sexta-feira, 25 de março de 2016

Lição 12 - 1º Trimestre 2016 - O Jovem e o Estado - Jovens.

Lição 12

O JOVEM E O ESTADO (13.1-7)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – AS AUTORIDADES SÃO ESTABELECIDAS POR DEUS (Rm 13.1,2)
II – AS AUTORIDADES DO ESTADO ESTÃO A SERVIÇO DE DEUS (Rm 13.3-5)
III – O JOVEM CRISTÃO DEVE SE SUBMETER ÀS AUTORIDADES (Rm 13.6,7)
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Reconhecer que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para salvação.
2. Conscientizar-se de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão.
3. Reconhecer que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira de Deus.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo, em Rm 13.1-7, recomenda à igreja de Roma certo cuidado no relacionamento com as autoridades. Paulo defende a boa relação com as autoridades do Estado para que a igreja pudesse manter sua paz e liberdade para o cotidiano como para pregar o evangelho. Nesta lição vamos refletir sobre:  o estabelecimento de todas as autoridades por Deus;  as autoridades como ministros a serviço de Deus; e  a submissão às autoridades pelo jovem cristão.

I – AS AUTORIDADES DO ESTADO SÃO ESTABELECIDAS POR DEUS (RM 13.1-2)
A relação da igreja de Roma com o Estado
Quando Paulo escreveu a Carta aos Romanos havia relativa paz entre o Estado e a igreja, entretanto... Nero (54-68) - por todo o império sugiram rebeliões contra o imperialismo romano, que eram sufocadas pelas legiões romanas. Em 49 foram deflagradas algumas insurreições como a dos judeus de Alexandria, que influenciou no decreto do Imperador Claudio em 49 d. C., que expulsou os judeus de Roma, incluindo Priscila e Áquila. A principal questão das revoltas eram os impostos e tributos impostos pelo império.  Preservação da liberdade p/ pregação do evangelho. 
Todas as autoridades são constituídas por Deus (v.1)
A tradição do AT apresentava o poder como propriedade exclusiva de Deus (Sl 62) e a autoridade política como instrumento divino tanto para proteção como para o castigo (Jr 27; Is 10.5-6; Is 41.1-7; 44.28).  Paulo afirma que todas as autoridades estão debaixo da ordem divina e foram constituídas por Deus, por isso devem ser respeitadas. No entanto, a afirmação de Paulo não significa uma obediência absoluta, pois iria contra os princípios éticos cristãos e sua própria afirmação em Rm 1.18. No entanto, Paulo tinha como autoridade maior a Palavra de Deus.
A insubmissão às autoridades traz condenação (v. 2)
Paulo age com prudência, procurando evitar um mal pior, como ocorreu com a perseguição de Nero em 64 d. C. A religião judaica estava legalmente registrada entre as permitidas. Algumas práticas e rituais judaicos estavam garantidos por lei, como a dieta alimentar, a lei do sábado, proibição de imagens de escultura, pena de morte para quem violasse os átrios internos do templo de Jerusalém. Todavia, quando foram insubmissos às autoridades romanas, os judeus foram massacradas. Paulo não queria isso para a igreja.
II – AS AUTORIDADES DO ESTADO ESTÃO A SERVIÇO DE DEUS (RM 12.3-5)
As autoridades são constituídas para proteger os bons cidadãos (v. 3)
Paulo recorre a tradição do AT (Pv 8.15-16 e Is 11.1-9) - constituição das autoridades por Deus para o exercício da justiça e manutenção da ordem na sociedade. Na época da escrita da carta, a igreja era vista como uma ramificação do judaísmo, uma religião permitida. Devido a esta confusão, o cristianismo não era incomodado. Desse modo, sendo uma religião “legalizada”, todo cuidado seria importante para manutenção dessa prerrogativa e liberdade.
As autoridades são constituídas para punir os maus cidadãos (v. 4)
“faze o bem e terás louvor dela” – se os cristãos não se envolvessem em nenhum delito não seriam incomodados pelos magistrados e vistos como bons cidadãos, que mereciam ser protegidos. Uma vida sossegada, conforme o conselho de 1 Tm 2.1-2: “... para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. No entanto, as pessoas de fora da igreja, ainda dominadas pelo pecado, tinham a tendência de descumprir as leis de ordem estabelecidas pelos magistrados, portanto passíveis de punição.
A submissão não deveria ser por medo do castigo, mas pela boa consciência (v.5).
O cristão verdadeiro não serve a Deus por ter medo de punições humanas ou de ir para o inferno, mas pelo amor e gratidão pela graça (salvação). A recomendação paulina era uma submissão com foco em Deus e não somente na lei humana. O cristão deve ter uma consciência: pura e honrada (2 Tm 1.5; At 24.6; Hb 13.7; 1 Pe.16); não fraca (1 Co 8.7,12); boa (não má) (Hb 10.22; Tt 1,15); não cauterizada (1 Tm 4.12). Agindo assim, viverá em paz com Deus e com as autoridades constituídas. 
III – O JOVEM CRISTÃO DEVE SE SUBMETER ÀS AUTORIDADES (RM 13.6-7)
Os jovens cristãos devem pagar os impostos e tributos (V. 6)
Necessidade de arrecadação para manutenção da ordem, infraestrutura e outros recursos necessários para sustentabilidade da sociedade. Alguns grupos judaicos, tantos os menos radicais (fariseus) como os mais radicais e revolucionários (zelotes) consideravam uma afronta para a religião o pagamento de impostos ao um poder estrangeiro. Não parecia ser preocupação para Jesus (Mt 22.21; 17.25-27; Lc 20.20-25), nem para Paulo que justifica o pgto para manutenção da ordem e proteção dos bons cidadãos (cristãos) pelos “ministros de Deus”. E hoje, até que ponto se deve manter a passividade?
Os crentes devem pagar a todos o que é devido (v.7)
Provavelmente, práticas de alguns membros da comunidade preocupava Paulo. Temor e a honra. Nos escritos atribuídos a Paulo quando se refere a: Honra, a palavra grega usada é tíme (respeito, estima e consideração) e é sempre atribuída a pessoas. Temor, a palavra grega usada é fobos, atribuída a Deus e a Jesus (Rm 3.18; 8.15; 2 Co 5.11; 7.1; Ef 5.21).
Devemos respeitar as pessoas, mas temer a Deus, a fonte de toda autoridade.
Alguns líderes abusam deste versículo para cobrar honra para si, que Deus os julgue. A igreja e o Estado no século XXI. No Brasil, atualmente, a maneira de Deus estabelecer as autoridades para os cargos executivos e legislativos é por meio do voto de cada cidadão. A responsabilidade pelo pagamento de impostos e tributos continua nos dias atuais.Todavia, diferente da época de Paulo, os cristãos têm direito e o dever de acompanharem a gestão pública, bem como eclesiástica, cobrando transparência.
Nas últimas décadas, os brasileiros têm presenciado as mais variadas manifestações e protestos por meio dos mais diversos grupos. Cuidado e bom senso são necessários ao cristão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: todas as autoridades são constituídas por Deus e que a insubmissão a elas traz incômodo, pois elas foram estabelecidas para proteger os bons cidadãos e punir os maus. As autoridades devem ser obedecidas, porém não de forma absoluta, pois o parâmetro da obediência são os princípios bíblicos, que devem ser observados.  Paulo recomenda a boa relação entre a igreja e o Estado, visando a manutenção da liberdade pessoal e religiosa dos cristãos.
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.

