segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Lição 7 - 1º Trimestre 2015 - Jovens.

Lição 7

Eu creio no criacionismo1° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃOrev-jovens
I – O PROCESSO DA CRIAÇÃO (Gn 1.1—2.4)
II – DARWIN E O EVOLUCIONISMO
III – POR QUE O EVOLUCIONISMO NÃO PODE SER LEVADO A SÉRIO
CONCLUSÃO
O PROPÓSITO DA CRIAÇÃO DE DEUS.
GÊNESIS 1.1
Na aula desta semana, aprenderemos um pouco mais com relação a um tema muito falado nas religiões, e até mesmo no meio acadêmico: o Criacionismo. No entanto, nos deteremos a comentar em relação ao propósito de Deus para sua criação. Deus se identifica com os seres que Ele criou, e “sem Ele nada do que foi feito se fez” (Cf. Jo 1.3). Por este motivo, Ele determinou um propósito para a sua criação, a fim de que todo ser que respira, renda louvor e honra ao Criador. Além disso, criou o homem à sua imagem e semelhança, para que este, a principal obra de suas mãos, o adorasse e também o reverenciasse como Pai e Criador.
Assim sendo, toda a criação deve adorar ao Senhor Deus que criou os céus e a terra, e reconhecer a sua soberania acima de todas as coisas, pois somente a sua verdade permanecerá. Embora muitos não creiam ou não aceitam a explicação dada pela Palavra de Deus a respeito da criação, somente as Escrituras Sagradas contém a resposta definitiva para o princípio de todas as coisas. As definições científicas são meras especulações daqueles que rejeitam o conselho do Altíssimo. Portanto, caro professor, enfatize aos seus alunos o propósito da criação, e esclareça que Deus também nos criou com um propósito e nos torna seus filhos por meio da fé em Jesus Cristo, o nosso Salvador. Boa aula!

O Criador designou um propósito para sua criação

O Senhor Deus criou todas as coisas com um propósito (Ec 3.1-11). Ele, sendo Deus transcende toda a sua criação. Não há nada que exista que tenha fugido do olhar criativo de Deus, pois “sem Ele nada do que foi feito se fez” (Cf. Jo 1.3). Na Bíblia de Estudo Pentecostal, encontramos um estudo que comenta a respeito do propósito divino para sua criação: “Deus tinha razões específicas para criar o mundo. 1. Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: ‘Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos’ (Sl 19.1; cf. 8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. 2. Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — o sol e a lua, as árvores e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! 3. Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos” (CPAD, 1995, p.31,32). Sendo assim, Deus criou o ser humano para servi-lo com fé e amor, a fim de que estivessem em comunhão plena com o Criador e vivessem em santidade e retidão diante de Deus.

A credibilidade das Escrituras Sagradas em explicar a criação
Embora muitos ignorem que o relato bíblico seja a explicação mais coerente para o surgimento da criação, as Escrituras Sagradas possuem a credibilidade e a autoridade comprovada para falar do assunto. Pois, é na Palavra de Deus que encontramos os testemunhos fidedignos da manifestação do poder do Criador em todas as coisas (Cf. Jo 5.39; 2 Tm 3.16).
Diferentemente das especulações científicas, que baseiam suas teorias em argumentos vazios. Como o nome mesmo diz, são meras promessas de encontrar a comprovação de uma hipótese que nunca poderá ser comprovada. Visto que é fruto da investigação humana e busca constante por tentar descobrir a “verdade”, ignorando a existência do Deus Criador e não depender de sua graça para alcançar o conhecimento pleno de todas as coisas. Portanto, a sabedoria do Altíssimo não deve ser subestimada nem a sua Palavra negligenciada, e os que tais coisas praticam receberão o duro juízo que sobrevirá aos que não creem na mensagem do evangelho.
Considerações finais

Por fim, podemos entender que o Criador não está insensível à sua criação. Antes, mantém uma relação estável e de domínio sobre todas as coisas. Porquanto, nada foge ao seu propósito. Todas as coisas foram feitas por suas mãos e Ele espera que essa mesma criação o adore e reconheça a sua soberania. Dentre todas as suas obras, o homem é a mais importante, pois o Criador preparou todo o ecossistema e sujeitou à autoridade humana tudo o que existe, a fim de que este domine sobre a criação e cuide para que tudo esteja em conformidade com a vontade divina (Cf Gn 1.26,28-30).

Embora muitos sejam céticos, em relação ao relato das Sagradas Escrituras, somente ela possui a autoridade de argumentar que todas as coisas subsistem porque existe um Deus, criador dos céus e da terra que explica por intermédio da sua Santa Palavra, a origem e a criação de todas as coisas. Portanto, é por meio dela que cremos e encontramos os testemunhos que nos ensinam o caminho da verdade, pelo qual, podemos ser salvos.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 6 - 1º Trimestre 2015 - Jovens.

