quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - A Reforma Protestante - Adolescentes.

 

Lição 7 - A Reforma Protestante 

4º Trimestre de 2020

TEXTO BÍBLICO: Romanos 1.16,17

DESTAQUE: “Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus.” (Romanos 1.17b)

OBJETIVOS:
Enfatizar
 os princípios da reforma protestante;
Salientar que o estudo sistemático da Palavra de Deus leva -nos a termos condições de identificar os erros e as heresias com maior facilidade;
Estimular o amor à Palavra de Deus. 

Olá Caro(a) Professor(a),

No último dia 31 de outubro comemoramos 503 anos da reforma protestante. Nesta semana este é o tema da nossa aula. Selecionamos para você um texto que destaca 12 momentos-chaves do processo histórico-cultural que culminou na Reforma Protestante, a fim de enriquecer sua aula, com uma perspectiva da História da Igreja!

503 anos da Reforma Protestante

lutero

O Dia da Reforma Protestante celebra o movimento iniciado por Martinho Lutero e suas 95 teses, que foram pregadas nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Cristãos ao redor do mundo celebram 503 anos do acontecimento que mudou a história da igreja.

Confira abaixo 12 momentos-chave para entender o impacto da Reforma, publicados pela BBC History Magazine por Diarmaid MacCulloch, professor de História da Igreja na Universidade de Oxford.   

• 1517: Lutero confronta o Papa

Martinho Lutero, um devoto frade agostiniano e professor universitário em Wittenberg, na Saxônia, norte da Alemanha, lança um ataque às indulgências, que a Igreja Católica exige dos fiéis para encurtar o tempo no purgatório após a morte, antes de entrar no céu. Ele descreve uma crítica em 95 teses para questionar a teologia de salvação adotada pela Igreja.

Para a surpresa de Lutero, sua iniciativa desperta entusiasmo em toda a Alemanha. Descobrindo um dom para a comunicação popular — apesar de não ter publicado praticamente nada antes — ele começa a escrever uma série de panfletos e livros explicando suas ideias. A hierarquia da igreja ocidental vê isso como uma ameaça à sua autoridade. Os dois lados falam com propósitos opostos: Lutero sobre salvação, as autoridades sobre obediência.

    • 1519: Reforma se espalha pela Suíça

Em Zurique, na Suíça, centenas de quilômetros ao sul de Wittenberg, um proeminente sacerdote chamado Huldrych Zwingli começa a pregar por meio da Bíblia. Sua mensagem de que só Deus está encarregado da salvação também desafia o ensino oficial da igreja em uma ampla frente. Ele desencadeou uma Reforma em Zurique, depois em muitas partes da Suíça e do sul da Alemanha — uma reforma que é paralela à de Lutero, mas não idêntica a ela, e não respeita de forma alguma a autoridade de Lutero.

    • 1520: Roma condena a desobediência de Lutero

A esta altura, Lutero e as autoridades de Roma estão em rota de colisão. Enquanto ele reforça a visão bíblica sobre a salvação, ecoando os escritos do apóstolo Paulo e Agostinho de Hipona, os líderes católicos ficam furiosos por Lutero não obedecer às ordens de se calar.

O papa emite um pronunciamento solene (uma 'bula') condenando Lutero e sua desobediência. Lutero o destrói em uma demonstração pública e escreve três obras clássicas estabelecendo uma estrutura alternativa do pensamento cristão, centrada na 'justificação pela fé'. Ele afirma que a fé é um dom de Deus por meio da graça e que esta é a única maneira de ganhar a salvação. Não há nada que a igreja possa acrescentar a isso, muito menos a imposição de indulgências.

    • 1521: Lutero permanece firme diante do Imperador

Convocado para se encontrar com o Sacro Imperador Romano, Carlos V, na cidade alemã de Worms, Lutero não quis recuar. “Não posso fazer outra coisa, esta é a minha posição”, disse ele. O imperador honrosamente apoia uma promessa de salvo-conduto à assembleia romana e então Lutero parte como um homem livre.

Apesar de desafiar o papa e o imperador, Lutero recebe o apoio de muitos governantes locais na Alemanha. O Eleitorado da Saxônia, formado por apoiadores, planeja proteger Lutero de novos ataques por meio de um “sequestro” encenado e, em reclusão no castelo eleitoral de Wartburg, Lutero começa a traduzir a Bíblia para o alemão. Isso terá uma grande influência na maneira como o alemão é falado. Amante da música, Lutero também começa a escrever hinos em alemão.

    • 1525: Milhares de rebeldes são massacrados

A agitação provocada pela mensagem de Lutero resultou em rebeliões por parte de extremistas em grande parte do Sacro Império Romano — começa então a Guerra dos Camponeses, na qual os rebeldes são brutalmente esmagados.

Lutero, horrorizado com o uso extremista de sua mensagem, apóia a dura repressão contra os rebeldes. Há uma desilusão popular com sua postura, e ele passa a confiar mais na classe governante para promover sua versão da Reforma. Os apoiadores das rebeliões levam seus pensamentos em direções mais radicais, rejeitando o consenso cristão sobre a Trindade ou a relação estreita entre o governo e igreja. Eles procuram respostas anteriores, mais bíblicas.

Seus oponentes, católicos e protestantes, os condenam e muitas vezes os perseguem, os rotulando como 'anabatistas' ('rebatizadores'), uma vez que sua proposta é que apenas crentes adultos sejam batizados, e não crianças.

    • 1530: Protestantes lutam entre si

Quando a assembleia romana se reúne em Augsburgo, os apoiadores políticos de Lutero (já apelidados de "protestantes") convencem Carlos V a considerar duas declarações de fé da Reforma: uma dos luteranos e outra inspirada nos reformadores suíços. Carlos não aceita nenhuma das duas, mas a declaração luterana permanece como a 'Confissão de Augsburgo', e a cisão entre luteranos e protestantes não-luteranos (mais tarde conhecidos como protestantes 'reformados') se torna permanente.

Os protestantes reformados e sucessores de Huldrych Zwingli colocam muito mais ênfase do que Lutero no pecado da idolatria e destroem as imagens nas igrejas — Lutero rapidamente decide que esta é uma má ideia. Eles também têm uma visão diferente sobre a Santa Ceia. Os reformados têm uma visão simbólica do pão e do vinho eucarístico, negando que estes são transformados no corpo e no sangue de Cristo em um sentido literal. Consequentemente, eles rejeitam a teologia da eucaristia como um sacrifício chamado de 'missa', enquanto Lutero sustenta grande parte da antiga cerimônia da missa.

Lutero e Zwingli encontram-se em Marburg em 1529 para oficializar sua ruptura. Por outro lado, os dois grupos dentro do protestantismo concordam em duas coisas: que o papa é o inimigo de Deus e que o clero não é uma casta privilegiada marcada pelo celibato; portanto, como os leigos, eles poderiam se casar. 

    • 1536: Calvino atinge os reformadores

Um exilado religioso francês, João Calvino, chega à cidade de Genebra, já experimentando uma Reforma caótica, e se torna um líder religioso proeminente na cidade suíça. Superando muita oposição, ele estabelece sua própria Reforma, recebendo apoio de um grande número de companheiros exilados. Genebra se torna um centro importante no protestantismo reformado ao lado de Zurique.

Calvino coloca uma ênfase especial na disciplina e no governo da igreja, e os resultados são admirados em toda a Europa, marcada pela desordem e violência pública. Os colegas de Calvino também encorajam uma nova forma de fazer música, muito diferente da dos luteranos: é baseada exclusivamente em textos da Bíblia, principalmente os 150 Salmos de Davi. Eles são expressos em versos e melodias simples para todos cantarem. 

Com a mudança na forma de prestar adoração a Deus, os salmos cantados se tornam um poderoso símbolo dos protestantes reformados, transcendendo as fronteiras locais e culturais.

    • 1555: Carlos V negocia paz com os luteranos

Após nove anos de guerra na Europa central, Carlos V e a nobre família Habsburgo são forçados a reconhecer a existência oficial do luteranismo. Em outros lugares, os Habsburgos tentam proteger e revitalizar o catolicismo. Este acordo chamado 'Paz de Augsburgo' não menciona o Protestantismo Reformado, embora nas próximas décadas algumas regiões do império tenham governantes reformados. 

Esse silêncio cria instabilidade e incerteza na política religiosa da Europa central. Por volta de 1600, a Escandinávia e a maior parte do norte da Alemanha tornam-se luteranos, mas as igrejas reformadas foram estabelecidas em países como Escócia, Inglaterra, Transilvânia (Romênia) e partes da Polônia e Lituânia.

     • 1558: A nova rainha da Inglaterra busca o meio-termo

Elizabeth I sucede ao trono inglês e decide com o parlamento em 1559 manter o Acordo de Religião durante seu reinado de 45 anos. Desde a ruptura de seu pai, Henrique VIII, com a obediência papal em 1533, o reino britânico oscilou entre a atitude ambígua de Henrique em relação à Reforma, o apoio aberto de seu filho Eduardo VI à Reforma e a reintrodução do catolicismo romano por sua filha Maria.

Elizabeth é uma protestante cautelosa, mas seu clero e conselheiros se movem com entusiasmo para continuar a trajetória protestante reformada da igreja de Eduardo. Não há muito que ela possa fazer sobre, além de proibir qualquer nova promulgação oficial de mudança religiosa. Ela insiste em manter não apenas os bispos, mas as catedrais e instituições eclesiais em funcionamento.