Lição 12 - 1º Trimestre 2016 - Novos Céus e Nova Terra - Adultos.

Lição 12

Novos Céus e nova Terra
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃOI – TODAS AS COISAS SERÃO RENOVADAS
II – NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
III – NOVA JERUSALÉM
CONCLUSÃO
Tudo novo! A Criação e o Ser Humano que precisam ser restaurados por Deus, aguardam ansiosamente a renovação de todas as coisas. Muitos não acreditam ser possível, um dia, o ser humano achar o verdadeiro significado da vida. Quando ele vir o seu Senhor chegando, em Glória, seja para ser justificado ou condenado, o homem saberá que um novo tempo se instalará na humanidade. E o estado de graça, de amor, de justiça e de verdade será instaurado para todo sempre, de eternidade em eternidade.
A cada ano que passa, o meio ambiente é atingindo pela poluição da sociedade. As florestas são devastadas, o ar que respiramos ainda mais poluído. A violência cresce nas cidades. Na região geográfica onde você mora pelo menos alguém que você conheça já foi assaltado ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que vivemos não é seguro. Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos. O advento do Pecado fez a Terra ficar doente e devastada pela ambição humana. Um descontrole total do clima, das cidades, da vida social das pessoas.
Angústias, solidão, medo, ansiedade e tristeza são companheiras inseparáveis dos seres humanos. Além de lutar para sobreviver diariamente, as pessoas têm de enfrentar a própria natureza dilacerada pelas muitas decepções. O ser humano e o meio ambiente estão em crises. O texto bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a Criação sofre e está gemendo como quem tem dores de parto, debaixo de uma ganância insana do ser humano: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (v.22). Mas não só o meio ambiente; nós também sofremos a todo o momento o resultado das nossas escolhas equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo ” (v.23). Em meio a este sofrimento, descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia faz brotar uma promessa de Novo Céus e Nova Terra.
A Sagrada Escritura diz que somos peregrinos neste mundo, pois a nossa casa é celestial. Mas um dia o que é celestial tornará uma realidade aqui na Terra. Novos Céus e nova Terra aparecerão. No dia em que os filhos de Deus se manifestar com Cristo, a Terra será sarada, o ser humano, plenamente regenerado. Então, viveremos para sempre, de eternidade em eternidade, com o Senhor Criador dos Céus e da Terra.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