Lição 6

Eu creio no casamento1° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃOrev-jovens
I – O CASAMENTO FOI INSTITUÍDO POR DEUS (Gn 3.24,25; Mc 10.7)
II – IDEIAS ERRADAS A RESPEITO DO CASAMENTO (Mt 19.8,9; Lc 18.18)
III – DEUS SE IMPORTA COM QUEM VOCÊ SE CASARÁ (Gn 24.1-67)
CONCLUSÃO
DEUS TEM UMA PESSOA CERTA PARA MIM?
GÊNESIS 24.7

Na lição desta semana, estudaremos um assunto muito importante para a juventude de nossos dias: o casamento. Muito se tem questionado no meio evangélico sobre a vontade de Deus para a vida do jovem. Deus teria uma pessoa reservada para cada um de nós? Nesse caso, se a resposta é sim, quanto tempo devemos esperar para Deus enviar a tal pessoa certa? Enfim, essa é uma situação que aflige o coração daqueles que almejam encontrar uma pessoa ideal para assumirem a aliança matrimonial. No entanto, é necessário compreendermos que há um propósito de Deus para o casamento. O Criador se importa que sejamos felizes em todas as áreas.
Por isso, devemos pedir a orientação divina para que as nossas escolhas sejam feitas na direção de Deus e para que a sua benção esteja sobre as nossas vidas. Sendo assim, professor, nessa aula você poderá conversar com seus alunos a respeito deste assunto de uma maneira mais descontraída, até mesmo para saber o que pensam a respeito. Compartilhe com eles que Deus tem sempre o melhor para aqueles que são obedientes, e esperam por sua providência. Que Deus abençoe e tenha uma ótima aula!

I. Deus tem uma pessoa reservada para mim?

Em primeiro lugar, devemos entender que a Palavra de Deus não nos declara com que pessoa casar, assim como não nos ensina que profissão seguir. No entanto, encontramos alguns valores e preceitos que norteiam as nossa escolhas e conduta, de modo que estejam sob a orientação divina.

Com o casamento ocorre da mesma maneira. Precisamos entender que a preocupação de Deus é que saibamos se a pessoa com quem queremos nos casar assumiu, de fato, um compromisso verdadeiro com Deus, pois a ordenança bíblica para o cristão é que se case com alguém que assuma a mesma fé que a nossa, e compartilhe dos mesmos valores da Palavra de Deus que compartilhamos, a fim de que tenhamos uma vida em paz e comunhão com Deus.

Quanto àqueles que estão esperando em Deus, é necessário que entendam que Deus sempre tem a direção e o conselho certo para os seus filhos que se achegam a Ele com sinceridade. Porém, isso não nos isenta da responsabilidade de escolha, e não poderemos culpar a Deus mais tarde se alguma coisa ocorrer de forma diferente daquela que esperávamos. Sendo assim, para se alcançar um bom casamento, é necessário primeiro se adquirir um bom noivado, que por certo, é fruto de um bom namoro que por sua vez, começa com uma boa amizade com alguém que está em comunhão com o amoroso Criador.

II. O propósito de Deus para o matrimônio

“Venerado seja entre todos o matrimônio, e o leito sem mácula” (Hb 13.4). O autor da Carta aos Hebreus faz referência ao matrimônio, admoestando o respeito a esta aliança que possui um significado muito especial perante Deus. O laço matrimonial é um concerto de amor e fidelidade, firmado diante de Deus, que tem por finalidade a união do homem e da mulher para a constituição da família. Por isso, deve ser tratado com extrema responsabilidade, pois Deus não aprova a conduta de alguns que, pensam no casamento como uma união descartável que, caso descubram que não há compatibilidade, podem se divorciar da maneira como bem entenderem.

Tal conduta é reprovada por Deus que deseja a felicidade de seus filhos. O texto de Gênesis relata o encontro de Isaque e Rebeca, como um exemplo de que Deus coopera para que façamos a escolha certa, quando buscamos a sua face, pedindo direção. Pois tudo que Deus faz é de acordo com a sua vontade que é boa, agradável e perfeita.

A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta este episódio da seguinte maneira: “Abraão sabia que Deus o chamara a aos seus descendentes, para viverem uma vida separada do povo em derredor. Tal separação era o método de Deus para preservar um povo santo para si mesmo. Por essa razão, foi dito a Isaque que não casasse com mulher cananéia, e que não voltasse à terra originária de Abraão (Cf. Gn 24.3,5). Ó SENHOR! O servo de Abraão, Eliézer, sem dúvida, (Gn 15.2) era um homem devoto que buscava o Senhor em oração. Esta narrativa indica que cada passo da sua viagem foi marcado por uma busca a Deus, pedindo sua bênção e orientação (1 Ts 5.17). Note, também, que quando Rebeca respondeu ao servo da maneira favorável e serviçal, ele louvou a Deus imediatamente (vv.26,27). A oração do servo e sua fé em Deus revelam que a fé obediente do seu senhor Abraão não era meramente privativa dele; era também ativa na vida dos membros da sua família e dos seus domésticos” (CPAD, 1995, p.66).

Portanto, foi a obediência do patriarca que resultou na benção de Deus. Do mesmo modo, o Senhor abençoa seus filhos quando há obediência à sua voz. Ele manifesta a sua graça e concede que seus servos encontrem alguém que também seja obediente à voz do Espírito santo.

III. A escolha do cônjuge ideal

Em face disso, buscar a orientação de Deus é a maneira mais eficaz para o jovem ser bem sucedido nesta área. O casamento é uma decisão de suma importância, pois definirá com qual pessoa construiremos a história de nossas vidas e também com quem formaremos uma família. Sendo assim, alguns detalhes devem ser observados nesse momento, como por exemplo: afinidade; cumplicidade; condição econômica nivelada (há exceções); compromisso com a Palavra de Deus; prioridades; enfim, e outras características que influenciam no amadurecimento de um relacionamento para que resulte em um laço matrimonial. Contudo, o aspecto crucial para aqueles que servem a Deus é a extrema necessidade de um compromisso fiel e sincero com o Criador.

