Lição 7 - A Encarnação do Redentor
3º Trimestre de 2018
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14)
Esboço da Lição
1. VIVENDO NA ETERNIDADE
2. SAINDO DA ETERNIDADE
3. A ENCARNAÇÃO: UM MISTÉRIO
1. VIVENDO NA ETERNIDADE
2. SAINDO DA ETERNIDADE
3. A ENCARNAÇÃO: UM MISTÉRIO
Objetivos
Mostrar Jesus, a Palavra de Deus, antes da encarnação.
Vislumbrar o mistério da encarnação em seus aspectos biológico, espiritual e social.
Conscientizar sobre a humildade de Jesus, pois sendo Deus, tomou a forma humana.
Mostrar Jesus, a Palavra de Deus, antes da encarnação.
Vislumbrar o mistério da encarnação em seus aspectos biológico, espiritual e social.
Conscientizar sobre a humildade de Jesus, pois sendo Deus, tomou a forma humana.
Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos refletir com os alunos sobre a trajetória do Deus Todo-Poderoso que escolheu se esvaziar de sua glória, habitar entre nós, vivendo como o mais simples nazareno filho de carpinteiro. Quão gloriosa lição de humildade! Cada vez mais no meio eclesiástico observamos o oposto: seres humanos tão pequenos e falhos, ambicionando e perseguindo grandeza, exigindo pompas e glórias da Igreja. Seus juvenis observam isto; inteligentes, perceptivos e “antenados” no mundo globalizado, eles possuem uma capacidade de pensamento crítico primorosa, que deve mesmo ser motivada para que não sejam manipuláveis, antes capacitados a discernirem todas as coisas (1Co 2.15).
Portanto, com base nos objetivos traçados em sua revista e se valendo de todos os recursos já disponibilizados nela, proponha também à sua classe esta reflexão, sobre a humildade do Deus encarnado, sua conduta moral, espiritual e social, enquanto ser humano. E como podemos nós podemos mais e mais seguir o seu exemplo; em que temos falhado; que tipo de sucesso ministerial temos ambicionado.
Após fazer a si mesmo, também proponha à turma os questionamentos: Temos buscado mais a glória dos homens ou a de Deus? Eu tenho sido um ser humano como Cristo foi? Ou tenho mais semelhanças com a pobreza de humanidade da maioria dos religiosos fariseus na época de Jesus?
Tal como aqueles mestres da Lei, nós também corremos o risco de nos tornarmos apenas religiosos, zelosos em cumprir e ensinar regras, mas sem a chama do amor por Deus e pelo próximo.
Assim Israel se encontrava quando o Senhor disse: “Este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído (em outra versão: “que maquinalmente recebeu”). Isaías 29.13
Ao longo do ministério do Rabi, por diversas vezes Ele confrontou a religiosidade que era vazia de amor, de real intimidade com Deus; esvaziada de compaixão pelos perdidos, pelos a margem da sociedade: prostitutas, publicanos, samaritanos (o que hoje poderia equivaler a pessoas de outras denominações ou linhas teológicas), estrangeiros (pessoas de religiões diferentes), homossexuais, etc.
“E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”. Marcos 2.16,17
Você já se perguntou quem seriam os marginalizados de nossa época? Seriam eles os “calvinistas”? As feministas? O grupo LGBT? Os membros do Candomblé, Umbanda, Espiritismo, etc.? Seriam os criminosos no nosso sistema penitenciário? Quem seriam os doentes da nossa sociedade? Os carentes de ouvir e -mais do que isso - de ver em nós o Filho Unigênito que o Pai entregou para nos salvar?
Será que temos olhado para eles como Jesus os olhava? Ou temos mais semelhanças com os excludentes e pretenciosamente “corretos” fariseus? Lembremos que muitos deles ficaram de fora de tão gloriosa salvação, justamente por não conseguiam se enxergar; sentiam-se os sãos, os santos, os juízes e porteiros do “Céu”, sempre julgando e “decidindo” quem poderia ou não entrar, enquanto eles mesmos, ao fazerem isso, se colocavam do lado de fora. A respeito de quem o próprio Jesus disse:
“[...] não façais o que eles fazem, porquanto não praticam o que ensinam. Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens. No entanto, eles próprios não se dispõem a levantar um só dedo para movê-los.
Tudo o que realizam tem como alvo serem observados pelas pessoas. Por isso, fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes mais longas.
Amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados nas praças e de serem, pelas pessoas, chamados: ‘Rabi, Rabi!’. Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. E a ninguém sobre a terra tratai de vosso Pai; porquanto só um é o vosso Pai, aquele que está nos céus.
Também não sereis chamados de líderes, pois um só é o vosso Líder, o Cristo. Porém o maior dentre vós seja vosso servo. Portanto, todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque fechais o reino dos céus diante dos homens. Porquanto vós mesmos não entrais, nem tampouco deixais entrar os que estão a caminho!
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque devorais as casas das viúvas e, para disfarçar, encenais longas orações. E, por isso, recebereis castigo ainda mais severo!
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque viajais por mares e terras para fazer de alguém um prosélito. No entanto, uma vez convertido, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós! [...] Tolos e cegos!” (Mateus 23.2-17 - ARA)
Tudo o que realizam tem como alvo serem observados pelas pessoas. Por isso, fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes mais longas.
Amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados nas praças e de serem, pelas pessoas, chamados: ‘Rabi, Rabi!’. Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. E a ninguém sobre a terra tratai de vosso Pai; porquanto só um é o vosso Pai, aquele que está nos céus.
Também não sereis chamados de líderes, pois um só é o vosso Líder, o Cristo. Porém o maior dentre vós seja vosso servo. Portanto, todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque fechais o reino dos céus diante dos homens. Porquanto vós mesmos não entrais, nem tampouco deixais entrar os que estão a caminho!
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque devorais as casas das viúvas e, para disfarçar, encenais longas orações. E, por isso, recebereis castigo ainda mais severo!
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque viajais por mares e terras para fazer de alguém um prosélito. No entanto, uma vez convertido, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós! [...] Tolos e cegos!” (Mateus 23.2-17 - ARA)
Veja quão gloriosa é a Palavra de Deus, “viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, juntas e medulas, e é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12). Contudo, ainda que muitos fariseus a conhecessem tão bem, caíram e tiveram um viver tão desumano com os carentes de sua geração. Talvez porque trechos confrontadores como estes, fossem encarados por eles apenas com o olhar para a censura alheia. Esquecendo-se de examinar a si mesmos.
Que nós não caiamos no mesmo erro. Que os nossos corações sejam sempre corrigíveis e moldáveis à semelhança do nosso Cristo, que habitou entre nós, sujeito as mesmas fraquezas, mas nos ensinando como sermos humanos melhores. E o amor – definição bíblica do próprio Deus (1 Jo 4.8) – seja sempre abundante em nosso viver o Evangelho, porque como mostrou Jesus com seu próprio exemplo, sem amor, nem os mais árduos cumprimentos da Lei terão qualquer valia (Cf. 1 Co 13.1-7).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
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