3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Deus é santo e requerer de seus obreiros uma postura igualmente santa.
ESBOÇO GERAL
Introdução
I – Os Privilégios de Nadabe e Abiú
II – Fogo Estranho no Altar
III – Luto no Santo Ministério
Conclusão
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o Deus santo requerer de seus obreiros uma postura igualmente santa, zelosa e de comprovada excelência.
Fogo Estranho Diante de Deus
Pr. Claudionor de Andrade
Introdução
Seremos advertidos, agora, a ser mais reverentes com as coisas de Deus. Na tragédia de Nadabe e Abiú, talvez estejamos a ver o destino que nos aguarda, caso não nos arrependamos de nossos pecados, insolências e descasos quanto ao ministério que o Senhor Jesus nos confiou.
Embora Nadabe e Abiú fossem candidatos naturais ao sumo sacerdócio de Israel, corrompendo-se em seus privilégios, relaxaram em relação às suas responsabilidades perante Deus e diante do povo de Israel. A pergunta não deve ser evitada: Será que não estamos a agir de igual maneira? Ter privilégios não constitui pecado algum. Mas fazer deles o fim de nosso ministério pode levar-nos à perdição eterna. Zelemos, pois, pelo ofício com que Jesus, por intermédio do Espírito Santo, agraciou-nos.
Não há dúvida de que a desgraça de Nadabe e Abiú poderia ser evitada. A desventura que nos espreita também pode ser evitada; arrependamo-nos. É chegado o momento de os obreiros de Deus julgarmos a nós mesmos para não sermos condenados com o mundo. Acompanhemos a biografia tristemente interrompida de Nadabe e Abiú.
I. Nadabe e Abiú, os Filhos do Sacerdócio
1. Um nascimento nobre. Nadabe e Abiú pertenciam à tribo de Levi, distinguida com o sacerdócio divino (Nm 3.12). Os homens desse clã eram contados entre as primícias do Senhor, conforme o próprio Deus havia declarado: “Os levitas serão meus” (Nm 3.1-12). Pode haver maior nobreza do que essa?
Os levitas eram benquistos em todo Israel. Nem mesmo a tribo de Judá, designada a reinar sobre a herança divina, desfrutava de semelhante deferência. Os seus privilégios não se limitavam à esfera social; economicamente, também, achavam-se bem-apanhados.
2. Ascendência araônica. Além de pertencerem à tribo de Levi, Nadabe e Abíu provinham da família de Arão, escolhida por Deus para exercer o sumo sacerdócio (Êx 6.23; 28.1). Era o ofício mais honroso de todo o Israel. Nem mesmo os reis podiam exercê-lo (2 Cr 26.18). De acordo com a genealogia de Arão, eram Nadabe e Abíú os seus sucessores naturais e imediatos nesse glorioso ministério.
Naquele período, por não haver ainda rei em Israel, os sacerdotes eram vistos como a única classe nobre dos hebreus. No caso de Nadabe e Abiú tal honra era centuplicada. Afinal, eram filhos de Arão; os próximos sumos sacerdotes. Às vezes, pergunto-me se tantos privilégios não poderão arruinar-nos eventualmente.
Que honrarias e privilégios são uma bênção, ninguém o nega. Mas, como administrar elogios, louvores, comendas, mimos e presentes? Se nos virmos afogados em tais “bênçãos”, fujamos delas enquanto estamos inteiros. Doutra forma, pereceremos. Certa feita, declarou Agostinho: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, pois sempre acabam por me corromper”.
Não sabemos se Nadabe e Abiú foram instruídos por Arão a resistir às glórias profanas que, sem o percebermos, vão nos cercando o ofício divino. Portanto, se o nosso filho tiver um chamado ministerial, preparemo-lo não apenas acadêmica, mas principalmente quanto à espiritualidade, boa conduta e ética. Caso contrário, ele virá a perecer como desgraçadamente pereceram os filhos de Arão.
Não faz muito tempo, o atual presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, pastor José Wellington da Costa Júnior, realizou um encontro para filhos de pastores, em São Paulo. As palestras ficaram a cargo de três jovens obreiros: José Wellington Costa Neto, filho de nosso presidente; Ailton José Alves Júnior, filho do pastor da Assembleia de Deus, no Recife; e Gunar Berg Doreto de Andrade, responsável pelo núcleo de educação superior da FAETAD, em campinas. Emocionei-me ao ver o meu filho num grupo tão seleto. Mas, ao mesmo tempo, senti um peso muito grande: “Tenho eu, realmente, preparado meu filho ao santo ministério?”. Sempre que posso, aconselho-o a portar-se como autêntico homem de Deus. Todavia, sei que eu mesmo tenho de comportar-me como seu maior referencial.