Palavra de Deus orienta que “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Co 6.14,15). Desse modo, não existe a possibilidade de um relacionamento ser bem sucedido quando não há obediência das partes perante Deus, isto é, tratando-se de jovens que estão prestes a se casar. Portanto, a obediência à Palavra de Deus é essencial para que possamos desfrutar da benção de Deus em nosso relacionamento.

Considerações finais

Finalmente, devemos entregar as nossas decisões nas mãos de Deus para que recebamos a sua orientação. A área sentimental pode ser um desafio para muitos, mas com certeza, o nosso Deus conhece o que se passa na vida de cada jovem e deseja que sejamos felizes em toda a nossa maneira de viver. Por isso, Ele estabeleceu “um propósito para todas as coisas debaixo do céu” (Ec 3.1), inclusive, para o casamento. Sendo assim, importa que as nossas escolhas sejam realizadas sob a égide do espírito Santo, para que possamos ser bem aventurado em nosso casamento. Que possamos esperar a benção de Deus, pois ele tem sempre o melhor para os seus filhos. Que Deus abençoe!
Por Thiago Santos
Educação Cristã
Publicações. CPAD.

Lição 8 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - NÃO FURTARÁS.

Lição 8

Não matarás
1° Trimestre de 2015
rev-adultos

INTRODUÇÃO
I – O SEXTO MANDAMENTO
II – IMPORTÂNCIA
III – PROCEDIMENTO JURÍDICO
IV – PUNIÇÃO
CONCLUSÃO
O DOM DA VIDA PERTENCE A DEUS.
1 SAMUEL 2.6
Na aula desta semana, o comentário da nossa Revista discorre a respeito do sexto mandamento ordenado pelo Senhor: “Não matarás” (Êx 20.13). A Palavra de Deus condena o assassinato, seja ele premeditado ou não. Em razão disso, Deus estabeleceu alguns critérios para que a pena de morte fosse o último procedimento usado, a fim de conter a impunidade e manter a ordem social e a paz entre os seres humanos. Contudo, desde o princípio, a morte nunca foi prioridade para Deus. Antes, o Criador sempre zelou pela vida e fez o homem para viver eternamente e em comunhão com Ele, pois o bem maior da existência é a própria vida.
Nada se compara a este dom concedido por Deus. Cristo nos ensinou que “ele veio para que tenhamos vida, e a tenhamos com abundância” (Cf. Jo 10.10). Desse modo, a vida é um bem que deve ser zelado e resguardado com amor, pois fomos criados com o propósito de adorar e glorificar a Deus. Portanto, o poder da vida está nas mãos do Criador e somente Ele tem poder para dá-la e para tirá-la (Cf. 1 Sm 2.6).

Sendo assim, professor, enfatize aos seus alunos que a morte não faz parte do plano eterno de Deus para a humanidade, mas veio a ser a consequência do pecado praticado deliberadamente pela humanidade. Reflita com a classe que, somos chamados por Deus para sermos seus filhos por adoção, mediante a fé em Cristo Jesus.

I. A vida, o maior bem concedido por Deus
O Senhor Deus é a fonte de vida. O evangelho de João declara que “nEle, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.4), se referindo a Cristo, como o princípio de todas as coisas, e “sem Ele nada do que foi feito se fez” (v.3). O Senhor Deus sempre teve por prioridade a preservação da vida. Em seu projeto original, a humanidade deveria viver eternamente e em plena comunhão com o Criador. No entanto, o pecado entrou no mundo, e como consequência, pôs em desordem todas as coisas instituídas por Deus e que Ele havia determinado sob a autoridade do homem. Com isso, a morte passou a prevalecer sobre a humanidade, tornando-a decadente e necessitada de redenção.

E para isso Cristo se manifestou ao mundo, entregando a sua vida para morrer no lugar daqueles que mereciam ser mortos como recompensa de seus pecados (Cf. Rm 6.23). Mas “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” (Lm 3.20). Porquanto, o Senhor não tem prazer na morte de nenhum ser humano criado por suas mãos. Antes, não querendo que se percam, concede a oportunidade de se arrependerem e retornarem à comunhão com o Criador, pois Ele zela pela vida e quer que todos alcancem a compreensão do evangelho do Reino e tenham vida em abundância.

II. O poder da vida está nas mãos do Criador
Em vista disso, devemos entender que o poder da vida e da morte está nas mãos de Deus e somente Ele sabe a hora que a vida humana deve cessar, pois “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1 Sm 2.6).

De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “uma das definições para a palavra vida é psyche, que é frequentemente traduzida como ‘alma’, e corresponde à palavra hebraica nephesh. Ela descreve, fundamentalmente, a vida natural. Com respeito à vida, esta palavra multifacetada pode referir-se aos seguintes aspectos: 1. ao fôlego de vida (em latim, anima), a força vital que anima o corpo, ou o princípio da vida que deixa o corpo quando ocorre a morte (Lc 12.20; At 20.10; Ap 8.9); 2. à vida física (Mt 2.20; Mc 10.45; Lc 12.22); 3. ao ser que possui vida, seja humano ou animal (1 Co 15.45; Ap 16.3); 4. ao centro da personalidade (Lc 12.19; Jo 12.27); e 5. à existência interior do homem que pode ser salva, perdida, tentada e santificada (Tg 1.21; Mc 8.16; 1 Pe 2; 3 Jo 2)” (CPAD, 2010, p.2016).

