terça-feira, 24 de maio de 2016

Lição 9 - 2º Trimestre 2016 - Conflitos Familiares - Jovens.

Lição 09

Conflitos familiares
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - O GRANDE PROBLEMA
II - FAMÍLIAS EM CONFLITO
III - A HISTÓRIA DE TODOS NÓS
CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Desde os tempos mais remotos, vislumbra-se uma tendência dos seres humanos em não caminharem naturalmente rumo à paz com seus semelhantes, mas constantemente a inclinação da humanidade é para a realização de guerras. Longos períodos de paz são escassos na história de todos os povos, salvo quando impostos pelas armas da guerra, como foi o caso da "pax romana", período de aproximadamente quinhentos anos sem grandes guerras por causa do absoluto domínio político e militar de Roma sobre o mundo civilizado.
Na verdade, os conflitos se constituem em uma das marcas mais características dos seres humanos. Onde há homem, há conflito, sejam nos governos, nas empresas, nos sindicatos, nos partidos, e também, infelizmente, nas famílias, - o lugar onde era para existir (juntamente com os agrupamentos do povo de Deus) a maior concentração de amor e ternura por metro quadrado do planeta. Então, qual a razão de tantas lutas entre pessoas que têm todas as razões para se amarem? Esse é o grande desafio desta lição.?
?I - O GRANDE PROBLEMA
A natureza humana decaída é a fonte primordial de todos os conflitos familiares (1). Quando os mais antigos ancestrais da raça humana, Adão e Eva, cederam ao mal não sabiam em que enrascada estavam se metendo. A Queda atingiu fortemente não apenas o primeiro casal, alterando a percepção em relação ao semelhante (mudança sentida logo na primeira conversa entre Deus e o casal), mas todo o restante dos seus descendentes (2). Foi por causa da Queda que Caim matou a Abel. A maldade inerente ao ser humano, portanto, desencadeia todos os conflitos que se veem, inclusive no seio familiar.?
Interessante perceber que Adão e Eva comeram do fruto proibido por um motivo simples: insaciabilidade (3). Eles entenderam que poderiam ter mais. Acreditaram que os prazeres que Deus lhes outorgara no Jardim eram insuficientes para serem felizes. Queriam mais. O convite da serpente era o que faltava... Não sabiam que aquilo seria a maior tragédia da vida. Hoje, igualmente, há um sentimento de que é possível novas sensações, novas aventuras, horizontes mais brilhantes... Variações do mesmo tema do Éden. É a serpente, ardilosa, convencendo que, para se conseguir ir além, é preciso subjugar os parentes, os quais são vistos como oponentes e não irmãos, insuflando recorrentes e intermináveis conflitos familiares, que encontram eco na natureza humana.

?II - FAMÍLIAS EM CONFLITO
Ao analisar a gama de conflitos familiares identificados nas histórias de personagens bíblicos, vislumbra-se que eles possuíam inúmeras fontes motivacionais como, por exemplo, ingratidão e desprezo, desnudadas nas narrativas, respectivamente, de Agar em relação a Sara e de Jacó em relação a Leia, - episódios que envolvem falta de reconhecimento pelo bem recebido e tratamento humilhante indevido (1). A Bíblia mostra, também, a rebelião de Miriã e Arão contra Moisés por causa da cunhada, - presença forte de soberba e ciúme (2), história que se repete frequentemente nos dias atuais.
O fato mais marcante em todas essas perícopes é que Deus não apoiou nenhuma das condutas beligerantes dos familiares, por agirem calcados em sentimentos mesquinhos, de origem inquestionavelmente maligna.
Para tudo isso, o Senhor apresenta um remédio sublime: o amor (3). O vínculo da perfeição, como diz Paulo, é a única chance da família ser feliz. Somente amando uns aos outros a missão familiar será cumprida a contento e o fim das coisas, na família, será melhor que o começo delas.
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II - A HISTÓRIA DE TODOS NÓSEm Lucas 15, o Senhor Jesus conta a parábola do Filho Pródigo, na qual se retrata a figura de um filho egoísta (1), do seu irmão que não queria perdoar (2) e, como pano de fundo, o amor inquebrantável de um pai reconciliador (3). Essa, sem dúvida, é a história de todos nós. Ao longo da vida, há episódios que demarcam a estrada de cada pessoa e neles sempre haverá esses elementos catalisadores... pessoas que interagem cotidianamente com egoísmo e falta de perdão... mas também haverá alguém procurando juntar os pedaços dos relacionamentos rompidos. Essa figura serena e conciliadora é Deus, o nosso Pai, o qual não quer que nenhum se perca, mas que todos venham a arrepender-se.

?CONCLUSÃO
O Senhor Deus estabeleceu a família como o centro de capacitação dos seres humanos, onde as pessoas seriam treinadas para enfrentar os desafios mais importantes da vida. Para tanto, o Todo Poderoso sabia que, nesse campo de instrução, haveria conflitos familiares, porém mesmo assim não mudou de ideia. O problema em muitos lares é que as pessoas deixaram de se tratar cortesmente e passaram a viver em guerra absoluta, quase corporal. Isso não pode acontecer. O remédio sublime de Deus está disponível para todos.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

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