terça-feira, 7 de junho de 2016

Lição 10 - 2º Trimestre 2016 - Deveres Civis, morais e Espirituais - Adultos.

Lição 10

Deveres civis, morais e espirituais
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – DEVERES CIVIS (Rm 13.1-7)
II – DEVERES MORAIS (Rm 13.8-10)
III – DEVERES ESPIRITUAIS (Rm 13.11-14)
CONCLUSÃO


O capítulo 13 de Romanos entra numa questão cara a todos os seres humanos. A história da humanidade pode ser contada a partir das sucessivas tentativas de derrubadas e soerguimentos de governos humanos. Ora, o Antigo Testamento mostra com clareza as derrubadas de impérios e reinos, e o levantamento de outros reinos no lugar daqueles abatidos. A história da humanidade também é uma história da busca e de conquista do poder.
Na época do apóstolo Paulo, o sistema de governo vigente no mundo era a Monarquia Absolutista. O poder era centralizado na pessoa do imperador de Roma. Quando o apóstolo se refere sobre a devida obediência às “Autoridades superiores”, ele se referia a autoridade civil exercida pelo governo de Roma, bem como a referência direta aos administradores do governo romano.
Um ponto que é claro na epístola, e no capítulo 13, é que as obrigações que incidem em nossa sujeição às autoridades civis, mediante ao ensino apostólico, significam fazer a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). Neste sentido, devemos obediência ao governo civil porque, em primeiro lugar, toda autoridade provém da parte de Deus. Neste caso, o governo e os magistrados são responsáveis para punir o malfeitor e assegurar o bem estar das pessoas de bem (Rm 13.2-5). Outro ponto: a obediência à autoridade não pode ser apenas pelo medo de ser punido, mas pela consciência de que é uma instituição divina (13.5).
Entretanto, quando lemos a carta de Paulo aos Romanos, mais especificamente o trecho sobre as autoridades civis, nós devemos levar em conta algumas questões importantes:

1. O sistema de governo de Roma na época de Paulo não é o mesmo do atual;
2. Diferentemente da Monarquia Absolutista, hoje a maioria das nações tem o sistema de governo sob a perspectiva de leis, segundo o advento das Constituições.
3. No regime das Constituições o chefe do Estado, apesar de ser uma autoridade com poderes previstos na Constituição, não é um déspota, mas o servidor da nação com limites muito claros e delimitados segundo o sistema constitucional.
4. Se a autoridade for responsável por crime de responsabilidade ou atentar contra a probidade administrativa, a Constituição prevê caminhos para a destituição dessa autoridade.
Portanto, hoje o que caracteriza a desobediência civil é o descumprimento da Constituição e do sistema de Leis vigente em nossa nação.
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

Lição 11 - 2º Trimestre 2016 - A Tolerância Cristã - Adultos.

Lição 11

A Tolerância cristã
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – UMA IGREJA HETEROGÊNEA (Rm 14.1-12)
II – UMA IGREJA TOLERANTE (Rm 14.13-23)
III – UMA IGREJA ACOLHEDORA (Rm 15.1-13)
CONCLUSÃO
Um dos grandes conflitos na Igreja Primitiva era acerca da liberdade cristã. O livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 15, narra o primeiro grande conflito que poderia levar grandes prejuízos à comunhão da novata igreja. O problema teve de ser tratado no que se chamou de o primeiro concílio da igreja. Ora, por intermédio do ministério de Paulo e de outros companheiros, muitos gentios chegaram à fé. Mas havia grandes questões: o que era preciso para ser um seguidor de Jesus? Era necessário o gentio guardar toda a lei de Moisés? Conhecer e compreender a mensagem do Evangelho não seria suficiente?
O concílio da igreja chegou à conclusão de que os gentios não precisariam guardar a Lei de Moisés, senão, apenas considerar as seguintes resoluções:
1. Não comer carne de nenhum animal que tenha sido oferecido aos ídolos;
2. Não comer sangue nem carne de nenhum animal que tenha sido estrangulado;
3. Não praticar imoralidade sexual.
Estas resoluções foram recebidas de maneira amorosa pelos gentios. Mas temas dessa natureza retornaram agora no capítulo 14 de Romanos. Pois o apóstolo Paulo volta-se novamente perante o problema que já havia sido superado. Entretanto, a questão maior é que na igreja de Roma, judeus e gentios estavam convivendo mutuamente, de modo que os judeus se escandalizavam com a liberdade dos gentios. Mas que nos chama atenção neste capítulo 14 é o ensino de tolerância que o apóstolo passa a expor:
1. “Paremos de criticar uns aos outros” (v.13);
2. “Por estar unido com o Senhor Jesus, eu estou convencido que nada é impuro em si mesmo” (v.14);
3. “Mas, se alguém pensa que alguma coisa é impura, então ela fica impura para ele”. (v.14);
O apóstolo conclui o argumento da tolerância entre irmãos da seguinte maneira: “Se você faz com que um irmão fique triste por causa do que você come, então você não está agindo com amor. Não deixe que a pessoa por quem Cristo morreu se perca por causa da comida que você come. Não deem motivo para os outros falarem mal daquilo que vocês acham bom” (vv.15,16). Pois na verdade o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas vida correta, em paz e com alegria no Espírito Santo (v.17). Portanto, em nome da paz e da alegria vale a pena respeitar o diferente e aquele que não pensa da mesma forma que você. Pensar diferente faz parte da grande diversidade que há na Igreja, o Corpo de Cristo. Por isso, viva em paz! Viva com alegria!
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Lição 9 - 2º Trimestre 2016 - Conflitos Familiares - Jovens.

