Lição 07 – Cultuando a Deus com Liberdade e Reverência
1º Trimestre de 2021
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O CULTO PENTECOSTAL: LIBERDADE E REVERÊNCIA
II – O CENTRO DO CULTO PENTECOSTAL
III – COMO SE EXPRESSA A LITURGIA DE NOSSAS IGREJAS?
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que no culto pentecostal há liberdade e reverência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Conceituar o culto pentecostal;
II – Apresentar o centro do culto pentecostal;
III – Explicar como se expressa a liturgia de nossa igreja.
PONTO CENTRAL
Há liberdade e reverência no culto pentecostal.
Prezado (a) professor (a), nos últimos dias, muitas dúvidas sobre o culto pentecostal têm surgido entre os irmãos e as irmãs. Mas na Escola Dominical, temos a oportunidade única de sanar todas as dúvidas que pairam sobre as mentes. Vejamos o que o comentarista da lição, pastor Esequias Soares, discorre sobre O Centro do Culto Pentecostal:
“O cristianismo não tem o objetivo de padronizar o mundo e nem destruir as culturas, sua mensagem, porém, é universal. No dia do triunfo de Cristo e da igreja, cada povo ou etnia se apresentará louvando a Deus na sua própria tradição. O cântico dos salvos em Apocalipse 5 mostra pessoas de todas as tribos, línguas e povos da terra, cada um na sua cultura, na sua forma de adoração ao Deus verdadeiro. Isso se reflete na forma de adoração desenvolvida ao longo dos séculos. A religião cristã é flexível quanto à forma de adoração e permite várias liturgias. Todos os ramos do cristianismo, incluindo os cristãos nominais, têm sua forma distintiva de culto, desde o cerimonialismo ornamental das igrejas Católica Romana, Ortodoxas e algumas Protestantes ao modelo simples dos evangélicos, principalmente os pentecostais. Não se deve associar o rigor da liturgia do culto judaico com os vários sistemas de cultos cristãos, nem engessar o ritual cristão em nossos templos, mas essa flexibilidade tem limites por isso deve haver respeito pela estrutura já existente (1 Co 14.40).
O Senhor Jesus Cristo é o centro da nossa adoração. Há sempre entre aqueles críticos que costumam desafiar os pentecostais, que ousam nos acusar da ênfase do Espírito Santo acima de Jesus em nossos cultos.
A igreja, no sentido completo da palavra, é toda congregação ou assembleia que se reúne em torno do nome de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, professando sua fé nele publicamente e de forma diversificada aberta a todas as pessoas. Sendo a realização de batismo e as celebrações da Ceia do Senhor nas reuniões específicas. Temos essa promessa diretamente Dele: ‘Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles’ (Mt 18.20); ‘E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos’ (Mt 28.20). Ele está presente na igreja por meio do Espírito Santo.
O que nos distingue das igrejas não pentecostais é a forma de condução do culto e não os pontos principais da fé cristã, que são os mesmos. Eles têm a salvação em Cristo, como nós temos, mas muito deles não têm essas promessas pentecostais porque não acreditam nelas como nós cremos. Não somos diferentes dos primitivos cristãos e podemos ver no Novo Testamento alguns lampejos do que acontece em nossas reuniões. Os cultos nos tempos apostólicos eram espontâneos, não há indicação no Novo Testamento de protocolo ou ordem litúrgica inflexível. Esse modelo se mantém entre nós atualmente como característica dos cultos pentecostais. As Escrituras nos ensinam que a vida cristã reflete o caráter de Cristo em nossa vida. Este estilo de vida é pautado pela prudência, sabedoria, sensatez, entendimento das coisas do Espírito, alegria e ações de graças. Todos nós temos consciência da nossa responsabilidade sobre a missão da igreja: testemunhar (martyria) do evangelho. Fazemos isso por meio da kerygma, ‘proclamação’ e convite; koinonia, ‘comunhão’, na comunidade; diakonia, ‘serviço’; leitourgia, sistema de adoração pública e didaskalia, ‘ensino’, formação e discipulado. O fervor espiritual do crente vai além das reuniões de adoração, na casa de Deus, é um estilo de vida contínuo como parte essencial da vida doméstica diária. São basicamente cinco os elementos do culto. Fazia parte da liturgia judaica nas sinagogas do primeiro século d.C. a oração antífona do Shema (Dt 6.4), leitura bíblica e exortação (Lc 4.17-20; At 13.15). Os apóstolos se aproximaram do modelo judaico, havia nessas primeiras reuniões oração: ‘onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam’ (At 12.12); cânticos e louvores: ‘vou cantar com o espírito, mas também vou cantar com a mente’ (1 Co 14.15), isso acontecia também na adoração coletiva (1 Co 14.26); leitura e exposição das Escrituras Sagradas: ‘No primeiro dia da semana, nós nos reunimos a fim de partir o pão. Paulo, que pretendia viajar no dia seguinte, falava aos irmãos e prolongou a mensagem até a meia-noite’ (At 20.7); ‘Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública das Escrituras, à exortação, ao ensino’ (1 Tm 4.13). A contribuição financeira, dízimos e ofertas, são elementos do culto e partes da adoração a Deus, essa prática vem desde o Antigo Testamento (Dt 26.10) e se continua no cristianismo (1 Co 16.1, 2; 2 Co 9.7). A administração desses elementos no culto acontece com a manifestação do Espírito Santo (1 Co 14.26; Ef 5.18-20) e não de forma mecânica ou formalística.”
Texto extraído da obra “O Verdadeiro Pentecostalismo: A Atualidade da Doutrina Bíblica sobre a Atuação do Espírito Santo”.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã
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