quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lição 8 - 2º Trimestre 2015 - O Poder de Jesus Sobre a Natureza e os Demônios - Adultos.

Lição 8

O Poder de Jesus Sobre a Natureza e os Demônios
2º Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbaINTRODUÇÃO
I – JESUS E AS FORÇAS SOBRENATURAIS
II – JESUS E A REALIDADE DOS DEMÔNIOS
III – JESUS E A OBRA DOS DEMÔNIOS
CONCLUSÃO

“A DEIDADE DE CRISTO PRESENTE EM SEUS MILAGRES” (FILIPENSES 2.9-1)
Na aula desta semana, estudaremos acerca do poder que Cristo exerceu sobre a força da natureza e o mundo espiritual. Dado isso, observaremos a manifestação das duas naturezas de Cristo: a divina e a humana, que Ele manifestou por intermédio das maravilhas que operou.
Sua natureza divina é visivelmente constatada nos milagres que operou e na autoridade de sua palavra. Até mesmo a tempestade e os espíritos imundos não podiam resistir ao seu poder, visto que Ele é antes de todas as coisas e tudo subsiste sob o seu domínio (cf. Cl 1.17).
Do mesmo modo, sua graça era manifesta em sua personalidade, pois mesmo sendo em forma de Deus, não teve a vaidade de usar indevidamente deste direito para atrair glória para si. Antes, em tudo foi obediente ao Pai e se humilhou a condição de servo, sendo fiel até a morte, e morte de crucificação (cf Fl 2.6-8). Por conseguinte, Deus exaltou a Cristo e o deu o pleno poder sobre os céus e a terra (vv. 9-11). Todas as forças, naturais ou sobrenaturais, estão sujeitas à autoridade e soberania de Cristo.

Sendo assim, caro professor, nesta aula você poderá enfatizar esses dois aspectos da natureza de Cristo que se mostraram presentes nas manifestações milagrosas que ocorreram durante o seu ministério terreno. Explique também, de que forma a duas naturezas de Cristo se coadunam. Tenha uma boa aula!
I. A natureza divina manifesta nas obras de Cristo.
A deidade de Cristo nunca esteve oculta. De fato, suas obras e maravilhas operadas, evidenciavam claramente que um homem comum não poderia realizar tantos milagres se do Alto não lhe fosse concedido. A grande dificuldade do povo judeu em aceitar a deidade de Cristo, levava-o a uma profunda incredulidade que obscurecia o seu entendimento, a fim de que não chegasse ao conhecimento da verdade. Até mesmo os discípulos tiveram dificuldade para reconhecer a autoridade divina de Cristo.

Os grandes milagres que relatam o domínio de Cristo sobre a força da natureza, na travessia da tempestade que se levantou contra o barco em que estavam Jesus e os seus discípulos, no lago de Genesaré (Mc 4.35-41); a libertação do endemoninhado que estava possuído de uma legião de demônios (5.1-20); a cura da mulher que tinha uma hemorragia a doze anos, depois de ter passado por vários médicos (5.25-34); e a ressurreição da filha de Jairo, principal da sinagoga (5.22-24,35-43), são algumas dentre muitas outras evidências claras da manifestação da autoridade e presença divina em Cristo.

Certa vez, Ele mesmo declarou: “Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras” (Jo 14.10,11). Portanto, Cristo é a imagem do Deus invisível que habitou entre nós (cf. Cl 1.15).

II.Mesmo sendo Deus, assumiu a forma de servo obediente e fiel.
Embora a graça divina fosse notória na personalidade de Cristo, em momento algum, o Filho de Deus permitiu com que a vaidade dominasse o seu coração, a ponto de usar indevidamente do seu privilégio para atrair glória para si. Mesmo sendo um com o Pai, ele assume a forma humana e se humilha a posição de servo, a fim de ser obediente em tudo até a morte.

O Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento discorre a respeito da declaração do apóstolo Paulo aos filipenses, no capítulo 2, versículos 2 ao 8: “Jesus, que em sua própria natureza é Deus, não considerou que esta condição devesse estar patente demais, de modo a trazer-lhe alguma vantagem pessoal. Observe novamente o impacto que estas palavras causariam nos ouvintes de Paulo, que orgulhavam-se de sua cidadania romana com todos os seus direitos e privilégios intrínsecos. Ao invés de reunir e exercer seus privilégios, Jesus aniquilou-se, deu a si mesmo até a morte. A solução para os problemas da unidade dos filipenses estava na adoção deste mesmo propósito de Jesus.

[...] O ministério da encarnação começa a se esclarecer — Jesus, o segundo membro da Trindade, não deixou de lado a sua divindade. Deus não pode separar-se ou divorciar-se de sua própria natureza. Antes, a aniquilação de Jesus deveria ser vista no fato de que Ele, como Deus, tomou a forma de servo. Isto é bem subentendido por Paulo através do uso da palavra ‘tomando’. A ‘natureza’ (utiliza-se a palavra grega morphe) que Cristo escolheu assumir exatamente a forma de um escravo. Aqui temos alguém que tinha ‘a própria natureza de Deus’ e que tomou verdadeiramente’, a natureza adicional de ‘servo’. Isto resume a dupla natureza da encarnação. Cristo foi, simultaneamente, completamente Deus e completamente humano” (CPAD, 2004, p. 1293).

Dessa forma, Ele manifestou aos homens o seu intenso amor divino, a fim de que servisse de modelo para a edificação espiritual e comunhão dos crentes. Seu poder está acima de todas as forças e dominações, sejam elas, naturais ou sobrenaturais (cf. Fl 2.9-11; Ef 6.12; Cl 1.16,17). Em seu nome, que está acima de todos os nomes, há poder e autoridade para operação de milagres e maravilhas (Mc 16.17,18).
Considerações finais
Finalizamos em dizer que é incontestável a afirmativa de que nEle, o Filho de Deus, habita toda a plenitude do Pai. Os milagres que operou, sua autoridade sobre as forças da natureza e o poder exercido sobre as hostes espirituais do império de Satanás, evidenciam claramente a cerne da sua natureza divina, representada em sua natureza humana.

Além do mais, o que ratifica a sua soberania é a capacidade que tem de não manifestar as riquezas do seu privilégio, a fim de ser o exemplo de humildade e amor para os seus seguidores, quando na verdade, abre mão de sua forma divina e assume não somente a humana, mas também se apresenta como o servo obediente e fiel em tudo, sem reclamar, pois “Ele não abriu a boca” (Is 53.7).

Por esta razão, seu nome está exaltado acima de todas as coisas, e nele exercemos também a autoridade ministerial. Que a partir da reflexão no exemplo de Cristo, possamos repensar a nossa postura em relação aos nossos irmãos, a fim de cumprirmos a maior missão: ser uma igreja relevante nestes últimos dias.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações CPAD.

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