Lição 11
- Detalhes
- Categoria: Adultos
- Publicado: 11 Junho 2015
A Última Ceia
2º Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ÚLTIMA CEIA
II – A CELEBRAÇÃO DA ÚLTIMA CEIA
III – OS ELEMENTOS DA ÚLTIMA CEIA
CONCLUSÃO
II – A CELEBRAÇÃO DA ÚLTIMA CEIA
III – OS ELEMENTOS DA ÚLTIMA CEIA
CONCLUSÃO
“A SANTA CEIA, UM MOMENTO MUITO ESPECIAL” (LUCAS 22.17-20)
Na aula desta semana, aprenderemos acerca do significado da ceia instituída pelo Senhor. A Santa Ceia é um momento muito especial em que trazemos a memória, o ato vicário de Cristo sobre a cruz do Calvário por amor às nossas vidas. Por esta razão, devemos ser gratos a Deus, pois Cristo se tornou a causa da nossa salvação, e não somente nossa, mas também de todos quantos recebem a fé e obedecem ao evangelho.
Daí a importância da ceia instituída por Cristo três dias que antecedia a Páscoa judaica. Ele mesmo tomando o cálice declarou: “Tomai-o e reparti-o entre vós, porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22.17-20).
Desse modo, deve haver a consciência de que este momento não pode ser realizado de qualquermaneira e, por isso, os que participam não devem fazê-lo indignamente (cf 1 Co 11.27). Deve haver uma profunda reflexão em nosso coração a respeito de nossa prática cristã. Será que estamos obedecendo a Palavra de Deus de maneira devida ou há rebeldia em nosso coração? “Examine-se o homem a si mesmo” (v. 28). Portanto, caro professor, apresente aos seus alunos, a importância do momento da santa ceia para a vida cristã. Boa aula!
Desse modo, deve haver a consciência de que este momento não pode ser realizado de qualquer
I. A importância da Santa Ceia.
A Santa Ceia é uma importante ordenança que Cristo deixou aos seus discípulos. A nossa salvação deve ser lembrada com amor e gratidão a Deus, pois éramos pecadores perdidos e destituídos da glória de Deus (cf. Rm 3.23), mas agora, fomos alcançados por sua maravilhosa graça, pelo alto preço que Cristo pagou em nosso lugar, na cruz do Calvário (Cl 2.13,14).
Por este motivo, é muito importante que celebremos a ceia como o marco da libertação do pecado para uma vida graciosa na presença de Deus e em comunhão com Ele. A Bíblia de Estudo Pentecostal discorre a respeito da importância da santa ceia: “A Ceia do Senhor é descrita em quatro trechos bíblicos: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-32. Sua importância relaciona-se com o passado, o presente e o futuro.
(1) Sua importância no passado. (a) É um memorial (gr. anamnesis; vv. 24-26; Lc 22.19) da morte de Cristo no Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de Cristo e seu significado redentor para nossa vida. A morte de Cristo é nossa motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22). (b) É um ato de ação de graças (gr. eucharistia) pelas bênçãos e salvação de Deus, proveniente do sacrifício de Jesus Cristo na cruz por nós (v. 24; Mt 26.27,28; Mc 14.23; Lc 22.19).
(2) Sua importância no presente. (a) A Ceia do Senhor é um ato de comunhão (gr. Koinonia) com Cristo e de participação nos benefícios de sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia com o Senhor ressurreto, Ele, como o anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35). (b) É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança (gr. Kaine diatheke) mediante a qual os crentes reafirmam o senhorio de Cristo e o nosso compromisso de fazer a sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificar-nos com a missão de Cristo (v. 25; Mt 26.28; Mc 14.28; Lc 22.20).
(3) Sua importância no futuro. (a) A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico, quando então, todos os crentes estarãopresentes com o Senhor (Mt 8.11; 22.1-14; Mc 14.25; Lc 13.29; 22.17,18,30). (b) Antevê a volta iminente de Cristo para buscar o seu povo (v. 26) e encerra a oração: ‘Venha o teu Reino’ (Mt 6.10; cf. Ap 22.20). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima mencionada, só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua vontade”. (CPAD, 1195, p. 1753).
Por este motivo, é muito importante que celebremos a ceia como o marco da libertação do pecado para uma vida graciosa na presença de Deus e em comunhão com Ele. A Bíblia de Estudo Pentecostal discorre a respeito da importância da santa ceia: “A Ceia do Senhor é descrita em quatro trechos bíblicos: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-32. Sua importância relaciona-se com o passado, o presente e o futuro.
(1) Sua importância no passado. (a) É um memorial (gr. anamnesis; vv. 24-26; Lc 22.19) da morte de Cristo no Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de Cristo e seu significado redentor para nossa vida. A morte de Cristo é nossa motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22). (b) É um ato de ação de graças (gr. eucharistia) pelas bênçãos e salvação de Deus, proveniente do sacrifício de Jesus Cristo na cruz por nós (v. 24; Mt 26.27,28; Mc 14.23; Lc 22.19).
