quinta-feira, 24 de maio de 2018

Lição 04 - 2º Trimestre 2018 - Jesus Cura um Leproso - Primários.


Lição 4 - Jesus Cura um Leproso

 2º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que a sua adoração a Deus produz milagres e traz esperança ao que está perdido.

Ponto central: Jesus procura verdadeiros adoradores, que o adorem com todo coração.

Memória em ação: “[...] os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade [...]” (Jo 4.23).

      Querido (a) professor (a), nesta próxima aula vamos contar aos primários sobre mais um milagre de Jesus. Podemos extrair inúmeras lições de tal acontecimento. E assim como nas demais pregações, onde ocorre o ensino da poderosa e viva Palavra de Deus, o Espírito Santo lhe dirigirá e falará ao coração dos seus alunos o que cada um necessita e está preparado para ouvir no momento. Esteja certa de que a Palavra não voltará vazia, o Senhor mesmo a frutificará, como lhe aprouver (Is 55.11).

        Muitos menosprezam o ensino ou pregação voltados ao público infantil. Contudo, o próprio Jesus ordenou que seus discípulos não fossem impedimento das crianças chegarem até Ele. Pelo contrário, o Mestre fez uma declaração espantosa para os seus seguidores: das crianças é o Reino dos céus (Mc 10.14) e quem não for como uma delas, de maneira alguma o verá (Mt 18.3).
Naquele momento os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:
— Quem é o mais importante no Reino do Céu?
Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse:
— Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança. E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta, estará recebendo a mim.
— Quanto a estes pequeninos que creem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no lugar mais fundo do mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço. Ai do mundo por causa das coisas que fazem com que as pessoas me abandonem! Essas coisas têm de acontecer, mas ai do culpado! (Mateus 18 1-7, NTLH).
      Quantos não são os pequeninos que já enfrentam e convivem com problemas gigantes?! Ainda que com a característica alegre e ingênua da infância, eles também precisam ser ministrados. Portanto, querido professor (a), leve muito a sério a missão a ti confiada pelo Senhor, de semeador desses corações tão preciosos para Ele.
        O foco e objetivo principal desta lição é a verdadeira adoração. A forma como o homem leproso se aproxima de Jesus, não só para pedir por seu milagre. Mas independente de Jesus curá-lo ou não, ele já estava decidido a adorá-lo. E assim o fez antes de qualquer coisa. Essa é uma poderosa lição. Precisamos entender e agir de acordo com essa verdade: o Senhor é digno de todo louvor e adoração, não pelo que Ele pode dar ou fazer, mas por quem Ele é.

       Durante o ministério terreno de Jesus muitos o procuravam apenas para obter o que queriam. O homem leproso não fez assim. Antes mesmo de saber qual resposta teria, se seria ou não curado, seu coração estava rendido, adorando-O, independente do resultado.

        Ainda hoje é assim. Muitos chegam à igreja e se aproximam de Cristo buscando apenas seus próprios interesses. Mas e quando a resposta é “não”, como a que Ele dirigiu a Paulo, após clamar três vezes: “a minha graça te basta” (2 Co 12.9)?! Como diz um hino muito bonito, “Ele continua sendo bom. Ele continua sendo Deus!” Portanto, digno de toda adoração e louvor.

       Converse com sua turma. Transmita este precioso princípio para seus alunos. Sugerimos que para melhor compreensão dos pequeninos, você os pergunte: Se um colega se aproxima de você, apenas porque você tem um brinquedo legal para emprestar, ele está sendo seu amigo de verdade?! E se quando você não puder emprestar o brinquedo, ele for embora chateado e não quiser mais sua companhia, ele é seu amigo de verdade ou só estava interessado nas coisas que você poderia fazer por ele? Deixe que respondam livremente. E em seguida, aplique isso a nossa relação com Deus. Explique que o Senhor procura verdadeiros adoradores, verdadeiros amigos, que o adorem não apenas querendo coisas dEle, e quando não recebem se afastam chateados. Um verdadeiro amigo de Jesus, o adora independente das circunstâncias, nos dias bons e também nos dias difíceis.

      É um privilégio você, professor (a), poder colaborar para a formação de crentes genuínos, maduros, que adoram e buscam em primeiro lugar o Senhor e não as bênçãos que Ele pode lhes dar. A melhor forma de você fazer isso é sendo este próprio exemplo. Independente das dificuldades pelas quais você tem passado adore-O! Não há tempestade que dure para sempre. Mas passamos por todas elas bem melhor quando adoramos o nosso Deus, o nosso amigo, que nem sempre as impede ou as interrompe (porque precisamos crescer com elas), contudo, a despeito disso, Ele se mantém fiel, incondicionalmente do nosso lado! A graça dEle te basta e o seu poder se aperfeiçoa na sua fraqueza! Apenas confie e adore-O!

