quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Lição 07 - 4º Trimestre 2020 - Efeitos Espirituais do Avivamento - Juvenis.

 

Lição 7 - Efeitos Espirituais do Avivamento 

4º Trimestre de 2020

Objetivos:    
1. Reconhecer alguns marcos do verdadeiro avivamento;   
2. Defender a centralidade da Palavra de Deus;   
3. Perceber o valor da oração e do coração quebrantado;

Esboço da lição:   
1. Compromisso com a Palavra de Deus.   
2. Compromisso com uma vida de oração.   
3. Um coração quebrantado diante de Deus.

Prezado (a) Professor (a),

A paz do Senhor Jesus!

Nesta lição, vamos estudar sobre alguns frutos que o verdadeiro avivamento gera na vida dos cristãos. Um deles é um compromisso genuíno com a Palavra de Deus. 

Esta aula é uma boa oportunidade para que cada aluno da sua classe seja motivado à conhecer mais a Bíblia.

E para lhe ajudar neste desafio, selecionamos um artigo do saudoso Pr Antônio Gilberto, no qual ele traz grandes curiosidades sobre a Bíblia Sagrada.

A Bíblia é a Palavra de Deus

A existência da Bíblia até os nossos dias só pode ser explicada como um milagre. Há nela 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos. 

Esses homens, na maior parte dos casos, não se conheceram. Viveram em lugares distantes de três continentes e escrevendo em duas línguas principais. 

Devido a essas circunstâncias, em muitos casos, os autores nada sabiam do que já havia sido escrito. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e, séculos depois, um outro completava-o com tanta riqueza de detalhes que somente um livro vindo de Deus podia ser assim. Uma obra humana, em tais circunstâncias, seria uma babel indecifrável!

Consideremos alguns pormenores dessa harmonia (bíblica):

1) Os escritores – Foram homens de todas as atividades da vida humana, daí a diversidade de estilos encontrados na Bíblia. Moisés foi príncipe e legislador, além de general; Josué foi um grande comandante; Davi e Salomão, reis e poetas; Isaías, estadista e profeta; Daniel, chefe de Estado; Pedro, Tiago e João, pescadores; Zacarias e Jeremias, sacerdotes e profetas; Amós era homem do campo e cuidava do gado; Mateus, funcionário público; Paulo, teólogo e erudito, e assim por diante. Apesar de toda essa diversidade, quando examinamos os escritos desses homens, sob tantos estilos diferentes, verificamos que eles se completam, tratando de um só assunto! O produto da pena de cada um deles não gerou muitos livros, mas um só livro, poderoso e coerente!

2) As condições – Não houve uniformidade de condições na composição dos livros da Bíblia. Uns foram escritos na cidade, outros no campo, no palácio, em ilhas, em prisões e no deserto. Moisés escreveu o Pentateuco nas solitárias paragens do deserto. Jeremias, nas trevas e sujidade da masmorra. Davi, nas verdes colinas dos campos. Paulo escreveu muitas de suas epístolas nas prisões. João, no exílio, na Ilha de Patmos. Apesar de tantas diferentes condições, a mensagem da Bíblia é sempre única. O pensamento de Deus corre uniforme e progressivo através dela, como um rio que, brotando de sua nascente, vai engrossando e aumentando suas águas até tornar-se caudaloso. A mensagem da Bíblia tem essa continuidade maravilhosa!

3) Circunstâncias – As circunstâncias em que os 66 livros foram escritos também são as mais diversas. Davi, por exemplo, escreveu certas partes de seus trabalhos no calor das batalhas; Salomão, na calma da paz. Há profetas que escreveram em meio à profunda tristeza, ao passo que Josué escreveu boa parte de seu livro durante a alegria da vitória. Apesar da pluralidade de condições, a Bíblia apresenta um só sistema de doutrinas, uma só mensagem de amor, um só meio de salvação. De Gênesis a Apocalipse, há uma só revelação, um só pensamento, um só propósito.

4) A razão dessa harmonia e unidade – Se a Bíblia fosse um livro puramente humano, sua composição seria inexplicável. Suponhamos que 40 dos melhores escritores atuais, providos de todo o necessário, fossem isolados uns dos outros, em situações diferentes, cada um com a missão de escrever uma obra sua. Se no final reuníssemos todas as obras, jamais teríamos um conjunto uniforme. Seria a pior miscelânea imaginável! Imagine, então, isso acontecendo nos antigos tempos em que a velha Bíblia foi escrita... A confusão seria muito maior! Não havia meios de comunicação como hoje, nem facilidades materiais, mas dificuldades de toda a sorte. Imagine o que seria a Bíblia se não fosse a mão de Deus!

Não há na Bíblia contradição doutrinária, histórica ou científica. Uma coisa maravilhosa é que essa unidade não jaz apenas na superfície. Quanto mais profundo for o estudo das Sagradas Escrituras, tanto mais ela aparecerá. Há, é certo, na Bíblia, aparentes contradições. Seus inimigos sustentam haver erros nela em grande quantidade. Mas o que acontece é que, estando alguém com uma trave no olho, sua visão fica deformada. Um espírito farisaico, ceticista e orgulhoso sempre achará falhas na Bíblia, porque já se dirige a ela com idéias preconcebidas e falsas.

Há uma história interessante de uma senhora que estava falando das roupas amarelas que sua vizinha punha a secar no varal, porém, na semana seguinte, lavando ela sua vidraça e olhando para fora, disse: “A vizinha mudou muito. Suas roupas estão alvas agora”. Mas era sua vidraça que estava suja! A diferença estava aí.

Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre do lado humano, como tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem estuda. Falsa aplicação aos sentidos do texto etc. Portanto, quando encontrarmos na Bíblia um trecho discrepante, erramos ao pensarmos rapidamente que é um erro. Saibamos refletir como Agostinho, que disse: “Num caso desses, deve haver erro do copista, tradução mal feita do original ou então sou eu mesmo que não consigo entender”. Seguindo esse critério para estudar as aparentes discrepâncias, você verá que nunca encontrara erros de fato nas Sagradas Escrituras. 

(...)

Suponhamos que, na cidade onde moramos, um edifício fosse ser construído com pedras a serem preparadas em várias partes do Brasil. Chegadas as pedras, ao serem colocadas, encaixavam-se perfeitamente na construção, satisfazendo todos os detalhes e requisitos da planta. Que diria você se tal fato acontecesse? Que apenas um arquiteto dirigira os operários nas diversas pedreiras, dando minuciosas instruções a cada um deles. É o caso da Bíblia, o templo da verdade de Deus. As “pedras” foram preparadas em tempos e lugares remotos, mas, ao serem postas juntas, combinaram-se perfeitamente, porque atrás de cada elemento humano estava em operação a mente infinita de Deus.

Fonte: CPAD NEWS http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/32/a-biblia-e-a-palavra-de-deus-(parte-iii).html 

Que Deus lhe abençoe!

Boa Aula!

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