terça-feira, 7 de junho de 2016

Lição 10 - 2º Trimestre 2016 - Quando a Divisão se Instala na Família - Jovens.

Lição 10

Quando a divisão se instala na família
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - UMA FAMÍLIA ABENÇOADA
II - PROBLEMAS
III - FIM DA HISTÓRIA ?
CONCLUSÃO


INTRODUÇÃOA traição somente acontece na ambiência de relacionamentos de amizade, de consideração, de ternura. Para trair é preciso, portanto, que as pessoas sejam amigas, companheiras, confidentes. Igualmente, também, para que a divisão se concretize faz-se necessária a homogeneidade de um grupo. Fracionamento, portanto, pressupõe comunhão prévia, pois só se divide aquilo que, alguma vez, esteve junto; algo que integrava um organismo, partilhava de mesmos ideais. 
A segmentação, dessa maneira, apresenta-se com algo profundamente perturbador dentro da unidade. Ela rompe elos de fidelidade, desfaz princípios, cria novos caminhos, nem sempre melhores, mas sempre menores. Povos, instituições, famílias, que se desentendem, perdem o rumo, geralmente não alcançam seus objetivos. Nesta lição, será estudado como a divisão aconteceu na família do patriarca Isaque, e como evitar que isso se dê no seio das famílias contemporâneas, mormente naquelas que servem a Jesus.
I - UMA FAMÍLIA ABENÇOADANa Bíblia, poucas famílias demonstraram um potencial tão excelente como a de Isaque. O Senhor Deus escolheu a linhagem de Abraão, seu pai, extraordinariamente, milagrosamente, estabelecendo uma aliança eterna com o filho da promessa, nascido do ventre infrutífero de uma senhora de noventa anos, Sara, o qual foi chamado de riso, apontando para um viver abençoado em família e também para a vinda do Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1). 
Essa pré-história familiar, pontilhada por detalhes inéditos, maravilhosos, preparados por Deus, desaguou em uma linda história de amor, construída pelo Senhor nas paragens do deserto, enquanto Isaque orava... O casamento com Rebeca (2). A vida a dois do casal Isaque e Rebeca seguia sem percalços, até que se descobriu um problema familiar histórico: esterilidade (3). Vinte anos de campanha de oração por um filho foram suficientes... Nasceram-lhes gêmeos, um presente de Deus, único caso registrado na Bíblia!
II - PROBLEMAS
Em todo "paraíso" há uma árvore proibida. Sempre, no lugar em que as bênçãos são concedidas, existem cautelas necessárias a serem tomadas, de maneira a não perverter o propósito divino. Isaque e Rebeca precisavam amar incondicionalmente os diferentes, como eram seus filhos Esaú e Jacó, entretanto eles "comeram do fruto proibido", manifestaram claras preferências filiais. Esaú era o "queridinho do papai" e Jacó vivia sob a proteção da mãe. A família entrou em rota de colisão.??Tal circunstância foi se agravando gradativamente. Com o passar do tempo, Esaú e Jacó tiveram cosmovisões distintas (2). Cada um enxergava a vida sob prismas distintos, mas tinham algo em comum: eram ambiciosos. 
Diante de tantos conflitos interpessoais, o rompimento familiar foi inevitável (3). Isaque, interpretando que chagara o tempo de sua morte, chamou o seu filho amado Esaú para a cerimônia de despedida, mas esqueceu de convidar Jacó. Indignada, a mãe Rebeca, armou um plano para que o seu filho amado Jacó fosse o abençoado. Todos os rancores armazenados ao longo de décadas eclodiram! Entre os irmãos foi instalado um clima não apenas de desunião, mas de morte. Por tal motivo, Rebeca resolveu o problema a seu modo: cristalizou a divisão na família, sem estimular o perdão, sem tentar a reconciliação. Mandou Jacó ir embora. 
III - FIM DA HISTÓRIA ?
Toda história de traição envolve fuga, seja ela física ou emocional. Ou ambas. Jacó partiu para uma terra longínqua (1)... Nunca mais teria que enfrentar o olhar de seu rancoroso irmão, nem se envergonhar com a fraca presença do inválido pai, o qual enganara vergonhosamente... Será que nunca mais? Certamente que não! Sempre haverá um retorno para aqueles que fogem. Um acerto de contas. Jacó quis varrer sua desonestidade para "debaixo do tapete" da existência, mas Deus pensava diferente: anos depois de ter constituído família, fê-lo retornar à sua terra e parentela (2). Jacó precisava resolver questões insolúveis do passado, para poder ser feliz. 
?Deus marcou o dia do reencontro entre Jacó e Esaú, como sói acontecer (3). As feridas emocionais entre os irmãos, ainda abertas, precisavam de cicatrização, e só o Senhor sabia o instante preciso para tal ajuste. Depois de lutar com Deus, entre lágrimas (Os 12.4), Jacó foi abençoado e conseguiu, no dia seguinte, o perdão de Esaú. Os elos fraternais foram restaurados. Agora, a Casa de Isaque podia seguir em frente, pois não existia mais "uma pedra no caminho": a fragmentação familiar. 
CONCLUSÃO
Os descendentes de Isaque "sentiram na pele" as funestas consequências de ficarem separados física e emocionalmente. Isso é um alerta para todos. Por isso, a família que serve a Deus deve estar atenta aos mínimos sintomas da desarmonia entre seus membros, para que tal situação não evolua para o grau mais triste da convivência: a tragédia da divisão dentro do lar. 
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

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