Lição 09

Conflitos familiares
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - O GRANDE PROBLEMA
II - FAMÍLIAS EM CONFLITO
III - A HISTÓRIA DE TODOS NÓS
CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Desde os tempos mais remotos, vislumbra-se uma tendência dos seres humanos em não caminharem naturalmente rumo à paz com seus semelhantes, mas constantemente a inclinação da humanidade é para a realização de guerras. Longos períodos de paz são escassos na história de todos os povos, salvo quando impostos pelas armas da guerra, como foi o caso da "pax romana", período de aproximadamente quinhentos anos sem grandes guerras por causa do absoluto domínio político e militar de Roma sobre o mundo civilizado.
Na verdade, os conflitos se constituem em uma das marcas mais características dos seres humanos. Onde há homem, há conflito, sejam nos governos, nas empresas, nos sindicatos, nos partidos, e também, infelizmente, nas famílias, - o lugar onde era para existir (juntamente com os agrupamentos do povo de Deus) a maior concentração de amor e ternura por metro quadrado do planeta. Então, qual a razão de tantas lutas entre pessoas que têm todas as razões para se amarem? Esse é o grande desafio desta lição.?
?I - O GRANDE PROBLEMA
A natureza humana decaída é a fonte primordial de todos os conflitos familiares (1). Quando os mais antigos ancestrais da raça humana, Adão e Eva, cederam ao mal não sabiam em que enrascada estavam se metendo. A Queda atingiu fortemente não apenas o primeiro casal, alterando a percepção em relação ao semelhante (mudança sentida logo na primeira conversa entre Deus e o casal), mas todo o restante dos seus descendentes (2). Foi por causa da Queda que Caim matou a Abel. A maldade inerente ao ser humano, portanto, desencadeia todos os conflitos que se veem, inclusive no seio familiar.?
Interessante perceber que Adão e Eva comeram do fruto proibido por um motivo simples: insaciabilidade (3). Eles entenderam que poderiam ter mais. Acreditaram que os prazeres que Deus lhes outorgara no Jardim eram insuficientes para serem felizes. Queriam mais. O convite da serpente era o que faltava... Não sabiam que aquilo seria a maior tragédia da vida. Hoje, igualmente, há um sentimento de que é possível novas sensações, novas aventuras, horizontes mais brilhantes... Variações do mesmo tema do Éden. É a serpente, ardilosa, convencendo que, para se conseguir ir além, é preciso subjugar os parentes, os quais são vistos como oponentes e não irmãos, insuflando recorrentes e intermináveis conflitos familiares, que encontram eco na natureza humana.