Lição 13 - 1º Trimestre 2016 - O Destino Final dos Mortos - Adultos.

Lição 13

O destino final dos Mortos
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃOI – O ESTADO INTERMEDIÁRIO
II – A SITUAÇÃO DOS MORTOS
III – O DESTINO FINAL DOS MORTOS
CONCLUSÃO
A vida após a morte dá margem para muitas especulações. Na religião, essas especulações chegaram a graus absurdos. Para se ter ideia das especulações que proliferaram ao longo da história da humanidade, dê uma olhada na tabela abaixo, sugiro que o prezado professor a reproduza para introduzir o assunto, o Estado Intermediário, no primeiro tópico: 
                        Purgatório
Uma doutrina católica que afirma que mesmo os mais fiéis passarão por um processo de purificação antes de tornarem-se aptos para entrar na presença de Deus.
Reencarnação /
Espiritismo
Ensina que é possível comunicar-se com espírito de pessoas falecidas por intermédio de um médium.
                    Sono da alma
É a crença de que a alma permanece em um estado inconsciente até a ressurreição. 
Após apresentar essas teorias, exponha o que a Bíblia diz sobre o estado chamado de “intermediário”, conforme está na lição: situação após a morte, que não significa um estado de purificação, ou retorno “eterno” ou de uma inconsciência sem fim. A Palavra de Deus diz que quando nos encontrarmos com o Senhor estaremos imediatamente com o Ele num estado de descanso (Ap 14.13), de serviço (Ap 7.15) e de santidade (Ap 7.14).
O Estado Eterno.
As Escrituras mostram com clareza que na morte não termina a vida; se inicia outra. Há uma crise humana em lidar com a morte e a finitude da vida. Inconscientemente, o ser humano tem a “consciência” da eternidade. Portanto, ouçamos a pergunta de Jesus, na parábola do rico insensato, e meditemos: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21; cf. 12.13-21).
O Destino dos ímpios
São os perversos em natureza, sem amor no coração, que vivem a vida com o objetivo de fazer o mal e a perversidade para o outro, para a tristeza eterna, ouvirão do Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41; cf. 25.42-46; Dn 12.2; Ap 20.12; 21.8; 22.15). 
O Destino dos Justos
Mas aqueles que pela fé foram alcançados pela graça de Deus, deram lugar a uma nova natureza, com o amor no coração, vivendo com o objetivo de fazer o bem para o outro, ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34; cf. 25.35-40; Dn 12.2; Ap 21.5-7; 22.12-14)
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Lição 11 - 1º Trimestre 2016 - O Jovem e a Comunidade - Jovens.

Lição 11

O JOVEM E A COMUNIDADE (12.3-21)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – UM SÓ CORPO (Rm 12.3-8)
II – OS MEMBROS DA COMUNIDADE
(vv. 9-16)