       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 2º Trimestre 2018 - Pescando com Jesus - Primários.


Lição 3 - Pescando com Jesus

2º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda que quando obedece a Palavra de Deus, Ele realiza grandes milagres.
Ponto central: Jesus socorre e abençoa a todo aquele que lhe obedece com fé. 
Memória em ação: “Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente” (Mt 4.19).
     Querido (a) professor (a), na próxima lição vamos narrar às crianças a chamada de Jesus aos seus primeiros discípulos (Lucas 5.1-11). Esse momento é muito especial no ministério salvífico de Jesus e consequentemente na história da sua Igreja.

     Você recorda quando Jesus te chamou para segui-lO?! E quando Ele lhe fez a chamada ao ministério de educação? É sempre bom trazer a memória esses acontecimentos. Pois, muitas são as adversidades, limitações e contratempos que nos surgem no decorrer da trajetória ministerial. Algumas vezes fazendo-nos até mesmo questionar a nossa vocação. Será que foi Deus mesmo que me ungiu para estar aqui?

     Será que estou no lugar certo? Não teria alguém mais capacitado que eu para fazer esta tarefa? Não são raros esses questionamentos. Neste sentido, a lição de hoje fortalece nossas convicções quanto ao ministério que o Senhor nos confiou. Mas lembre-se: Jesus não escolheu e comissionou às pessoas mais habilidosas, intelectualizadas, ascendidas socialmente de sua época. Muito pelo contrário, chamou as das camadas mais simples e menosprezadas da sociedade.  Portanto, lembre-se disso. Para o Senhor o que importa não é o seu currículo, nem mesmo suas aptidões, mas a sinceridade de seu coração.

     Converse com seus alunos sobre suas experiências, quanto ao chamado de Jesus para você; deixe que os primários sejam inspirados pela sua trajetória, contando sobre os desafios e as alegrias dela. Pergunte para qual ministério eles gostariam de ser chamados por Deus e por quê? Em seguida, pergunte o que gostariam de fazer para Jesus? Para qual ministério gostariam de ser chamados, para fazer qual tarefa?!

     Explique que a tarefa dos discípulos era contar sobre o amor de Jesus, curando doenças, expulsando demônios, alimentando os famintos e ajudando aos necessitados em todas as situações. A eles seria dada a missão de evangelizar o mundo – o que realmente aconteceu e por isso hoje também conhecemos a respeito da salvação de Jesus.

     Diga que hoje eles é que são chamados a continuarem levando essa mensagem, pois ainda existem milhares de perdidos que nunca se quer ouviram falar de Jesus.

     Para ilustrar essa lição, proponha a seguinte brincadeira: Um voluntário por vez deverá ter seus olhos vendados enquanto um outro voluntário, disfarçando sua voz, o chama pelo seu nome. Em seguida, o que ta com olhos fechados terá que acertar quem representou a voz de Jesus o chamando e assim sucessivamente.

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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Lição 02 - 2º Trimestre 2018 - Jesus Cura o Filho de um Oficial - Primários.


Lição 2 - Jesus Cura o Filho de um Oficial

2º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que podemos vencer desafios, quando cremos no Senhor Jesus e na sua preciosa Palavra.
Ponto central: Quem busca a Deus alcança misericórdia e recebe o perdão do Senhor.
Memória em ação: “O Senhor [...] cura todas as minhas doenças” (Salmos 103.3).
     Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula, nós vamos compartilhar com as crianças mais uma história de milagre, que tanto edifica as nossas vidas. Quantos deles não têm alguém na família ou vizinhança precisando ser curado?! Talvez até alguns deles. É importante que desde a infância eles saibam que o Senhor é o Deus que nos sara, que Ele não mudou e tem poder sobre todas as enfermidades.

    Sugerimos que você introduza a aula, perguntando quem já ficou doente. Cite o nome de algumas: gripe, catapora, febre, conjuntivite, alergia... Pergunte como se sentiram enquanto estavam assim, ordenando que fale um de cada vez. Instigue-os recordando os que já tiveram tal mazela e informando aos que nunca tiveram sobre alguns sintomas de cada uma delas: coceira, dor, sono, cansaço... Também incentive-os a falarem de como é ruim ficar doente, do que deixam de fazer de bom e o que precisam fazer para melhorarem. Conclua dizendo que para algumas doenças não há remédios humanos, portanto, humanamente elas são incuráveis. Mas para o nosso Deus não existe nada impossível e Jesus levou sobre Ele as nossas enfermidades. Diga que Jesus não mudou, Ele curou enquanto andou entre nós e continua curando até os dias de hoje.

     Como subsídio e ênfase para esta lição, sugerimos uma atividade bem simples, contudo, eficiente para enfatizar o que foi conversado neste momento de introdução ao tema da nossa aula.

