quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Lição 1 - 1º Trimestre 2017 - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Adultos.

Lição 1

As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I – ANDAR NA CARNE X ANDAR NO ESPÍRITO
II – OBRAS DA CARNE, UM CONVITE AO PECADO
III – FRUTO DO ESPÍRITO, UM CHAMADO PARA SANTIDADE
CONCLUSÃO

A primeira lição tem como tema, “as obras da carne e o fruto do Espírito”. Para sua reflexão e uma maior compreensão do assunto, é importante que você leia todo o capítulo cinco da Epístola aos Gálatas. O conceito-chave deste capítulo é a liberdade. Que tipo de liberdade? Paulo trata a respeito da liberdade cristã (Gl 5.1). Muitos exegetas consideram este primeiro versículo a chave de todo o capítulo. O texto bíblico nos mostra que livres da lei e da escravidão do pecado, mediante o sacrifício de Jesus Cristo, não podemos mais viver segundo as concupiscências da nossa carne (Gl 5.16). Fomos regenerados e transformados; a natureza adâmica não pode mais nos dominar, embora tenhamos que conviver com ela.
No primeiro tópico é importante que você defina bem as duas palavras-chave da lição: carne e Espírito. Carne – “Do hebraico basar; do grego sarx; do latim carnem. Nas Sagradas Escrituras, o termo é usado tanto para descrever a natureza humana, como para qualificar o princípio que está sempre disposto a opor-se ao espírito. Este último sentido foi desenvolvido pelo apóstolo Paulo (Rm 7.7-25). O crente carnal, segundo muito bem explica ele em suas epístolas, é o que dá inteira guarida ao pecado” (ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.90). Espírito – “Pneuma denota primariamente ‘vento’ (cognato de pneo, ‘respirar, soprar’; também respiração’, então, especialmente ‘espírito’, que, como o vento, é invisível, imaterial e poderoso” (Dicionário Vine. 14.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.616).
Carne e Espírito são distintos e se opõem. Por isso, podemos afirmar que todo crente vive constantemente uma luta interior. Quem vai vencer essa luta? Aquele que for melhor “alimentado”. Você está alimentando a sua carne ou permitindo que o Espírito Santo o alimente?
Nosso espírito, santificado e transformado pelo Espírito Santo, mediante a nossa fé no Filho de Deus, deseja buscar mais ao Pai e agradá-Lo, nos conduzindo a uma vida de comunhão com Ele. Mas, a nossa carne, ou o “velho homem” que ainda habita em nós, vai nos conduzir para longe de Deus, contribuindo para que venhamos fazer somente aquilo que nos agrada. O que nos apraz, nem sempre está de acordo com a Palavra de Deus ou é a sua vontade para nós. O Senhor não nos obriga a nada, nós é que vamos decidir se queremos viver no Espírito ou segundo a carne. Porém, os que decidem viver segundo a carne jamais vão poder agradar a Deus: “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.8). Vida ou morte, qual escolher? Podemos optar, pois Deus criou seres autônomos e não robôs programados, mas temos que ter consciência de que teremos que viver com as consequências das nossas escolhas. Se escolher o viver na carne teremos a morte (espiritual e física), no entanto, se optarmos pela vida no Espírito vamos experimentar uma vida abundante aqui na Terra e nos céus a eternidade (Rm 8.11; 1 Co 6.14).
É possível viver neste mundo de pecado e se tornar imune a ele? Sim, é possível! Porém, não existe uma “fórmula mágica” capaz de nos livrar do pecado. Existe uma única maneira: ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). Esse enchimento precisa ser diário, constante, pois somente o Espírito Santo tem condições de controlar a nossa natureza adâmica. Homem ou religião alguma tem esse poder. Se quisermos agradar a Deus e viver de modo que o seu nome seja glorificado em nossas vidas, precisamos nos encher do Espírito Santo.

A Palavra de Deus nos diz que sem santidade ninguém verá ao Senhor. Mas o que é ser santo? Ser santo significa ser separado. Separado do quê? Separado do mal e dedicado a Deus. O fruto do Espírito revela que pertencemos ao Senhor e que vivemos para Ele. Atualmente muitos se dizem cristãos, mas como podemos identificar aqueles que são autênticos, genuínos? Pelos seus frutos, ou seja, suas ações. Antes da nossa conversão e regeneração éramos dominados, escravos do pecado. As obras da carne eram evidentes em nossas vidas. Mas, agora, como novas criaturas, podemos afirmar que o pecado não tem mais poder e domínio sobre nós. Em Jesus somos livres! Então, temos que produzir frutos que vão evidenciar o nosso arrependimento e a nossa nova natureza (Mt 3.8).

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