?II - FAMÍLIAS EM CONFLITO
Ao analisar a gama de conflitos familiares identificados nas histórias de personagens bíblicos, vislumbra-se que eles possuíam inúmeras fontes motivacionais como, por exemplo, ingratidão e desprezo, desnudadas nas narrativas, respectivamente, de Agar em relação a Sara e de Jacó em relação a Leia, - episódios que envolvem falta de reconhecimento pelo bem recebido e tratamento humilhante indevido (1). A Bíblia mostra, também, a rebelião de Miriã e Arão contra Moisés por causa da cunhada, - presença forte de soberba e ciúme (2), história que se repete frequentemente nos dias atuais.
O fato mais marcante em todas essas perícopes é que Deus não apoiou nenhuma das condutas beligerantes dos familiares, por agirem calcados em sentimentos mesquinhos, de origem inquestionavelmente maligna.
Para tudo isso, o Senhor apresenta um remédio sublime: o amor (3). O vínculo da perfeição, como diz Paulo, é a única chance da família ser feliz. Somente amando uns aos outros a missão familiar será cumprida a contento e o fim das coisas, na família, será melhor que o começo delas.
??
II - A HISTÓRIA DE TODOS NÓSEm Lucas 15, o Senhor Jesus conta a parábola do Filho Pródigo, na qual se retrata a figura de um filho egoísta (1), do seu irmão que não queria perdoar (2) e, como pano de fundo, o amor inquebrantável de um pai reconciliador (3). Essa, sem dúvida, é a história de todos nós. Ao longo da vida, há episódios que demarcam a estrada de cada pessoa e neles sempre haverá esses elementos catalisadores... pessoas que interagem cotidianamente com egoísmo e falta de perdão... mas também haverá alguém procurando juntar os pedaços dos relacionamentos rompidos. Essa figura serena e conciliadora é Deus, o nosso Pai, o qual não quer que nenhum se perca, mas que todos venham a arrepender-se.

?CONCLUSÃO
O Senhor Deus estabeleceu a família como o centro de capacitação dos seres humanos, onde as pessoas seriam treinadas para enfrentar os desafios mais importantes da vida. Para tanto, o Todo Poderoso sabia que, nesse campo de instrução, haveria conflitos familiares, porém mesmo assim não mudou de ideia. O problema em muitos lares é que as pessoas deixaram de se tratar cortesmente e passaram a viver em guerra absoluta, quase corporal. Isso não pode acontecer. O remédio sublime de Deus está disponível para todos.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

Lição 9 - 2º Trimestre 2016 - A Nova Vida em Cristo - Adultos.

Lição 09

A nova vida em Cristo
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – EM RELAÇÃO A MORDOMIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ (Rm 12.1,2)
II – EM RELAÇÃO À MORDOMIA DO EXERCÍCIO DOS DONS (Rm 12.3-8)
III – EM RELAÇÃO À MORDOMIA DA PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS (Rm 12.9-21)
CONCLUSÃO
Chegamos à seção bíblica em que o apóstolo Paulo passa a tratar sobre a aplicabilidade da doutrina. Os capítulos 12 a 16 de Romanos é a aplicação da mensagem que o apóstolo desenvolveu ao longo de toda a epístola (Rm 1?11).
Vivemos num tempo em que tudo o que se conhece o ser humano deseja aplicar na vida prática sem fazer uma reflexão sobre as implicações da aplicabilidade desse conhecimento. O tema das doutrinas bíblicas não foge desta ordem. É natural, após de havermos estudado, que se pergunte: qual o efeito prático que a doutrina da justificação pela fé tem para a vida?
O apóstolo começa a responder a pergunta a partir do assunto da santificação: “Mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (Rm 12.2). Ora, a base da santificação do crente é a sua união com Cristo, pois a partir dessa união foi que o crente rompeu com o pecado e andou em novidade de vida conforme a eficácia da ressurreição do nosso Senhor (Rm 6.4,10-11). Como o Espírito Santo é aquele com quem nós andamos; por intermédio dEle, somos instados a viver somente para Deus segundo a sua imperiosa vontade. Aqui, ocorre a vocação e o chamado para vivermos uma vida de santidade.
No culto racional e nas virtudes cristãs
Deste modo, o crente nascido de novo tem uma ética fundamentada na obra da redenção. A partir desta, somos chamados a cultuar o nosso Deus com entendimento e sabedoria (Rm 12.1), sendo instrumento disponível de Deus para abençoar a vida dos nossos irmãos por intermédio do uso dos dons (Rm 12.6-8). De modo que o amor suplanta e se torna a grande medida dessa instrumentalidade. Ou seja, fomos separados para amar sem fingimento; amar cordialmente uns aos outros; sermos intensos no cuidado com o outro e fervorosos no espírito; alegrando-se na esperança, sendo paciente na tribulação e perseverando em oração; comunicando a nossa necessidade ao outro; sendo unânime naquilo que importa; não ambicionando as coisas altas; não desejando o mal do outro; dando de comer e de beber ao inimigo; não devolvendo o mal com o mal, mas com o bem (Rm 12.9-21).
Viver esta santidade do amor não é fácil. Isto requer anular o nosso orgulho, soberba e prepotência. Mas não foi assim que Deus agiu para conosco e fomos justificados gratuitamente pela fé em Jesus Cristo? Então, como pagaremos o mal na mesma moeda? Em Cristo, somos chamados e convocados a ser amorosamente santos!
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

terça-feira, 17 de maio de 2016

Lição 8 - 2º Trimestre 2016 - A Comunicação na Família - Jovens.