    Previamente, escreva o versículo de Isaías 53.4a (com todas as palavras em caixa alta e bem separadas umas das outras para que você possa recortá-las): “VERDADEIRAMENTE, ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES E AS NOSSAS DORES LEVOU SOBRE SI”.

     Espalhe cada palavra pela sala de aula, antes dos primários chegarem. A tarefa deles é colocá-las na ordem correta, trabalhando em equipe. Dê-lhes um tempo para tal atividade e ao final peça que todos leiam o versículo em voz alta (primeiro só as meninas, depois apenas os meninos e em seguida, todos juntos). Peça que expliquem com suas palavras o que entenderam sobre essa passagem bíblica, a quem se refere, etc. Evidentemente, você concluirá acrescentando as informações que achar importante complementar e frisar.

     Ao final da aula, pergunte se as crianças conhecem alguém enfermo por quem gostariam de orar ao Senhor, clamando para que seja curado. Ore junto com a classe por essas pessoas.

     Para finalizar, peça que os primários escrevam o versículo quatro de Isaías 53, utilizado nesta atividade, em um pedaço de papel cartão e enfeite-o de maneira bem alegre para presentear a pessoa que está doente e lhe contar sobre a história de hoje. Motive-os a animarem e fortalecerem a fé dos que estão enfermos, contando-lhes que Jesus pode curá-los e que eles estão orando por isso.

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 2º Trimestre 2018 - Jesus Transforma Água em Vinho - Primários.


Lição 1 - Jesus Transforma a Água em Vinho

2º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno reconheça o poder de Jesus através de seus milagres e que Ele nos provê tudo que necessitamos.
Ponto central: Deus cuida de nós em todo o tempo e não nos deixa faltar nada. 
Memória em ação: “Jesus fez esse seu primeiro milagre [...] e seus discípulos creram nele” (João 2.11).
Querido (a) professor (a), um novo trimestre se inicia e com ele a oportunidade de ensinar às crianças acerca do nosso Salvador Jesus Cristo. O tema desta revista é “Conhecendo os milagres de Jesus”. Portanto, abra o seu próprio coração para ser alimentado pela fé, que vem pelo ouvir dessa poderosa Palavra (Rm 10.17). E se a fé vem pelo ouvir das Boas Novas, viria a incredulidade pelo ouvir das más notícias? Pela audição acerca das circunstâncias e situações difíceis? Ou devido ao próprio ouvido fechado, insensível, já indiferente ao Evangelho? Fica a reflexão. Querido (a) professor (a), um novo trimestre se inicia e com ele a oportunidade de ensinar às crianças acerca do nosso Salvador Jesus Cristo. O tema desta revista é “Conhecendo os milagres de Jesus”. Portanto, abra o seu próprio coração para ser alimentado pela fé, que vem pelo ouvir dessa poderosa Palavra (Rm 10.17). E se a fé vem pelo ouvir das Boas Novas, viria a incredulidade pelo ouvir das más notícias? Pela audição acerca das circunstâncias e situações difíceis? Ou devido ao próprio ouvido fechado, insensível, já indiferente ao Evangelho? Fica a reflexão. 
Todos nós, envolvidos na obra do Senhor, precisamos tomar cuidado para não nos tornarmos como os sacerdotes Hofni e Finéias, tão acostumados com a Casa de Deus, com as Escrituras, tão habituados a conviver em meio ao sagrado, ocupando cargos eclesiásticos importantes, tão próximos das coisas de Deus, mas os seus corações acabaram se distanciando do Deus de todas as coisas. Tal como Uzá, pelo costume com a obra do Senhor, esqueceram-se do poder extraordinário do Senhor da obra e do respeito que devemos ter a Ele (1 Sm 2.18-22; 1 Cr 13.9,10). 
Portanto, prezado (a) professor (a), para começar este novo ciclo, sugerimos que você reserve um tempo para estar na presença do Altíssimo, refletindo sobre sua relação com Ele e a missão que Ele a ti entregou. Interceda pela sua vida, por um renovo espiritual para você, que se estenda também para toda a sua classe, refletindo no seu ministério. 
Jesus, o Mestre dos mestres, preocupava-se com o ser humano por inteiro, não apenas com o seu espírito. Ele anunciava o “Pão Vivo” que desceu dos céus, mas também alimentava os famintos com o pão terrestre. Ele falava sobre a Justiça do Reino, mas também a promovia para os pobres e oprimidos da Terra. Ele pregava sobre um corpo glorificado, mas sarava os que aqui eram enfermos. Jesus preparava o povo para as Bodas do Cordeiro, mas também se importava com as famílias formadas pelo matrimônio humano. Tal como mostra a lição de hoje. 
Você terá a oportunidade de falar para os seus alunos sobre esse Jesus, que prestigiou os noivos, comparecendo a um casamento e os poupando da humilhação pública ao realizar seu primeiro milagre – transformar a água em vinho. Muitos poderiam achar isso algo supérfluo. Mas o nosso Amado cuida de nós por inteiro e provê tudo o que precisamos, mesmo os detalhes ou o que aos olhos alheios não tenha tanta importância. Quem sabe hoje mesmo, você não está com uma necessidade assim, achando que Deus tem coisas “mais importantes” para fazer do que lhe ajudar em algo “tão pequeno”, se comparado a outras carências da humanidade. Mas saiba que esse Deus pessoal se importa com tudo relacionado a você. O Jesus que estava presente e operou nas Bodas de Caná é o mesmo que está presente e quer operar em cada área da sua vida! 
Jesus é o mesmo, o Todo-Poderoso, que cuida de nós em todo o tempo e nos provê tudo que necessitamos. Que esta mensagem anime o seu espírito, fortaleça a sua fé, contagiando também a de seus primários. Um trimestre abençoado para vocês!
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 09 - 2º Trimestre 2018 - Um Lugar de Abrigo - Juniores.


