Lição 10
- Detalhes
- Categoria: Adultos
- Publicado: 05 Junho 2015
Jesus e o Dinheiro
2º Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
II – DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
III – DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
CONCLUSÃO
II – DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
III – DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
CONCLUSÃO
“A VIDA, UM BEM MAIOR QUE AS RIQUEZAS” (LUCAS 12.15)
Na aula desta semana, aprenderemos a respeito do uso devido do dinheiro. As Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o amor a elas dispensado.
Nesta perspectiva, veremos de que forma o secularismo e o materialismo estão presentes até mesmo no meio cristão. Embora essa seja uma triste realidade, importa que saibamos que a vida é o maior bem que podemos ter e cuidar. O próprio Deus, apesar de ser o dono e Criador de todas as coisas, considera o ser humano como a maior riqueza de toda a sua criação. Ele se preocupa com o que somos, e não com o que temos.
As riquezas e a inquietação pelos bens materiais não devem dominar o coração dos que servem a Deus. Por mais que seja necessário adquirirmos bens nesta vida, eles não devem assumir o lugar de honra e adoração que pertencem somente ao nosso Criador. Não é o dinheiro em si, e sim o amor desenfreado pelo dinheiro, a raiz de todos os males (1 Tm 6.10).
Portanto, caro professor, enfatize aos seus alunos a respeito da mordomia cristã. Reflita com a classe que devemos cuidar, sim, de todas as coisas que o Senhor nos dispensou, sabendo que somos apenas administradores de bens que não nos pertencem. Tenha uma ótima aula!
As riquezas e a inquietação pelos bens materiais não devem dominar o coração dos que servem a Deus. Por mais que seja necessário adquirirmos bens nesta vida, eles não devem assumir o lugar de honra e adoração que pertencem somente ao nosso Criador. Não é o dinheiro em si, e sim o amor desenfreado pelo dinheiro, a raiz de todos os males (1 Tm 6.10).
Portanto, caro professor, enfatize aos seus alunos a respeito da mordomia cristã. Reflita com a classe que devemos cuidar, sim, de todas as coisas que o Senhor nos dispensou, sabendo que somos apenas administradores de bens que não nos pertencem. Tenha uma ótima aula!
I. Deus se preocupa com o que somos e não com o que temos.
Em nossos dias, tem predominado na mente das pessoas, um secularismo tal, qual nunca ouve em toda a história da humanidade. São pessoas que vivem em uma sociedade onde os valores da Palavra de Deus já não fazem a menor diferença. Exercer uma religiosidade já não é mais tão interessante, afinal de contas, “Deus está em meu coração”, é o que muitos dizem.
Os que seguem por este caminho, encontram aconchego no bem estar material, e acreditam que uma boa condição financeira é suficiente para suprir todas as necessidades desta vida. No entanto, isso é um engano e pura vaidade, pois a natureza humana é composta de matéria, mas também possui caráter espiritual, cujo autor e Criador é Deus e a esta necessidade, somente Ele pode inteirar.
Diante disso, a maior preocupação que encontramos além da predominância do secularismo e do materialismo em nossa sociedade, é quando tais práticas adentram o espaço da igreja. Quando falamos espaço da igreja, não nos referimos somente ao espaço físico, mas quando estas práticas tornam-se parte da concepção de vida cristã, em que se aprende a ter fé em Deus, baseada na prosperidade material e na busca incessante pelo suprimento das necessidades materiais e emocionais.
Contudo, este é um perigo que tem rondado as igrejas, de modo que muitos já não veem a necessidade de se cultivar uma vida espiritual santa e obediente a Deus de maneira que o Senhor seja honrado e respeitado em primazia. Mas, para Deus, o maior bem não consiste nos bens que temos a oferecer, e sim na qualidade de um coração que adore a Deus em espírito e em verdade (cf. Jo 4.23,24).
Os que seguem por este caminho, encontram aconchego no bem estar material, e acreditam que uma boa condição financeira é suficiente para suprir todas as necessidades desta vida. No entanto, isso é um engano e pura vaidade, pois a natureza humana é composta de matéria, mas também possui caráter espiritual, cujo autor e Criador é Deus e a esta necessidade, somente Ele pode inteirar.
