Lição 7 - Jesus Cura a Mão de um Homem
2º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que Jesus não excluía ninguém.
Ponto central: A
exemplo de Jesus, devemos tratar a todos com igualdade e amor.
Memória em ação: “Pois
Ele trata a todos com igualdade.” (Rm 2.11).
Querido (a) professor (a), você já foi discriminado
por algum motivo? Já foi julgado, injustiçado, mal interpretado, difamado,
excluído, inferiorizado ou maltratado por alguma razão? Seja pela sua condição
financeira em um lugar chique, sua fé em meio a incrédulos, sua escolaridade
num ambiente acadêmico elitizado, a cor de sua pele, de seu saldo bancário, a
sua origem familiar, por um pecado cometido, uma doença contagiosa, um
pensamento ou opinião diferente dos que estão a sua volta, devido a alguma
característica física ou de sua personalidade, uma deficiência, etc. Apenas
quem já vivenciou esta experiência sabe o quanto a mesma pode ser dolorosa.
Jesus revolucionou a forma como um líder espiritual
tratava as pessoas em sua época. Muitos pecadores, enfermos, aleijados, pessoas
de determinadas profissões ou classes sociais, algumas só por serem mulheres,
eram inferiorizadas, desprezadas ou até mesmo banidas do convívio social ou
eclesiástico pelos próprios religiosos, que se sentiam melhores do que os
demais, porque, a sua própria visão, eram mais “cumpridores” das Sagradas
Escrituras.
Quantos não se comportam desta mesma maneira arrogante
até nos dias de hoje, não é mesmo?! Cada um de nós precisa vigiar
constantemente para que a vaidade por ser um “bom cristão” não nos afaste da
humildade e amor do verdadeiro Cristo. Como Ele mesmo nos alertou:
“E disse (Jesus) também esta parábola a uns que confiavam em
si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram
ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó
Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos
e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os
dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem
ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem
misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não
aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si
mesmo se humilha será exaltado”. (Lucas 18.9-14)
Há tantos pobres, feridos, pecadores no mundo que
precisam mais do acolhimento de Cristo do que da indiferença e julgamento de um
“cristão” religioso. A Igreja precisa constantemente recordar que anunciar e
ensinar a verdade é muito diferente de discriminar, maltratar, excluir e punir
a pessoa que não a conhece, ou até mesmo não a pratica. Jesus, o autor da nossa
fé, o Mestre dos mestres acolheu os excluídos e a história de hoje mostra mais
um exemplo disso.
Aproveite o tema para bater um papo sobre inclusão
de deficientes, crianças com autismo, síndrome de down ou qualquer outra diferença
da nossa, seja a cor da pele, do cabelo, um formato diferente do rosto, do
corpo... Explique que ser diferente é normal e até legal. Por que Deus fez cada
um de um jeito único e especial e ama a todos. Assim como nos pede para que
também amemos.
Converse com seus primários sobre atitudes de
bullying, pergunte se eles sabem o que é, se já viram pessoas maltratando
outras com apelidos ofensivos, atitudes grosseiras ou agressivas em suas
escolas. Este é um momento muito importante para você identificar se alguma
criança está passando por isso. Caso seja necessário, reserve um tempo para
aprofundar a conversa posteriormente ou até conversar sobre o relato com os
responsáveis, para alertá-los e ajudá-los. Muitos pais ainda desconhecem o
perigo e diversos danos psicológicos e até fisiológicos que o bullying pode
causar.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora
Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você
pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos
subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que
os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a
Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição
(uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano
de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que
ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e
reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de
ajudá-lo.