Lição 9 - Um Lugar de Abrigo

2º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Isaías 25.4; Mateus 11.28,29

Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a Casa de Deus é também um lugar de abrigo. E quando falamos abrigo não estamos delimitando apenas o espaço físico como um local de ajuda aos necessitados. Mas também o espaço igreja como um local de acolhimento aos necessitados, aos abatidos de coração e aos que se encontram entristecidos por qualquer motivo, desde os mais simples até os mais complexos.

A igreja assume o papel de lugar de acolhimento porque ali se encontram pessoas que estão aprendendo novos valores para suas vidas. Valores estes que estão mudando a maneira como essas pessoas pensam e se comportam. Dentre as verdades que norteiam o novo tipo de conduta assumida pelos crentes perante a sociedade está o amor ao próximo. Esse mesmo amor é o que leva a igreja a funcionar como um lugar de apoio e acolhimento ao necessitado. Jesus afirmou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (cf. Mt 11.28-30). A igreja de Cristo como representante dEle na terra tem a responsabilidade de acolher todos os que estão cansados a sobrecarregados.

A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1409) comenta este episódio da seguinte maneira:
O generoso convite de Jesus destina-se a ‘todos os que estais cansados e oprimidos’ com os problemas da vida e os pecados do próprio ser humano. Quem vem a Jesus e torna-se seu servo e faz a sua vontade, Ele o alivia de suas insuportáveis aflições e lhe dará descanso, paz e seu Espírito Santo como guia. Deste modo podemos suportar as provações e inquietações da vida, como o auxílio e a graça de Deus (ver Hb 4.16).
O cuidado de Deus se apresenta na vida de todo aquele que entrega e confia a sua vida aos cuidados do Senhor. O seu papel, professor, é conduzir seus alunos à compreensão de que na presença de Deus eles podem encontrar segurança. Entender também que a Casa de Deus é um lugar onde eles podem ser acolhidos e do mesmo modo devem acolher aqueles que precisam de ajuda. É tão bom quando chegamos a um lugar e somos bem recebidos e aceitos. Certamente sentimos vontade de retornar ao local porque entendemos que ali é um lugar prazeroso para se estar. Assim deve ser a Casa de Deus, e todos os que fazem parte de uma congregação, devem fazer o possível para tornar este lugar o mais agradável possível; um lugar de abrigo e acolhimento para todos os que estão cansados e sobrecarregados com as adversidades da vida.
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Confeccione cartões com palavras relacionadas com a importância de estar na Casa de Deus, por exemplo: gratidão, comunhão, alegria, paz, harmonia, amor, fé, acolhimento, etc. Fixe os cartões no quadro com fita adesiva na parte de trás. Cada aluno deverá escolher um cartão e dizer por que a Casa de Deus é um lugar especial, considerando a palavra escrita no cartão. Ex.: A Casa de Deus é um lugar especial por que... < Amor > é um local onde as pessoas aprendem a amar o seu próximo.
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 08 - 2º Trimestre 2018 - A Igreja é um Lugar onde se fala a Verdade - Juniores.