Lição 08

A comunicação na família
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - O FRUTO DO ESPÍRITO NA COMUNICAÇÃO
II - BOA COMUNICAÇÃO
III - A ARTE DE OUVIR
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOA capacidade de se comunicar eficazmente pode traduzir a diferença entre a vitória e o fracasso em qualquer empreitada. Isso pode ser visto, com clareza, na história da torre de babel (Gn 11). Os construtores foram muito bons no quesito comunicação, a ponto de Deus ter que intervir para eles não lograrem êxito no mau intento de "fazer um nome para si".
I - O FRUTO DO ESPÍRITO NA COMUNICAÇÃO
O emissor de uma mensagem, - aquele que fala - deve ter sua mente e coração cheios de alegria (1) para que o receptor - aquele que recebe a informação - possa decodificá-la com satisfação, pois ninguém gosta de tratar com pessoa mal-humorada. Outro aspecto preponderante da comunicação é que haja veracidade (2) na mensagem. Sem confiança estabelecida, uma família jamais prosperará.
É óbvio que, ao longo da estrada, muitas turbulências relacionais surgem, mas a mágoa não pode florescer, senão todos perecerão. A família precisa lavar-se, sempre, nas águas purificadoras do perdão (3) e perfumar-se cotidianamente com o bálsamo da paciência (4) (1Ts 5.14). Com essas características na comunicação, a família será vitoriosa. Nada lhe deterá, pois seus membros serão felizes, confiantes e alcançarão os objetivos mais sublimes, como Deus mencionou acerca dos homens de babel (Gn 11.6).
II - BOA COMUNICAÇÃONa Bíblia existem exemplos de homens que, por andarem com Deus, souberam amar suas famílias a tal ponto que a comunicação fluía eficazmente. Noé e Abraão são dois bons exemplos (1). Eles conduziram suas famílias, pelo caminho da vida, de maneira formidável. A família de Noé acreditou que a revelação de Deus sobre a arca era real e, por isso, defendeu a ideia "meio louca" do velho patriarca contra tudo e contra todos. Isso foi tão elogiável, que Deus fez uma aliança com Noé e seus filhos (Gn 9.8,9). Abraão, igualmente, soube impregnar em sua família o temor de Deus.
Outra pessoa que soube comunicar vida e emoções aos que estavam por perto foi Jesus. As pessoas se sentiam amadas por Jesus (2), sempre, mesmo que Ele não fizesse declarações retumbantes de amor. As crianças, por exemplo, gostavam da companhia de Jesus porque sabiam que eram queridas. Os discípulos, por outro lado, além de amados, sentiam-se participante das vitórias do Senhor. Isso é que é comunicação eficaz!
III - A ARTE DE OUVIR
Deus deu a cada ser humano dois ouvidos e uma boca, criando uma proporção entre o ato de ouvir e de falar: deve-se ouvir duas vezes mais do que se fala (1). Entretanto, a regra é que as pessoas falem duas vezes mais do que ouvem... Eis o motivo de várias dificuldades de comunicação nos relacionamentos familiares. Para desenvolver a arte de ouvir é preciso, em primeiro lugar, ter humildade. Os filhos arrogantes (2), como foi o caso do rei Roboão, perdem-se na vida. Deixam de experimentar as promessas de Deus e trazem grandes dissabores familiares.
Noutro extremo, há pais que não guardam tempo para ouvir e falar com seus filhos. Conheço a história de um médico, cujo filho, que morava em casa, agendou um atendimento no consultório do pai, a fim de poder ter alguns minutos de comunicação com o seu genitor. O pai, emocionado, a partir de então, passou a dedicar mais tempo ao filho. É preciso que a comunicação flua "sem ruídos", para que, no fim da vida, não aconteça com a família o que se deu com os filhos do rei Davi. Um homem de muitas conquistas, mas que, por sua inércia comunicativa e seus pecados, deixou sua casa completamente sem harmonia, com rancores e invejas latentes.
CONCLUSÃOA mais urgente tarefa de qualquer pessoa que ama a Deus é ter um relacionamento frutífero no seu lar. E, para isso, a boa comunicação é fundamental. O amor em família demonstra-se não só em compartilhar a mesma casa, alimentos e proteção social, mas também em manter uma comunicação saudável e eficaz, levando a família, sempre, para mais perto uns dos outros e de Deus.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

Lição 8 - 2º Trimestre 2016 - Israel no Plano da Redenção - Adultos.