Isso deixa uma mensagem dupla para a teologia da Igreja da Inglaterra: é Católica ou Protestante? A questão nunca foi resolvida.

A igreja é unida por uma Bíblia inglesa comum (após nove décadas de traduções, na versão King James de 1611). Desta igreja inglesa cresceu o 'anglicanismo', enquanto os protestantes ingleses que não puderam aceitar o acordo de 1662 formaram as igrejas livres.

    • 1563: Bispos lançam a Contra-Reforma

Um conselho de bispos católicos romanos reunido em Trento, no norte da Itália, é encerrado após uma série de sessões iniciadas em 1545. O conselho conseguiu restaurar a autoconfiança e a estrutura da velha igreja ocidental após o golpe da Reforma.

Enquanto surgem grupos na transformação religiosa do sul da Europa, que não conseguiram encontrar um lugar na Reforma Protestante, as promulgações do conselho alimentam a identidade da ‘Contrarreforma’, ou Reforma Católica, apoiada pelo poder dos monarcas — particularmente na França, Polônia e no Sacro Império Romano. 

O catolicismo, com a expansão portuguesa e espanhola na América, África e Ásia, torna-se a primeira religião mundial, apoiada decisivamente pelo poder militar contra outras religiões onde as autoridades espanholas e portuguesas se estabelecessem.

    • 1607: Protestantes colonizam a América do Norte

A primeira colônia inglesa a sobreviver permanentemente na América do Norte é estabelecida em Jamestown (em homenagem ao atual rei, Jaime VI e I; embora a colônia tenha se chamado Virgínia, em homenagem à Virgem Rainha Elizabeth). O estabelecimento da colônia anuncia a expansão do protestantismo de língua inglesa de uma pequena ilha para se tornar uma expressão mundial da fé cristã. 

Virgínia tem o prazer de estabelecer uma religião oficial, que é uma versão da Igreja da Inglaterra. Mas ao norte, uma costa chamada de "Nova Inglaterra" é fundada por pessoas profundamente insatisfeitas com o que consideram os compromissos papistas da Igreja inglesa.

    • 1618–19: Europa vive uma guerra destrutiva

Um sínodo da Igreja Reformada Holandesa se reúne em Dordrecht para definir o que a Igreja acredita sobre os meios de salvação, depois que uma violenta controvérsia teológica e política resultou na vitória dos que proclamam a crença na predestinação divina. Representantes de outras igrejas reformadas comparecem, incluindo da Inglaterra, tornando este sínodo o mais próximo de uma reunião internacional que as fragmentadas igrejas reformadas já tiveram. Nem todos os Protestantes Reformados aceitam isso e seguem suas próprias direções — uma tendência no protestantismo reformado.

Após o fim da Guerra dos Trinta Anos que diversas nações europeias travaram entre si, em 1648, os territórios protestantes em toda a Europa são muito reduzidos, mas muitos europeus estão adoentados pela violência religiosa e exploram como a razão pode ser aplicada à crença religiosa de forma menos dogmática. Seus esforços moldam uma perspectiva que em breve é chamada de "Iluminismo".

Fonte: CPAD NEWS - http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/52392/503-anos-da-reforma-protestante.html

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - Efeitos Espirituais do Avivamento - Juvenis.

 

Lição 7 - Efeitos Espirituais do Avivamento 

4º Trimestre de 2020

Objetivos:    
1. Reconhecer alguns marcos do verdadeiro avivamento;   
2. Defender a centralidade da Palavra de Deus;   
3. Perceber o valor da oração e do coração quebrantado;

Esboço da lição:   
1. Compromisso com a Palavra de Deus.   
2. Compromisso com uma vida de oração.   
3. Um coração quebrantado diante de Deus.

Prezado (a) Professor (a),

A paz do Senhor Jesus!

Nesta lição, vamos estudar sobre alguns frutos que o verdadeiro avivamento gera na vida dos cristãos. Um deles é um compromisso genuíno com a Palavra de Deus. 

Esta aula é uma boa oportunidade para que cada aluno da sua classe seja motivado à conhecer mais a Bíblia.

E para lhe ajudar neste desafio, selecionamos um artigo do saudoso Pr Antônio Gilberto, no qual ele traz grandes curiosidades sobre a Bíblia Sagrada.

A Bíblia é a Palavra de Deus

A existência da Bíblia até os nossos dias só pode ser explicada como um milagre. Há nela 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos. 

Esses homens, na maior parte dos casos, não se conheceram. Viveram em lugares distantes de três continentes e escrevendo em duas línguas principais. 

Devido a essas circunstâncias, em muitos casos, os autores nada sabiam do que já havia sido escrito. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e, séculos depois, um outro completava-o com tanta riqueza de detalhes que somente um livro vindo de Deus podia ser assim. Uma obra humana, em tais circunstâncias, seria uma babel indecifrável!

Consideremos alguns pormenores dessa harmonia (bíblica):

1) Os escritores – Foram homens de todas as atividades da vida humana, daí a diversidade de estilos encontrados na Bíblia. Moisés foi príncipe e legislador, além de general; Josué foi um grande comandante; Davi e Salomão, reis e poetas; Isaías, estadista e profeta; Daniel, chefe de Estado; Pedro, Tiago e João, pescadores; Zacarias e Jeremias, sacerdotes e profetas; Amós era homem do campo e cuidava do gado; Mateus, funcionário público; Paulo, teólogo e erudito, e assim por diante. Apesar de toda essa diversidade, quando examinamos os escritos desses homens, sob tantos estilos diferentes, verificamos que eles se completam, tratando de um só assunto! O produto da pena de cada um deles não gerou muitos livros, mas um só livro, poderoso e coerente!

2) As condições – Não houve uniformidade de condições na composição dos livros da Bíblia. Uns foram escritos na cidade, outros no campo, no palácio, em ilhas, em prisões e no deserto. Moisés escreveu o Pentateuco nas solitárias paragens do deserto. Jeremias, nas trevas e sujidade da masmorra. Davi, nas verdes colinas dos campos. Paulo escreveu muitas de suas epístolas nas prisões. João, no exílio, na Ilha de Patmos. Apesar de tantas diferentes condições, a mensagem da Bíblia é sempre única. O pensamento de Deus corre uniforme e progressivo através dela, como um rio que, brotando de sua nascente, vai engrossando e aumentando suas águas até tornar-se caudaloso. A mensagem da Bíblia tem essa continuidade maravilhosa!

3) Circunstâncias – As circunstâncias em que os 66 livros foram escritos também são as mais diversas. Davi, por exemplo, escreveu certas partes de seus trabalhos no calor das batalhas; Salomão, na calma da paz. Há profetas que escreveram em meio à profunda tristeza, ao passo que Josué escreveu boa parte de seu livro durante a alegria da vitória. Apesar da pluralidade de condições, a Bíblia apresenta um só sistema de doutrinas, uma só mensagem de amor, um só meio de salvação. De Gênesis a Apocalipse, há uma só revelação, um só pensamento, um só propósito.

4) A razão dessa harmonia e unidade – Se a Bíblia fosse um livro puramente humano, sua composição seria inexplicável. Suponhamos que 40 dos melhores escritores atuais, providos de todo o necessário, fossem isolados uns dos outros, em situações diferentes, cada um com a missão de escrever uma obra sua. Se no final reuníssemos todas as obras, jamais teríamos um conjunto uniforme. Seria a pior miscelânea imaginável! Imagine, então, isso acontecendo nos antigos tempos em que a velha Bíblia foi escrita... A confusão seria muito maior! Não havia meios de comunicação como hoje, nem facilidades materiais, mas dificuldades de toda a sorte. Imagine o que seria a Bíblia se não fosse a mão de Deus!

Não há na Bíblia contradição doutrinária, histórica ou científica. Uma coisa maravilhosa é que essa unidade não jaz apenas na superfície. Quanto mais profundo for o estudo das Sagradas Escrituras, tanto mais ela aparecerá. Há, é certo, na Bíblia, aparentes contradições. Seus inimigos sustentam haver erros nela em grande quantidade. Mas o que acontece é que, estando alguém com uma trave no olho, sua visão fica deformada. Um espírito farisaico, ceticista e orgulhoso sempre achará falhas na Bíblia, porque já se dirige a ela com idéias preconcebidas e falsas.

Há uma história interessante de uma senhora que estava falando das roupas amarelas que sua vizinha punha a secar no varal, porém, na semana seguinte, lavando ela sua vidraça e olhando para fora, disse: “A vizinha mudou muito. Suas roupas estão alvas agora”. Mas era sua vidraça que estava suja! A diferença estava aí.

Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre do lado humano, como tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem estuda. Falsa aplicação aos sentidos do texto etc. Portanto, quando encontrarmos na Bíblia um trecho discrepante, erramos ao pensarmos rapidamente que é um erro. Saibamos refletir como Agostinho, que disse: “Num caso desses, deve haver erro do copista, tradução mal feita do original ou então sou eu mesmo que não consigo entender”. Seguindo esse critério para estudar as aparentes discrepâncias, você verá que nunca encontrara erros de fato nas Sagradas Escrituras. 

(...)