3. A subsistência do altar. Tendo vista sua ascendência levítica e sacerdotal, Nadabe e Abiú não tinham por que se preocupar com a própria subsistência. Por serem filhos de Arão, sua manutenção era tida como sagrada em Israel: “Isto será a obrigação perpétua dos filhos de Israel, devida a Arão e seus filhos, por ser a porção do sacerdote, oferecida, da parte dos filhos de Israel, dos sacrifícios pacíficos; é a sua oferta ao SENHOR” (Êx 29.28, ARA).
Noutras palavras, Nadabe e Abiú já haviam nascido aposentados. Quer viessem a assumir quer não o sumo sacerdócio, não precisariam se preocupar com o pão cotidiano. Nem todos, porém, estão aptos a receber semelhante privilégio. Alguns lançar-se-ão no ócio; logo perecerão. Outros, entretanto, negando o ócio, buscarão aprimorar seus talentos e dons para melhor servir ao Senhor.
Ainda que tenhamos recursos para sustentar nossos filhos, preparemo-los sabiamente para que garantam o próprio sustento. E mesmo que estejamos convictos de que este ou aquele filho suceder-nos-á à frente do rebanho, não deixemos de formá-los profissionalmente. Já imaginou um pastor que não saiba fazer tendas? O que fará num tempo de crise?
Quanto a mim, comecei a trabalhar aos doze anos. Ali, naquele depósito de madeiras recicladas, na cidade paulista de São Bernardo do Campo, empenhava-me a bater a quota diária. Depois, fui trabalhar como gráfico na Imprensa Metodista. Dois anos depois, fui admitido no Banco Sul Brasileiro. Seguindo minha vocação inicial, passei nove anos na Rádio Diário do Grande ABC. E, ao deixá-la, fui chamado a trabalhar, em 1984, na Casa Publicadora das Assembleias de Deus, onde, pela graça divina, encontro-me até hoje.
Minha experiência profissional enriqueceu-me ministerialmente. Hoje, agradeço aos meus pais por me ensinarem a ganhar o pão cotidiano. O mesmo fiz em relação aos meus filhos, e quero que eles ajam de igual maneira em relação aos seus filhos.
II. Nadabe e Abiú, Teólogos Soberbos
Nadabe e Abiú não eram desinformados nem ignorantes com respeito às coisas de Deus. Àquela altura, já podiam ser considerados teólogos maduros e experimentados. Infelizmente, tamanha instrução não foi suficiente para livrá-los do inferno.
1. Nadabe e Abiú eram letrados. A alfabetização, naquele tempo, ainda não era universal nem mesmo em Israel, que já era louvado como o povo do Livro. Todavia, a classe sacerdotal, pelo que inferimos do texto sagrado, era letrada, culta e capaz de fazer exegeses de excelência na Lei de Moisés até então lavrada.
Se os sacerdotes tinham a obrigação de saber ler e escrever, o que não esperar do sumo sacerdote e de seus filhos? Levemos em conta a cultura da família de Anrão e Joquebede; dela saíram três grandes sábios: Miriã, Arão e Moisés.
Quando lemos o cântico de Miriã, deparamo-nos com uma estrofe muito bem redigida: “Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro” (Êx 15.21, ARA). O que evidenciam tais palavras? A expressão de alguém finamente culto. Hoje, ela é louvada como profetisa e poetisa.
À semelhança da irmã, Moisés e Arão possuíam admirável cultura. O primeiro fora instruído em toda a ciência do Egito (At 7.22). Quanto ao segundo, era um orador; expressava-se fluentemente (Êx 4.14).
Depreende-se, pois, que Nadabe e Abiú eram também letrados e instruídos. Nos dias de hoje, estariam metidos nalguma academia. Todavia, a ilustração meramente terrena é insuficiente para levar-nos ao Deus Único e Verdadeiro: fonte de saber.
Como temos lidado com a nossa erudição? Antes de tudo, compreendamos que erudição não é sinônimo de sabedoria. Há muitos eruditos incapazes de diferençar a destra da sinistra. Já me defrontei com acadêmicos que, conquanto cultíssimos, não possuíam a sabedoria mínima para administrar o seu dia a dia. Por isso, ao orar pelos meus descendentes, rogo ao Senhor que, antes da erudição, lhes dê a verdadeira sabedoria. Se nos for possível reunir tanto esta quanto aquela, muito poderemos fazer pela Obra de Deus. O apóstolo Paulo é um perfeito exemplo de sabedoria e erudição. Ele reunia as condições necessárias para transitar desenvoltamente em três culturas distintas: a hebreia, a helena e a latina.Que Deus auxilie nossos acadêmicos a não se perderem nos labirintos e escaninhos da cultura pós-moderna.