Lição 08

Israel no plano da redenção
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – A ELEIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.1-29)
II – O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 9.30 –10.21)
III – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO (Rm 11.1-32)
CONCLUSÃO
“E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti” (Rm 11.17,18). Infelizmente não são poucos dentro da igreja evangélica que esquecem essa advertência e reverberam a ideia equivocada da Teologia da Substituição. Penso ser importante usar este espaço para falar um pouco da origem dessa teologia, pois pode haver alguém da sua classe que desconhece esse tema e lhe faça algumas perguntas.
A questão do papel do povo judeu hoje no plano de Deus tem despertado sentimentos variados nos cristãos do mundo atual em relação ao Israel contemporâneo. Tais sentimentos atrelam-se ao método adotado na interpretação bíblica ao longo da história eclesiástica. Assim, o método alegórico foi importantíssimo para o surgimento da Teologia da Substituição.
A destruição de Jerusalém, a Cidade de Deus, no ano 70 d.C, foi um acontecimento crucial para a eficácia desse método. No século IV, o clero cristão era constituído por bispos ocidentais e orientais influenciados pelo método alegórico — ele uniu-se ao império romano, mediante Constantino, o imperador de Roma. Esses clérigos consideraram a destruição de Jerusalém um sinal de que Deus havia rejeitado o povo judeu.
Neste contexto, a Teologia da Substituição ganhou força dentro do Cristianismo. A igreja romana advogou para si o título de o “Novo Israel de Deus”. E, a exemplo de outras tradições cristãs, passou julgar os judeus como o “povo rebelde que matou Jesus” e para sempre fora rejeitado por Deus. Por isso, o estudioso Arnold Fruchtenkbaum conceitua a Teologia da Substituição como corrente que rejeita o moderno Estado de Israel como cumprimento da profecia bíblica. Neste caso, todas as profecias sobre o povo judeu já fora cumprida e, por isso, não se deve esperar nenhuma restauração futura de Israel (cf. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. CPAD, 2008, pp.372). Ora, algumas respostas sobre a profecia bíblica deveriam responder a estas questões: Qual o público alvo da profecia bíblica? Cumpriu-se toda? A quem Deus prometeu uma terra localizada no Oriente Médio?À Igreja ou a Israel? Tal promessa se cumpriu plenamente? Então, o estudioso sério das Escrituras pensará muito antes de afirmar que a Igreja substituiu Israel.
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Lição 7 - 2º Trimestre 2016 - O Papel da Esposa na Família - Jovens.