Suponhamos que, na cidade onde moramos, um edifício fosse ser construído com pedras a serem preparadas em várias partes do Brasil. Chegadas as pedras, ao serem colocadas, encaixavam-se perfeitamente na construção, satisfazendo todos os detalhes e requisitos da planta. Que diria você se tal fato acontecesse? Que apenas um arquiteto dirigira os operários nas diversas pedreiras, dando minuciosas instruções a cada um deles. É o caso da Bíblia, o templo da verdade de Deus. As “pedras” foram preparadas em tempos e lugares remotos, mas, ao serem postas juntas, combinaram-se perfeitamente, porque atrás de cada elemento humano estava em operação a mente infinita de Deus.

Fonte: CPAD NEWS http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/32/a-biblia-e-a-palavra-de-deus-(parte-iii).html 

Que Deus lhe abençoe!

Boa Aula!

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - Jezabel: Fazendo a Diferença para o Mal - Jovens.

 

Lição 7 - Jezabel: Fazendo a Diferença para o Mal 

4º Trimestre de 2020 - 15/11/2020

INTRODUÇÃO 

Ao observar a história dos reinos de Israel, vemos que as monarquias foram marcadas por governantes que ouviram a voz de Deus, e outros que deliberadamente rejeitaram ao Senhor. O Reino do Norte, Israel, destacou- -se por ter sido governado por reis marcadamente afastados dos padrões divinos. Dentre esses reis, destaca-se o rei Acabe. O seu governo, apesar de militarmente vitorioso, foi marcado por uma grande idolatria, perseguição aos profetas de Deus, injustiças e até mesmo um período de seca que impediu que a terra desse a sua produtividade. Acabe tinha por esposa Jezabel, uma mulher fenícia que fez o possível para oficializar a idolatria em Israel. A maldade desse casal é tão impressionante que os livros dos reis dedicam pelo menos oito capítulos (1 Rs 16-22; 2 Rs 9) para contar a sua história. Neste capítulo, veremos que pessoas em posição de liderança têm a oportunidade de fazer a justiça, como também têm a chance de fazer a diferença para o mal e atrair para elas a ira de Deus.

I – UMA MULHER COM FÉ PARA O MAL 

Jezabel tinha origem fenícia, um povo que se dedicara à construção de embarcações e ao comércio. A capacidade de esse povo processar e comercializar a púrpura rendeu-lhe recursos e fama. Há quem considere os fenícios como cananeus devido não apenas à proximidade geográfica desses povos, como também por causa de uma invasão dos amorreus na Fenícia e na Palestina 2 mil anos antes de Cristo. Como todos os povos do mundo antigo, os fenícios dedicaram a sua fé à adoração a Baal, o deus cananeu “responsável” pela fertilidade, pelas tempestades e pela chuva.

A sua adoração a Baal certamente lhe foi ensinada na infância, e essa mentalidade de adoração seguiu os passos dela até à sua morte. Como fiel ao culto a Baal, ela não hesitou em levar a sua crença à terra de Israel. Jezabel não apenas levou consigo a fé em Baal, como também levou a idolatria a todo o Reino do Norte. Os cananeus, de onde ela procedia, criam em deuses que existiam na mente dos seus adoradores, mas que não eram deuses, como diz Deus a Jeremias: “Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito” (Jr 2.11).

Apesar da reconhecida idolatria nos territórios fenícios, a Palavra de Deus fala que uma mulher, cujo nome não foi registrado, que vivia em Sidom, terra de Jezabel, creu no Deus de Israel. Esse fato deu-se no mesmo período em que Jezabel foi rainha em Israel durante o ministério de Elias. Após o profeta ter decretado a seca no território hebreu do Norte, o Eterno mandou-o para Sidom (uma clara demonstração de senso de humor divino, pois Acabe e Jezabel procuraram Elias para matá-lo durante muito tempo e em diversos lugares, mas não o procuraram em Sidom). Na localidade chamada Sarepta, uma mulher viúva e pobre cuidou do profeta Elias, tendo ela mesma e o seu filho, pela fé, sido sustentada por Elias posteriormente. Foi uma experiência e tanto, tendo em vista que ela havia sido ensinada a adorar e depender dos deuses cananeus, e não do Deus de Israel.

A influência de Jezabel na história de Israel é registrada na Palavra de Deus por causa do casamento dela com o rei Acabe, que é descrito na Bíblia como um rei que “fez o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1 Rs 16.30). Acabe conseguiu superar, dos reis que vieram antes dele, toda a maldade que eles fizeram juntos. É dito que o rei Acabe andou nos pecados de Jeroboão, que era um valente operário nos tempos de Salomão e foi escolhido pelo Eterno para ser rei das tribos do Norte (1 Rs 11.29-36). Deus disse a ele por meio do profeta Aías: “[...] reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma e serás rei sobre Israel” (1 Rs 11.37). Tal promessa era grandiosa, mas, quando Jeroboão tornou-se rei, esqueceu-se da promessa de Deus e colocou dois bezerros de ouro, um em Betel, e outro em Dã. Ele convenceu o povo de que seria trabalhoso ir a Jerusalém adorar e, com esses bezerros, inseriu as dez tribos na idolatria. Ele também tornou sacerdotes pessoas que não eram da tribo de Levi, “dos mais baixos do povo” (1 Rs 12.31). Como se fosse pouco oferecer deuses aos hebreus, ele colocou pessoas sem a chamada ou a devida qualificação ministerial em posição de liderança espiritual. Eis aí o resultado de esquecer-se daquilo que o Senhor prometeu. Somos chamados por Deus para uma missão. Cabe, porém, a nós andar de acordo com o que nos ordenou o Senhor. Para piorar a sua biografia, o rei Acabe casou-se com Jezabel. Filha de um rei pagão, Jezabel influenciou fortemente um homem que já não temia ao Senhor. Ele casou-se sem consultar ao Eterno, e isso fez com que o seu reino fosse mais conhecido pelas maldades e pelo desvio do culto a Deus. Foi um casamento misto, de proporções nacionais e apropriado para conflitos relacionados à fé. Como já era previsto, Jezabel exerceu forte influência na vida do rei Acabe a ponto de a Bíblia dizer: “Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o incitava” (1 Rs 21.25). As Escrituras dizem que Acabe vendeu-se para fazer o que era mau aos olhos do Senhor. É como se ele olhasse para si mesmo, avaliasse o seu potencial, calculasse o seu preço e colocasse a si mesmo à venda. A Bíblia não diz que ele foi vendido; ela diz que ele vendeu a si mesmo. Essa é a história do casal, nos registros de Israel, que fez muito para desviar o povo da fé em Deus. A verdade é que a Palavra de Deus mostra, pelo exemplo de Acabe e Jezabel, que a união sem a bênção de Deus geralmente conduz o casal e a família à idolatria ou mesmo a conflitos familiares desnecessários. Acabe já não temia ao Senhor e, ainda por cima, celebrou a sua união com uma princesa estrangeira, piorando, assim, a sua vida espiritual. Foi um casamento com peso político e espiritual contrários a Israel

II – A SUA INFLUÊNCIA EM ISRAEL

Como já percebemos, a liderança de um povo tem a capacidade de influenciar os liderados. Jezabel influenciou muito e negativamente a história de Israel quando se casou com o rei Acabe e levou consigo o culto a Baal. Esse culto trazia o costume da prostituição cultual, pois Baal era considerado o deus da fertilidade e era tido por senhor entre os fenícios. Ba‘al era geralmente representado por um touro. Numa sociedade agrícola, a dependência dos elementos da natureza era primordial, e, enquanto os hebreus eram ensinados a confiar em Deus, que lhes mandava as chuvas e garantia a eles as colheitas, os povos vizinhos criam nos baalins e em Astarote, que, aos olhos dos seus adoradores, eram responsáveis por iniciar os processos que faziam a manutenção da vida. Os cultos cananeus geralmente eram oferecidos tendo como elementos a prostituição cultual e a bebedeira. A quebra dos valores sexuais do casamento e a falta de discernimento trazida pela ingestão do vinho mostravam bastante o tipo de comportamento a que os seus adeptos estavam acostumados. Profetas desses deuses também ofereciam sacrifícios. Num caso específico, no Monte Carmelo, os profetas de Baal chegaram a cortar-se e a derramar o seu próprio sangue para que a sua voz fosse ouvida pelo seu deus. A própria Jezabel é descrita como uma pessoa que agia com prostituições e feitiçarias (2 Rs 9.22) 

É dito que Jezabel matou os profetas do Senhor (1 Rs 18.13). Os profetas de Yahweh representavam um forte apelo ao retorno do culto ao 86 | Os Bons e Maus Exemplos verdadeiro Deus, e Jezabel não desejava concorrência. Sem hesitação, ela ordenou a morte daqueles que eram porta-vozes do Eterno. A nação de Israel, contudo, não podia ficar sem profetas. Ao matar grande parte dos profetas de Deus, Jezabel instituiu outros profetas, mas de Baal. Eles corroboravam as práticas dos fenícios, e as suas “profecias” não vinham do Espírito de Deus. A profecia é fruto direto da revelação divina. Ela não advém dos estudos, da leitura de um texto sagrado, da sua análise, da interpretação e da homilética, pois essas são atividades do intelecto humano. Não foi pela atividade intelectual humana que Samuel ungiu Saul e Davi como reis, ou que Elias confrontou Acabe, ou que José, pai de Jesus, teve as orientações que preservaram a vida do recém-nascido Salvador. Somente as orientações vindas diretamente de Deus fizeram a diferença sobre a atividade do intelecto humano. Em nossos dias, o Senhor Deus continua manifestando a sua presença por meio do dom de profecia, que é dado pelo Espírito. Tal dom não é consequência da reflexão teológica e exegética. Há grupos teológicos que acreditam que a profecia deixou de existir logo após a Palavra de Deus ter a sua conclusão