Assim sendo, o Senhor Deus trata a vida humana com importância, e designou a sua criação para adorá-lo e honrá-lo. O Criador deseja que estejamos em plena comunhão com Ele e sejamos adotados como seus filhos amados.

Considerações finais

Portanto, o mandamento de Deus preza pela vida e valorização do ser humano. Embora o juízo da Lei determinasse a condenação sobre os que cometiam delitos contra Deus, o propósito real da Lei era que os defraudadores reconhecessem suas infrações e se convertessem ao Deus que dá a vida. Pois “o Senhor não tem prazer na morte do ímpio” (Ez 18.23). Sendo assim, que possamos meditar na Palavra de Deus e reprovar qualquer sentimento ou concepção que seja a favor da condenação e da cessação da vida.

Não temos parte com aquele que veio para roubar, matar e destruir, mas sim, com o Príncipe da Paz, que veio para trazer vida, e vida em abundância para toda a humanidade (Cf. Jo 10.10). A morte não faz parte do plano eterno de Deus para o homem, e sim a vida eterna em perfeita paz e comunhão com o Criador. Portanto, o maior bem que temos de zelar é a vida, pois esta é um presente do Criador que ele deseja que vivamos para glória do seu nome, não somente aqui, mas também na eternidade.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Lição 7 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - HONRARÁS PAI E MÃE.

Lição 7

Honrarás pai e mãe
1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O QUINTO MANDAMENTO
II – OBEDIÊNCIA
III – SUSTENTO
IV – ENTRE A LEI E A GRAÇA
CONCLUSÃO
O DEVER DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS
PROVÉRBIOS 22.6
Na lição desta semana, estudaremos o quinto mandamento do Decálogo, que diz respeito ao dever dos filhos de honrar seus pais (Cf Êx 20.12; Ef 6.1-3). Embora seja um mandamento, originalmente, ordenado à nação de Israel, o Senhor estende a promessa de longevidade (“para que se prolonguem os teus dias na terra” — Êx 20.12) e prosperidade material (“e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus” — Dt 5.16) a todos os filhos que cumprirem essa primeira ordenança com fidelidade. Infelizmente, muitos filhos não compreendem a importância que esse mandamento tem por toda a vida.
Em face disso, o dever dos pais é ensinar seus filhos no caminho da obediência, sendo exemplo para eles diariamente. Sabemos que esta não é uma tarefa tão fácil assim, porém, a Palavra de Deus nos ensina: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). Assim sendo, a educação dos filhos é de responsabilidade dos pais, que devem não somente instruir, mas também, compreender que o exemplo e a atenção, exercem papel fundamental na formação do caráter e maneira de pensar dos filhos. Portanto, professor, reflita com seus alunos a respeito de qual tem sido o comportamento deles na criação dos filhos. Destaque também que, muitas vezes, ser exemplo é a melhor didática para a educação familiar.

I. A importância do mandamento de honrar pai e mãe
Há muito tempo, os pais tem questionado a respeito de qual a maneira mais adequada de ensinar os filhos. Lidar com a desobediência e rebeldia, durante as etapas de desenvolvimento dos filhos, têm sido um dilema para muitos pais. Para isso, precisamos compreender que, muitas vezes, o que dificulta é a falta de compreensão e conhecimento dos filhos a respeito dos valores encontrados na Palavra de Deus. Primeiramente, devemos nos atentar ao sentido original dessa ordenança.

Na obra de Ezequias Soares, Os Dez Mandamentos: valores divinos para uma sociedade em constantes mudanças, o autor discorre: “Originalmente, este mandamento era exclusividade de Israel, pois menciona a herança da terra de Canaã. A segunda parte do quinto mandamento traz a promessa de vida longa aos que honrarem aos pais: ‘para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR, teu Deus’ (Dt 5.16). A frase ‘como o SENHOR, teu Deus, te ordenou’ mostra que Moisés está se referindo à revelação no Sinai que ocorreu cerca de 40 anos antes. Em seguida vem a dupla promessa de vida longa e sucesso na terra prometida. Essa promessa é específica e indica que o quinto mandamento originalmente se restringia aos israelitas durante o tempo da teocracia” (CPAD, 2014, pp.83,84).

Todavia, as Escrituras relatam que Israel não permaneceu na Aliança com o Senhor, visto que, com a sua desobediência, Deus estendeu sua graça aos gentios, por intermédio da nova Aliança em Cristo. Sendo assim, os filhos que honram seus pais, conforme ensina o Apóstolo Paulo na carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 1 ao 3, certamente receberão a bênção de Deus sobre as suas vidas. Portanto, honrar aos pais faz parte do conjunto de valores que constituem a vida cristã.

II. Aprendendo com o exemplo

Desse modo, ensinar os filhos no caminho da obediência é responsabilidade exclusiva dos pais. Deus os constituiu como autoridade para disciplinar e instruir “os filhos no caminho que devem andar” (Cf. Pv 22.6). Infelizmente muitos pais não sabem, ou mesmo não dão a devida importância ao papel que exercem na família. O aprendizado da criança, pelo menos até os sete anos, é totalmente audiovisual, ou seja, a criança aprende por intermédio do que ouve ou vê.