CONCLUSÃO 
Objetivos:
1. Reconhecer que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para salvação.
2. Conscientizar-se de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão.
3. Reconhecer que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira de Deus.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
A diversidade de dons é um grande tesouro para qualquer comunidade, desde que o dom não seja considerado um fim em si mesmo. Os dons são dados gratuitamente por Deus, para serem compartilhados e trazem mais benefícios quando se complementam entre si (sinergia).  Nesta lição vamos refletir sobre: a formação da comunidade em um só corpo; o compartilhamento de sofrimento e alegria em comunidade; e a necessidade de uma atitude pacífica, tolerante e benevolente na comunidade cristã.
I – A COMUNIDADE DE CRISTO É FORMADA POR UM SÓ CORPO (RM 12.3-8)
Jovem, saiba respeitar os limites nos relacionamentos sociais (v.3).
Paulo exercia seu ministério priorizando a servidão e humildade. Seu exemplo constrangia seus destinatários a receber seus ensinamentos.  Ele adverte os crentes romanos a não ir além do que a capacidade e a vocação dada por Deus. Provavelmente, entre a comunidade havia pessoas que ultrapassavam seus limites no relacionamento interpessoal, visando a autopromoção. Esta é uma característica mais comum entre os jovens, às vezes, movidos pela ansiedade, mas não exclusiva. 
Jovem, valorize e use o seu dom para benefício da coletividade (v. 4-5).
A comunidade é um corpo social, em que Deus imprime sua marca especial, a diversidade. Paulo para ilustrar utiliza a figura do corpo humano. Com mais detalhes 1 Co 12.12-27.  Membros fracos/fortes funcionando como engrenagens interdependentes, harmoniosamente. Neste conjunto, se uma das engrenagens não fizer seu papel ou avançar em seus limites prejudica o resultado como um todo. Na igreja o funcionamento é idêntico, os membros recebem os mais diversos dons de Deus, que devem ser utilizados para o benefício da coletividade.
Jovem, a sinergia traz mais benefício (v. 6-8).
O apóstolo começa a relacionar a diversidade de dons na igreja. O primeiro dom citado é o da profecia, que deve ser segundo a medida da fé, sem excesso (usar o nome de Deus para se fazer ouvir). Na sequência aborda sobre o ministro, o educador, o conselheiro, assistência social, o administrador e a assistência aos doentes, idosos, deficientes, entre outros. Se cada pessoa exercer com afinco a função pela qual foi chamada por Deus, em sinergia, será uma bênção indescritível para igreja.
II – OS MEMBROS DA COMUNIDADE CRISTÃ DEVE SOFRE E SE ALEGRAR MUTUAMENTE (V. 9-16)
A comunidade cristã se constitui por meio do Amor fraterno (v. 9-13)
Paulo adverte que o amor não pode ser hipócrita, mas fraternal, honrando uns aos outros. Será que havia hipocrisia entre os crentes romanos? E em nossa igreja? Não podemos perder o caminho do céu por caprichos pessoais. A igreja passava por várias dificuldades, mas as provocadas internamente eram mais difíceis de superar. Paulo sabia que a prática do amor fraterno era o caminho da vitória para a comunidade romana, como também o é para a Igreja de todos os tempos. 
Jovem, participe dos sofrimentos e das alegrias uns dos outros (v. 15)
O apóstolo procura atacar dois sentimentos reprováveis, respectivamente, a inveja e a desumanidade. A quem diga que alegrar com os que se alegram é mais difícil do que chorar com os que choram (inveja), principalmente se for um “concorrente”. Por outro lado, tem pessoas que não se dedicam a dar um ombro amigo quando uma pessoa está passando por situação de calamidade.  A atenção demasiada às preocupações da vida têm deixado alguns cristãos desumanos em relação ao sofrimento alheio.
Jovem, não sejais sábios a vossos próprios olhos (v. 16)
Na nova aliança, o orgulho humano não tem espaço, pois o que prevalece é o exemplo da graça de Deus e não as obras humanas (Fp 2.2; Rm 3.27).  Paulo recomenda não se considerar superior aos demais, mas ao contrário, priorizar as coisas humildes.  Para a comunidade cristã em Roma essa recomendação era expressiva, pois entre os membros havia pessoas desde altos oficiais a escravos. Nada mais danoso a um objetivo de unidade e coletividade do que o sentimento de superioridade entre os membros.
III – A VIDA EM COMUNIDADE EXIGE CONDUTA PACÍFICA, TOLERANTE E BENEVOLENTE (RM 12.14,17-21)
Jovem, a ninguém pagueis mal por mal (v. 14,17-18).
As palavras de Jesus em Mt 5.44 são repetidas por Paulo: “bendizei os que vos maldizem”.  Será que alguém, além de Jesus, já conseguiu cumprir integralmente esta recomendação?  Impacto positivo (cristianismo genuíno): fazer o bem para quem lhe fez mal.  Impacto negativo: fazer mal a quém que lhe fez o bem?  “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Jovem, os que se vingam são vencidos pelo seu sentimento (v. 19)  Paulo afirma que a vingança pertence a Deus e que não devemos vingar a nos mesmos (v.19; Dt 32.35). Outra recomendação difícil e semelhante a anterior - de disputa acirrada por cargos, posição ou privilégios.  
A recomendação bíblica é “não deis lugar ao diabo” (EF 4.27).
“[...] mas dai lugar a ira (v. 19), que no contexto significa entregar-se pacientemente e suportar a ira de quem cometeu o erro e aguardar o socorro divino. Se tomar a vingança para si não deixará lugar ao socorro divino.
Jovem, vença o mal com o bem (v. 20-21)
Um citação de Pv 25.21 “se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber”. A orientação é para tratar o inimigo (aquele que nutre inimizade por você) com bondade, pois isso poderá envergonhá-lo a ponto de se arrepender do que fez e buscar a reconciliação. Infelizmente, dependendo do grau da maldade humana, nem sempre, este vai ser o resultado. Mas independente disso, Não se deixe vencer pelo mal, mas vença-o com o bem!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: as pessoas devem respeitar os limites nos relacionamentos interpessoais, fazer uso do dom recebido em benefício da coletividade porque unidos os resultados são mais positivos. a comunidade de Cristo deve ser regida pelo amor fraterno, saber se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram.
não se deve retribuir o mal por mal, pois a vingança pertence a Deus e o mal se vence com o bem
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 11 - 1º Trimestre 2016 - O Juízo Final - Adultos.

