quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lição 7 - 2º Trimestre 2015 - Jesus, o Mestre da Justiça - Jovens.

Lição 7

capa-subsidio-lbj
Jesus, o Mestre da Justiça2° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO

I - JESUS, O MESTRE QUE CUMPRIU TODA A JUSTIÇA (Mt 3.15)

II - JESUS ENSINA A PRÁTICA DA JUSTIÇA (Mt 6.33)

III - A JUSTIÇA QUE AGRADA A DEUS (Mt 5.6; Is 58.6)
CONCLUSÃO

O CARÁTER DA JUSTIÇA DIVINA (EFÉSIOS 4.24)
Na aula desta semana, estudaremos concernente a justiça aplicada pelo Mestre dos mestres, a partir do seu caráter moral e espiritual. Em relação ao seu aspecto moral, Cristo nos ensina que a justiça divina rege a conduta dos justos, a fim de ensiná-los em que consiste a vontade de Deus, de modo que confronta os nossos erros e aponta a retribuição para o pecado (Mt 8.12).
Do mesmo modo, o aspecto espiritual da justiça divina, mostra-nos a sua capacidade restaurativa, em que Deus perdoa o pecador e restabelece o homem à condição de filho de Deus (Jo 8.11).

Cristo é o nosso maior exemplo de justiça, pois ele mesmo apontou para o homem o caminho que devia seguir, mostrando que a justiça divina não consistia no cumprimento de preceitos e ordenanças seguidas por uma tradição, e sim na justiça que ajuda o pobre e o necessitado, cuida das viúvas e exorta a guardar-se da corrupção do mundo.
Caro professor, que nesta lição, você possa levar a sua classe a compreender os aspectos moral e espiritual da justiça divina, de modo que os jovens compreendam sobre o que há de mais importante na justiça de Deus.

1. O caráter moral da justiça divina.
Em vista disso, a justiça divina possui o aspecto moral pelo fato de ser intrínseca ao caráter de Deus a moralidade. Quando Cristo ensinava mandamentos que eram contrários ao que era ensinado e distorcido pelos doutores da lei, na verdade, Ele quis mostrar a essência do que realmente Deus espera de seus servos (Mt 5.17).

O Senhor confronta os nossos erros não porque quer ver a nossa condenação, ou mesmo deixar um sentimento de culpa em nós, e sim para nos convencer a um sincero arrependimento para que alcancemos perdão por meio da sua graça (Mt 4.12; Lc 5.31,32).

Dicionário Bíblico Wycliffe, aponta o aspecto moral da justiça divina: “A justiça de Deus é um correlato necessário de sua santidade ou excelência moral. Uma vez que Deus é infinitamente perfeito, Ele deve ser imparcial em seus juízos e sempre tratar as suas criaturas com equidade. [...] A doutrina da justiça de Deus tem muitas ramificações, mas ela é mais frequentemente discutida em relação ao pecado do homem, e nesta relação é mais próxima em significado à severidade de Deus. Severidade é o modo pelo qual o pecador sente a justiça de Deus” (CPAD, 2010, p. 1122).

Portanto, tal exigência moral da justiça só poderia ser satisfeita, por intermédio de uma consciência transformada pelo poder do evangelho que regenera o homem pecador, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 12.2).
2. O caráter espiritual da justiça divina.
Além do mais, a justiça divina também possui o caráter espiritual, pelo fato da morte vicária de Cristo satisfazer às exigências do juízo divino com relação ao pecado do homem (Hb 9.13-15).

Dicionário Bíblico Wycliffe, continua a discorrer: A respeito da justiça divina ou retidão de Deus, Paulo declara: ‘Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus’ (Rm 3.23-26). Esta passagem tem sido felizmente chamada de ‘a acrópole do evangelho’, as boas novas de que através de Cristo, os requisitos da justiça divina foram atendidos. As Escrituras não ensinam que a justiça de Deus seja puramente corretiva. Ela não é uma expressão da benevolência de Deus. É a qualidade que faz parte de Deus, e que garante a todas as suas criaturas, que o pecado deve ser castigado por causa de sua inerente apostasia, e que a retidão deve ser reconhecida e recompensada por causa do seu mérito e dignidade intrínsecos” (CPAD, 2010, pp. 1122-23).

Isso nos faz entender que a justiça de Deus foi feita em Jesus. Sua morte na cruz pagou o preço pelo pecado, e dessa forma, todos os que creem no ato vicário de Cristo, alcançam a justificação e a remissão de seus pecados perante Deus, o que qualifica a justiça divina como o cumprimento pleno de uma reivindicação espiritual (Rm 3.21-26). Dessa forma, ao homem é concedida a graça de ter a sua condição restaurada à de filho de Deus.

Considerações finais
Consideramos que a justiça divina possui os aspectos moral e espiritual necessários, para que o homem obtenha o conhecimento de Deus e tenha uma vida correta. Do mesmo modo, Ele providenciou o meio pelo qual possamos ser salvos e tornarmos à condição de filhos de Deus por intermédio da morte vicária de Cristo sobre a cruz.

Sabemos que Cristo satisfez a justiça divina, não somente pelo fato de viver e ensinar a essência do ensinamento da lei de Deus, mas também por entregar a própria vida, a fim de se tornar a justiça de todo pecador arrependido e justificá-lo diante de Deus. Que a partir do estudo desta lição, seus alunos possam conhecer melhor os aspectos da justiça divina e sua maravilhosa graça restauradora, disponível aos homens em Jesus Cristo.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Nenhum comentário:

Postar um comentário