Lição 8 - O Disciplinador
1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: 2 Samuel 12.1-15.
Prezado(a) professor(a)
O assunto que vamos tratar na aula de hoje é de suma importância para a formação do caráter cristão de seus alunos: a disciplina. O que significa disciplina? De acordo com o dicionário Houaiss, disciplina significa obediência às regras, aos superiores, a regulamentos; ordem, regulamento, conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos ou o bom funcionamento de uma organização.
A disciplina é extremamente necessária em tudo quanto formos realizar. Sem disciplina há total desordem nas organizações e instituições. A disciplina também é uma qualidade individual muito necessária. Se quisermos alcançar algum objetivo na vida precisamos exercitar a autodisciplina, que é nada mais nada menos que a capacidade de impor um regulamento para si mesmo, organizando a utilização do tempo na realização de atividades visando o aprimoramento das habilidades pessoais.
De outro modo, há pessoas que não aceitam ser “disciplinadas”, isto é, repreendidas por motivo algum, sempre se ofendem quando são contrariadas em alguma questão que acreditam estarem certos. No entanto, a Palavra de Deus traz algumas recomendações a respeito de dar ouvidos à repreensão. Em Hebreus 12.5-11, o autor da Carta exorta aos cristãos judeus que aceitem a palavra de repreensão, pois o Senhor Deus corrige aqueles que Ele ama.
“A CORREÇÃO DO SENHOR. Vejamos vários feitos a respeito da disciplina que Deus aplica aos crentes, e as dificuldades e aflições que Ele permite que soframos.
1. São um sinal de que somos filhos de Deus (Hb 12.7,8).
2. São uma garantia do amor e cuidado de Deus por nós (v. 6).
3. A disciplina do Senhor tem dois propósitos: (a) que não sejamos, por fim, condenados com o mundo (1 Co 11.31,32), e (b) que compartilhemos da santidade de Deus e continuemos a viver uma vida santificada, sem a qual nunca veremos o Senhor (vv. 10,11,14).
4. Há dois possíveis resultados da disciplina do Senhor. (a) Podemos suportar as adversidades, as quais, Deus nos leva a submeter-nos à sua vontade e continuarmos fiéis a Ele (vv. 5,6). Fazendo assim, continuaremos a viver como filhos espirituais de Deus (vv. 7-9), a compartilhar da sua santidade (v. 10); e produziremos então o fruto da justiça (v. 11). (b) Podemos desprezar a disciplina de nosso Pai (v. 5), rebelar-nos contra Ele por causa do sofrimento e da adversidade, e daí cairmos em apostasia (Hb 3.12-14; 12.25).
5. Andando na vontade de Deus, podemos sofrer adversidades: (a) como resultado da nossa guerra espiritual contra Satanás (Ef 6.11-18); (b) como teste para fortalecer a nossa fé (1 Pe 1.6,7) e as nossas obras (Mt 7.24-47; 1 Co 3.13-15); ou (c) como parte da nossa preparação para consolarmos o próximo (2 Co 1.3-5) e para manifestar a vida de Cristo (2 Co 4.8-10,12,16).
6. Em todos os tipos de adversidades, devemos buscar a Deus, examinar a nossa vida (2 Cr 26.5; Sl 3.4; 9.12; 34.17) e abandonar tudo quanto é contrário a sua santidade (vv. 10,44; Sl 66.18).”(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1918-19).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.CPAD.
Educação Cristã.CPAD.
Nenhum comentário:
Postar um comentário