Lição 11

Juízo Final
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃOI – EVENTOS QUE ANTECEDEM AO JUÍZO FINAL
II – O JUÍZO FINAL
III - AS BASES DO JUÍZO FINAL
CONCLUSÃO


Chegará o dia em que os homens da Terra comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o supremo juiz e, junto à igreja, julgará a humanidade. É importante realçar a figura do Trono Branco como o símbolo da justiça e da santidade do Altíssimo. Enquanto os salvos se deleitarão no Senhor e reinarão com Cristo, aqueles que não foram achados seus nomes no Livro da Vida, atormentar-se-ão eternamente. 
Vivemos num tempo que as pessoas não creem mais na prestação de contas que um dia os seres humanos farão a Deus. Talvez, devido ao predomínio das cosmovisões que colocam o ser humano como essencialmente bom em nossa cultura ocidental, é que a crença no Céu como um lugar preparado por Deus para os seus filhos, e no Inferno, como um lugar eterno de perdição, não sejam levados a sério. Por isso, prezado professor, nesta lição, apresente o céu como um estado (consciência) e lugar, e o inferno também em sua dimensão sensorial da eternidade. Pontue algumas informações necessárias que foram destacadas para você nortear a aula desta semana: 
1. O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final.
2. Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.
3. Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
4. No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou pequenos, estarão diante do Trono Branco.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade. 
Caro professor, você sabe o que significa a palavra inferno?
No exercício de tradução da Bíblia, da língua original para a portuguesa, há limites de caráter semântico imposto pelo idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo original. A palavra inferno é um exemplo dessa complexidade. É importante explicar aos alunos que as Escrituras, na língua original, apresentam quatro termos cuja versão da língua portuguesa os traduziu para “Inferno”: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. Na verdade, o inferno que será lançado no Lago de Fogo é o Hades, isto é, a morada dos mortos.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Lição 10 - 1º Trimestre 2016 - O Jovem e a Consagração - Jovens.

Lição 10

O JOVEM E A CONSAGRAÇÃO (12.1,2)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – A CONSAGRAÇÃO DO CULTO RACIONAL
II – A RENOVAÇÃO DA MENTE (v.2a)
CONCLUSÃO 


Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Reconhecer que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para salvação.
2. Conscientizar-se de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão.
3. Reconhecer que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira de Deus.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
O culto racional mencionado por Paulo não é o culto oferecido semanalmente nos templos. Na realidade, no templo o crente abastece sua fé com a Palavra e a comunhão com Deus e com a comunidade cristã. Portanto, o desafio está em oferecer o culto racional no dia a dia, onde devemos expor a nossa espiritualidade.  Nesta lição vamos refletir sobre como:  consagrar um culto racional a Deus;  ter uma mente renovada; e  experimentar qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
I – O JOVEM E A CONSAGRAÇÃO DO CULTO RACIONAL (V.1)
Consagrando o corpo como sacrifício vivo
Estes rituais serviram para apontar para Cristo e encobrir os pecados, mas não eram eficazes para removê-los (Hb 10.3-4).
A justificação e possível somente por meio do sacrifício único e perfeito de cristo. Na nova aliança a consagração deve ser autêntica e não simplesmente algo mecânico e repetitivo.  O corpo do crente passa a ser o lugar de encontro e da comunhão, lugar privilegiado na adoração, o templo do Espírito Santo (1 Co 3.16; 6.19).
Consagrando o corpo em santidade
O apóstolo orienta ao crente para oferecer o corpo como sacrifício vivo, mas ele acrescenta que deve ser um corpo santo. No AT, o sacerdote, para oferecer o sacrifício, deveria tomar as precauções previstas na lei mosaica, tanto para quem oferecia como para o sacrifício em si (Ex 28.1-4; Lv 4.3; 21; 23.12; Hb 8.7-8). Oferecer um corpo santo é oferecer corpo e alma de forma exclusiva (separada) para Deus, o culto espiritual e agradável a Deus (1 Pe 2.5).
Consagrando o corpo de forma agradável à Deus
Deus se interessa pelo interior das pessoas, onde está o verdadeiro eu, mas é inegável que o interior reflete no exterior. Como devemos cuidar do templo do Espírito Santo?  Um bom momento para refletir sobre a mordomia do corpo para que possamos consagrá-lo a Deus de forma agradável.  Dentre vários cuidados, pode ser citado a alimentação e exercícios físicos (Pv 23.2; Gl 5.22-23).  Muitos cristãos negligenciam a mordomia do corpo e acham que Deus é obrigado e curar as consequências.
II – O JOVEM E A RENOVAÇÃO DA MENTE (V.2A)
A mente renovada não se acomoda ao padrão estabelecido pelo sistema dominante do mundo (v 2a).
A cultura tem um poder expressivo na formação da cosmovisão e no comportamento das pessoas. O sistema dominante do mundo “jaz no maligno” (1 Jo 5.19). A educação, a mídia, a televisão, os jornais, entre outros meios de comunicação se tornam ferramentas eficazes para moldar a mente das pessoas. O cristão deve estar atento, conhecendo a Bíblia e mantendo uma vida de comunhão com Deus para ser influenciado pelas coisas que são de cima (Jo 3). A mente renovada pelo Espirito Santo(v 2a).  Só o Espírito Santo por meio da Palavra é capaz de renovar a nossa mente, mas esse processo não acontece de forma passiva.  A mente do cristão deve priorizar as coisas de Deus (Fp 4.8) e, por meio do ES, terá o discernimento das coisas espirituais (1 Co 2.14-16). 
As maiores batalhas espirituais acontecem no campo da mente.
Jesus disse que onde estiver o tesouro do ser humano ai estará seu coração e sua mente (Mt 6.21-24).  A mente renovada transforma o modo de vida(v 2a). O cristão não deve viver de acordo com o padrão estabelecido pelo mundo, mas ter uma vida de forma que tudo o que fizerem seja para a glória de Deus (1 Co 10.31). Não significa que deve se excluir do mundo, rejeitar os amigos, se isolar dos relacionamentos, mas pela conduta demonstrar o poder transformador do evangelho. Devemos seguir a vida no espírito “de poder, amor e equilíbrio” (2 Tm 1.7), sendo fiel a Deus independente das circunstâncias (Fp 4.11-13).

III – JOVEM E A BOA, PERFEITA E AGRADÁVEL VONTADE DE DEUS (V. 2B)
O jovem e a boa vontade de Deus
Para se conhecer a vontade de Deus, em primeiro lugar, se faz necessário conhecer a Bíblia por meio de um estudo sistemático e com compromisso. Como saber se estou na boa vontade de Deus? Diferenciar a “boa vontade universal” e a “boa vontade específica” de Deus.  O cristão pode estar fazendo algo que agrada a Deus, mas não a “boa vontade específica” de Deus para ele (ver At 16.7).
O jovem e a agradável vontade de Deus
A Bíblia nos exorta a aprender como discernir o que é agradável a Deus (Ef 5.10). Cuidado com algumas práticas comuns no meio evangélico para identificar a “agradável vontade de Deus. Como por exemplo: porta aberta (tudo dá certo) ou porta fechada (barreiras na hora de realizar algo). O cristão que consagra sua vida estará em harmonia com Deus, conectado com o Espírito Santo e saberá discernir o que é agradável a Deus (Ef 5.10).Torne a paz de Deus o árbitro em suas decisões.
O jovem e a perfeita vontade de Deus
A Bíblia revela a vontade de Deus, principalmente, a vontade moral. Exemplo: “que vos abstenham da imoralidade sexual” (1 Ts 4.1-3). Este é um parâmetro da perfeita vontade de Deus, independente da região ou era.  Aos colossenses a prescrição é frutificar em toda boa obra, crescer no conhecimento de Deus, perseverar nas dificuldades, ter alegria do Espírito e dar graças em tudo (Cl 1.10-12).  Ainda que a perfeita vontade de Deus não parece ser justa ou adequada para você, confie em Deus, pois tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
O culto racional que agrada a Deus não é a rotina da participação do templo, mas o culto espiritual contínuo na vida do crente.  A renovação da mente é um processo. O crente precisa fazer uma entrega completa para que o Espírito Santo governe sua mente (Rm 8.1-4).  Paulo roga para que seja apresentado um culto espiritual diário e agradável à Deus, pois somente assim poderemos experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.  
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 10 - 1º Trimestre 2016 - Milênio - Um Tempo Glorioso para a Terra - Adultos.

