terça-feira, 14 de junho de 2016

Lição 12 - 2º Trimestre 2016 - A Família de Jesus - Jovens.

Lição 12

A família de Jesus
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - PRÉ- HISTÓRIA FAMILIAR
II - VIDA SOCIAL
III - VIDA ESPIRITUAL
CONCLUSÃO
Deus pensou no homem e o visitou, quando uma estrela brilhava sobre Belém. Houve a encarnação do verbo, o qual entrou na história da humanidade, mudando-a para sempre. Para tanto, o Senhor escolheu uma família de carne e osso, imperfeita, para que através dela o perfeito Salvador fosse conhecido ao mundo. Essa família será o referencial nesta lição.

I - PRÉ- HISTÓRIA FAMILIAROs primórdios da família de Jesus são importantes, a fim de se ter uma visão global do projeto divino chamado Encarnação do Verbo. Para tanto, mister entender quem eram essas pessoas escolhidas por Deus, as quais comporiam a família do Redentor. Inequivocamente, tratam-se de pessoas nobres (1), não apenas pela ascendência real que possuíam, mas pelo altruísmo de suas condutas ao longo da vida.
Em várias ocasiões, entretanto, além do amor e nobreza nos gestos, observava-se a extrema coragem de José e Maria (2)... Não deixaram se vencer pelo medo nos momentos de conflitos, quando corajosamente enfrentavam o sistema político e o religioso farisaico apenas com a fé em Deus.
Outra característica marcante dos pais de Jesus era a obediência (3). Nunca acharam que um fardo, que Deus lhes pedia que carregassem, fosse considerado pesado demais. Sempre obedeciam com alegria às ordens do Senhor. Isso aconteceu quando, por divina revelação, Maria e José saíram de sua zona de conforto (a partir da anunciação pelo anjo Gabriel), abandonaram suas rotinas, e seguiram por um caminho diferente do planejado, para cumprirem o plano do Senhor.
II - VIDA SOCIALA vida da família do Filho de Deus, do ponto de vista social, foi desabastecida de bens materiais. Excluindo os presentes dos magos, tudo o mais na Bíblia demonstra que eles eram pobres (1). Ora, é de sabença curial que o serviço braçal de carpinteiro era pouco remunerado, não lhe sobrando muitos recursos financeiros... Tanto é assim que, na apresentação de Jesus, foram imoladas aves (porque eram carentes) e não cordeiros ou bezerros, que eram as ofertas dos ricos. 
Entretanto, mesmo diante da pobreza, a família do Nazareno era solidária com todos (2). Cumpriam a máxima de que "não há ninguém tão pobre que não possa dar e nem tão rico que não possa receber". A solidariedade dessa família insigne pode ser vislumbrada no evento das bodas de Caná (Jo 2) quando a "família de Jesus" resolveu um problema o qual, socialmente, eles não tinham nenhuma responsabilidade.
Também resta patente, nas Escrituras, que a família do Messias era trabalhadora (3). O carpinteiro de Nazaré, ou mesmo o filho do carpinteiro, como era chamado o Senhor por seus colegas de adolescência e conhecidos, denota um dos traços característicos da Sua família. Aliás, o próprio Jesus afirmou que o Pai trabalha até agora, e ele também (Jo 5.17).

III - VIDA ESPIRITUAL
A fé dos pais de Jesus, José e Maria, era extraordinária (1). Não era superficial, mas profunda. Sabiam, desde o início, que aquele menino seria o cumprimento de muitas profecias bíblicas (Is 7.14; 9.6) e, por isso, transformaram-no no motivo pelo qual viveriam. Mudaram, por causa do primogênito, a base da sua moradia para o Egito (aliás, essa não foi a primeira vez que o Egito abrigou o povo de Deus). Somente uma coisa justificava isso: uma comprometida fé no Senhor.
Entretanto, como nem tudo são flores na vida daqueles que servem a Deus, no curso da vida do casal José e Maria nasceram outros filhos, os quais, quando o Cristo assumiu seu ministério, tornaram-se incrédulos e zombadores (2), - uma situação, certamente, muito triste para a matriarca.
Com o passar do tempo, porém, após a ressureição do Salvador, como sói acontecer, a família de Jesus venceu a dúvida e o medo (3), sendo que alguns meio-irmãos do Senhor se tornaram baluartes da fé cristã na igreja primitiva.
CONCLUSÃOA família de Jesus, como qualquer família contemporânea, teve seus altos e baixos. Houve momentos de tensões, em que seus irmãos acreditavam que o Senhor estava fora si (Mc 3.21), em que zombaram do Redentor (Jo 7.3-5 - a inveja contaminou a muitos naquela época) mas depois entenderam que eram eles, na verdade, quem estavam perdidos. 
Arrependidos e convertidos, foram aceitos e perdoados por Deus, tendo participado do maior avivamento mundial de todos os tempos... Por isso, saíram ao mundo anunciando que Jesus Cristo era o Salvador!
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

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