Muitos pais falam de assuntos indevidos ou comportam-se indevidamente com certos hábitos e palavras impróprias na frente dos filhos e, com isso, a mente da criança, que é intensamente sensível, acaba por absorver determinados modos que, mais cedo ou mais tarde, aparecerão em seu comportamento. Tal fenômeno ocorre devido à grande capacidade que os pais têm de influenciar seus filhos. Muitos até parecem uma “cópia fiel” de seus responsáveis, pelo fato de estarem em uma fase de constante desenvolvimento físico, cognitivo (raciocínio) e social. Portanto, os pais são os maiores exemplos para a formação da identidade da criança.

III. Uma educação responsável gera bons resultados

Assim sendo, é fundamental que os filhos sejam criados de forma responsável por seus pais, inclusive no caminho do Senhor. Sabemos que nos dias atuais, boa parte dos pais trabalha fora para suprir o sustento do lar e, com isso, não podem dar a atenção aos filhos da maneira como gostariam. No entanto, é importantíssimo que se preocupem com o exemplo que têm dado aos seus filhos. O curto espaço de tempo que passam juntos deve ser valorizado ao máximo, a fim de que os filhos não percam a referência nem a confiança que tem nos pais.

Vivemos em uma sociedade em que muitos problemas seriam evitados se os pais tivessem dedicado, ou mesmo tivessem o tempo de dedicar suas vidas na educação dos filhos. Na Bíblia de Estudo Pentecostal, encontramos um comentário a respeito do relacionamento entre pais e filhos, com base na orientação do apóstolo Paulo, registrada em Ef 6.1-4: “O filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros de outra unidade familiar através do casamento. (1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e na doutrina do Senhor (Pv 13.24; 22.6); (2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v.2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade ((Mt 15.1-6); (3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por Deus, aqui na terra e na eternidade (v.3)” (CPAD, 1995, p.1819).

Considerações finais

Por fim, entendemos com base na Palavra de Deus que, honrar aos pais vai além de uma ordenança mosaica. Antes, tem um significado especial, visto que recebemos de Deus promessas de bênçãos em abundância quando cumprimos o mandamento divino e não deixamos de arcar com nossas responsabilidades perante Deus. Por conseguinte, é de nossa incumbência zelar pela criação e formação dos filhos, pois os estes “são herança do Senhor” (Sl 127.3) e, por isso, devem ser bem cuidados.

Lembrando que, os pais possuem responsabilidade crucial na formação do caráter e concepção dos filhos, e por esta razão, devem dar exemplo na maneira como falam, como se vestem, como pensam e como se comportam mediante determinadas situações. Portanto, que a partir da reflexão desta aula, seus alunos compreendam que “suas atitudes falam mais alto do que suas palavras”, e assim, possam com intenso amor, instruir seus filhos no caminho em que devem andar, isto é, na presença de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 6 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - SANTIFICARÁS O SÁBADO.

Lição 6

Santificarás o Sábado1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O SÁBADO DA CRIAÇÃO
II – O SÁBADO INSTITUCIONAL
III – O SÁBADO LEGAL
IV – UM PRECEITO CERIMONIAL
V – O SENHOR DO SÁBADO
CONCLUSÃO
EXIGIR A GUARDA DO SÁBADO COMO CONDIÇÃO PARA A SALVAÇÃO NÃO É CRISTIANISMO
EFÉSIOS 2.8-10
A lição desta semana não pode se deter apenas em assuntos periféricos, tais como “os adventistas estão certos ou errados” ou em “sermos ou não legalistas”. O sentido desta lição é mais do que esse. É fazermos uma pergunta honesta: O que estamos fazendo com o dia do Senhor? E com a nossa vida e saúde?
A palavra “sábado” é um termo hebraico e significa “sétimo”. O mandamento do descanso foi instituído por Deus, em primeiro lugar, para que o ser humano pudesse descansar. Lembre de que o contexto do advento da lei era a libertação da escravidão de Israel no Egito. Como escravos, os hebreus não tinham descanso, eram explorados diuturnamente a fim de produzir mais e mais para o império de Faraó. Este via os judeus como números ou objetos necessários para enriquecerem ainda mais o Palácio. O Faraó não via os hebreus como pessoas que precisavam descansar e recarregar as energias porque eram pessoas, gente que precisava de dignidade. Apesar de Faraó não ver os israelitas como seres humanos, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó contemplou todo esse processo de escravidão humana.
E ouviu o clamor do seu povo!

Por razões culturais, religiosas e teológicas as três principais religiões monoteístas do mundo guardam um dia da semana como o significado de descanso e reverência a uma só divindade: os judeus, o Sábado; os árabes, a Sexta-Feira; os cristãos, o Domingo. Mais que discutir o dia do descanso, o importante é observarmos o sentido do Sábado, o seu descanso e a sua reverência para o Criador dos Céus e da Terra. Ora, para nós, que confessamos Jesus como Salvador, o domingo é o dia do Senhor. Observamos o domingo porque foi o dia em que Jesus de Nazaré ressuscitou dos mortos, a Igreja Primitiva se reunia para comer o pão e confraternizar-se com alegria e singeleza de coração. Não é verdade que foi Constantino quem inventou o Domingo, o imperador romano apenas o legitimou e oficializou uma prática de mais de três séculos guardada pela comunidade cristã primitiva.
Não tenha esta pergunta como legalista, mas o que estamos fazendo com o dia do Senhor? Salva as exceções, o dia de descanso oficial no mundo ocidental é o domingo. Numa perspectiva bíblica e evangélica, neste dia deveríamos dedicar-nos a meditação espiritual, adoração ao Senhor com os irmãos, o convívio com a família e a visita aos enfermos. Um dia para se viver em comunidade! Não mero ativismo religioso onde pessoas se cansam mais do que no trabalho secular. A lição desta semana não pode se deter apenas em assuntos periféricos, tais como “os adventistas estão certos ou errados” ou em “sermos ou não legalistas”. O sentido desta lição é mais do que esse. É fazermos uma pergunta honesta: O que estamos fazendo com o dia do Senhor? E com a nossa vida e saúde?
Extraído da Revista Ensinador Cristão N° 61

Lição 5 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO..

