Lição 05
- Categoria: Jovens
- Publicado: 25 Abril 2016
Deixando pai e mãe
2° Trimestre de 2016
INTRODUÇÃOI - O PRIMEIRO MANDAMENTO
II - ALCANCE DO MANDAMENTO
III - CONFLITO ENTRE MANDAMENTOS
CONCLUSÃO
II - ALCANCE DO MANDAMENTO
III - CONFLITO ENTRE MANDAMENTOS
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOSer pai ou mãe é uma experiência única na vida. A pessoa vive, pela primeira vez, em regra, a intensidade de cumprir com "exagero" o mandamento de amar o próximo como a si mesmo... geralmente, os pais amam os filhos mais do que a si mesmos. Essa relação forte e inseparável, um dia, porém, deve sofrer um abalo, uma transformação, quando o filho ou filha vai construir um novo lar. Deus estabeleceu que, nesse instante, os pais devem ser deixados para trás. O verbo hebraico usado na Bíblia para expressar o núcleo desse primeiro mandamento significa "partir, abandonar..." Algo que muitos pais e filhos não compreendem, mas que apresenta-se indispensável para o novo núcleo familiar que se forma seguir em frente.
I- O PRIMEIRO MANDAMENTOPara existirem certos começos é preciso que aconteça o encerramento de ciclos anteriores, tal como se dá entre a noite e o dia, a primavera e o inverno... Deus, da mesma maneira, sempre organizado e cuidadoso com a obra prima da Criação, o homem, informou que as gerações seguintes, para crescerem fortes e saudáveis, precisavam transformar seus relacionamentos familiares anteriores, "deixando pai e mãe" (I.1).
Essa inspiração criativa do Senhor, pela qual cada indivíduo deve ter suas próprias características físicas e psicológicas, - fenômeno identificado em várias ciências como individuação (I.2) está espalhada em todo o Universo. Na Bíblia, por exemplo, Deus cita para Jó um caso de individuação - o das cabras que vivem nas montanhas (I.3). O Senhor mostra que seus filhotes, depois que ficam fortes, abandonam os pais e nunca mais voltam. Cada nova família de cabras monteses precisa de uma montanha para viver, a fim de construir um lar para chamar de "seu". Esse é o ciclo da vida.
II - ALCANCE DO MANDAMENTO
O afastamento em relação aos pais deve acontecer em três dimensões: geográfica, psicológica e financeira. O afastamento geográfico é a motivação do sábio adágio popular, que ensina: "Quem casa, quer casa". Sem dúvida, sair da casa dos pais para viver em sua própria residência, como recomenda a Bíblia, é algo muito importante, indispensável, vital, para a nova família (I.1).
O afastamento em relação aos pais deve acontecer em três dimensões: geográfica, psicológica e financeira. O afastamento geográfico é a motivação do sábio adágio popular, que ensina: "Quem casa, quer casa". Sem dúvida, sair da casa dos pais para viver em sua própria residência, como recomenda a Bíblia, é algo muito importante, indispensável, vital, para a nova família (I.1).
Esse afastamento, porém, também deve alcançar a parte emocional. "Cada qual no seu quadrado", como diz outro ditado popular. Isso não quer dizer que os filhos devem abrir mão dos conselhos dos pais, mas que as decisões do cotidiano serão tomadas pelo casal (I.2).Na mesma linha de raciocínio deve existir, igualmente, o afastamento financeiro. "Amigos, amigos, negócios à parte", enuncia outra máxima do povo. O vínculo familiar com os pais, pelo novo casal, deve ser cultivado no sentido de compartilhar vida e emoções, mas os desafios financeiros devem ser suportados individualmente (I.3), não obstante o dever de "ajuda" financeira recíproca dure para toda a vida.
III - CONFLITO ENTRE MANDAMENTOS
Se por um lado, o Senhor mandou que o novo casal deixasse pai e mãe, por outro o próprio Jesus criticou o fato de alguns mestres da lei e fariseus não honrarem os pais por não lhes ajudar financeiramente (Mc 7.10-13 - III.1). Ou seja, deixar pai e mãe não significa virar-lhes as costas, mas saber que, doravante, o foco principal deve ser o novo núcleo familiar. O afastamento da casa dos pais não implica em desprezá-los, em não participar da vida familiar (aniversários, passeios, almoços etc), pois o dever recíproco de assistência emocional e financeira entre pais e filhos nunca se acaba, mas apenas sofre transformação após o casamento dos filhos (III.2).
Se por um lado, o Senhor mandou que o novo casal deixasse pai e mãe, por outro o próprio Jesus criticou o fato de alguns mestres da lei e fariseus não honrarem os pais por não lhes ajudar financeiramente (Mc 7.10-13 - III.1). Ou seja, deixar pai e mãe não significa virar-lhes as costas, mas saber que, doravante, o foco principal deve ser o novo núcleo familiar. O afastamento da casa dos pais não implica em desprezá-los, em não participar da vida familiar (aniversários, passeios, almoços etc), pois o dever recíproco de assistência emocional e financeira entre pais e filhos nunca se acaba, mas apenas sofre transformação após o casamento dos filhos (III.2).
Os filhos, porém, que não souberem administrar essa obrigação de honrar os pais, podem morrer precocemente (III.3), pois tratar bem os genitores é um mandamento que garante vida longa. Destarte, sobre os filhos penderá, sempre, o dever de honrar os pais até o fim da vida, sejam os genitores bons ou maus, entretanto o dever de ser-lhes obedientes cessa com o casamento do filho ou da filha.?
CONCLUSÃO
O projeto de vida traçado por Deus para a família é extremamente viçoso e cheio de alegria. Dificuldades fazem parte da história de qualquer pessoa, mas se forem obedecidos os padrões divinos, ao cabo dos anos, tudo estará perfeitamente estabelecido. Nesse diapasão, deixar pai e mãe, em algum momento, pode ser doloroso, mas no fim da estrada, os frutos de um viver equilibrado redundarão em grande realização familiar.
O projeto de vida traçado por Deus para a família é extremamente viçoso e cheio de alegria. Dificuldades fazem parte da história de qualquer pessoa, mas se forem obedecidos os padrões divinos, ao cabo dos anos, tudo estará perfeitamente estabelecido. Nesse diapasão, deixar pai e mãe, em algum momento, pode ser doloroso, mas no fim da estrada, os frutos de um viver equilibrado redundarão em grande realização familiar.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo.
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