Lição 10

Milênio - Um tempo Glorioso para a Terra
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I – O REINO MILENIAL
II – O GOVERNO DE JESUS CRISTO
III – ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO

CONCLUSÃO
O livro do Apocalipse, no capítulo 20, mostra a condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás não mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim, inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da atualidade para descrevê-lo é Utopia. Quem hoje não sonha em ver o mundo dominado pela paz? A violência zerada. A injustiça social liquidada. As doenças não mais presente com o seu poder mortífero. Quem não sonha com o mundo, onde quem morre aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este tempo que as Escrituras dão conta e demonstram com riquezas de detalhes de que será literal e verdadeiro, conforme a tabela abaixo — no Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento serão cumpridas fielmente:
Algumas Profecias que Afirmam A Literalidade Do Milênio 
                      Salmo 2.8
As nações e o mundo inteiro sob o governo de um único Rei e Senhor. 
Isaías 35.1,2
A descrição da glória do Senhor numa região totalmente
desértica
                    Zacarias 8.1-9
Descrição do cotidiano da capital do mundo no Milênio, isto é, Jerusalém.
                    Mateus 19.28Palavra de Jesus acerca do Milênio.
                    Atos 15.16-18
Aplicação da profecia de Amós 9.11,12 pelo evangelista Lucas referendando o que o apóstolo Pedro havia ensinado. 
                   Apocalipse 2.25-28
A declaração de Jesus, por intermédio do apóstolo João, sobre a realidade do reino milenar vindouro. 
Obs: Há outras referências bíblicas acerca do Reino Milenar que o prezado professor poderá consultá-las para melhor fundamentar a sua aula: Salmos 24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias 23.5,6; Ezequiel 40— 48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias 4.1-8; Apocalipse 11.15. Ainda, à luz de Apocalipse 20, podemos vislumbrar quem estará no Milênio para reinar com Cristo. O texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é, pessoas que foram martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e os crentes que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que reinarão com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a cabeça, um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a justiça prevalecerá (Zc 9.10), o Espírito Santo restaurará todas as coisas, o mundo refletirá a ordem e a beleza de Deus, originariamente planejada por Ele no Éden, e o mundo animal será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25).
De fato, é um Reino como nunca houve no mundo!

Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Lição 9 - 1º Trimestre 2016 - Mortos para o Pecado - Jovens.

