Lição 03
A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
20 de julho de 2014
Professor Alberto
TEXTO ÁUREO
“Não
desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará” (Pv 4.6).
VERDADE PRÁTICA
A sabedoria que procede de Deus é humilde, por isso, equilibra o
crente em todas as circunstâncias da vida.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te
conservará” (Pv 4.6).
Nosso texto áureo está
inserido no Antigo Testamento no livro de Provérbios capítulo 4, versículos 01
à 27, quando o rei Salomão exorta seus ouvintes a adquirir a sabedoria e a
apartar-se do caminho dos ímpios. Sabemos que o tema principal do livro de
Provérbios é a sabedoria, o propósito
do livro é “dar sabedoria e entendimento” (Pv 1.2-7). O autor indica de onde
vem a verdadeira sabedoria, onde está a fonte, ou seja, “no temor do Senhor” (Pv 1.7).
Interessante o comentário do
teólogo Dr. Russell Norman Champlin sobre esse versículo:
Não a desampares, e ela te guardará. A figura simbólica aqui é a de uma esposa amada, porquanto
a sabedoria fora personificada. O homem bom não se olvidará dela; antes, ele a
manterá em sua companhia; ele a amará. Os vss. 6-9, que falam da busca pela
sabedoria, referem-se a isso em termos de obter uma esposa. Ama-a.
Um homem tem o dever de amar à sabedoria (Cf. Pro. 8.17). “Se ela não for
abandonada, continuará sendo fiel; se for amada, continuará a ser uma protetora”
(Adam Clarke, in loc.). Este versículo tem sido cristianizado para significar
“o amor da sabedoria, a sua graça e o seu poder” (John Gill, in loc.),
porquanto ela preserva, guarda e salva o homem que busca por ela. Essa figura é
repetida no vs. 13 (CHAMPLIN, 1995, vol. 4, p. 2554).
Nosso texto áureo, portanto,
aponta para jamais ignorarmos a sabedoria, mas tê-la como nosso precioso
tesouro: “Não
desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará” (Pv 4.6).
RESUMO DA LIÇÃO 03
A IMPORTÂNCIA DA SABEDORIA
HUMILDE
I. A
NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
1.
A sabedoria que vem de DEUS.
2.
DEUS é o doador da sabedoria.
a) O Senhor é que dá sabedoria.
b) O Senhor dá todas as coisas.
c) O Senhor dá a todos os homens.
d) O Senhor dá liberalmente.
e) O Senhor dá sem lançar em
rosto.
3.
Peça a DEUS sabedoria.
II. A
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
1.
A sabedoria colocada em prática.
2.
A humildade como prática cristã.
3.
Obras em mansidão de sabedoria.
III. - O
VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A
ARROGÂNCIA
DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
1.
Administrando a sabedoria.
2.
Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
3.
Atitudes a serem evitadas.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago
1.5; 3.13-18
1.5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a DEUS, que a
todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
3.13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom
trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso
coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
15 Essa não é a sabedoria que
vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e
toda obra perversa.
17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois,
pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem
parcialidade e sem hipocrisia.
18 Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a
paz.
INTERAÇÃO
A sabedoria do alto gera amor, bondade, benignidade e humildade. Ela
não estimula o crente a tornar-se soberbo ou arrogante em relação ao próximo,
mas nos dá limites. Faz-nos saber até onde podemos ir.
Ainda que elevemos a nossa cultura, a língua e tantos outros
conhecimentos, nós não temos o direito de nos mostrarmos altivos, os donos da
verdade, pois de fato não o somos. A sabedoria do alto nos dá bom senso!
Quantos cheios de sabedoria não mais a demonstram no relacionamento
com o outro? Teoricamente são sábios, mas relacionalmente imaturos. A sabedoria do alto não gera coração soberbo,
mas um coração humilde!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever a sabedoria
que vem de DEUS.
Demonstrar na prática
a sabedoria humilde.
Compreender a distinção
entre a verdadeira sabedoria e a arrogante.
PALAVRA-CHAVE
SABEDORIA HUMILDE:
Nesta lição, um tipo de sabedoria que só pode
vir de Deus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos os ensinamentos da Palavra de Deus acerca da
importância da sabedoria divina para o nosso viver diário.