Outro pecado cometido por Jezabel foi matar Nabote, o proprietário de uma vinha que ficava ao lado do palácio em Jezreel. Desejando ter mais um pedaço de terra, Acabe quis negociar a propriedade onde Nabote e os seus ancestrais plantavam uvas, mas Nabote recusou-se a fazer tal negócio, ainda que lhe fosse mais proveitoso trocar as suas terras com o rei. A maligna rainha escreveu cartas para autoridades em nome do rei, ordenando que, após um jejum, Nabote fosse colocado em um lugar visível e fosse acusado por homens ímpios. Após isso, Nabote foi acusado de blasfêmias contra Deus e, em seguida, assassinado. O que mais pesa nesse crime é o fato de que Nabote foi morto por causa de um falso testemunho, sob a acusação de que tinha blasfemado contra Deus. Jezabel não servia ao Senhor, mas usou o nome dEle para promover uma acusação contra Nabote e matá-lo. Nabote havia respeitado o direito de manter a herança da sua família, mas foi acusado de ser blasfemo e, ainda por cima, por homens que tinham deixado de lado a fé no Deus Eterno. Gente sem Deus pode usar o nome dEle quando lhe convém. Dois homens, filhos de Satanás, deram um falso testemunho, e Nabote foi apedrejado até morrer. O rei de Israel, ao receber a notícia da morte do seu vizinho, Nabote, simplesmente se levantou e apropriou-se das terras do morto. A maldade de Jezabel e o poder que tinha para orquestrá-la mancharam ainda mais a sua biografia.

III – O FIM DE JEZABEL

Um dos profetas mais representativos da Antiga Aliança é Elias. Ele foi usado por Deus de forma impetuosa, realizou milagres e buscou restaurar em Israel a fé no Deus Eterno. Graças ao seu empenho em fazer isso, foi perseguido por decretar a seca no Reino do Norte, humilhando, dessa forma, o culto a Baal. Se não tinha chuvas na época correta, Baal não poderia 88 | Os Bons e Maus Exemplos ser reverenciado, pois acima dele estava o Deus verdadeiro de Israel, que fechou os céus e impediu que houvesse provisão. O ódio de Jezabel para com os servos de Deus era tanto que ela mandou matar os profetas do Senhor. Um mordomo chamado Obadias — homem temente e que escondeu 100 profetas do Senhor e manteve-os com pão e água — foi informado sobre o fato de Jezabel matar esses profetas (ver 1 Rs 18.4; 13). Mesmo assim, tal informação não impediu Elias de obedecer a Deus e ser usado poderosamente. Jezabel teve a oportunidade de arrepender-se diante dos milagres ocorridos pelo ministério de Elias. Fazer descer fogo do céu, intervir na natureza impedindo a chuva e manter-se vivo quando caçado não foram eventos suficientes para ela pensar que o Deus de Israel não poderia ser comparado a qualquer outro deus, preservando a vida do servo dEle. 2. Deixou uma Semente, Atalia Jezabel e Acabe tiveram uma filha por nome Atalia, que se casou com Jeorão, filho de Josafá. Da mesma forma como Jezabel trouxe males para o Reino do Norte, a sua filha trouxe um grande mal no Reino de Judá, pois ela convenceu o seu marido a seguir a Baal.

A influência de Jezabel passou, como vemos, à geração seguinte, a ponto de a descendência de Davi ficar mantida apenas por uma criança. Ela e Jeorão tiveram um filho chamado Acazias, que reinou no Norte. Jeú, o homem ungido para ser rei em Israel, matou Acazias e, quando Atalia soube que o seu filho foi morto, mandou matar toda a descendência de Davi, que reinava em Judá. Só Joás restou da linhagem de Davi, sendo escondido ainda criança no templo até que o sacerdote Joiada fez um levante contra a governante assassina e restaurou, com o exército de Israel, o reino à casa de Davi. A situação era tão ruim nessa época em Judá que havia no reino um sacerdote dedicado a Baal chamado Matã (ver 2 Rs 11.18). Esse foi o legado de Jezabel passado para a sua filha. Foi Morta segundo a Palavra do Senhor Após ter no seu currículo a “baalização” das tribos do Norte e a matança de profetas do Senhor, o Eterno também julga Jezabel pelo assassinato de Nabote. Os crimes de Jezabel foram tão graves que Deus decretou a sua morte duas vezes. Elias disse: “E também acerca de Jezabel falou o Senhor, dizendo: Os cães comerão Jezabel junto ao antemuro de Jezreel” (1 Rs 21.23). O lugar que foi tomado de Nabote serviu de julgamento e punição para a rainha de Israel. A segunda vez que o Senhor fala dela é com o profeta Eliseu, quando este vai ungir a Jeú como rei sobre o Reino do Norte: “E ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do Senhor da mão de Jezabel” (2 Rs 9.7). A morte de Jezabel levou um tempo para ocorrer. Entretanto, não devemos pensar que o Senhor deixou de punir a impiedade dela. Deus fez justiça contra as maldades dela quando Jeú, que foi ungido rei por Eliseu, entrou no palácio de Jezreel e mandou jogá-la de uma das janelas da habitação real. Findava-se, portanto, a vida da feiticeira e prostituta Jezabel. 

A imagem de Jezabel ultrapassa o Antigo Testamento. No livro de Apocalipse, uma mulher na igreja em Tiatira chamada Jezabel, profetisa, estava desviando pessoas na congregação.

CONCLUSÃO 

Jezabel teve a sua passagem pela história de Israel de forma lamentável. Serva de um falso deus, conseguiu influenciar o seu marido e filhos a seguir o seu caminho. A sua influência sobre Acabe para que o culto a Baal fosse realizado em todo o Israel foi vitoriosa, e ela não trocou o seu deus mesmo vendo o Deus de Israel intervindo na natureza e operando milagres. Mesmo adorando a um falso deus, Jezabel permaneceu fiel à sua fé, algo que deveria fazer toda a igreja pensar no seguinte: “Até que ponto somos tímidos em falar de Jesus, ou quantas vezes somos tentados a trocar nossa fé quando atingidos por circunstâncias que nos provam?”. Jezabel, por causa da sua impiedade, foi julgada por Deus e entrou para a história bíblica como um exemplo a não ser seguido. Que isso nos sirva de lição! Servimos a um Deus vivo e não podemos substituir o Eterno por algo que não tem valor algum, nem ser influenciados por aqueles que não têm compromisso com Deus.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - A Teologia de Bildade: Se Há Sofrimento, Há Pecado Oculto? - Adultos.

 

Lição 7 – A Teologia de Bildade: Se Há Sofrimento, Há Pecado Oculto?  

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O PECADO EM CONTRASTE COM O CARÁTER JUSTO E SANTO DE DEUS
II – O PECADO VISTO COMO QUEBRA DA MORALIDADE TRADICIONAL
III – O PECADO EM CONTRASTE COM A MAJESTADE DE DEUS 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Mostrar que nem sempre o sofrimento é consequência de um pecado oculto, como pensava Bildade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Destacar o argumento de Bildade que contrastava o pecado com o caráter santo reto de Deus;
II – Explicar a concepção de Bildade que associava o pecado à quebra da moralidade religiosa;
III – Esclarecer a argumentação de Bildade que contrapunha a pequenez humana com a grandeza de Deus.

PONTO CENTRAL

Quando há sofrimento não se quer dizer que há pecado oculto.

Querido(a) professor (a), na lição do próximo domingo continuaremos estudando a respeito do sofrimento humano. Agora, um segundo amigo de Jó traz uma possível “explicação” para o infortúnio pelo qual o patriarca passava. A existência do sofrimento implica na existência de pecado oculto?

Sabemos que a justiça e a retidão são divinas e, por isso, Deus não compactua com o pecado, seja este visível ou oculto. Na Bíblia temos vários exemplos de como Deus, santo e justo, lidou com o seu povo quando se tratava de pecado. Todavia , veremos na história de Jó que o pecado não é a causa de seu sofrimento. Dessa forma, a existência do sofrimento não quer dizer que haja pecado oculto. Somente Deus, o justo juiz, poderá determinar a causa do sofrimento de cada um.

Vejamos o que o comentarista da lição discorre sobre a proximidade entre as teologias dos amigos de Jó:

Do Simples ao Complexo

Por José Gonçalves

A teologia dos amigos de Jó, embora se movendo em eixos diferentes, demonstram possuir uma mesma direção. Todos defendem um tipo de justiça retributiva, que tem como consequência final a recompensa dos bons e o castigo dos maus. É por isso que, às vezes, o livro dá a impressão de ser muito repetitivo. Esse, porém, é um recurso que o autor utilizou para deixar em relevo aquilo que ele queria tratar. Fouilloux et al (1998, p. 138) destaca que 

essa é a novidade e originalidade do livro de Jó, que marca a grande virada do pensamento judeu sobre o mal. É a passagem de uma teoria simples — os bons são recompensados, os maus são punidos — a uma reflexão sobre o mistério do mal que ultrapassa o entendimento humano. 

A teologia de Bildade, assim como a do seu amigo que o precedeu, também caminha na antiga direção do pensamento teológico. O seu argumento caminha na direção de que onde há sofrimento sempre, há algum pecado por trás. Na defesa da sua tese, ele desenvolve o seu argumento teológico, primeiramente com ênfase centrada no caráter de Deus. Em segundo lugar, na defesa da moralidade tradicional e, em terceiro lugar, na exaltação da onipotência divina. 

Texto extraído da obra “A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: O Sofrimento e a Restauração de Jó”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - Davi ajuda Saul tocando para ele - Maternal.

 

Lição 7 - Davi ajuda Saul tocando para ele 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar a criança a perceber os próprios talentos e usá-los para ajudar alguém. 

Para guardar no coração: “[...] Davi pegava a sua lira e tocava. O espírito mau saía de Saul [...]"  (1 Sm  16.23).

Seja bem-vindo

“O esquema de decoração da sala tem grande influência sobre as atitudes mental e emocional dos alunos. Cores como laranja, vermelho ou amarelo dão a sensação de calor, mas tendem a fazer a sala parecer menor. Os tons de azul e verde criam uma atmosfera mais descontraída e fresca, e fazem a sala parecer maior. Cores brilhantes devem ser limitadas ao mural e centros de interesses. Um corredor longo e mal iluminado fica melhor quando é pintado com uma cor clara. As paredes da área infantil precisam ser iluminadas e alegres, com uma tinta ou cobertura durável e lavável. Um armário volumoso, numa sala pequena, ficará menos óbvio se for pintado da mesma cor que as paredes. Um piano velho pode ser pintado para harmonizar com a decoração da sala e ter as costas cobertas por uma placa aderente, a fim de servir como mais um espaço de exposição” (Ron Hels, citado por Clancy Hayes em “Alcance Todos os Seus Alunos”, CPAD).

Subsídio professor

“Dissemos que a criança do maternal é muito afetuosa. Isto não significa, no entanto, que o professor deve ir acariciando um novo aluno, logo em sua primeira aula. Embora carinhosa, a criança desta idade é também muito tímida, e mostra-se inibida diante de estranhos. Tanto, que só concorda em permanecer na classe, sem a presença da mãe, depois que se acostuma aos professores e aos demais alunos. Havendo feito amizade, aceita conversar e ser tocada.

Outra característica sócio/emocional desta turma é a teimosia. Quer fazer aquilo que lhe dá vontade. Contudo, a vontade pode ser moldada. Uma boa maneira de se lidar com isto é usar o “você pode”, em vez de “não pode”. Por exemplo, se ela deseja brincar com um objeto frágil ou perigoso, em vez de dizer-lhe: “Você não pode brincar com isto”, diga-lhe: “Você pode brincar com os blocos de borracha (ou outra coisa)”. Em vez de repreender: “Você não pode espalhar o giz de cera pela sala toda”, consinta: “Você pode brincar com o giz de cera em cima deste tapete (ou neste canto)”. Assim, você estará impondo limites, sem suscitar um ataque de rebeldia” (Marta Doreto).

Oficina de ideias

Faça previamente pequenas caixas de presente (pode embrulhar caixas vazias, de remédio ou cosmético, em papel bonito). Providencie antecipadamente cópias de figura de instrumentos musicais ou crianças cantando. Dê uma para cada aluno e ajude-o a colá-la numa lateral da caixinha. Noutra lateral, cole um cartãozinho com o versículo do dia. Amarre um laço de fita.

Enquanto trabalham, repita como é bom louvar e adorar ao Papai do Céu. Entregue as lembrancinhas quando os pais vierem buscá-los. 

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 16.14-23; 2.11-26. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

ARTIGO: A Escola Dominical e o papel do educador voluntário.

 

A Escola Dominical e o papel do educador voluntário 

Temos, em nossas igrejas, voluntários que se dedicam ao ensino da Palavra. São educadores que, de forma eficaz, estimam pela excelência do processo educacional e dedicam-se em alcançá-lo. Embora muitos não sejam formados em educação, o ideal é que busquem formação pedagógica e teológica entre outras, todavia, somos conscientes de que cada igreja/local existe uma demanda/realidade bem diferente. No entanto, precisamos seguir a orientação do apóstolo Paulo: “... se é ensinar, haja dedicação ao ensino;” o apóstolo chegou a comparar o ensino a um chamado divino (Rm 12.7). Ele recomenda, a todos que ensinam, dedicação ao máximo em fazê-lo. Esmero que trará positividades em relação à funcionalidade no ensino e, por conseguinte, evolução espiritual para seus alunos (educandos) (Lc 6.40; Jo 13.15; I Tm 4.12), sobretudo em relação a sua própria vida cristã (educador), (Sl 119.97-99).

O professor da escola dominical deve ser o primeiro a viver o que ensina. “Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade”, (Tg 2.12). Na antiguidade o professor era aquele que, publicamente, professava a sua fé. Ele jamais deve subestimar seus alunos e/ou classe. Notarão se está sendo verdadeiro naquilo que discursa. Assim como perceberão se houve preparo adequado ou não para lecionar. Efetuar pesquisas no último momento e preparar plano de aula na correria nunca é uma boa escolha (II Tm 2.15). A partir do momento que o professor não se esforça para desempenhar o melhor, ele não apenas desrespeita seus alunos como peca contra Deus, “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz, peca”, (Tg 4.17).

Além de viver o que ensina o bom professor sempre procura conhecer bem seus alunos. Jamais deve acreditar que basta, por exemplo, pegar a revista e transmitir apenas o que está ali, por melhor que seja o seu trabalho de pesquisa, não é suficiente, faz-se urgente investimento na capacitação continuada. O professor da Escola Dominical deve sempre procurar conhecer a sua classe, particularmente cada um de seus alunos. É necessário que o educador se comporte com muita coerência, comprometimento, sobretudo para que tenha uma abordagem mais natural e eficaz.

No tocante ao preparo e a ministração da aula propriamente dita, os editores dos Estudos Bíblicos apresentam sugestões valiosas que nortearão os educadores da ED. Com rápidas adaptações afirmamos que a utilização da Bíblia precisa sempre ser a ferramenta primária como referencial absoluto do ensinador cristão, ela é suficiente e eficaz, (Hb 4.12); não negligenciar o altar da oração. Fazer pesquisas e anotações, procurando em outras fontes, ferramentas e subsídios para apenas complementação dos conteúdos. Organizar a ministração das aulas, sempre efetuar relações, objetivando evitar a antecipação da matéria a ser abordada. O educador deve esquivar-se do distanciamento dos assuntos propostos nas lições. Deverá ainda criar um ambiente sadio e dinâmico, sem monopolizar a fala oferecendo sempre respostas prontas. Por fim, deve buscar relacionar as mensagens unindo-as à realidade de seus alunos, confrontando verdades absorvidas/aprendidas, lembrando que tudo isso precisa fazer sentido para o aprendiz, dentro do seu contexto, seja ele cristão, social, familiar etc. Por isso saturemos o ambiente de: leitura, explicação e aplicação das Escrituras, tendo-as sempre como ponto de partida e conclusiva, (Jo 18.37; Mt 23.10; Jo 16.12-15; cf. 14.26).

No final de cada aula, faz-se necessário motivar os alunos quanto ao próximo assunto, apontando-lhes a possibilidade de absorverem mais conteúdos novos e, incentivando-os estudarem no decorrer da semana. O professor da EBD, não pode jamais descuidar da sua espiritualidade dependendo sempre da iluminação do Espírito Santo, orando, estudando e apresentando-se diante do Senhor como ferramenta de instrução a todos que necessitam, (Jo 14.15-26; Gl 3.24). Sobretudo, ter como prioridade em sua função acompanhar a transformação na vida dos educandos/alunos, com propósito de avaliar o sucesso do seu trabalho. Entre muitos fatores que existem, há dois grandes inimigos, pelo menos, que têm levado muitos a evasão da Escola Dominical, consequentemente a perda do interesse pelo ensino nas igrejas hoje em dia. A falta de criatividade, preparo do professor e dinamismo das aulas, (improviso é arma fatal).

O Professor precisa fazer com que sua aula seja algo interessante; não podemos exigir, impor, e/ou obrigar nossos obreiros, fiéis, alunos e amigos a estarem presente num ambiente saturado de monotonia, repetitivo faz-se urgente sermos criativos, embora tenhamos um excelente/profícuo material como recurso didático (revistas/subsídios), enfatizamos... Não trabalhamos para o Senhor numa “ESCOLA DA REVISTA”, ainda continua sendo, ou precisa transformar-se em uma ESCOLA BÍBLICA, portanto gaste tempo nisso, meditar na Palavra de Deus é nobre, porque a obra de Deus não é feita sem a Bíblia (II Tm 3.16,17). Criatividade e dinamismo são, em boa parte, o segredo do sucesso do professor eficaz. “O trabalho mais simples para Jesus tem mais valor do que a dignidade de um imperador” (C.H.Spurgeon).