Diante disso, a maior preocupação que encontramos além da predominância do secularismo e do materialismo em nossa sociedade, é quando tais práticas adentram o espaço da igreja. Quando falamos espaço da igreja, não nos referimos somente ao espaço físico, mas quando estas práticas tornam-se parte da concepção de vida cristã, em que se aprende a ter fé em Deus, baseada na prosperidade material e na busca incessante pelo suprimento das necessidades materiais e emocionais.
Contudo, este é um perigo que tem rondado as igrejas, de modo que muitos já não veem a necessidade de se cultivar uma vida espiritual santa e obediente a Deus de maneira que o Senhor seja honrado e respeitado em primazia. Mas, para Deus, o maior bem não consiste nos bens que temos a oferecer, e sim na qualidade de um coração que adore a Deus em espírito e em verdade (cf. Jo 4.23,24).
II. As riquezas não devem ocupar o lugar de Deus.
Em face disso, Jesus ensinou a respeito de não andarmos ansiosos pelos cuidados desta vida. No evangelho de Mateus, no capítulo 6, versículos 19 a 34, nosso mestre salienta a respeito da preocupação humana pelos bens materiais em contraste com o bem maior que é a eternidade.
Há um a preocupação incessante no coração do homem pelo seu bem estar presente e também futuro. Por esta razão, ele se inclina a trabalhar e a ajuntar tesouros nesta vida, a ponto de se tornar um escravo do dinheiro de modo que lhe obedece em tudo o que ele exigir para que a vida humana tenha dignidade (cf. Rm 6.16; 1 Tm 6.10).
Em contraste, Jesus afirma: “Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Laurence O. Richards discorre deste texto da seguinte maneira: “Nós sabemos o que significa servir a Deus. Mas como pode uma pessoa servir ao Dinheiro? A palavra grega para ‘servir’, douleuein, enfatiza a sujeição da vontade. Ela tem a mesma raiz que a palavra ‘escravo’. Podemos parafrasear este versículo do seguinte modo: ‘Ninguém pode ser escravo do dinheiro e ainda servir a Deus’.
Jesus está afirmando uma profunda verdade espiritual e psicológica. Podemos ser capazes de compartimentar nossos pensamentos, de modo que o trabalho, o lar, a diversão e a igreja sejam mantidos separadamente. No fundo, no entanto, elas serão um valor que orienta a maneira como cada escolha é avaliada. Para alguns, este valor é a popularidade, e tais pessoas farão qualquer coisa para obter a aprovação da multidão. Para muitos, o valor básico é a riqueza, e cada escolha é, em última análise, avaliada pelo resultado econômico final. Jesus nos diz que o valor orientador do reino é a vontade de Deus, e Deus deve ter prioridade em nossas vidas. Se não decidirmos servir a Deus, e fazer com que agradar a Ele seja a coisa mais importante de nossas vidas, certamente seremos escravizados a alguma coisa que não tem nenhum valor. Somente o serviço a Deus é que traz as riquezas eternas” (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. 32,33).
Sendo assim, os que são motivados pelo amor ao dinheiro, farão o que for preciso para consegui-lo, mesmo se for necessário abrir mão dos valores da Palavra de Deus. Todavia, por maiores que sejam as nossas necessidades materiais, elas nunca serão mais importantes que a nossa devoção a Deus.
Há um a preocupação incessante no coração do homem pelo seu bem estar presente e também futuro. Por esta razão, ele se inclina a trabalhar e a ajuntar tesouros nesta vida, a ponto de se tornar um escravo do dinheiro de modo que lhe obedece em tudo o que ele exigir para que a vida humana tenha dignidade (cf. Rm 6.16; 1 Tm 6.10).