Lição 8 – A Igreja é um Lugar onde se fala a verdade
2º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Efésios 4.24,25.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que a igreja é um lugar onde se fala a verdade. O hábito de falar a verdade deve ser treinado desde cedo. Há muitas crianças que aprendem a mentir porque encontram nos pais ou mesmo nos irmãos esse tipo de comportamento. Por esse motivo, caro professor, é importante que você reforce aos seus alunos o dever de falar sempre a verdade.
Em geral, crianças aderem à mentira como um meio de não sofrer determinada punição por algo errado que tenham cometido ou por vergonha. São situações adversas que seus alunos precisam aprender lidar para que não cresçam com o hábito de vê na mentira um meio de sempre tirar vantagem em qualquer situação.
A Bíblia recomenda falar sempre a verdade. O apóstolo Paulo escreve aos efésios e exorta os irmãos a deixarem a mentira: “Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus [...]. Por isso não mintam mais. Que cada um diga a verdade para o seu irmão na fé, pois todos nós somos membros do corpo de Cristo!” (4.24,25). É importante destacar esta verdade aos seus alunos, pois Deus espera obediência daqueles que fazem parte da comunhão com Cristo.
Seus alunos ainda são crianças que estão entrando em uma fase de muita curiosidade e descoberta. Nesta etapa os amigos podem influenciá-los a se comportarem de modo egoísta e desobediente. Por isso é tão importante que aprendam os valores básicos da Palavra de Deus e mantenham-se firmes.
Considere ao menos estes dois motivos pelos quais os Juniores podem aderir à mentira e comente sobre eles, mostrando a necessidade de manterem-se firmes na verdade:
1. Mentir por medo. O medo encontra na mentira uma espécie de fuga da realidade. Quando uma criança mente é porque tem medo de sofrer a punição por conta do erro que cometeu. Ensine seus alunos a criarem o hábito de confessarem suas culpas quando fizerem alguma coisa errada. Isso não é vergonhoso, pelo contrário, é uma demonstração de humildade. A Palavra de Deus nos ensina que: “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (cf. Pv 28.13). Ensine-os a criar o hábito de orar, confessando os erros cometidos ou admitirem quando errarem com alguém.
2. Mentir por vergonha. Sentir-se envergonhado por qualquer motivo faz parta da fase que os seus alunos estão atravessando. Muitos não querem reconhecer suas limitações ou admitir que não sabem realizar determinada tarefa. Então, como forma de esquivar-se da gozação dos colegas, muitos encontram na mentira uma saída para não passarem vergonha. Neste caso, caro professor, mostre aos seus alunos que a timidez é uma limitação que pode ser vencida. O apóstolo Paulo escreve a Timóteo e mostra ao jovem a importância de superar a timidez com ousadia e coragem: “Pois o Espírito que Deus nos deu não nos torna medrosos; pelo contrário, o Espírito nos enche de poder e de amor e nos torna prudentes” (cf. 2 Tm 1.7).
Destaque aos seus alunos que eles não precisam sentir vergonha das próprias limitações, afinal de contas, não somos perfeitos. Esta é uma oportunidade de ensiná-los a lidar com as próprias fraquezas. Reconhecer as limitações é uma oportunidade de aprender a superá-las, ou, se for o acaso, minimizar os impactos que tais limitações podem trazer para a vida. Apresente o exemplo do apóstolo Paulo (cf. 2 Co 12.7-9).
Para reforçar o aprendizado de seus alunos, a seguir, uma sugestão de atividade:
Confeccione cartões e descreva um resumo de episódios bíblicos com informações trocadas. Coloque os cartões em uma bolsa e peça para cada aluno retirar um cartão e contar a história corretamente. Ao final, mostre aos alunos a importância da verdade sempre prevalecer. Reforce que não devemos nos atrever a inventar uma história ou fato que nunca ocorreu. Deus se agrada quando falamos a verdade!
Exemplo de história: 1 Sm 17.32-58:
ERRADA: Davi se dispõe a lutar contra o Gigante Adrameleque. Davi contou ao rei Samuel que já havia enfrentado um lobo e um urso para proteger as ovelhas.
CORRETA: Davi se dispõe a lutar contra o Gigante Golias. Davi contou ao rei Saul que já havia enfrentado um leão e um urso para proteger as ovelhas.
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Lição 09 - 2º Trimestre 2018 - O Dom de Variedade de Línguas - Pré Adolescentes.


Lição 9 - O Dom de Variedade de Línguas

2º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.10; 14.2-28.

Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos conhecerão mais um dom espiritual concedido à sua igreja: o dom de línguas estranhas. O dom de línguas está entre os dons que manifestam a mensagem de Deus, porém, tem a função unicamente de corroborar o crente com poder divino em seu interior. Em muitas ocasiões este dom é mal compreendido pela igreja, trazendo muitas dificuldades desnecessárias. Deus deseja derramar da sua graça renovadora sobre cada crente na intenção de torná-lo cheio do seu Santo Espírito, porém, a mensagem que Paulo direciona à igreja de Corinto é: “faça-se tudo decentemente e com ordem” (cf. 1 Co 14.40).
O dom de línguas é uma das manifestações do Espírito Santo no seio da sua igreja que tem o propósito de edificação espiritual. Diferentemente de outros dons que operam com vista no coletivo da igreja, este dom tem como alvo da sua atuação o crente individualmente. Isso revela que, embora Deus tenha a preocupação de operar para que todo o seu povo seja fortalecido na fé, Ele também trata com seus filhos individualmente.
A respeito da manifestação deste dom o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1763) discorre:
No tocante às línguas (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., ‘línguas... dos anjos’ (1 Co 13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (isto é, na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2,14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (14.2,15,28; Jd 20). c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3,27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em ‘êxtase’ ou ‘fora de controle’ (14.27,28).
Conhecer e saber como se comportar em relação à manifestação do Espírito no seio da igreja não é mérito de alguns, mas um exercício que todos os crentes devem aprender a fim de que o propósito de edificação da igreja seja alcançado. Portanto, caro professor, aproveite a oportunidade e converse com seus alunos a respeito das possíveis dúvidas que tenham sobre o dom de línguas estranhas. A seguir, algumas perguntas que podem nortear o diálogo: 1. As línguas estranhas podem ser aprendidas? 2. Qualquer pessoa pode receber o dom de línguas? 3. O que as pessoas estão falando quando expressam as palavras em línguas estranhas? 4. Há algum idioma que podemos estudar para compreender as línguas estranhas? 5. Você já falou em línguas estranhas? Como foi a sua experiência? Dialogue com seus alunos a partir destas perguntas e abra espaço para outras que surgirão durante a explicação.
Boa aula!
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 2º Trimestre 2018 - O Dom de Discernir os espíritos - Pré Adolescentes.


Lição 8 - O Dom de Discernir os espíritos

 2º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.10; 14.29; 1 João 4.1.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos estão convidados a aprender sobre um dom que é de muita importância para a igreja, porém pouco procurado. Estamos falando do dom de discernir os espíritos. Além de recebermos a mensagem, é indispensável identificarmos qual é a fonte inspiradora de tais mensagens. Não são poucas as ocasiões em que nos deparamos com pessoas que se dizem profetas de Deus, no entanto os seus frutos revelam total incompatibilidade com a conduta regida pelo Espírito Santo.
Nos dias atuais, muitas pessoas querem assumir a posição de “profeta”, dizendo-se portadores da mensagem de Deus. Isso confirma a extrema necessidade de haver um sério discernimento quanto às mensagens que têm chegado aos ouvidos da igreja. O próprio apóstolo Paulo revelou que nos últimos dias sobreviriam “tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1-5), um tempo de pessoas que não teriam o compromisso verdadeiro com o evangelho, o que ocasionaria o surgimento de falsas doutrinas e manifestações de espíritos de engano em toda parte. Infelizmente estamos vivendo este tempo, pois muitos já não querem frequentar a Escola Dominical, o ambiente de aprendizado da Palavra de Deus. Outros estão atrás de pessoas que se dizem profetas, porém, estes supostos “profetas” não obedecem aos seus pastores, não conhecem a Bíblia e querem levar muitos a crerem nas suas revelações.
É importante que seus alunos peçam a Deus que os conceda o discernimento de espíritos para que não sejam levados por qualquer vento de doutrina. É preciso aprender identificar a forma como Deus se manifesta na igreja. Para tanto, Eurico Bergstén, na obra Teologia Sistemática (1999, p. 113), define este dom da seguinte maneira:
Por meio desse dom, o Espírito Santo revela que Jesus tem ‘olhos como chama de fogo’ (cf. Ap 1.14; Sl 139.1,12). O portador do dom recebe pelo Espírito santo, como em um laudo, o resultado de uma análise vinda do laboratório de Deus sobre a qualidade exata do espírito que inspira e opera em determinadas pessoas. Esse dom revela a fonte de onde vem a inspiração das profecias e revelações, pois elas podem vir de inspiração divina (cf. At 15.32; 1 Co 14.3), podem representar o pensamento do coração daquele que as representa (cf. Jr 14.14; 23.16; Ez 13.2,3) ou podem provir de fonte impura ou contaminada (cf. Ap 2.20-24; Jr 23.13; 2.8; 1 Rs 22.19-24). O dom de discernir os espíritos é útil, pois constitui uma proteção divina, pela qual a Igreja fica guardada de más influências.
Não podemos ignorar que estamos vivendo este dia, do qual, profetizou o apóstolo Paulo. Portanto, desperte seus alunos para buscarem a Deus com seriedade e reforce o cuidado que devem ter para não serem confundidos com falsas revelações que trazem somente mais confusão para o entendimento. Mostre aos seus alunos que eles não devem abster-se de buscar os dons espirituais, porém o cuidado e discernimento são necessários para crescerem de forma saudável na presença de Deus.
Boa aula!
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 07 - 2º Trimestre 2018 - O Dom de Profecia - Pré Adolescentes.


Lição 7 - O Dom de Profecia

A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.10; 14.1,3.

Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos conhecerão um dos dons mais importantes e exercitados na obra de Deus. O dom de profecia, embora pouco compreendido no seio da igreja, é um dom fundamental na edificação do Corpo de Cristo. Assim como o dom de línguas tem a finalidade de fortalecer o crente espiritualmente de modo pessoal, o dom de profecia também exerce esta mesma finalidade, porém em sentido coletivo, ou seja, para toda a igreja.
É importante que seus alunos compreendam em que consiste a manifestação do Espírito Santo através de cada dom para que não fiquem confundidos. Nem toda manifestação espiritual tem origem em Deus, por isso é tão importante identificar se a pessoa que está expressando o dom, de fato, transmite uma mensagem coerente com os princípios bíblicos. Quanto mais no que diz respeito ao dom de profecia, por ser um dom que transmite de forma direta a mensagem do Espírito, deve passar por uma avaliação mais rigorosa.
No tocante ao dom de profecia, a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1757) define:
É preciso distinguir a profecia aqui mencionada como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte:
(a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (1 Co 14.24,25,29-31). Aqui não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
(b) Tanto no Antigo, como no Novo Testamento, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (1 Co 14.3).
(c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3,25,26,31).
(d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1 Jo 4.1). Daí, toda a profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29,32; 1 Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1 Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3).
(e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no Novo Testamento um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).
As manifestações dos dons na igreja precisam estar em coerência com a ação do Espírito registrada no texto bíblico. Qualquer manifestação duvidosa que foge do padrão anunciado à igreja do Novo Testamento deve ser ignorada, porquanto não transmite a segurança e a edificação espiritual inerente à ação de Deus por intermédio deste dom.
Com base nas considerações apresentadas, converse com seus alunos se eles conseguem identificar a manifestação do Espírito na igreja através do dom de profecia. Abra espaço para perguntarem e apresentarem suas possíveis dúvidas. Ao final, ore ao Senhor pedindo que os conceda este precioso dom e a sabedoria necessária para administrá-lo.   
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 06 - 2º Trimestre 2018 - O Dom de Operar Maravilhas - Pré Adolescentes.


Lição 6 - O Dom de Operar Maravilhas

2º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.10; Atos 20.9-12.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estão convidados a conhecer mais um dom que Deus concedeu ao seu povo para edificação. O dom de Operar Maravilhas é uma manifestação que deixa claro que as grandes realizações do poder de Deus não estão restritas ao passado, mas se estendem também ao presente e ao futuro da igreja.
Os milagres sempre fizeram parte da história do povo de Deus, principalmente quando falamos da igreja de Cristo. Desde os tempos da igreja primitiva os milagres acompanhavam a mensagem da Palavra de Deus. Em alguns episódios os milagres eram evidências de que o poder de Deus verdadeiramente havia se manifestado em favor do seu povo. Outras vezes era uma prova para os incrédulos de que o poder de Deus está acima das forças das trevas. Mas o que importa para nós é saber que este é mais um dom que Deus deliberou para edificação da sua igreja.
O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 1013) classifica este dom da seguinte maneira:
[...] Paulo considera que as intervenções divinas são algo separado das curas já que “milagre” (dynamis) é, em geral, um termo abrangente usado para obras maravilhosas de todos os tipos. A expulsão de demônios em particular poderia ser uma função deste dom (veja At 16.18; 19.12) e estava entre as “maravilhas extraordinárias” que Deus realizou através de Paulo (19.11). Bittlinger (41) sugere que isto podia incluir a ressurreição dos mortos (At 9.36-42; 20.7-20) e os milagres da natureza (28.3,4). Incluiria também eventos como o julgamento da cegueira de Elimas, o mágico (o inverso da cura!) (13.9-11). Os primeiros discípulos oravam para que o Senhor realizasse curas, como também “sinais e prodígios” (4.29,30). O livro de Atos é um amplo testemunho de que a sua oração era respondida.
Um aspecto importante que seus alunos precisam saber é que Deus deseja conceder-lhes dons. Mas esses dons não são para o engrandecimento pessoal, e sim para revelar a magnificência do poder divino. Esses dons são alcançados à medida que os crentes se disponibilizam para o serviço na “seara do Senhor” e exercitam a fé, uma ferramenta indispensável para a realização de grandes feitos. A Palavra de Deus afirma que sem fé é impossível agradar ao Senhor (cf. Hb 11.6). Este dom não opera de forma independente, e sim em concomitância com o dom da fé. A operação de maravilhas inclui a realização de feitos inexplicáveis pela lógica humana.
Considerando as afirmativas da lição desta semana, compartilhe com seus alunos sobre a importância deste dom para a igreja dos dias atuais. Converse com eles sobre as manifestações que tem ocorrido na igreja e que muitos estão associando a Deus. Ajude seus alunos a identificarem quais são os critérios bíblicos para identificarmos quando um milagre procede de Deus. Reforce aos alunos que o objetivo dos dons que Deus concedeu à sua igreja é a glorificação do nome do Senhor e não para o engrandecimento do homem. Dedique alguns minutos ao final da aula para conversarem sobre o assunto.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 2º Trimestre 2018 - Ouvindo os Pais ou Ouvindo os Amigos? Adolescentes.