Lição 07

O papel da esposa na família
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - PRECEDENTES HISTÓRICOS
II - A BRILHANTE ADJUTORA
III - CRIADA PARA GERAR
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOA mulher foi criada por Deus em igualdade com o homem. O fato de Adão ter sido criado primeiro não o tornou mais importante que Eva, pois não há distinção de relevância entre os gêneros. Homem e mulher são engrenagens de um mecanismo extraordinário chamado família. São como arco e flecha, chave e fechadura, agulha e linha... Um sem o outro perde-se o sentido, a razão de ser. Na família, porém, enquanto cônjuges, Deus os hierarquizou. A esposa foi posta um lugar inferior, ocupando o honroso "número dois". Ela não será a líder do marido, porém auxiliando-o, em submissão, desempenhará a importante tarefa de edificar a sua casa... De modo contrário, poderá destruir sua família com as suas próprias mãos (Pv 14.1).
I - PRECEDENTES HISTÓRICOS 
Ao analisar a história da Queda, vê-se claramente que a raiz de todo o problema decorreu do esquecimento do padrão divino para a família. Eva, em total insubmissão ao seu marido, foi a um lugar perigoso, fez amizade com "alguém" sagaz (1) e decidiu, por si só, comer do fruto proibido. Sua autossuficiência em relação a Adão apresentou-se trágica, como sói acontecer (2). Deus tinha colocado Eva em uma equipe com Adão para que ambos pudessem tomar as decisões juntos, com prévio acerto, entretanto a mais antiga ancestral dos humanos, calcada em elementos eminentemente emocionais (3), agiu independentemente e, após, convenceu seu marido a fazer o mesmo.
II - A BRILHANTE ADJUTORA
Deus nunca perde, nunca abdica de Seus planos. Ele sempre mantém o plano A. Plano B é coisa de fracassado. Foi assim também, mesmo após o episódio funesto do Éden. O primeiro casal fracassou, mas Deus manteve o Seu planejamento para a humanidade. A mulher, embora desatendendo a ordem divina de submissão ao marido e à palavra de Deus, continuou sendo uma peça importante na na história da salvação. Ela produziria a Semente (Cristo) que feriria a cabeça da serpente (1). Igualmente a mulher exerceria um papel preponderante na família, ao lado de seu marido (2), construindo um lar em que Deus pudesse se manifestar e, por fim, levando seus filhos (3) à presença de Deus, como aconteceu com a avó e a mãe de Timóteo (2Tm 1.4,5), as quais ensinaram as sagradas letras a um menino que tinha tudo para enveredar pelo paganismo, por causa da influência de seu pai descrente. A abnegação daquelas duas mulheres transformou Timóteo em um gigante da fé cristã, um baluarte no ministério do apóstolo Paulo.
III - CRIADA PARA GERAR
A ciência jamais conseguirá produzir vida. Isso é monopólio divino, o qual, na humanidade, foi delegado às mulheres. Esse dom especial, inaudito, coloca o gênero feminino em destaque (1), embora na hierarquia familiar, como dito, esteja em inferioridade. O Senhor Deus sempre faz compensações. Esse presente do Senhor ficou ainda mais destacado quando o profeta Isaías proclamou: “(...) eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel" (Is 7.14). A Semente da Salvação derivaria de uma aliança entre Deus e a mulher. Que grande privilégio.
Maria, ao receber a proposta angelical, concordou prontamente ser a mãe do Salvador, mesmo com o risco de morrer apedrejada. Maria acreditou no plano de Deus! Um projeto que tinha tudo para dar errado, mas, mesmo assim, ela vislumbrou, pela fé, que dias melhores viriam (3). É assim que Deus, ainda hoje, faz com as mulheres submissas. O Senhor incute-lhes sentimentos quanto ao futuro, - sonhos, que nada mais são que desejos divinos. Isso aconteceu com mulheres como Raquel, Acsa, Rute, Ana e tantas outras do passado, como com mulheres submissas desta geração.
CONCLUSÃO
O papel feminino na família, estabelecido por Deus, nada tem a ver com o que a sociedade pós-moderna propaga; o cristianismo apresenta um projeto de viver na família que pode ser considerado "politicamente incorreto", mas que, por milênios, tem dado certo e produzido inigualáveis resultados sociais, para a Glória de Deus.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

Lição 7 - 2º Trimestre 2016 - A Vida Segundo o Espírito - Adultos.

Lição 07

A vida segundo o espírito
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À LEI DO PECADO (Rm 8.1-4)
II – A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À NATUREZA ADÂMICA (Rm 8.5-17)
III – A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO ENTRE A NOVA ORDEM E A ANTIGA (Rm 8.18-39)
CONCLUSÃO
O tema do capítulo oito
Caro professor, a lição sete abordará o último capítulo da primeira seção da Carta aos Romanos. Lembra de que a epístola está estruturada em três grandes seções: 1?8; 9?11; 12?16? Na presente lição, analisaremos o capítulo 8, que conclui o argumento da justificação, apresentado pelo apóstolo Paulo ao longo dos sete capítulos anteriores: a vida no Espírito. 
Ora, se ao longo dos sete capítulos o apóstolo argumenta que Cristo nos justificou e nos libertou, arrancando-nos das garras do império do pecado, agora ele pretende mostrar como é a vida no Espírito de quem foi justificado por Cristo. Para isso, é importante o professor voltar-se para algumas referências dos capítulos anteriores: Romanos 5.1-5; 7.4-6.
A nova vida no Espírito
“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que nãoandam segundo a carne, mas segundo o espírito” (8.1). É significativo que este primeiro versículo seja uma consequência natural e prolongada de Romanos 7.6: “Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”. Portanto, nenhuma condenação há para quem está em Cristo!
O apóstolo passa a demonstrar o fato de que a libertação do pecado produzida pelo Espírito resultou em nosso livramento da culpa e da morte, fruto da obra expiatória de Cristo no Calvário. Se no capítulo cinco esta nova realidade de vida traz a esperança, pois é uma nova realidade como produto do derramamento do amor de Deus por intermédio do seu Espírito (v.5), no oitavo o apóstolo trata o crente como que vivendo e estando imerso nesta esperança, isto é, a vida plena no Espírito Santo (8.1,6b).
A realidade de quem “anda” no Espírito vislumbra no apóstolo uma perspectiva escatológica ? “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (8.18) ? arraigada na realidade da existência: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (v.26). Convide a sua classe a viver no Espírito. Nossa esperança deve estar no céu, mas não podemos perder de vista a realidade das coisas. Precisamos reproduzir o vislumbre da gloriosa esperança onde habitamos.
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Lição 6 - 2º Trimestre 2016 - O Papel do Marido na Família - Jovens.