Em contraste, Jesus afirma: “Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Laurence O. Richards discorre deste texto da seguinte maneira: “Nós sabemos o que significa servir a Deus. Mas como pode uma pessoa servir ao Dinheiro? A palavra grega para ‘servir’, douleuein, enfatiza a sujeição da vontade. Ela tem a mesma raiz que a palavra ‘escravo’. Podemos parafrasear este versículo do seguinte modo: ‘Ninguém pode ser escravo do dinheiro e ainda servir a Deus’.
Jesus está afirmando uma profunda verdade espiritual e psicológica. Podemos ser capazes de compartimentar nossos pensamentos, de modo que o trabalho, o lar, a diversão e a igreja sejam mantidos separadamente. No fundo, no entanto, elas serão um valor que orienta a maneira como cada escolha é avaliada. Para alguns, este valor é a popularidade, e tais pessoas farão qualquer coisa para obter a aprovação da multidão. Para muitos, o valor básico é a riqueza, e cada escolha é, em última análise, avaliada pelo resultado econômico final. Jesus nos diz que o valor orientador do reino é a vontade de Deus, e Deus deve ter prioridade em nossas vidas. Se não decidirmos servir a Deus, e fazer com que agradar a Ele seja a coisa mais importante de nossas vidas, certamente seremos escravizados a alguma coisa que não tem nenhum valor. Somente o serviço a Deus é que traz as riquezas eternas” (Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. 32,33).
Sendo assim, os que são motivados pelo amor ao dinheiro, farão o que for preciso para consegui-lo, mesmo se for necessário abrir mão dos valores da Palavra de Deus. Todavia, por maiores que sejam as nossas necessidades materiais, elas nunca serão mais importantes que a nossa devoção a Deus.
Considerações finais
Concluímos que, embora tenhamos por necessário, adquirirmos bens deste mundo para nossa subsistência, devemos usufruir dele como se nada dele tivéssemos (cf. 1 Co 7.30,31).
O secularismo e o materialismo têm invadido o meio cristão, ditando uma nova maneira de viver, totalmente inadequada aos padrões bíblicos. Embora seja essa a realidade de muitos, contudo não deve ser a nossa. Sabemos que temos um Deus que supre todas as nossas necessidades em glória (Fp 4.19). Nosso Deus ama a humanidade e nos considera como primícias de todas as suas criaturas (cf. Tg 1.18). Ele nos considera pela qualidade do que somos para Ele, e não por aquilo que provém de nossas mãos.
Desse modo, as riquezas e os bens materiais não devem dominar o coração dos que servem a Deus, pois somente ao Senhor pertence a honra e a glória. O dinheiro até pode ser um recurso passível de ser utilizado, porém não deve ser o alvo da nossa devoção. Os bens que o Senhor nos dispensa, faz de nós, simplesmente administradores do seu Reino e deveremos prestar contas ao nosso Deus de todas as coisas que fazemos com as suas propriedades (Rm 14.10). Que possamos prestar uma excelente mordomia ao nosso Senhor, pois certamente Ele nos recompensará (2 Co 5.10).
O secularismo e o materialismo têm invadido o meio cristão, ditando uma nova maneira de viver, totalmente inadequada aos padrões bíblicos. Embora seja essa a realidade de muitos, contudo não deve ser a nossa. Sabemos que temos um Deus que supre todas as nossas necessidades em glória (Fp 4.19). Nosso Deus ama a humanidade e nos considera como primícias de todas as suas criaturas (cf. Tg 1.18). Ele nos considera pela qualidade do que somos para Ele, e não por aquilo que provém de nossas mãos.
Desse modo, as riquezas e os bens materiais não devem dominar o coração dos que servem a Deus, pois somente ao Senhor pertence a honra e a glória. O dinheiro até pode ser um recurso passível de ser utilizado, porém não deve ser o alvo da nossa devoção. Os bens que o Senhor nos dispensa, faz de nós, simplesmente administradores do seu Reino e deveremos prestar contas ao nosso Deus de todas as coisas que fazemos com as suas propriedades (Rm 14.10). Que possamos prestar uma excelente mordomia ao nosso Senhor, pois certamente Ele nos recompensará (2 Co 5.10).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações CPAD.
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