Logo, faz-se necessário que os educadores/professores da ED enxerguem seu trabalho/ofício como um ministério que o Senhor lhe confiou, por esse motivo precisa ser realizado da melhor maneira possível, tem que ser prazeroso no contrário não há sentido fazê-lo, “E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis”, (Col 3.23-24). "o que ensina esmere-se”...(Rm 12.7), “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”,(Jo 9.4).

Bibliografia selecionada:

L. TOWNS, Elmer. Enciclopédia da escola dominical:  Um guia de referências práticas para a sua ED. 1ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
L. TOWNS, Elmer. Lo que todo maestro debe saber: 24 secretos que leayudarán a cambiar vidas. Editorial Patmos Weston, FL EE.UU, 2011.

Ezequiel Pereira da Silva é diácono da Assembleia de Deus do Ministério do Ouro Fino (RJ), exercendo a função de Pastor auxiliar. Licenciado em História, Bacharel em Teologia, Pós-graduado em Psicopedagogia, Pós graduando em Língua portuguesa, produção textual e oratória.

ARTIGO: A Importância da Didática para o Ensino Bíblico nos Espaços da Escola Dominical.

 

A Importância da Didática para o Ensino Bíblico nos Espaços da Escola Dominical 

A didática é a ciência específica da área do ensino. É a parte da pedagogia que trata dos preceitos científicos que orientam a atividade educativa de modo a torná-la mais eficiente. De acordo com o Dicionário Houaiss¹, o termo “didática” deriva da palavra grega didaktikê, que significa a arte de transmitir conhecimentos — a técnica de ensinar. A Didática é uma importante ferramenta para o trabalho realizado na Escola Dominical, tendo em vista que o ensino da Palavra de Deus não deixa de ser um ato pedagógico.

A forma como o aluno aprende é uma relação interdependente da maneira como o professor ensina. Logo, o professor que domina as técnicas de ensinar, adequadamente, consegue realizar o seu trabalho de maneira muito mais eficaz. O resultado disso são alunos satisfeitos com os conteúdos que são ministrados. Ao passo que as informações são abordadas com clareza é possível perceber que os alunos aprendem de forma prazerosa a Palavra de Deus. As metodologias de ensino utilizadas de maneira eficiente encontram aplicabilidade no cotidiano dos alunos. O professor que domina o conhecimento da didática alcança resultados satisfatórios no ato de ensinar. 

1. O trabalho do professor e a qualidade do ensino

O professor que preza por um ensino de qualidade e pela efetivação da aprendizagem de seus alunos, sabe que a ministração da aula não pode ser feita de qualquer maneira. Uma aula de alto nível de qualidade requer, primeiramente, o comprometimento do professor. Antes de se apresentar para ensinar seus alunos o professor precisa dominar o conteúdo que se propõe a ensinar. Muitos pensam que apenas conhecer a Bíblia é suficiente para ensiná-la. Todavia, o ensino da Palavra de Deus requer dedicação como afirma o apóstolo Paulo (cf. Rm 12.7). E, para tanto, é importante a leitura de bons comentários e dicionários bíblicos, livros de psicologia da aprendizagem, história, didática, dinâmicas aplicadas em sala de aula e outros materiais da área da educação.

Além dos recursos materiais e metodológicos o que não pode faltar é a cobertura da oração e uma vida no altar de Deus. Na educação cristã, quaisquer conhecimentos ou recursos humanos que possam ser utilizados tornam-se irrelevantes se não estiverem lado a lado com o auxílio advindo do Espírito Santo. Portanto, o professor que deseja fazer o seu trabalho com qualidade precisa dedicar tempo para aprofundar seus conhecimentos e aprimorar a sua habilidade de ensinar. 

2. Planejamento e plano de aula para a Escola Dominical

O planejamento é indispensável para a realização do trabalho do professor. Todas as ações pedagógicas com vista no funcionamento da Escola Dominical devem passar pelo crivo do planejamento. Planejar envolve delimitar tempo, espaço e recursos para executar ações do ensino. Na educação encontramos os principais tipos de planejamento e que também estão presentes nos espaços da Escola Dominical: o planejamento anual, o plano de curso, o plano de ação e o plano de aula².

O planejamento anual. Visa a organização das ações educacionais durante o período de um ano. Tais ações estão segmentadas de acordo com a faixa etária ou grupo de estudo: educação infantil, jovens e adultos, formação de professores, formação de obreiros.

Plano de curso. Envolve o planejamento de cada curso conforme o período de formação e a definição da grade curricular que lhe é necessária.

Plano de ação. Tem como finalidade a definição de ações específicas e necessárias a curto, médio e longo prazo. Estas ações podem envolver todo o curso ou apenas alguns setores e o prazo de execução depende da necessidade e do objetivo da ação.

Plano de aula. Considera o preparo das ações educativas e o curso de uma aula. Para tanto, o plano de aula está organizado das seguintes partes: objetivo, conteúdo, metodologia, recursos didáticos, avaliação e referências bibliográficas.

3. Métodos e recursos didáticos

A elaboração de uma aula de qualidade depende muito dos recursos que nela são aplicados. Para que o aluno, de fato, possa aprender é preciso que os conteúdos da lição sejam expostos da forma mais clara, objetiva e dinâmica possível. Nesta ocasião, tanto os recursos quanto os métodos são indispensáveis. Entende-se por método ou metodologia a maneira como os conhecimentos são abordados ou o caminho percorrido pelo professor para ensinar seus alunos.

O conhecimento pode ser apresentado ao aluno por diversas maneiras: oralidade, audiovisualidade, manuseio, exercícios de interatividade: trabalho em grupo, mapa conceitual, brainstorming (tempestade de ideias), simpósio, painel e outros. Já os recursos didáticos sãos os materiais ou ferramentas utilizadas como canais para exposição dos conteúdos: Datashow, quadro branco (lousa), caneta piloto, apagador, lápis de cor, caneta hidrocor, e outros³.

Considerações Finais

A partir dos conhecimentos apresentados pela Didática o professor tem à sua disposição as ferramentas técnicas apropriadas para preparar sua aula. Possuir as habilidades e competências necessárias para ensinar o conteúdo bíblico é fundamental para o professor que preza por uma aula de qualidade. A arte da didática acontece justamente quando o professor domina esses conhecimentos e proporciona ao aluno a facilidade para aprender. Para tanto, a arte de ensinar requer do professor a flexibilidade para adequar a metodologia certa na ocasião certa.

E, por fim, vale destacar que o ensino bíblico é essencialmente um ato pedagógico. Não apenas teológico, mas também pedagógico. O professor que domina a arte de ensinar e dela faz uso de maneira apropriada tem em mãos a possibilidade de oferecer um ensino em alto nível de qualidade e, consequentemente, fazer com que seus alunos desenvolvam as capacidades intelectuais necessárias para o aprendizado.

Referências:

1. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2001.
2. RIBEIRO, Verônica N. C. Planejamento Educacional: Organização de Estratégias e Superação de Rotinas ou Protocolo Institucional. Divisão de Formação Docente. Universidade Federal de Uberlândia, 2014. Disponível em: http://www.difdo.diren.prograd.ufu.br.
3. LEFEVER, Marlene. Métodos Criativos de Ensino: como ser um professor eficaz. 4ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

Por Thiago Santos.
Graduado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.
Pós-graduando em Gestão Escolar Integradora pela Universidade Castelo Branco.
Editor das revistas Juniores e Pré-adolescentes do setor de Educação Cristã. CPAD.
Professor de Escola Dominical das classes Adolescentes e Jovens.

ARTIGO: A Escola Dominical e seu desafio como agência transformadora de vidas.

 

A Escola Dominical e seu desafio como agência transformadora de vidas 

A Escola Dominical desempenha o papel de maior agência de estudo bíblico sistemático das Assembleias de Deus. Semanalmente, quase sempre aos domingos e no turno matutino, milhões de assembleianos se reúnem para estudarem as lições bíblicas. O currículo editado pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) divide-se em três segmentos: infanto–juvenil, jovens e adultos, e nesta formatação, alcança todas as faixas etárias da membresia. Portanto, temos a nossa disposição material didático de excelência para atingir o propósito de transformar vidas. Não obstante o currículo seja uma ferramenta indispensável, compete aqueles que ensinam esmerar-se em cumprir a vocação transformadora da Escola Dominical.

Educadores em geral já documentaram e comprovaram que o ambiente escolar tende a reproduzir as ideologias e os comportamentos do meio social em que estão inseridos [1]. Por conseguinte, para não cometer o erro de reeditar modelos educacionais e sistemas de ensino secularizados, o corpo docente da Escola Dominical deve ser vocacionado e capacitado para atuar como agente e multiplicador dos princípios éticos e dos valores morais do cristianismo. Para tanto, o pressuposto bíblico do material didático não pode servir apenas como referencial teórico, mas, sobretudo, como padrão para a práxis cristã evidenciada por perceptível transformação na vida dos alunos. Assim, para se manter como agência de transformação, a Escola Dominical deve enfatizar, entre outros, os seguintes aspectos:

A Bíblia Sagrada como principal fundamento

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus professa crer “na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, como única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão” [2]. Esta afirmação enfatiza as Escrituras como sendo o único inspirado e inerrante fundamento para a vida cristã. E, embora não se possa desprezar a tradição da Igreja, as leis civis e criminais e nem tampouco os bons costumes adotados pela sociedade, para o cristão toda e qualquer prática e conduta precisa passar pelo crivo e pelo aval da Palavra de Deus (Hb 4.12). Quando nos distanciamos deste princípio fundamental de nossa teologia, a fé, a moral e a ética cristã são desvirtuadas. Já no século XIX a Igreja foi advertida acerca do perigo de relativizar as verdades bíblicas: “uma vez que permitamos que o verme corroa a raiz, não devemos ficar surpresos se os galhos, as folhas e os frutos, pouco a pouco, apodrecerem” [3].

