Lição 03
- Categoria: Jovens
- Publicado: 10 Janeiro 2017
A Organização da Igreja
1° Trimestre de 2017
INTRODUÇÃOI - A NECESSIDADE DE LIDERANÇA NA IGREJA
II - FORMAS DE GOVERNO NA IGREJA
III - OFICIAIS DA IGREJA
CONCLUSÃO
II - FORMAS DE GOVERNO NA IGREJA
III - OFICIAIS DA IGREJA
CONCLUSÃO
Prezado professor, no próximo domingo estudaremos a respeito da “organização da igreja”. A Igreja do Senhor é um organismo vivo, que produz vida, mas ao mesmo tempo também é uma organização, que possui uma estrutura e forma. A organização tem como objetivo fazer com que tudo funcione bem, levando a igreja a cumprir com a missão que lhe foi estabelecida pelo Senhor: adorar a Deus, edificar os salvos e evangelizar os não crentes (Mt 28.19,20). Para que tudo funcione a contento, o Senhor estabeleceu líderes para conduzir e ajudar seu povo. É importante ressaltar que propósito da liderança não é somente organizar, mas servir. Servir a Deus e a todos aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo tinha o costume de na introdução de suas cartas se apresentar como servo de Jesus Cristo (cf. Rm 1.1; Fp 1.1).
A figura da Igreja como “corpo de Cristo” é muito utilizada pelo apóstolo Paulo. Essa figura nos mostra que o “corpo” tem diferentes membros (talentos e dons), mas todos os membros precisam estar bem ajustados para que tudo funcione bem. A liderança tem como responsabilidade ajudar a promover esse ajustamento. É importante que você leia e reflita a respeito do Texto Bíblico da lição. Tito, um cooperador de confiança e filho na fé de Paulo (v. 4), foi enviado até Creta com a missão de colocar “em boa ordem” a Igreja do Senhor e estabelecer, “de cidade em cidade” presbíteros e bispos (pastores) (v. 5). A igreja em Creta era jovem e precisava de organização de alguns ajustes. Mas, também era preciso formar e treinar uma liderança a fim de que cuidasse dos crentes daquela região. Nos versículos 6 a 9, Paulo instrui Tito a respeito das qualidades dos presbíteros, despenseiros da casa de Deus. Ele apresenta a lista com as características que são essenciais e também aquelas que são negativas.
Observe:
O Bispo não pode ser: | O Bispo deve ser: |
Soberbo (dominador) | Hospitaleiro |
Iracundo | Amigo do bem, moderado |
Dado ao vinho | Justo (íntegro) |
Espancador (violento) | Temperante (disciplinado) |
Cobiçoso |
Santo
|
Deus estabeleceu a Igreja e aqueles que vão ajudar na sua organização e governo. Segundo Stanley M. Horton1, “embora a maioria dos crentes não hesite em responder que Deus é a derradeira autoridade da Igreja, ainda precisam determinar como e através de quem Ele deseja administrar essa autoridade”. No decorrer da história da igreja, surgiram várias formas de governo. Algumas dessas formas de governo conferem aos líderes um maior ou menor grau de autoridade. A forma episcopal de governo é a mais antiga e de acordo com Stanley M. Horton2 “o próprio título é derivado da palavra grega episkopos, que significa “supervisor”.
É o supervisor que toma as decisões. Já no modelo congregacional, mas democrático, a congregação tem a palavra final nas questões eclesiásticas. No modelo presbiterial, é o presbitério (um grupo de líderes, agrupados em ‘colégio’) que toma as decisões. Talvez, você deseje fazer a seguinte pergunta: “Qual o melhor modelo de governo?” Não existe um modelo perfeito, todos se forem analisados, terão seus prós e contra. O importante é que, independente da forma de governo, os líderes tenham consciência de que Deus é o único Senhor, que o poder pertence a Ele assim como a Igreja. É preciso que aqueles que estão no governo saibam que antes de qualquer coisa, eles foram estabelecidos pelo Senhor para servir o rebanho
SUGESTÃO DIDÁTICA:
Reproduza a tabela abaixo no quadro. Peça que os alunos formem três grupos. Cada grupo deverá ficar com uma forma de governo. Dê um tempo (5 minutos) para que cada grupo explique a sua forma de governo. Conclua ressaltando que não existe uma forma de governo perfeita que possa agradar a todos, todas têm seus prós e contra.
FORMAS DE GOVERNAR A IGREJA
EPISCOPAL |
CONGREGACIONAL
|
PRESBITERALL
|
Por Telma Bueno
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