terça-feira, 14 de junho de 2016

Lição 12 - 2º Trimestre 2016 - Cosmovisão Missionária - Adultos.

Lição 12

Cosmovisão Missionária
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – UMA IGREJA HETEROGÊNEA (Rm 14.1-12)
II – UMA IGREJA TOLERANTE (Rm 14.13-23)
III – UMA IGREJA ACOLHEDORA (Rm 15.1-13)
CONCLUSÃO
Se há uma característica que podemos confirmar na carta do apóstolo Paulo aos Romanos é o sentimento missionário do apóstolo. Paulo era um homem de coração voltado para as missões. O Espírito Santo usou a instrumentalidade de Paulo para o Evangelho atingir a civilização ocidental. Por isso, podemos notar características muito profundas na visão missionária de Paulo.
A visão missionária de Paulo
O capítulo 15 de Romanos mostra a primeira predisposição de o apóstolo anunciar o Evangelho a quem nunca ouviu falar sobre ele. Neste sentido, veja a fala do apóstolo: “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio” (v.20). A partir deste texto, uma característica essencial que brota naturalmente de Paulo é a sua forma honesta de fazer Missões em que ele jamais anunciaria Cristo onde Ele já fora anunciado. Imagine o impacto que essa visão paulina traria em nossa prática missionária nos tempos modernos!
A visão missionária que esteja voltada para as pessoas é a mais fiel em relação ao Evangelho, pois ela não está voltada para um projeto de extensão de instituições religiosas, mas simplesmente em alcançar corações e mentes que ainda não conhecem a Deus e a justiça do seu Reino. Outra característica que encontramos na visão missionária de Paulo é a esperança. Note o versículo 24: “quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia”.
De acordo com alguns estudiosos, é problemática a questão se o apóstolo Paulo chegou ou não à Espanha. Entretanto, a epístola de Clemente à Igreja de Corinto e o fragmento muratoriano (uma cópia da lista mais antiga que se tem dos livros do Novo Testamento) são considerados argumentos fortes em relação à ida do apóstolo à Espanha. Apesar do tempo, dos obstáculos do ministério e de tantas outras questões que afligiam o apóstolo, ele não deixou de ter esperança e novos planos. Mas antes, ele planejara ir à Jerusalém para ministrar aos santos (v.25). Predisposição para anunciar Cristo onde Ele não fora anunciado e esperança renovada na missão de Deus são características que brotam naturalmente da leitura da epístola paulina: “Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha” (v.28).
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

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