Lição 8 - Ouvindo os Pais ou Ouvindo os Amigos?

2º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: Provérbios 17.6; Salmos 119.63.

OBJETIVOS:
Demonstrar a amizade como presente de Deus;
Refletir sobre a importância das amizades;
Conscientizar a respeito da amizade com os nossos pais.
Olá caro(a) professor(a),
O comentário da lição desta semana trata a respeito do relacionamento entre pais e filhos. Muitos pais já não sabem mais o que fazer quando o assunto é a amizade com seus filhos. Mesmo querendo o melhor para eles, em muitas ocasiões, os pais se veem perdidos quando o assunto é a educação dos filhos. Qual a melhor maneira de ensinar? Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de refletir sobre este processo que não é fácil, mas deve ser observado com moderação para que tenham um relacionamento harmonioso e proveitoso com seus pais.
Parece uma disputa injusta quando a influência das amizades se torna mais notável que o conselho dos pais. Essa é uma questão que muitos pais não entendem e, então, apelam para a punição. Numa tentativa desesperadora de reter os filhos debaixo dos seus cuidados, muitos pais pensam que a proibição e a repressão farão com que os seus filhos se tornem mais obedientes. Mas o que se observa é justamente o contrário, ao invés de aproximá-los, muitos pais acabam afastando seus filhos de si devido às atitudes ásperas e uso da força. Há quem diga que foram criados assim e se tornaram adultos melhores, porém não se pode esperar que a geração atual, constituída de valores inversos e modismos totalmente contraditórios, terá a mesma disposição para sujeitar-se aos ensinamentos e práticas de outras épocas.
Neste caso, caro professor, o seu papel é de suma importância no que diz respeito à compreensão e aconselhamento. O maior desafio nesta situação é encontrar o ponto de equilíbrio entre convencer os pais a serem moderados em relação à forma como educam seus filhos e, por outro lado, convencer os filhos de que vale à pena percorrer o caminho da obediência, pois Deus tem uma promessa de recompensa para aqueles que são obedientes aos pais (cf. Ef 6.1-3).
Na obra de Elinaldo Renovato, A Família Cristã (2004, p. 42), publicado pela CPAD, encontramos a seguinte observação a respeito da relação entre pais e filhos: 
Há pais que pensam que estão fazendo tudo o que devem pelos filhos, quando, na realidade, estão fazendo apenas o acessório, e descuidando do principal. Um pai dizia: “Dou o melhor ao meu filho: escola, livros, roupa, comida abundante, calçados; levo-o à igreja; enfim, faço tudo o que um bom pai pode fazer. Mas meu filho não parece satisfeito. Me dá muito trabalho...”[...]
Muitas vezes, dar as coisas, pagar escola, levar à igreja, não passa de cumprimento estrito dos deveres gerais. Aliás, para dar tais coisas, não há sempre necessidade de pais. Uma instituição pode fazer isso até melhor; uma associação beneficente pode atender bem a tais necessidades. Uma coisa, porém, essas entidades não podem dar: o afeto verdadeiro, o afeto paternal!
Um pai ou mãe precisa dar, antes de tudo, e acima de tudo, afeto aos seus filhos. Isto é prática, não é teoria. Afeto é demonstração expressa do verdadeiro amor, é a aplicação dos sentimentos elevados de carinho dos pais para com os filhos. Isso é não só importante, mas indispensável.
Observe que a dedicação dos pais na criação dos filhos não se resume ao fato de suprir as necessidades materiais, mas principalmente, as emocionais. Investir tempo na criação dos filhos é um desafio enorme para qualquer pai nos dias atuais, tendo em vista que o tempo é escasso devido ao trabalho, aos estudos e outras responsabilidades que precisam arcar. De outro modo, o maior desafio dos filhos é identificar as limitações de alguns pais que, embora tenham o interesse em investir mais tempo com a família, estão limitados por conta dos motivos já citados.
Outro aspecto que requer a compreensão dos filhos são as limitações que alguns pais apresentam no tocante à demonstração de afeto. Muitos pais encontram dificuldade de expressar carinho aos seus filhos porque foram criados assim e não se despertaram para o fato de que precisam mudar esse tipo de comportamento. Cada pessoa reage de forma específica de acordo com o contexto onde foi ou está sendo criada.
Portanto, converse com seus alunos a respeito das dificuldades que alguns pais encontram para serem amigos de seus filhos. Ajude os seus alunos, como bons filhos e servos de Deus, a estarem comprometidos em fazer o que ensina a Palavra de Deus e a terem a moderação em compreender que os seus pais não são perfeitos e precisam de ajuda para lidarem com as circunstâncias dos dias atuais na educação dos filhos.
Ótima aula!
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.