segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - A Teologia de Bildade: Se Há Sofrimento, Há Pecado Oculto? - Adultos.

 

Lição 7 – A Teologia de Bildade: Se Há Sofrimento, Há Pecado Oculto?  

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O PECADO EM CONTRASTE COM O CARÁTER JUSTO E SANTO DE DEUS
II – O PECADO VISTO COMO QUEBRA DA MORALIDADE TRADICIONAL
III – O PECADO EM CONTRASTE COM A MAJESTADE DE DEUS 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Mostrar que nem sempre o sofrimento é consequência de um pecado oculto, como pensava Bildade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Destacar o argumento de Bildade que contrastava o pecado com o caráter santo reto de Deus;
II – Explicar a concepção de Bildade que associava o pecado à quebra da moralidade religiosa;
III – Esclarecer a argumentação de Bildade que contrapunha a pequenez humana com a grandeza de Deus.

PONTO CENTRAL

Quando há sofrimento não se quer dizer que há pecado oculto.

Querido(a) professor (a), na lição do próximo domingo continuaremos estudando a respeito do sofrimento humano. Agora, um segundo amigo de Jó traz uma possível “explicação” para o infortúnio pelo qual o patriarca passava. A existência do sofrimento implica na existência de pecado oculto?

Sabemos que a justiça e a retidão são divinas e, por isso, Deus não compactua com o pecado, seja este visível ou oculto. Na Bíblia temos vários exemplos de como Deus, santo e justo, lidou com o seu povo quando se tratava de pecado. Todavia , veremos na história de Jó que o pecado não é a causa de seu sofrimento. Dessa forma, a existência do sofrimento não quer dizer que haja pecado oculto. Somente Deus, o justo juiz, poderá determinar a causa do sofrimento de cada um.

Vejamos o que o comentarista da lição discorre sobre a proximidade entre as teologias dos amigos de Jó:

Do Simples ao Complexo

Por José Gonçalves

A teologia dos amigos de Jó, embora se movendo em eixos diferentes, demonstram possuir uma mesma direção. Todos defendem um tipo de justiça retributiva, que tem como consequência final a recompensa dos bons e o castigo dos maus. É por isso que, às vezes, o livro dá a impressão de ser muito repetitivo. Esse, porém, é um recurso que o autor utilizou para deixar em relevo aquilo que ele queria tratar. Fouilloux et al (1998, p. 138) destaca que 

essa é a novidade e originalidade do livro de Jó, que marca a grande virada do pensamento judeu sobre o mal. É a passagem de uma teoria simples — os bons são recompensados, os maus são punidos — a uma reflexão sobre o mistério do mal que ultrapassa o entendimento humano. 

A teologia de Bildade, assim como a do seu amigo que o precedeu, também caminha na antiga direção do pensamento teológico. O seu argumento caminha na direção de que onde há sofrimento sempre, há algum pecado por trás. Na defesa da sua tese, ele desenvolve o seu argumento teológico, primeiramente com ênfase centrada no caráter de Deus. Em segundo lugar, na defesa da moralidade tradicional e, em terceiro lugar, na exaltação da onipotência divina. 

Texto extraído da obra “A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: O Sofrimento e a Restauração de Jó”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã

Nenhum comentário:

Postar um comentário