Tiago inicia a temática em tom de exortação, enfatizando a necessidade
da sabedoria divina como condição básica de levar a igreja a viver a Palavra de
Deus com alegria, coerência, segurança e responsabilidade.
E isso tudo sem precisar fugir das tribulações ou negar que o crente
passa por problemas. A nossa expectativa é que você abrace o estilo de vida
proposto pelo Santo Espírito nesta carta. Não fugindo da realidade da vida, mas
enfrentando-a com sabedoria do alto e na força do Espírito Santo.
I - A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
1. A sabedoria que vem de Deus. Tiago fala
da sabedoria que vem do alto para distingui-la da humana, de origem má (Tg
3.13-17).
Irrefutavelmente, a sabedoria que vem de Deus é o meio pelo qual o
homem alcança o discernimento da boa, agradável e perfeita vontade divina (Pv
2.10-19; 3.1-8,13-15; 9.1-6; Rm 12.1,2).
Sem esta sabedoria, o ser humano vive à mercê de suas próprias
iniciativas, dominado por suas emoções, sujeitando-se aos mais drásticos
efeitos das suas reações. Enfim, a Palavra de Deus nos orienta a vivermos com
prudência.
Todavia, quando nos achamos em meio às aflições é possível que nos
falte sabedoria. Por isso, o texto de Tiago revela ainda a necessidade de o
crente desenvolver-se, adquirindo maturidade espiritual.
2. Deus é o doador da sabedoria. O texto
bíblico não detalha a maneira pela qual Deus concede sabedoria. Tiago apenas
afirma que o Altíssimo a dá. Juntamente com a súplica pela sabedoria que
fazemos ao Pai em oração, a epístola fornece riquíssimos ensinamentos (v.5):
a)
O Senhor é que dá sabedoria. Jesus ensina que o Pai atende às orações daqueles
que o pedirem (Mt 7.7,8).
b)
O Senhor dá todas as coisas. Neste sentido, dizem as Sagradas Escrituras: "Aquele que nem
mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não
dará também com Ele todas as coisas?" (Rm
8.32 cf. Jó 2.10).
c)
O Senhor dá a todos os homens. Ele não faz acepção de pessoas (At 10.34; Rm
2.11; Ef 6.9; Tg 2.1,9).
d)
O Senhor dá liberalmente. É de graça! Nosso Deus não vende bênçãos apesar
de pessoas, em seu nome, "comercializá-las".
e)
O Senhor dá sem lançar em rosto. A expressão é sinônima do adágio popular
"jogar na cara". O Pai Celeste não age dessa forma.
3.
Peça a Deus sabedoria. Ainda no versículo cinco, Tiago estimula-nos a
fazermos as seguintes perguntas:
- Falta-nos sabedoria
espiritual?
- Sentimental?
- Emocional?
- Nos relacionamentos?
Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não desanime!
Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá liberalmente. E mais: não lança em rosto!
Ouça as Escrituras e ponha em prática este ensinamento. Fazendo assim, terás
sabedoria do alto.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A sabedoria vem de DEUS. Nós temos a necessidade de pedirmos
a Ele, pois o Altíssimo é o Doador.
II - A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
1- A sabedoria colocada em prática. Tiago
conclama os servos de Deus, mais notadamente aqueles que exercem alguma
liderança na igreja local, a demonstrarem sabedoria divina através de ações
concretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12).
A sabedoria é a virtude que devemos buscar e cultivar em nossos
relacionamentos neste mundo (Mt 5.13-16). O tempo do verbo "mostrar",
utilizado por Tiago em 3.13, indica uma ação contínua em torno da finalidade ou do resultado de uma obra. Desta
maneira, a Bíblia está determinando uma atuação cristã que promova as boas
obras no relacionamento humano.
2. A humildade como prática cristã. Instruída
pela Palavra de Deus, a humildade cristã promove as boas obras na vida do
crente (Tg 1.17-20; cf. Mt 11.29; 5.5). Quem é portador dessa humildade revela
a verdadeira sabedoria, produzindo para si alegria e edificação (Mt 5.16).
A fim de redundar em honra e glória ao nome do Senhor Jesus, a
humildade deve ser uma virtude contínua. Isso a torna igualmente uma porta
fechada para o crente não retornar às velhas práticas.