(2) Sua importância no presente. (a) A Ceia do Senhor é um ato de comunhão (gr. Koinonia) com Cristo e de participação nos benefícios de sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia com o Senhor ressurreto, Ele, como o anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35). (b) É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança (gr. Kaine diatheke) mediante a qual os crentes reafirmam o senhorio de Cristo e o nosso compromisso de fazer a sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificar-nos com a missão de Cristo (v. 25; Mt 26.28; Mc 14.28; Lc 22.20).
(3) Sua importância no futuro. (a) A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico, quando então, todos os crentes estarão
II. Não devemos tomar do cálice indignamente.
Tendo em vista que a celebração da ceia possui um significado tão especial para nós, devemos observar de que maneira estamos participando desse momento. A Palavra de Deus exorta aos que participam do cálice do Senhor, que não devem participar de forma indigna (cf. 1 Co 11.27,28).
A Ceia do Senhor deve ser encarada como um momento de renovação espiritual e não de remorso. Qualquer espírito indiferente seja de autocomiseração, ou até mesmo em outroextremo , de egocentrismo e irreverência deve ser rejeitado. Na verdade, o que deve haver, é uma profunda reflexão com relação a nossa prática cristã, visto que é nossa responsabilidade não somente professar o evangelho, como também praticá-lo de bom grado.
Laurence O. Richards, em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, discorre a respeito deste fato da seguinte maneira: “Algumas pessoas da igreja estão participando da Ceia ‘indignamente’, como mostram os versículos de 1 Co 11.27-34. Aqui a falha é a maneira indigna (v. 27) de participar. O problema não é a forma da celebração, mas a atitude do celebrante. Aqueles que se aproximam com soberba, ignorando pecados não confessados, se arriscam a desagradar a Deus, podendo vir a sofrer enfermidades e até mesmo a morte física. A Ceia do Senhor reverencia um sacrifício feito para nos libertar do grilhão do pecado. Não podemos participar dignamente, se estivermos chafurdando (corrompendo) alegremente na presas do pecado e, dessa forma, negando o propósito da morte de Cristo” (CPAD, 2012, p. 357).
Por esta razão, devemos aproveitar este momento para buscarmos fortalecimento e intimidade com Deus, a fim de que possamos crescer espiritualmente e evitar o pecado.
A Ceia do Senhor deve ser encarada como um momento de renovação espiritual e não de remorso. Qualquer espírito indiferente seja de autocomiseração, ou até mesmo em outro
Laurence O. Richards, em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, discorre a respeito deste fato da seguinte maneira: “Algumas pessoas da igreja estão participando da Ceia ‘indignamente’, como mostram os versículos de 1 Co 11.27-34. Aqui a falha é a maneira indigna (v. 27) de participar. O problema não é a forma da celebração, mas a atitude do celebrante. Aqueles que se aproximam com soberba, ignorando pecados não confessados, se arriscam a desagradar a Deus, podendo vir a sofrer enfermidades e até mesmo a morte física. A Ceia do Senhor reverencia um sacrifício feito para nos libertar do grilhão do pecado. Não podemos participar dignamente, se estivermos chafurdando (corrompendo) alegremente na presas do pecado e, dessa forma, negando o propósito da morte de Cristo” (CPAD, 2012, p. 357).
Por esta razão, devemos aproveitar este momento para buscarmos fortalecimento e intimidade com Deus, a fim de que possamos crescer espiritualmente e evitar o pecado.
Considerações finais
Em vista do que temos aprendido, a ceia do Senhor deve ser um momento tratado com carinho e reverencia por cada crente. A fé que temos na morte de Cristo não deve ser lembrada com tristeza, e sim com alegria, pois Ele mesmo se tornou a razão da nossa redenção e salvação (cf. Hb 5.9).
Ao apresentar o cálice e o pão, Cristo inaugura um Novo Testamento que tem a marca do seu sangue, derramado por nós (Lc 22.17-20). Por este motivo, nosso coração deve anelar por uma prática de vida cristã de profunda comunhão e intimidade com Deus, pois os que negligenciam tal oportunidade, somente cumprem um formalismo e estão distantes de conhecerem as virtudes do Reino dos Céus e da graça divina.
Portanto, que possamos refletir, acerca da importância que este memorial tem para nossa vida cristã e buscarmos uma real renovação espiritual intensa, tanto em nossa mente como em nosso caráter diante de Deus (cf. Rm 12.1,2).
Ao apresentar o cálice e o pão, Cristo inaugura um Novo Testamento que tem a marca do seu sangue, derramado por nós (Lc 22.17-20). Por este motivo, nosso coração deve anelar por uma prática de vida cristã de profunda comunhão e intimidade com Deus, pois os que negligenciam tal oportunidade, somente cumprem um formalismo e estão distantes de conhecerem as virtudes do Reino dos Céus e da graça divina.
Portanto, que possamos refletir, acerca da importância que este memorial tem para nossa vida cristã e buscarmos uma real renovação espiritual intensa, tanto em nossa mente como em nosso caráter diante de Deus (cf. Rm 12.1,2).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações CPAD.
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