente que já recebeu as muitas promessas registradas na Bíblia para a sua vida, além de promessas específicas que podem ter recebido. Uma vida de oração e de busca ao Senhor deve caracterizar cada jovem ou qualquer pessoa que tenha o desejo de que os planos de Deus sejam cumpridos em sua vida (1 Ts 5.17). 
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Henrique Pesch:
*Adquira o livro do trimestre. PESCH, Henrique. Poder Cura e Salvação: O Espírito Santo Agindo na Igreja em Atos. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Subsídios Revistas do 4º Trimestre 2019.

Subsídios 

Banner subsidios GDCom o objetivo de dar ao professor uma oportunidade de análise e/ou estudo mais profundo, o setor de Educação Cristã da CPAD fornece gratuitamente, toda semana, dados e informações relevantes de todas as Revistas do Currículo CPAD, por meio de subsídios escritos por profissionais preparados na área e material de apoio para que o professor de Escola Dominical possa ministrar uma boa aula. Confira!

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