O homem natural, dominado pelo pecado, não tem o temor de Deus nem o
compromisso de viver para a honra e glória dEle. Porém, o que nasceu de novo e,
portanto, "ressuscitou com Cristo", busca ajuda do alto para viver em
plena comunhão e humildade com o seu semelhante (Cl 3.1-17).
3. Obras em mansidão e sabedoria. Vivemos em
um tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca coisa, onde tudo é motivo para
desejar o mal ao outro. Vemos descontrole no trânsito, o destempero na fila, a
pouca cordialidade com o colega de trabalho e coisas afins.
Parece que as pessoas não convivem espontaneamente com as outras.
Apenas se toleram! Nesse contexto, o ensino de Tiago é de sobremodo relevante: "Mostre, pelo
seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria" (v.13). Amor, cordialidade e solidariedade são valores éticos
absolutos reclamados no Evangelho. Ouçamos a sua voz!
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A sabedoria deve ser colocada em prática como uma ação concreta
através da humildade.
III – O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER
CONTENCIOSO (Tg 3.14-18).
1- Administrando a sabedoria. A sabedoria
mencionada por Tiago assinala a vontade de Deus para a vida do crente.
Uma vez dada por Deus, tal sabedoria constitui-se parte da natureza do
crente. É resultado do novo caráter lapidado pelo Espírito Santo. É um novo
pensar, um novo sentir, um novo agir.
Deus dá ao homem essa sabedoria para que ele administre as bênçãos, os
dons e todas as esferas de relacionamentos da vida humana. Quando Jesus de
Nazaré expressou "assim
brilhe a vossa luz diante dos homens" (Mt 5.16), Ele estava
refletindo sobre o propósito divino de o crente viver a inteireza do Reino de
Deus diante dos homens.
2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber. Há pessoas
orgulhosas que, por se julgarem sábias, não admitem serem aconselhadas ou
advertidas. Sobre tais pessoas as Escrituras são claras (Jr 9.23).
Entre os filhos de Deus não há uma pessoa que seja tão sábia que possa
abrir mão da necessidade de aconselhar-se com alguém. O livro de Provérbios
descreve que há sabedoria e segurança na multidão de conselheiros, pois do
contrário: o povo perece (11.14).
O rei Salomão orou a Deus pedindo-lhe sabedoria para entrar e sair
perante o povo judeu (2 Cr 1.10). Disto podemos concluir que lidar com o povo
sem depender dos sábios conselhos de Deus é um pedantismo trágico para a saúde
espiritual da igreja.
Portanto, leve em conta a sabedoria divina! É um bem indispensável
para os filhos de Deus. Para quem sente falta de sabedoria, Tiago continua a
aconselhar: "peça-a a Deus".
3. Atitudes a serem evitadas. "Onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda
obra perversa" (v.16). Aqui o autor da epístola descreve o resultado de
uma "sabedoria" soberba e terrena.
Classificando tal sabedoria, Tiago utiliza dois termos fortíssimos,
afirmando que ela é "animal" e "diabólica". Animal,
porque é acompanhada por emoções oriundas de um instinto natural, primitivo,
irracional e carnal, sendo por isso destituída de qualquer preocupação
espiritual.
Diabólica, porque o
nosso adversário inspira pessoas a transbordarem desejos que em nada se assemelham
aos que são oriundos do fruto do Espírito, antes, são sentimentos egoísticos,
que se identificam com as obras da carne (2 Tm 4.1-3; Gl 5.19-21).
Atitudes que trazem contenda,
facções, divisão, gritarias e irritabilidade devem ser evitadas em nossa
família, em nossa igreja ou em quaisquer lugares onde nos relacionarmos com o
outro. O Senhor nos chamou para paz e não para confusão. Vivamos, pois uma vida
cristã sábia e em paz com Deus!
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O valor da verdadeira sabedoria reflete a humildade; a
arrogância, o orgulho, a soberba e a altivez à sabedoria terrena e diabólica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após estudarmos o tema "sabedoria humilde" é impossível ao
crente admitir a possibilidade de vivermos a vida cristã em qualquer esfera
humana sem depender da sabedoria do alto. A sabedoria divina não só garante a
saúde espiritual entre os irmãos, mas da mesma maneira, a emocional e psíquica.