Lição 5

Não tomarás o nome do Senhor em vão1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O NOME DIVINO
II – O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
III – TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
IV – O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO
CONCLUSÃO
O PERIGO DO FALSO JURAMENTO EM NOME DE DEUS
MATEUS 5.37
Na lição desta semana, estudaremos a respeito do mandamento divino: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão” (Cf. Êx 20.7). Nele, aprenderemos uma série de lições acerca do temor para com o nome do Senhor e a responsabilidade que temos de cumprir com a nossa palavra. Por esta razão, devemos tomar o devido cuidado, pois muitas vezes nos deparamos com o perigo de jurar falsamente e, com isso, não cumprirmos com o compromisso que tratamos. Tal comportamento evidencia um mau testemunho entre os infiéis, que certamente não compreenderão o porquê de semelhante atitude, visto que afirmamos ter o compromisso com a verdade declarada na Palavra de Deus.
O mesmo Senhor Jesus nos ensinou: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). Isso significa que, devemos manter o compromisso firme com o que dizemos, a fim de não contrariarmos a Palavra de Deus. Outro cuidado deve ser tomado acerca do mau uso do nome de Deus em juramentos, inclusive, por razões fúteis. Visto que, o Senhor espera ser honrado por aqueles que conhecem o seu nome “que está acima de todo nome” (Cf Fl 2.9-11).Caro professor, considerando estas afirmativas, reflita com a sua classe sobre quais os motivos que levam as pessoas, até mesmo crentes, a não manterem o firme compromisso com o que prometem. O hábito de mencionar o nome de Jesus continuamente, até mesmo em ocasiões desnecessárias, é correto? Tenha uma boa aula!

I. O juramento falso

Em razão disso, a Palavra de Deus declara em várias ocasiões acerca do juramento, ou mesmo, do “voto”, que tem uma conotação mais religiosa, que não devemos “jurar”, “votar” ou firmar algum compromisso perante Deus e não cumprirmos. Em Eclesiastes, o pregador diz: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votes e não pagues” (5.4,5). Porquanto, a admoestação divina para seus servos é que mantenham o compromisso com o juramento. Todo e qualquer juramento que consiste apenas em palavras vãs, é considerado um juramento falso e Deus não se agrada de tal atitude.

De acordo com o Dicionário Wycliffe, a palavra juramento é um recurso por palavra ou ato para confirmar a verdade da declaração de uma pessoa ou o cumprimento de uma promessa (Gn 21.23,30; 31.53; Gl 1.20; Hb 6.16). Os juramentos nas Escrituras são de dois tipos, aqueles feitos por Deus e aqueles feitos pelos homens. [...] A lei mosaica enfatizou a natureza obrigatória dos juramentos (Nm 30.2), e decretou o castigo para o perjurador, aquele que faz um juramento falso (Dt 19.16-19; 1 Tm 1.10). O falso juramento de uma testemunha ou uma falsa afirmação com relação a uma promessa ou a alguma coisa encontrada, exigia uma oferta pelo pecado (Lv 5.1-6; 6.2-6). A lei enfatizou a seriedade dos juramentos (Êx 20.7; Lv 19.2; Zc 8.16,17) e proibiu o juramento por deuses falsos (Js 23.7; Jr 12.16; Am 8.14)” (CPAD, 2010, p.1118-19). Portanto, é imprescindível que mantemos o firme compromisso com a “nossa palavra”, para que não sejamos encontrados em desobediência perante Deus.

II. O compromisso com a palavra: “sim, sim” e “não, não”

É importante considerarmos que o nosso comportamento, torna-se mais evidente que as nossas palavras. E por causa disso, certamente somos observados pelos que estão de fora, que desejam saber se verdadeiramente cremos na Palavra que tanto pregamos, e isso será evidente pelas boas obras que em nós observarem. O apóstolo Paulo declarou: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6).

Visto que, o nosso dever é testemunhar entre os infiéis, apresentado a mensagem do Reino em nossa prática diária, pois assim, mostraremos ao mundo que verdadeiramente somos testemunhas de Cristo, como Ele mesmo declarou antes da sua ascensão: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

Desse modo, convém que a nossa palavra, em verdade, seja “sim, sim e não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). Portanto, devemos ser honesto em tudo quanto tratarmos com os homens, pois Deus conhece todas as coisas e “pedirá conta de toda obra realizada debaixo do sol” (Cf. Ec 3.15; 12.14).