Mediante tal constatação é dever do corpo docente e líderes da Escola Dominical conservar e preservar a autoridade da revelação divina, a fim de que as vidas continuem a ser transformadas. Os princípios bíblicos são imutáveis e universais, isto é, têm aplicação hoje, assim como o tiveram antigamente. Aquilo que as Escrituras consideram como pecado, permanece sendo pecado. A lei divina não pode ser revogada e ajustada aos interesses humanos. Os padrões da conduta cristã não sofrem mutações e não podem ser modificadas para atender o egoísmo e o hedonismo da raça humana. O texto bíblico permanece inalterado e imexível. Por isso, os valores cristãos são permanentes, pois a fonte de autoridade é permanente (Mt 24.35).

A formação do Caráter Cristão

Tendo ratificado a Bíblia Sagrada como pressuposto e fundamento para o ensino da Escola Dominical, as verdades reveladas nas Escrituras passam a ser medida normativa e agente de transformação de vidas. Os aspectos da salvação por meio da fé na morte expiatória de Cristo, a confissão de pecados e o arrependimento conduzem o cristão a andar em novidade de vida (Rm 6.4). A partir desta experiência de salvação uma série de desdobramentos culmina na formação do caráter cristão. O caráter se refere às características morais de uma pessoa, sua maneira de agir e de se comportar em relação à ética. Por exemplo, um crente salvo pauta suas atitudes segundo a moral bíblica e não de acordo com o contexto social em que está inserido. Foi neste diapasão que o apóstolo Paulo escreveu: “deixai a mentira, e falai a verdade... Aquele que furtava, não furte mais” (Ef 4.25,28).

Assim sendo, o caráter se desenvolve no discípulo a partir de instruções básicas e vida exemplar de quem lidera. Porém, “somente uma exemplar de quem lidera. Porém, “somente uma nova natureza habitada pelo Espírito Santo tem o poder fixador do caráter” [4]. Destarte, quando a formação do caráter torna-se prioridade na Escola Dominical, e não apenas o discurso, então é possível testemunhar a transformação na atitude e postura dos cristãos-alunos. O caráter cristão reflete os princípios e valores do cristianismo. Um crente fiel não só deve fazer diferença, mas seu comportamento também deve ser referencial para a sociedade [5]. Em consequência, velhos hábitos são abandonados, condutas reprováveis são descartadas e nítidas mudanças comportamentais são percebidas. Desse modo, aqueles que desenvolvem “a nova natureza de Cristo adquirem caráter que não somente perdura como também transforma” [6].

A práxis da Ética e da Moral cristã.

A ética e a moral sempre fizeram parte do dia a dia da humanidade. Quando os códigos ainda não estavam escritos e positivados a própria consciência estabelecia aquilo que devia ser observado (Rm2.14-15). Porém, para os cristãos, como já vimos, as Escrituras contêm os fundamentos da ética e da moral para a sociedade. Conceitualmente a ética trata dos princípios que orientam a conduta. E, em sincronia, a moral é a prática dessa conduta ética. Por exemplo, “se eu tenho um princípio ético que me orienta a dizer a verdade, minha conduta moral será mentir ou não” [7]. E este ponto é nevrálgico para o autêntico cristão que sempre dirá a verdade, ainda que a mentira possa lhe trazer alguma vantagem pessoal. Tal atitude comprova que a revelação contida nas Escrituras é para quem desfruta do caráter cristão a singular fonte inalterável devalores éticos e morais. Em contrapartida, infelizmente, na segunda metade do século XIX, o filósofo alemão Nietzsche (1844–1900) por meio de suas teorias retirou todo e qualquer vínculo da religião com os conceitos de ética e da moral. O efeito desta influência atingiram os séculos XX e XXI, que extremamente centrados no secularismo e relativismo, inauguraram uma assustadora crise ética e moral de ordem universal. E, por vezes, semelhante comportamento é reproduzido por pseudos-cristãos. Como resultado deste conflito, a Escola Dominical e seus líderes têm o atual desafio de transformar vidas em meio à desconstrução da ética e da moral cristã.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alicerçados na autoridade das Escrituras, na formação do caráter cristão e na práxis da ética e da moral, a posição cristã discorda que os valores devam ser avaliados pela medida humana. E por isso, diligentes contra-atacamos, por meio do estudo sistemático das doutrinas bíblicas tendo a Escola Dominical como importante agência nesta nobre tarefa de transformar vidas pela renovação do entendimento para que os homens possam “experimentar a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.12).

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1] BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean C.. A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014, p. 25.
[2] SOARES, Esequias (Org). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 21.
[3] COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p. 74-75.
[4] CARL, Henry (Org). Dicionário de Ética Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 91.
[5] LIMA, Elinaldo Renovato. O Caráter do Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,p. 9-10.
[6] CARL, Henry (Org). Dicionário de Ética Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 92.
[7] STEFFEN, Ronaldo. Cultura Religiosa. Canoas:ULBRA, 2017, p. 239.

ARTIGO: Lives com os comentaristas na TV CPAD.

 

Lives com os comentaristas na TV CPAD 

Está chegando o 4º Trimestre e com certeza, este trimestre traz muitas expectativas para a Escola Dominical. Até mesmo porque estamos ainda em Pandemia mundial por causa do Coronavírus e algumas igrejas estão “voltando ao normal”. 

Como sabemos que não podemos deixar de meditar nas Sagradas Escrituras, a CPAD traz as novas revistas para este trimestre, onde na revista Lições Bíblicas Adultos, estudaremos o livro de Jó. O tema será: A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: Lições do Sofrimento e da Restauração de Jó, comentada pelo pastor José Gonçalves, pastor da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), escritor, bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina, graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí, pós-graduado em Interpretação Bíblica pela Faculdade Batista do Pará e mestre em Teologia por essa mesma instituição. É também comentarista de Lições Bíblicas de Adultos da CPAD. 

E na revista Lições Bíblicas Jovens vamos estudar o tema: Os Bons e Maus Exemplos - Aprendendo com Homens e Mulheres da Bíblia, escrito pelo comentarista: pastor Alexandre Claudino Coelho, ministro do evangelho na Assembleia de Deus em Bonsucesso, Rio de Janeiro (RJ). Licenciado em Letras e Bacharel em Direito, é pós-graduado em Teologia do Novo Testamento pela FAECAD, onde leciona Grego do Novo Testamento. Gerente de Publicações e comentarista da Revista de Jovens da CPAD. Autor dos livros “A Igreja de Jesus Cristo” e “O Vento Sopra Onde quer”, e coautor dos livros “Davi – Vitórias e Derrotas de um Homem de Deus”, “Vencendo as Aflições da Vida”, “Os Doze Profetas”, “Fé e Obras” e “Uma Jornada de Fé”, todos publicados pela CPAD. O mesmo também é autor do livro de apoio da revista Lições Bíblicas Jovens do quarto trimestre de 2020 com o título Os Bons e Maus Exemplos.

Diante da importância dos temas desse trimestre, a CPAD preparou duas LIVES com os comentaristas para falarem sobre as revistas e o que os professores e alunos podem esperar desses estudos. As LIVES aconteceram nos dias 09 e 23 de setembro, respectivamente, no nosso canal do YouTube, na TV CPAD e nas Redes Sociais oficiais da CPAD.

Se você não assistiu, confira agora mesmo a LIVE realizada com o pastor José Gonçalves e o apresentador foi o repórter Jorge de Andrade, o bate papo abordou a seguinte questão: “Por que o justo sofre?” CLIQUE AQUI para assistir. 

E a LIVE com o pastor Alexandre Coelho, apresentada pelo repórter, pastor Edilberto Silva enfatizou que os personagens bíblicos podem nos dar exemplos de vida tanto para o bem, como para evitar o mal, nos ensinando que precisamos ser obediente a Deus! CLIQUE AQUI para assistir. 

As duas LIVES tiveram um alto índice de audiência, com perguntas e comentários feitos pelos os internautas durante a transmissão, respondidas prontamente pelos entrevistados. 

Se você ainda não tem as novas revistas, clique aqui e adquira agora mesmo através da Loja Virtual da CPAD, pelo Telefone 0800-021-7373 ou em uma de nossas Lojas CPAD. Também já estão disponíveis os Livros de Apoio que auxiliam o professor durante seus estudos semanais. Confira e tenhamos um trimestre abençoado!

Por Luciene Saviolli

ARTIGO: As experiências que traz o Livro de Jó.

 

As experiências que traz o Livro de Jó 

prED comentarista

Para aprender mais sobre o livro de Jó e se aprofundar em questões sobre quem era Jó, seu lamento e sua defesa, e ainda sobre as teologias dos seus amigos, a CPAD traz como tema da revista Lições Bíblicas deste trimestre um estudo sobre o Livro de Jó. O comentarista indicado para esta tarefa é o pastor José Gonçalves.