2. Nadabe e Abiú eram teólogos. Na religião do Antigo Testamento, os três ministros divinos, encarregados pela condução da comunidade de Israel, eram, via de regra, bons teólogos: o profeta, o sacerdote e o rei. Porque lidavam, diariamente, com as coisas de Deus. Até mesmo reis perversos, como Jeroboão e Manassés, não ignoravam a intervenção de Jeová no cotidiano hebreu. Sendo assim, vejamos Nadabe e Abiú, candidatos ao sumo sacerdócio, como excelentes teólogos. E de fato o eram.
Quando o Senhor outorgou a Lei a Israel, no Sinai, por intermédio de Moisés, ali estavam eles juntamente com os mais destacados anciãos de Israel (Êx 24.1). E, lá, no monte sagrado, presenciaram a manifestação da glória divina (Êx 24.9,10). Ocularmente, testemunharam a aliança que o Senhor firmara com os filhos de Israel (Êx 24.8). Apesar de sua juventude, Nadabe e Abiú tiveram o privilégio de ver o estabelecimento do pacto entre Deus e o seu povo.
Tais experiências são suficientes para fazer do obreiro um teólogo de verdade. Erradamente, consideramos a academia superior ao nosso quarto de oração. Se ali desperdiçamos preciosas semanas, meses e anos em discussões muitas vezes fúteis e tolas, aqui não queremos dedicar uma hora sequer a falar com o Senhor.
A verdadeira teologia só é possível a partir de encontros pessoais e experimentais com Deus. A academia ajuda, sim, mas se estiver submissa à Bíblia Sagrada. Caso contrário, será uma tragédia para o Reino de Deus.
3. Nadabe e Abiú conheciam experimentalmente a Deus. Em termos experimentais, Nadabe e Abiú encontravam-se num patamar superior ao de Jó, antes de o paciente homem de Uz ter sido esmagado por todas aquelas provações. O patriarca mesmo confessa sua inexperiência: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42.5, ARA). Todavia, o que podemos dizer de Nadabe e Abiú? Estiveram pessoalmente no monte sagrado, viram o resplendor da glória divina e não ignoraram a presença do Senhor. Então, como explicar a sua apostasia? Talvez essa pergunta deva ser endereçada ao querubim ungido que, apesar de toda a sua teologia e experiência junto à presença divina, rebelou-se contra o Todo-Poderoso.
Sejamos cuidadosos. Nossa salvação não se encontra numa teologia bem estruturada, num ministério sólido e elogiável ou em profundas experiências com o Senhor. Se não lhe formos obedientes, corremos o risco de perder a alma. A situação de Nadabe, Abiú e de muitos crentes rebeldes e apóstatas é descrita com fortes e decisivas cores pelo autor da Epístola aos Hebreus:
Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. (Hb 10.26-31, ARA)
Quem assim peca, não peca somente contra o Pai nem apenas contra o Filho, mas contra o Espírito Santa peca. Nessas condições, que esperança haverá para o pecador? Queridos obreiros, teólogo também vai para o inferno. Jesus, tem misericórdia de nossas almas.
III. A Insolência de Nadabe e Abiú
1. Ignoraram a Deus. Ao adentrarem o lugar santo, Nadabe e Abiú ignoraram a presença de Deus, pois o Senhor encontrava-se não somente no Tabernáculo como em todo o arraial de Israel (Êx 25.8; Nm 14.14). O Deus onipresente não se limita ao Santo dos santos, mas se deleita na companhia de seus queridos e amados santos.
Na atitude inconsequência de Nadabe e Abiú, vejo a profissionalização do ministério sagrado. No trato com as coisas santas, enfadamo-nos. Consideramo-las profanas e comuns. E, assim, já não vemos a primeira ordenança como o símbolo da morte e da ressurreição do Senhor, mas como um trabalho enfadonho a ser feito. Quanto à segunda ordenança, o que fazer? Se tiver de ser realizada, que o seja. Nesse descaso, já não distinguimos nem o corpo nem o sangue de Jesus.
Não agiam assim os sacerdotes no tempo de Malaquias? Na liturgia diária, aborreciam-se. Eis como eles tratavam as coisas de Deus: “Que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu isso da vossa mão? — diz o SENHOR” (Ml 1.13, ARA).
Aos olhos de Nadabe e Abiú, o Tabernáculo nada era. Então, que seja tido como um afazer qualquer; uma rotina profissional. Já não sentiam comoção alguma entre aquelas colunas, estacas, cortinados e móveis. Lidar com a Casa de Deus ocasionava-lhes enfado, estresse, canseira. Não serviam ao Senhor com alegria.