III. O uso indevido do nome de Deus: uma “procedência maligna”

Em face disso, não podemos contradizer a Palavra de Deus; o que votamos, devemos pagar, a fim de que o evangelho não seja blasfemado. Todavia, o nome de Deus não deve ser mencionado, ou mesmo, colocado como prova de veracidade em prol de motivos fúteis, quando tratamos com os homens. Há pessoas que por qualquer causa banal, mencionam o nome de Cristo, e isso, a fim de garantirem que não estão mentindo em relação ao que afirmam, quando na verdade, basta apenas uma palavra: sim, sim, ou não, não. Tal atitude desagrada a Deus, visto que, o Senhor sonda o coração do homem e sabe se há realmente honestidade em suas palavras: “Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10).

O Comentário Bíblico Mattew Henry, afirma que o uso indevido do nome do Senhor, o juramento falso, provém do maligno: “Isto vem do Diabo, o maligno; vem da corrupção da natureza humana do homem, da paixão e da veemência; de uma vaidade reinante na mente, e do desprezo pelas coisas sagradas; vem daquela falsidade que há nos homens. “Todo homem é mentiroso” (Rm 3.4), e consequentemente, os homens usam estas declarações porque desconfiam uns dos outros e pensam que sem estas palavras não se pode acreditar neles. Observe que os cristãos devem, para crédito da sua religião, evitar não somente o que é mal em si mesmo, mas o que vem do mal e aquilo que tem aparência de mal. É necessário evitar aquilo que possa ser suspeito, aquilo que vem de alguma causa ruim. Um juramento é algo físico, e, portanto, pressupõe alguma deficiência” (CPAD, 2010, p.57). Assim, devemos evitar mencionar o nome santo do Senhor indevidamente, pois Deus não terá por inocente “o que sabe fazer o bem e não o faz” (Tg 4.17a).

Considerações finais

Tendo em vista que a Bíblia Sagrada condena o hábito de mencionar o nome do Senhor indevidamente, devemos ter a consciência de que, o nosso Deus tem compromisso com a verdade. Por conseguinte, é dever de cada um dos seus servos, andarem nessa verdade também: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4.15). Desse modo, todo e qualquer juramento que apele pelo nome do Senhor deve ser evitado. A nossa integridade e comprometimento com a Palavra de Deus é conhecida não por nossas palavras, e sim, pelo comportamento compatível com o que acreditamos.

Há muitas pessoas que, apesar de terem o conhecimento da Verdade, não procedem devidamente de acordo com a fé que professam e terminam por apresentarem um mau testemunho entre os infiéis. Tal comportamento deve ser repensado para que o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não seja difamado. Portanto, não é correto o hábito de mencionar o nome do Senhor por razões fúteis. Antes, o nome do nosso Deus deve ser honrado e reverenciado, através de uma vida honesta e íntegra que evidencia a graça do Espírito Santo em nosso coração.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações, CPAD.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Lição 5 - 1º Trimestre 2015 - Jovens.

Lição 5


rev-jovens
INTRODUÇÃO

I – É POSSÍVEL SER CASTO EM MEIO A UMA GERAÇÃO CORROMPIDA
II – POR QUE ESPERAR ATÉ O CASAMENTO (1 Ts 4.3; 2 Tm 2.22)
III – O QUE FAZER QUANDO SE TOMAM DECISÕES PRECIPITADAS (Mt 5.28; 1 Jo 1.9; 1 Jo 1.7)
CONCLUSÃO
O PECADO DA FORNICAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
EFÉSIOS 5.5

Na lição desta semana, aprenderemos a respeito de um assunto intrigante para a juventude de nossas igrejas: a prática da fornicação. Deus espera que a mocidade conserve a santidade e a obediência em sua obra, a fim de que cumpramos o propósito de anunciar a sua Palavra por meio de uma vida casta que adore a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23,24).
Em razão disso, a Palavra orienta a todos os que querem compartilhar de uma vida pura e de comunhão com Deus, que se guardem da fornicação, ou seja, das práticas imorais e do uso indevido do sexo antes do casamento, ou mesmo, fora dele (1 Co 6.13-20). Tais práticas são prejudiciais a comunhão com Deus e, tem como resultado, uma série de problemas emocionais e físicos para aqueles que assim procedem, sem contar as consequências na família, como uma gravidez precoce, a pausa nos estudos, a necessidade de assumir responsabilidades com um novo lar e, isso, de forma prematura.

Por conta disso, a lição desta semana, traz algumas observações necessárias para que a juventude de nossas igrejas não se renda às dificuldades que surgem nesta fase de novas escolhas, antes, procure a orientação necessária para que aflições maiores sejam evitadas. Caro professor! Converse com seus alunos a respeito do que a Palavra de Deus ensina sobre a pureza cristã, enfatize que a prática da fornicação pode acarretar consequências catastróficas que podem mudar o futuro de nossa juventude, caso não sejam feitas as escolhas corretas. Boa aula!

1. Deus espera santidade de seus servos.
Em face disso, a Palavra de Deus nos afirma que Ele é santo, e assim, espera que seus servos também vivam em santidade (Cf 1 Pe 1.15,16; 3.15a). De acordo com o Dicionário Vine, “o termo ‘santo’, provém do grego hagiasmos e, é traduzido (Cf. Rm 6.19; 1 Ts 4.7) por ‘santificação’. Significa: separação para Deus (1 Co 1.30; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2); o estado resultante, a conduta que convém àqueles que são separados (1 Ts 4.3,4,7). A santificação é, pois, o estado predeterminado por Deus para os crentes, no qual Ele, pela graça os chama, e no qual, eles começam o curso cristão, e assim, o buscam. Por conseguinte, eles são chamados ‘santos’ (hagioi) (CPAD, 2009, p.970).