Lição 09

MORTOS PARA O PECADO (6.1-14)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – O JUSTIFICADO DEVE MORRER PARA O PECADO (vv.1-4, 6,7)
II – MORTOS PARA O PECADO (vv. 3-11)
III – MORTO PARA O PECADO E EM NOVIDADE DE VIDA (vv. 12-14).
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Conscientizar-se de que após a justificação o crente deve manter uma vida de santificação;
2. Saber que após a justificação o crente assume uma nova posição diante de Deus;
3. Reconhecer que após a justificação o crente deve viver em novidade de vida;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃONo texto a ser estudado, Paulo apresenta um problema que pode surgir dependendo da interpretação da nova posição diante de Deus: perdoado gratuitamente e livre em Cristo. Nesta lição vamos refletir as mudanças que ocorrem com o crente após a justificação. Ele:  deve morrer para o pecado;  passa a ocupar uma nova posição diante de Deus; e deve andar em novidade de vida.
I – O CRISTÃO DEVE MORRER PARA O PECADO (V.1-4, 6-7)
A má interpretação da justificação pela fé pode se tornar um problema (v.1).  
A DJF não era tão fácil de ser assimilada por alguém que viveu anos debaixo do jugo da lei. O risco da libertinagem: continuar na prática do pecado, contando já como perdão imerecido. Questionamento de Paulo: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?” Ele mesmo responde: “De modo nenhum!”. Com isso, Paulo reforça que a nova situação em Cristo Jesus deve ser mantida por meio da obediência.
Advertência contra o abuso da graça (v.2).
Doutrina defendida por alguns teólogos: “uma vez justificados pela fé em Cristo, justificados para sempre”.  O fato de ser justificado gratuitamente não dá o direito de abusar da graça de Cristo (Gl 5.1,13). Devemos ser gratos, espelhando no exemplo do apóstolo Paulo e de Jesus. A liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o que quisermos, mas para viver uma vida genuinamente cristã.
Justificados e mortos para o pecado (v. 3-4,6-7)
Na justificação o “velho homem” morre legalmente (v.6-7), crucificado com Cristo, e ressurge como uma nova vida em sua ressurreição (2 Co 5.17). O batismo nas águas formaliza simbolicamente o que já ocorreu, o sepultamento do “velho homem” (Cl 2.12). O salvo não pode mais servir ao pecado, pois a morte do escravo o liberta de sua escravidão (v. 6). A pessoa justificada continua pecadora, mas arrependida e que não vive mais na prática do pecado.
II – MORTOS PARA O PECADO E EM NOVA POSIÇÃO EM CRISTO (V. 3-11)
Batismo nas águas como representação da nova posição do salvo em Cristo (v.3):
morto para o pecado (debaixo da água) justificado e reconciliado com Deus (ao sair da água).  sepultado pela morte para o pecado e surgindo para uma nova vida em Cristo, uma nova disposição na relação com Deus. Como descendente de Cristo, o segundo Adão, e membro de sua família = impacto na forma de ver e viver no “mundo”. A nova vida com Cristo é uma vida separada e de intimidade. A nova vida não é conquistada pela própria força, mas pela graça de Cristo que sustenta o fiel, até o ponto de suportar as diversas adversidades (Rm 8.35). Ter a vida espiritual como prioridade para a vida.
Igreja como representante de Cristo.
“isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20).
Quem era condenado e sem esperança, passa a ser embaixador de Deus. Anunciadores do poder do evangelho, revelação da justiça de Deus que transforma o ser humano e o prepara para a vida eterna.
III – MORTO PARA O PECADO E EM NOVIDADE DE VIDA (12-14)
A sua consciência é orientada pelo Espírito Santo que o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).
Compromisso: na época do apóstolo, se dizer cristão era risco de morte e de, no mínimo, preconceito. Atualmente, tem se tornado em determinados meios até “chique” se dizer evangélico ou gospel.  O crente deve andar em novidade de vida, embora ainda com o corpo de pecado e morte (Rm 6.11; 7.24).
Libertando os membros do corpo do domínio do pecado (13-14a)
A intimidade com Cristo leva a uma mudança de mentalidade. No nosso corpo físico, os membros atendem os comandos do cérebro (mente).  A pessoa que tem a mente de Cristo: discerne as coisas espirituais, mesmo no mundo material e usa os membros do corpo a serviço da justiça (2 Co 2.14-15). Se submete ao controle do E. S., assim a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarda seu coração e seus sentimentos (Fp 4.6-7) e, consequentemente, conduz seus membros para a prática da justiça
Vivendo uma vida vitoriosa debaixo da graça de Cristo (v. 14b)
Banalização da graça por alguns: sacrifícios para agradar ou barganhar com Deus; jejuns sem objetivo específico; ofertas interesseiras; longas orações repetitivas em forma de monólogo, choro forçado, entre outras atitudes.  Quem quer viver uma vida vitoriosa debaixo da graça precisa: aprender a primar por um bom testemunho (Cl 4.5);  seguir a paz com todos, santificação e se desvincular de toda raiz de amargura (Hb 12.14-15); perdoar (Ef 4.32); Praticar o amor fraternal e dar honra aos outros (Rm 12.10).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: o apóstolo tinha uma preocupação que o incomodava, a possibilidade de má interpretação da doutrina da justificação pela fé e a prática da libertinagem. Paulo enaltece a nova posição que o crente justificado passa a ocupar, em especial, como embaixador de Cristo e de seu evangelho. O pecado não reina mais na vida do crente e este passa a viver em novidade de vida: a coisas velhas se passaram eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17).
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
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CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
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