Ele destaca que o Livro de Jó, é um dos livros mais fascinantes e também intrigantes do Antigo Testamento. O pastor frisa ainda que não há em toda literatura veterotestamentária uma outra obra semelhante a ela. “Jó é diferente na sua estrutura, no seu estilo e, sobretudo, no seu conteúdo. Todavia, o Livro de Jó, acima de tudo, demonstra a grandeza de Deus frente à finitude humana”.

José Gonçalves é pastor da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), escritor, bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina, graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí, pós-graduado em Interpretação Bíblica pela Faculdade Batista do Pará e mestre em Teologia por essa mesma instituição. É comentarista de Lições Bíblicas de Adultos da CPAD.

É possível compreendermos todos os propósitos de Deus para a nossa vida?

Um dos pilares da doutrina bíblica da revelação é que Deus se deu a conhecer aos homens. Dessa forma, Deus se revelou a Abraão: “O Deus da glória apareceua Abraão, nosso pai, quando estava na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã” (At 7.2; Gn 12.1). Da mesma forma a Moisés no deserto: “Apareceu-lhe o Anjodo Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia” (Ex 3.2). A revelação máxima de Deus culmina na pessoa bendita de Jesus Cristo: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.18). “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”(2 Co 5.19). O propósito de Deus, portanto, só pode ser entendido dentro do contexto da revelação. Todavia, sendo Deus um Ser majestoso, alto e sublime é compreensível que os humanos, limitados por sua própria natureza, não contemplem toda a revelação de Deus e consequentemente ignorem aspectos dos propósitos de Deus para suas vidas (Dt 29.29). Há propósitos divinos para os homens claramente definidos nas Escrituras; outros, não. É exatamente isso o que ocorre com Jó. Tanto Jó como seus amigos conheciam alguns aspectos dos propósitos de Deus a eles revelados, mas desconheciam outros. Eles sabiam, por exemplo, que Deus recompensa os bons e pune os maus e que bons prosperam enquanto os maus são punidos. Deus ensina a Jó e a seus amigos que isso era verdade apenas em parte. Dentro dos propósitos de Deus, os bons também poderiam passar por sofrimentos sem que isso significasse uma consequência do pecado ou punição por eles.

Qual a importância de estudarmos o Livro de Jó, principalmente nos dias de hoje?

O Livro de Jó é de uma atualidade impressionante. Isso não poderia ser diferente, já que se trata de um texto canônico e inspirado pelo Espírito Santo (2Tm 3.16). O ensino de Jó se contrapõe com a teologia da retribuição muito em voga em nossos dias. Esse modismo teológico põe o homem diante de Deus numa relação de troca. Se você fizer isso, Deus te dará aquilo. É, portanto, uma teologia de supermercado. Ao demonstrar que o relacionamento com Deus não obedece, necessariamente, a uma lei de causa e efeito, Jó se ergue como um verdadeiro monumento em favor da piedade cristã. Não se pode servir a Deus na expectativade quantos dividendos isso pode trazer para nós. O servir a Ele deve vir como um gesto de gratidão, que é uma resposta à sua graça dispensada a nós.

Todo sofrimento é uma correção divina? Quais as razões do sofrimento?

O livro de Jó deixa bem claro que nem todo sofrimento é uma correção divina e não vem, necessariamente, por conta de um pecado cometido. Os três primeiros amigos de Jó: Elifaz, Bildade e Zofar, pensavam que todo sofrimento era uma provada correção divina por conta de um pecado cometido. O que era, evidentemente, um equívoco. Por outro lado, Jó mostra com clareza que há também sofrimento com propósito pedagógico. É somente com Eliú, um dos personagens protagonistas do livro de Jó, queo sofrimento é apresentado de uma outra perspectiva, que há propósito pedagógico nele.

O fato de Jó ter amaldiçoado o dia de seu nascimento significa que ele desejava cometer suicídio?

O capítulo 3 do livro de Jó mostra de forma dramática o seu dilema. Fica evidente que Jó desejou morrer. Todavia, querer morrer é muito diferente de querer se matar ou cometer suicídio. Jó queria que Deus pusesse um fim ao seu sofrimento e não ele mesmo. Nesse aspecto, ele desejou nem mesmo ter nascido; ter nascido morto ou ainda que Deus pusesse fim ao seu sofrimento pondo fim a sua vida. Por saber que Deus é a causa primária de todas as coisas, Jó acreditava que o Criador estaria por trás das calamidades que lhes sobrevieram.

Embora o leitor fique sabendo da atuação de Satanás nos bastidores da tentação, Jó de nada sabia. Na sua forma de pensar, Deus e não ele poderia pôr um ponto final no seu dilema. Jó lutou contra seus amigos, consigo mesmo e com Deus em busca da razão desua existência. Encontrou. Deus se revelou a Jó de uma forma maravilhosa, de forma que todas as suas perguntas tiveram uma resposta. Jó, portanto, em vez de fazer uma apologia ao suicídio, depõe contra essa prática

Confira essa entrevista completa na Revista Ensinador Cristão, ano 21 nº 83 p. 25-26.

Adquira já a Revista na Loja Virtual ou através do tel: 0800-021-7373. 

ARTIGO: Está chegando a 32ª Conferência de Escola Dominical da CPAD.

 

Está chegando a 32ª Conferência de Escola Dominical da CPAD 

Por causa da Pandemia, estamos vivendo um momento atípico no mundo todo. Com isso, ficamos impedidos de nos reunir presencialmente em um grande evento, para aprendermos a Palavra de Deus. Sendo assim, a CPAD inova mais uma vez realizando a 32ª Conferência de Escola Dominical, sendo a primeira edição totalmente ONLINE. 

O evento acontecerá nos próximos dias 16 a 21 de novembro. Ainda meditando no tema, “No princípio era a Palavra” (João 1.1), pastores, superintendentes e professores de Escola Dominical terão um encontro marcado para aprender mais da Palavra de Deus com as Plenárias e Seminários. A inscrição custa, somente, R$50,00 (cinquenta reais), e pode ser feita à vista, no boleto bancário ou no cartão de crédito, podendo ser parcelado em duas vezes sem juros.

Entre os preletores convidados para este evento estão os pastores: Elienai Cabral (DF), Esequias Soares (SP), Alexandre Coelho (RJ), Douglas Baptista (DF), Eliezer Moraes (RS), Claiton Pommerening (SC), Esdras Bentho (RJ), Jamiel Lopes (SP), Valmir Nascimento (MT), Marcos Tedesco (SC) e Joelson Lemos (RS); as professoras Helena Figueiredo (RJ), Telma Bueno (RJ), Joane Bentes (PR), Anita Oyaizu (SP) e Siléia Chiquini (PR); e as psicólogas Valquíria Salinas (SP) e Elaine Cruz (RJ).

Alguns temas abordados nas Plenárias e Seminários são: Declaração de Fé: uma teologia para a Educação Cristã; O exame das Escrituras como pré-requisito ao ministério do ensino; Psicologia Educacional; Equilíbrio Emocional para Professores; A importância de um currículo planejado para alcançar todos os alunos; Fazendo a Escola Dominical Crescer; Questões de Gênero - ideologias e suas práticas; Resgatando uma geração em perigo; A aptidão para ensinar como um requisito ao santo ministério; O perfil do novo gestor de Escola Dominical; Segmentação nas classes de adultos na Escola Dominical; Liderança: chave para uma Escola Dominical eficiente; O perfil do jovem do século XXI; e Desafios e oportunidades para os jovens nas mídias sociais. 

“Esperamos que esse evento marque técnica e espiritualmente o ministério de cada pastor, professor e superintendente de Escola Dominical, bem como todo o movimento de Educação Cristã em nosso país. Ainda que separados uns dos outros, mas unidos no Espírito Santo, temos a certeza de que teremos dias maravilhosos de aprendizado, aperfeiçoamento e profunda experiência espiritual”, declara irmão Ronaldo Rodrigues. 

As inscrições dão direito ao acesso especial ao site de eventos, onde teremos Salas de Transmissão on-line com videoaulas de acordo com as opções previamente escolhidas: 6 plenárias, 6 entrevistas com palestrantes, 4 seminários (de 28 opções à disposição), à apostila em PDF sobre o conteúdo das ministrações, a certificado eletrônico e ainda receber gratuitamente um exemplar do livro Ensinando as Próximas Gerações (CPAD), de Terry Linhart. Após o preenchimento do seu cadastro e a confirmação do pagamento da sua inscrição, o conferencista receberá um e-mail com mais detalhes e o livro será enviado posteriormente para o endereço de cadastro. Caso o endereço cadastrado seja próximo a uma de nossas lojas, a retirada deverá ser feita na Livraria CPAD. Os demais endereços receberão o livro, pelos Correios ou transportadora, sem custo de frete para o cliente. 

Marque em sua agenda e faça agora mesmo a sua inscrição! 

Acesse o site: https://www.cpadevento.com.br/32a-conferencia-de-escola-dominical2/ 

Serviço: 
Data: 16 a 21 de novembro
Investimento: R$ 50,00 à vista ou 2x R$ 25,00  https://bit.ly/2H6ihvb
Informações:
Tel.: (21) 2406-7400 / 2406-7352
WhatsApp: (21) 96453-1287 /(21) 96452-2990 / (21) 964531287
E-mail: eventos@cpad.com.br

Por Luciene Saviolli