Desse modo, Deus tem um propósito para a vida de cada um dos seus servos. Sua vontade é que permaneçamos em constante santificação até a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele espera que vivamos uma vida casta, cujas obras evidenciem a “Verdade” em que cremos (Cf. 1 Ts 4.1-5). Em toda a Palavra de Deus, encontramos o Criador tratando com a sua criação, e apresentando ao homem, as causas que resultaram na “quebra” da Aliança e no distanciamento do homem da presença do Criador. Todavia, o Senhor Deus estende a sua misericórdia, a fim de que o homem retorne a comunhão com Deus e tenha acesso ao Santo dos santos, “pelo novo e vivo caminho” (Cf. Hb 10.20).

2. A prática ilícita da “fornicação”.
Nesse caso, é indispensável que a igreja, e mais especificamente, a mocidade, seja orientada a saber lidar com esta fase da vida, em que muitos são tentados a viver de maneira dissoluta, até mesmo na presença de Deus. De fato, o pecado da fornicação, como afirma a Palavra de Deus, é considerado um delito contra a própria pessoa que a pratica. O apóstolo Paulo declara: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.18,19).
Assim sendo, os que praticam essa imoralidade, corrompem a própria alma, visto que, além da perder a comunhão com Deus, ainda pervertem o próprio corpo, que é o Templo do Espírito Santo. De acordo com o Dicionário Vine, “‘fornicação’, (gr. porneia) refere-se ao ‘intercurso sexual ilícito’ (Jo 8.41; At 15.20,29; 21.25; 1 Co 5.1; 6.13,18; 7.3; 2 Co 12.21; Gl 5.19; Ef 5.3); em Mt 5.32 e 19.9, representa ou inclui o adultério; é diferenciado do adultério em Mt 15.19 e Mc 7.21” (CPAD, 2009, p.665). A fornicação em si, provém do uso indevido do ato sexual, constituído por Deus, exclusivamente para o laço matrimonial. Sendo assim, qualquer prática sexual antes do casamento, isto é, falando-se de solteiros, é designado “fornicação”, porquanto, não está sujeito a lei de Deus e nem verdade o pode ser.
Semelhantemente, a prática de fornicação também ocorre após o casamento, sendo assim considerada, a partir do momento que um dos cônjuges precede imoralmente e comete adultério. Nesse caso, também pode ser considerado adultério (Cf. Mt 5.32).

3. As consequências prejudiciais da fornicação para a mocidade.

Tendo em vista que, a Palavra de Deus nos exorta que “deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta” (Cf. Hb 12.1). Desse modo, devemos perceber que as práticas imorais devem passar de longe da nossa conduta e maneira de viver.
Infelizmente, nos dias atuais temos visto uma triste realidade ocorrendo na vida de muitos jovens. Devido aos fortes “anseios” da mocidade, as crises e conflitos existenciais que muitos jovens se deparam nesta fase, sem contar as pressões externas para fazê-los parecidos com o mundo, são fatores que influenciam na escolha que muitos jovens fazem pelo pecado. Também a necessidade de ser aceito pelos demais ou ser notado(a), faz com que muitos se entreguem a falsas carícias como forma de suprir a carência e a baixa autoestima. Isso ocorre, muitas vezes, pela falta de atenção dos pais, ou mesmo, a ausência de alguém mais experiente que possa orientar a juventude em meio a este processo que apresenta determinado grau de complexidade, de acordo com o contexto de cada jovem.
Tais fatores contribuem para o desaponto e, por conseguinte, para o fracasso emocional do jovem que deixa de desfrutar de uma boa fase da juventude, em decorrência de uma gravidez precipitada, da pausa nos estudos, de assumir uma família de forma prematura, sem contar, as marcas emocionais e físicas que ficam, e a perda da comunhão com Deus.
Todavia, o Senhor Deus é misericordioso e almeja restaurar a vida dos que assim, se comportaram de forma precipitada. Porquanto, “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor JEOVÁ; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?” (Cf. Ez 18.23). Assim, o Criador deseja restaurar a vida dos que se atém a Ele e se arrependem de todo o coração.

Considerações finais
Portanto, o Senhor Deus almeja que todos quanto o desejam servir, que o façam com santidade e obediência, a fim de compartilharem de uma vida pura e de plena comunhão com o Criador. Que se guardem de toda e qualquer prática considerada imoral diante de Deus, inclusive da fornicação, a fim de que sejam evitados maiores problemas que podem comprometer um futuro repleto de bênçãos.

Deus tem sempre o melhor para os seus, e o ato sexual é um presente de Deus reservado para aqueles que desejam constituir uma família na presença de Deus e desfrutar de um relacionamento conjugal feliz. Sendo assim, é papel da Igreja, orientar a juventude para que busque na Palavra de Deus e nos mais experientes, o conselho necessário, a fim de que façam a escolha certa, no momento certo.

É importante considerar que, o ensino para a juventude no que diz respeito a esse assunto, deve ser de forma preventiva e não corretiva. Porquanto, a ausência de aconselhamento aumenta a probabilidade de incidentes ocorrerem, pois como afirma a Palavra de Deus: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6). Que possamos ajudar nossos jovens mediante aos conflitos e situações complexas que atravessam rumo ao amadurecimento na presença do Senhor.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.