Lição 06

O papel do marido na família
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI – HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
II - A ARTE DA LIDERANÇA
III - CONTRASTES DE LIDERANÇAS
CONCLUSÃO

INTRODUÇÃODeus criou o homem e a mulher em pé de igualdade, não estabelecendo superioridade entre eles. Prova disso é que o Senhor extraiu a matéria prima para fazer Eva do corpo de Adão. Ou seja, ambos são da mesma substância, feitos com o mesmo primor pelas mãos do Criador. As distinções inatas apenas caracterizam os propósitos divinos para cada gênero. 
No âmbito da Santa Trindade, por exemplo, embora não haja graus de importância entre as Pessoas, mesmo assim existe organização hierárquica: o Filho é submisso ao Pai, em amor. Da mesma forma, a esposa deve ser submissa ao marido, em amor, e esse deve a liderar, porque se numa equipe não houver hierarquia, não haverá ordem e sem isso não pode existir crescimento.
I - HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA 
Deus estabeleceu o marido como líder no âmbito da família (1). Essa decisão divina pode ser atestada ao longo da história da humanidade, tanto nas famílias, quanto nas sociedades, pois foram os homens quem inauguraram e estabeleceram as civilizações. As guerras, os grandes empreendimentos do passado, foram lastreados na força do homem, pois esse papel de liderança lhe é afeto desde o Éden, trazendo inúmeros benefícios ao mundo (2).
A partir, porém, da década de 1960, o movimento feminista radical tentou desconstruir a ideia do homem como líder de seu lar (3). O efeito foi devastador sobre aquela geração, produzindo mulheres, no fim da vida, cheias de frustrações. Hoje, o feminismo radical ou ortodoxo praticamente se desfez, pela total ineficiência empírica dos seus postulados.
II - A ARTE DA LIDERANÇAA liderança do marido no lar deve ser ampla, tanto no aspecto social, quanto no espiritual (1). E deve envolver toda a família: esposa (2) e filhos (3). Deus constituiu o homem como sacerdote do lar, assim também como protetor e mantenedor da família, fazendo-o, por isso, um líder servil. Os grandes homens de Deus, como Abraão, souberam conduzir sua esposa e filhos pelo caminho do Senhor. Essa liderança, porém, não diz respeito somente ao comando da família, como mencionado, mas sobretudo ao serviço: cuidar, prover, instruir... Trata-se de uma liderança que busca o interesse da esposa e filhos em primeiro lugar. 
III - CONTRASTES DE LIDERANÇAS
Na Bíblia, despontam inúmeras lideranças ineficazes no lar (1). Homens que não souberam levar seus entes queridos à presença de Deus. Dentre eles destaca-se o poderoso rei Davi, homem segundo o coração de Deus, mas que perdeu sua família para o mundo. Seus filhos não se amavam, suas esposas litigavam de lados opostos, e o futuro da família real foi lamentável. Houve abundante derramamento de sangue.
Por outro lado, a Bíblia narra extraordinários exemplos de pais que fizeram de seus filhos como "flechas nas mãos do valente". Homens que andaram como seus filhos pela estrada da vida e lhe legaram ricas experiências com Deus. Alguns desses pais, a Bíblia sequer registra seus nomes, mas isso não importa. O que vale a pena mencionar é que seus filhos, pela excelentes preparação no lar, ainda muito jovens, fizeram grandes diferença em sua geração, e foram decisivos para a implementação do plano do Senhor na história dos mundo.
Dentre esses, mister ressaltar os pais de Daniel, Misael, Azarias e Ananias. Seus pais conseguiram incutir em sua descendência o desejo em ser fiel ao Senhor. E os seus filhos cumpriram o papel de arautos de Deus no palácio do rei da Babilônia, sendo decisivos para os destinos de muitos povos. Glória a Deus pela liderança eficaz exercida por pais que conhecem ao Senhor!
CONCLUSÃOA liderança do marido no lar é uma grande benção para toda a família. Não se trata de sexismo, mas de discernimento social e espiritual. As pessoas que não conhecem a Deus, certamente, questionarão a necessidade do marido ser o cabeça do casal, porém a Bíblia registra essa escolha divina. E, por isso, não podemos esquecer esse importante preceito.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

Lição 5 - 2º Trimestre 2016 - Deixando Pai e Mãe - Jovens.