Ela estabelece parâmetros para o convívio social sadio ao mesmo tempo
em que nos previne para que não caiamos nos escândalos e pecados que
entristecem o Espírito Santo. Ouçamos o conselho de Deus. Que possamos viver de
forma sóbria, justa e piamente (Tt 2.12)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SWINDOOL, Charles R. Vivendo
Provérbios: Sabedoria divina para os desafios da vida moderna. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013.
STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2004.
Revista Ensinador Cristão - CPAD nº
59, p.37.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
"Embora Paulo não tenha pregado de acordo com a sabedoria do
mundo, todavia ele pregou a sabedoria oculta de DEUS que só pode ser discernida
quando DEUS dá ao homem a direção e a ajuda do ESPÍRITO SANTO (1 Co 2.7-14).
DEUS deseja que o homem tenha e conheça sua sabedoria (Tg 1.5). Ela é
espiritual e consiste no conhecimento de sua vontade (Cl 1.9; Ef 1.8,9). Ela é
'do alto' e é contrastada com a sabedoria terrena e humana deste mundo, que
pode até ser inspirada pelos demônios (Tg 3.13-17; cf. Cl 2.23; 1 Co 3.19,20; 2
Co 1.12). A sabedoria de DEUS deve ser revelada ou 'dada' aos homens (Rm
11.33,34; 2 Pe 3.15; Lc 21.15). Isto pode ser conferido pela Palavra de DEUS e
pelo ensino humano dela (Cl 3.16; 1.28; Ap 13.18; 17.9). Como no caso da
sabedoria (heb. hokma) do livro de Provérbios, ela permite que o crente saiba
como agir em relação às outras pessoas, e aproveitar ao máximo as suas
oportunidades espirituais (Cl 4.5) (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário
Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1712)
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO II
"As Ações Revelam as Origens da
Sabedoria (3.13-18).
O retrato que Tiago nos oferece daquilo que é considerado como
'sabedoria' pela maioria das pessoas é bastante perturbador, mas precisamos ser
cuidadosos para não entendermos erroneamente. Ele não está sugerindo que não
exista qualquer coisa boa na humanidade (lembremos de seu aviso de que fomos
'feitos à semelhança de DEUS', 3.9). O problema com essa sabedoria 'terrena,
animal e diabólica' é que tem sua origem na alma humana. Sendo assim, participa
dos desejos divididos dos 'inconstantes'; é capaz de fazer o bem ('bendizer a
DEUS e Pai', 3.9), mas também de muitas vezes levar a 'toda obra perversa'.
Quando nossa 'sabedoria' é simbolizada pela 'mansidão' (v.13), que reconhece
que sua principal origem está em DEUS (1.5,21) e não em nós mesmos (como
resultado de nossa egoísta ambição', vv.14,16) então os bons desejos existentes
dentro de nós, por termos sido criados à semelhança de DEUS, unem-se à Sua
vontade em uma vida correta, e de bom trato (v.13).
Tiago se volta às qualidades que simbolizam o 'bom trato' nos versos
17 e 18. A lista de características e virtudes que Tiago nos oferece aqui é
semelhante à descrição que Paulo faz do 'fruto do ESPÍRITO' (Gl 5.22,23; cf. Tg
3.17). Tanto Paulo como Tiago enfatizam que essas características devem ser a
consequência natural de uma vida renovada por DEUS.
O que há de particular interesse nessa lista de Tiago é o número de
termos que expressam diretamente ações ao invés de simples qualidades. Aqueles
que têm em si mesmos a sabedoria que vem da Palavra que foi neles 'enxertada'
(1.21), não são apenas 'amantes da paz', mas também 'pacificadores'. São
atenciosos com os seus semelhantes e não procuram apenas satisfazer sua ambição
egoísta. São submissos à vontade de DEUS ao invés de serem 'atraídos e
engodados pela sua própria concupiscência' (veja 1.14). Seus atos são
misericordiosos (cf. 2.12,13), são imparciais e sinceros e não como aqueles que
demonstram favoritismo (2.1,9). “O resultado de viver de acordo com a
'sabedoria que vem do alto' é uma safra de virtudes (cf. 2.21-23)"
(STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal
Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1680).
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