2. Impaciência profana. De acordo com as instruções que o Senhor transmitira aos filhos de Israel, somente o sumo sacerdote estava autorizado a oferecer o incenso no altar de ouro (Êx 30.7-9). Todavia, observa-se que ambos, desafiando o Senhor, entraram no lugar sagrado como se este não passasse de um mero feudo doméstico. As coisas de Deus não podem ser tratadas como propriedade particular.
Nadabe e Abiú, além de impacientes, revelaram-se profanos e blasfemos. Precipitaram-se na condenação do Diabo; não souberam esperar a sua hora (1 Tm 3.6).
Que eles se achavam geneticamente predestinados a assumir o sumo sacerdócio, todos o sabiam. Na falta de Arão, ascenderia Nadabe. E se este viesse a falecer precocemente, Abiú seria requisitado. Ambos, porém, devido ao seu descaso com a obra de Deus, não se achavam dispostos a aguardar pela morte do pai? Então, por que não variar as lides sacerdotais?
Eles estavam cientes de que apenas o velho Arão estava autorizado a oferecer o incenso no altar de ouro, mas ignoraram a regra sacerdotal. Julgavam-se acima das ordenanças e estatutos do Senhor.
O pecado de ambos não pode ser visto como algo acidental. Não foi um incidente isolado. Nesse gesto, temos a súmula de pequenas e grandes transgressões. Todas estas, já bem racionalizadas, redundaram em sua punição no limiar do lugar santíssimo. Façamos, pois, uma pausa, e indaguemos de nós mesmos: “Como temos nos portado no ministério sagrado?”. Enquanto respondemos a essa pergunta, lembremo-nos de que o Deus que puniu Nadabe e Abiú não mudou; sua justiça continua inalterável.
3. Apresentaram fogo estranho ao Senhor. Não bastava ter o incenso prescrito pelo Senhor; era imperioso ter igualmente a brasa certa, para que Deus fosse dignamente honrado (Êx 30.9; Lv 16.12). Se o incenso era exclusivo, a brasa também o era (Êx 30.37). Mas, pelo contexto da narrativa sagrada, Nadabe e Abiú não estavam preocupados nem com o incenso, nem com o fogo. Por isso, o Senhor fulminou-os diante do altar. Sim, eles foram mortos devido à sua insolência, blasfêmia e sacrilégio.
Qualquer sacerdote iniciante sabia que o fogo do altar do incenso só poderia ser atiçado com as brasas do altar de bronze. A simbologia era claríssima: antes da adoração, que a expiação fosse observada. Não temos, aqui, nenhum enigma teológico. Um leitor da Bíblia, razoavelmente atento, há de atinar com esse princípio soteriológico. Então, por que ambos os filhos de Arão vieram a desprezar uma recomendação tão comezinha? Não tinham eles teologia suficientes? Talvez nós também estejamos afrontando algum princípio básico do ministério cristão; examinemos o nosso coração. Senhor, ajuda-nos.
Que o incenso e o fogo de nossa adoração sejam os prescritos pelos santos profetas e apóstolos do Senhor.
O que vemos, hoje, nas redes sociais é um festival pirotécnico; fogo estranho aqui, e, ali, fogo estrangeiro. Não me lembro de a Obra Pentecostal ter enfrentado tantas bizarrices como hoje. O espetáculo é deprimente. Nessa postagem, imita-se o batismo com o Espírito Santo. Naquela, arremedam-se os dons espirituais.
Como sobreviver nesse mundo estranho? É chegada a hora de resgatar a Obra Pentecostal conforme no-la transmitiram os pais-fundadores das Assembleias de Deus. Chega de fogo estranho no altar sagrado. Busquemos o cristianismo bíblico, apostólico e autenticamente avivado pelo Espírito Santo.
Conclusão
Até quando apresentaremos fogo estranho ao Senhor? Chega de liturgias bizarras, cultos mundanos, teologias permissivas e costumes que ferem a Palavra de Deus. Se não atentarmos à santidade e à glória divina, não subsistiremos. Deus, embora seja conhecido pelo amor, é também um fogo devorador (Is 30.27). Portanto, sejamos puros e santos em toda a nossa maneira de ser: o Senhor não se deixa escarnecer.
Ao invés de fogo estranho, busquemos o verdadeiro avivamento espiritual. E, dessa forma, ousemos proclamar com toda a ousadia: “Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, cura as enfermidades, opera sinais e maravilhas e, em breve, haverá de arrebatar-nos às regiões celestiais.
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