Lição 12
- Categoria: Juvenis
- Publicado: 13 Junho 2017
Um Chamado para ser Discípulo
2° Trimestre de 2017
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O QUE É SER DISCÍPULO
2. UM CHAMADO PARA CADA UM DE NÓS
3. UMA VARA LIGADA À VIDEIRA
4. PARA PRODUZIR FRUTOS DE AMOR
2. UM CHAMADO PARA CADA UM DE NÓS
3. UMA VARA LIGADA À VIDEIRA
4. PARA PRODUZIR FRUTOS DE AMOR
OBJETIVOS
Definir o que é ser discípulo;
Demonstrar o discipulado como algo disponível a todo o cristão;
Conscientizar que a vida humana deve estar ligada a Cristo.
Definir o que é ser discípulo;
Demonstrar o discipulado como algo disponível a todo o cristão;
Conscientizar que a vida humana deve estar ligada a Cristo.
Querido professor, neste próximo domingo, você transmitirá aos seus alunos o decisivo chamado de Cristo para suas vidas: serem seus discípulos. É importante que seus juvenis discirnam claramente a diferença entre ser um admirador e um discípulo de Jesus.
Ao longo de seu ministério terreno, o Rabi conquistou o respeito e admiração de inúmeras pessoas. Onde quer que Ele fosse dezenas de pessoas, maravilhadas, passavam a segui-lo. Porém, isso não significa que eram seus legítimos aprendizes, vivendo de acordo com os seus valiosos ensinos. No decorrer dos séculos não foi diferente. Os templos evangélicos estão repletos de frequentadores, admiradores de Jesus, que se dizem membros de uma organização cristã, mas em sua prática de vida em nada se assemelham com o Cristo, pregado por ela.
Atualmente, são inúmeros autores, até mesmo céticos do meio secular, escrevendo sobre Jesus de Nazaré. Uns enaltecem seu extraordinário estilo de liderança; sua compaixão; suas palavras de sabedoria; seu discurso e vivência humanitária, que tanto dignificam a humanidade ― sem que, contudo, sejam obedientes a tais exemplos. Conhecer, e até mesmo apreciar é totalmente diferente de obedecer e imitar ― características que evidenciam um genuíno discípulo. Converse com sua classe sobre esta diferença e pergunte qual é a resposta deles hoje ao chamado de Jesus para serem seus discípulos (Mt 19.21b). Enfatize que essa resposta não é dada com meras palavras, mas sim com atitudes diárias.
Ao longo de seu ministério terreno, o Rabi conquistou o respeito e admiração de inúmeras pessoas. Onde quer que Ele fosse dezenas de pessoas, maravilhadas, passavam a segui-lo. Porém, isso não significa que eram seus legítimos aprendizes, vivendo de acordo com os seus valiosos ensinos. No decorrer dos séculos não foi diferente. Os templos evangélicos estão repletos de frequentadores, admiradores de Jesus, que se dizem membros de uma organização cristã, mas em sua prática de vida em nada se assemelham com o Cristo, pregado por ela.
Atualmente, são inúmeros autores, até mesmo céticos do meio secular, escrevendo sobre Jesus de Nazaré. Uns enaltecem seu extraordinário estilo de liderança; sua compaixão; suas palavras de sabedoria; seu discurso e vivência humanitária, que tanto dignificam a humanidade ― sem que, contudo, sejam obedientes a tais exemplos. Conhecer, e até mesmo apreciar é totalmente diferente de obedecer e imitar ― características que evidenciam um genuíno discípulo. Converse com sua classe sobre esta diferença e pergunte qual é a resposta deles hoje ao chamado de Jesus para serem seus discípulos (Mt 19.21b). Enfatize que essa resposta não é dada com meras palavras, mas sim com atitudes diárias.
A palavra grega mathetes empregada para discípulo é usada aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um pupilo que se submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um professor. Esta palavra grega entrou nas línguas inglesa e portuguesa como o termo matemática (em inglês mathematics), que significa, literalmente, “disposto a aprender”. Na prosa ática, notadamente em Platão, ela faz alusão a um estudante treinado por um filósofo ou orador retórico. O conceito prevaleceu no AT e é exemplificado pelos “filhos dos profetas”, que foram os aprendizes que mais tarde substituíram Samuel, Elias e Eliseu. Algo semelhante ocorre mais tarde, no caso de Paulo, que foi “criado aos pés de Gamaliel”. No NT, o termo é usado como uma alusão aos discípulos de João Batista (Mt 9.14), dos fariseus (Mt 2.18) e de Moisés, indicando os adeptos contemporâneos de seus ensinos (Jo 9.28).
Nas epístolas o termo mimethes, “seguidor”, “imitador”, ocorre em exortações para seguir o modelo de vida proposto por Deus (Ef 5.1), descreve o escritor como um apóstolo (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 2 Ts 3.7,9), e se refere ainda a outros crentes (hb 6.12;13.7). Veja o exemplo.
Em um sentido amplo, Jesus usou a palavra “discípulo” como descrição de todos os seus seguidores vindo sob a influência de seu ensino, esforçando para conformar-se aos seus princípios. Lucas refere-se “toda a multidão dos discípulos” (19.37). Em Atos 6.2, ele declara que os Doze convocaram a multidão dos discípulos. Jesus disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos” (Jo 8.31). Os discípulos de Jesus naqueles dias e sempre, são aqueles que respondem ao seu convite, “Aprendei de mim” (Mt 11.29). (PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 565-66).
Nas epístolas o termo mimethes, “seguidor”, “imitador”, ocorre em exortações para seguir o modelo de vida proposto por Deus (Ef 5.1), descreve o escritor como um apóstolo (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 2 Ts 3.7,9), e se refere ainda a outros crentes (hb 6.12;13.7). Veja o exemplo.
Em um sentido amplo, Jesus usou a palavra “discípulo” como descrição de todos os seus seguidores vindo sob a influência de seu ensino, esforçando para conformar-se aos seus princípios. Lucas refere-se “toda a multidão dos discípulos” (19.37). Em Atos 6.2, ele declara que os Doze convocaram a multidão dos discípulos. Jesus disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos” (Jo 8.31). Os discípulos de Jesus naqueles dias e sempre, são aqueles que respondem ao seu convite, “Aprendei de mim” (Mt 11.29). (PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 565-66).
O Senhor lhe abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
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