Lição 05

Deixando pai e mãe
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - O PRIMEIRO MANDAMENTO
II - ALCANCE DO MANDAMENTO
III - CONFLITO ENTRE MANDAMENTOS
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOSer pai ou mãe é uma experiência única na vida. A pessoa vive, pela primeira vez, em regra, a intensidade de cumprir com "exagero" o mandamento de amar o próximo como a si mesmo... geralmente, os pais amam os filhos mais do que a si mesmos. Essa relação forte e inseparável, um dia, porém, deve sofrer um abalo, uma transformação, quando o filho ou filha vai construir um novo lar. Deus estabeleceu que, nesse instante, os pais devem ser deixados para trás. O verbo hebraico usado na Bíblia para expressar o núcleo desse primeiro mandamento significa "partir, abandonar..." Algo que muitos pais e filhos não compreendem, mas que apresenta-se indispensável para o novo núcleo familiar que se forma seguir em frente.
I- O PRIMEIRO MANDAMENTOPara existirem certos começos é preciso que aconteça o encerramento de ciclos anteriores, tal como se dá entre a noite e o dia, a primavera e o inverno... Deus, da mesma maneira, sempre organizado e cuidadoso com a obra prima da Criação, o homem, informou que as gerações seguintes, para crescerem fortes e saudáveis, precisavam transformar seus relacionamentos familiares anteriores, "deixando pai e mãe" (I.1). 
Essa inspiração criativa do Senhor, pela qual cada indivíduo deve ter suas próprias características físicas e psicológicas, - fenômeno identificado em várias ciências como individuação (I.2) está espalhada em todo o Universo. Na Bíblia, por exemplo, Deus cita para Jó um caso de individuação - o das cabras que vivem nas montanhas (I.3). O Senhor mostra que seus filhotes, depois que ficam fortes, abandonam os pais e nunca mais voltam. Cada nova família de cabras monteses precisa de uma montanha para viver, a fim de construir um lar para chamar de "seu". Esse é o ciclo da vida.
II - ALCANCE DO MANDAMENTO
O afastamento em relação aos pais deve acontecer em três dimensões: geográfica, psicológica e financeira. O afastamento geográfico é a motivação do sábio adágio popular, que ensina: "Quem casa, quer casa". Sem dúvida, sair da casa dos pais para viver em sua própria residência, como recomenda a Bíblia, é algo muito importante, indispensável, vital, para a nova família (I.1).
Esse afastamento, porém, também deve alcançar a parte emocional. "Cada qual no seu quadrado", como diz outro ditado popular. Isso não quer dizer que os filhos devem abrir mão dos conselhos dos pais, mas que as decisões do cotidiano serão tomadas pelo casal (I.2).Na mesma linha de raciocínio deve existir, igualmente, o afastamento financeiro. "Amigos, amigos, negócios à parte", enuncia outra máxima do povo. O vínculo familiar com os pais, pelo novo casal, deve ser cultivado no sentido de compartilhar vida e emoções, mas os desafios financeiros devem ser suportados individualmente (I.3), não obstante o dever de "ajuda" financeira recíproca dure para toda a vida.
III - CONFLITO ENTRE MANDAMENTOS
Se por um lado, o Senhor mandou que o novo casal deixasse pai e mãe, por outro o próprio Jesus criticou o fato de alguns mestres da lei e fariseus não honrarem os pais por não lhes ajudar financeiramente (Mc 7.10-13 - III.1). Ou seja, deixar pai e mãe não significa virar-lhes as costas, mas saber que, doravante, o foco principal deve ser o novo núcleo familiar. O afastamento da casa dos pais não implica em desprezá-los, em não participar da vida familiar (aniversários, passeios, almoços etc), pois o dever recíproco de assistência emocional e financeira entre pais e filhos nunca se acaba, mas apenas sofre transformação após o casamento dos filhos (III.2).
Os filhos, porém, que não souberem administrar essa obrigação de honrar os pais, podem morrer precocemente (III.3), pois tratar bem os genitores é um mandamento que garante vida longa. Destarte, sobre os filhos penderá, sempre, o dever de honrar os pais até o fim da vida, sejam os genitores bons ou maus, entretanto o dever de ser-lhes obedientes cessa com o casamento do filho ou da filha.?
CONCLUSÃO
O projeto de vida traçado por Deus para a família é extremamente viçoso e cheio de alegria. Dificuldades fazem parte da história de qualquer pessoa, mas se forem obedecidos os padrões divinos, ao cabo dos anos, tudo estará perfeitamente estabelecido. Nesse diapasão, deixar pai e mãe, em algum momento, pode ser doloroso, mas no fim da estrada, os frutos de um viver equilibrado redundarão em grande realização familiar.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo.