quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Lição 7 - 3º Trimestre 2017 - Jesus é Batizado - Juniores.

Lição 7

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              Jesus é batizado - Mateus 3 
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) Professor(a),

Na aula desta semana sua classe aprenderá a respeito de uma das ordenanças deixadas para a igreja, que até mesmo o Filho de Deus cumpriu em obediência à vontade do Pai. Jesus foi batizado por João Batista. Ao tomar conhecimento deste fato, qualquer pessoa que lê as Escrituras Sagradas deve questionar: como pode Jesus ser batizado por João se ele não tinha pecado algum? Havia essa necessidade? É um fato curioso quando lemos os evangelhos e nos deparamos com esta situação.

Embora não tenhamos todas as respostas para o questionamento é possível encontrar algumas razões que contextualizam o fato de Jesus ter pedido a João que o batizasse.

“[...] O batismo de João Batista era uma verdadeira inovação religiosa. O mundo judeu conhecia dois tipos de batismos, ou purificações, com água. Havia o batismo exigido aos prosélitos na sua conversão, e havia os banhos mais frequentes de purificação que tinham suas raízes em tradições bíblicas.
Textos rabínicos indicam três coisas necessárias a um homem que desejasse tornar-se um judeu: a circuncisão, o sacrifício e o batismo.

[...] O que João fez, então, foi criar um novo símbolo a partir de elementos do antigo: um batismo em água viva (corrente), que não prometia renovação, mas que em lugar disto simbolizava o comprometimento com uma renovação interior que somente poderia ser obtida com uma dedicação completa a Deus, como uma preparação pessoal para o reino escatológico iminente” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007 p. 17,18). Desde então, o batismo é compreendido na igreja como um testemunho público daqueles que abandonaram a velha vida e tornaram-se novas criaturas. O batismo é pré-requisito para aqueles que desejam fazer parte do Corpo de Cristo e participar de uma segunda ordenança: a santa ceia.

No caso de Cristo, é bem verdade que o nosso Senhor não carecia de arrependimento. Sendo assim, seu batismo não se tratava de um ritual de purificação ou coisa semelhante. Antes, sua vida, obra e ministério deveriam se identificar com a natureza humana pecadora e cumprir de forma plena a justiça de Deus, isto é, um testemunho público de que todo aquele que se arrepende dos seus pecados e desce às águas batismais está cumprindo a vontade de divina e recebendo o perdão de seus peados (2 Co 5.17-21).

Para reforçar o ensinamento da lição, sugerimos a seguinte atividade:

Apresente para os alunos cartões com os nomes dos personagens que aparecem na cena do batismo de Jesus. Insira também outros personagens bíblicos e peça que os alunos identifiquem somente aqueles que se referem ao batismo de Jesus. Ao final, faça as devidas correções.

Abraão – Jesus – Maria – João Batista – Pedro – Maria – Deus Pai – José – Davi – Samuel – Isaías – Espírito Santo
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 3º Trimestre 2017 - A Ressurreição e Ascensão de Jesus - Pré Adolescentes.

Lição 7

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                          A Ressurreição e Ascensão de Jesus
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 24.1-12.
Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da ressurreição e ascensão de Cristo. Após momentos de dor e angústia vivenciados por Jesus e seus discípulos tudo parecia voltar ao normal na velha Jerusalém. Os discípulos, desanimados e trancados com medo de que os líderes judeus os prendessem, não entenderam o porquê de todas aquelas coisas terem acontecido, porquanto, o entendimento deles estava obscurecido para compreender os planos de Deus e o que ainda estava por vir.
Como se não bastasse, para surpresa de todos, Maria Madalena chega inesperadamente com a notícia de que o Mestre havia ressuscitado. A cena de Jesus crucificado e moído sobre a cruz ainda era muito forte na mente dos discípulos para que eles viessem a acreditar em qualquer notícia diferente daquilo que eles haviam presenciado nos últimos dias.

Certamente os discípulos imaginaram que Maria estivesse fora de si, por não aceitar o fato de que o seu Mestre fora morto. Mas aquilo que parecia ser impossível, tendo em vista o trauma sofrido nas últimas quarenta e oito horas, se tornaria o maior milagre já contemplado pelos discípulos durante os três anos e meio do ministério de Cristo. Eles haviam comido, dormido e passado um bom tempo juntamente com o Mestre para saberem diferenciar se aquele homem que aparecera para Maria, verdadeiramente era o Cristo ressurreto.
E para que não restassem dúvidas, o mesmo Jesus aparece aos discípulos com as portas fechadas. Não era um fantasma, apesar disso, Jesus, o Mestre glorioso apresentou as marcas dos cravos e até comeu para confirmar aos discípulos aquilo que eles já sentiam no momento em que viram o Mestre no meio deles. Aleluia! Jesus havia tornado a vida e estava ali diante deles a ordená-los uma nova missão: anunciar o evangelho do Reino de Deus a todas as pessoas (Mc 16.15).
“A ressurreição de Cristo Jesus (ver Mt 28.6) é confirmada pelos seguintes fatos:
(1) O tumulo vazio. Se os inimigos de Jesus tivessem furtado o seu corpo, eles o teriam mostrado, para confirmar que Ele não ressuscitara. Se os discípulos tivessem furtado o seu corpo, nunca teriam sacrificado suas vidas e posses em prol daquilo saberiam ser mentira e engano. O túmulo vazio revelara que Jesus realmente ressuscitou e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus.
(2) A existência, o poder, a alegria e a devoção da igreja primitiva. Se Jesus não tivesse ressuscitado e aparecido aos seus, estes nunca teriam passado do desânimo para a alegria, coragem e esperança indizíveis (Lc 24.52,53).
(3) A composição do Novo testamento. O Novo Testamento foi escrito por homens que deram a sua vida em prol da verdade e da justiça ensinada por Jesus. Nunca teriam se dado ao trabalho de escrever a respeito do Messias e dos seus ensinos, se a sua carreira tivesse terminado em morte e desilusão (ver 1 Co 15.12-19).
(4) O batismo com o Espírito Santo e suas inerentes manifestações na igreja. O derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, como realidade prática, comprova que Jesus ressuscitara e fora exaltado à destra de Deus (cf. At 1.3-5; 2.33). Se Cristo não tivesse ressuscitado, não teria havido nenhum batismo experimental com o Espírito Santo (cf. Jo 16.7).
(5) Os milhões de pessoas que, decurso desses últimos dois mil anos, experimentaram nos seus próprios corações e vidas a presença de Jesus e o testemunho do Espírito Santo.” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1563).
Portanto, não há como negar que tanto a morte como a ressurreição e ascensão de Cristo trouxeram novas expectativas de salvação para a humanidade. Sendo assim, aproveite e converse com seus alunos a respeito do batismo. Pergunte se eles já se batizaram. Como eles compreendem o batismo? Ouça-os e, em seguida, explique que o batismo é um testemunho público do arrependimento e comprometimento com Deus. Reforce que desde então, seus alunos devem buscar uma vida de renovação espiritual e dedicação ao serviço da obra de Deus como forma de se prepararem para o grande Dia do retorno de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 7 - 3º Trimestre 2017 - Relacionando-se nas Redes Sociais - Adolescentes.

Lição 7

Relacionando-se nas Redes Sociais
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:NA REDE
PERIGOS
FAZENDO UMA LEITURA CRÍTICA
OBJETIVOS
Mostrar
 que as redes sociais não são boas ou más, depende do uso que fazemos delas;
Enfatizar os perigos das redes sociais;
Demonstrar os benefícios das redes sociais.

Prezado professor, prezada professora,
A lição desta semana é bem atual e traz grande impacto para a vida dos adolescentes da igreja. Por isso, encare a aula desta semana como uma oportunidade abençoada para orientar seus alunos quanto ao uso da rede social. Entretanto, antes de iniciar o preparo de sua aula, faça uma introspectiva, pergunte-se se como professor ou professora, você tem feito uso inteligente, moderado e sábio das redes sociais. Sim, pois muitas vezes costumamos tomar as imaturidades dos adolescentes como exemplo de desequilíbrios quando na verdade nós somos os primeiros a lidar com as coisas de forma imatura. Por isso, não deixe de fazer esse exame honesto com você mesmo. Em seguida, ore ao Senhor e entregue a sua vida aos cuidados de Deus, peça a Deus para orientar e guiar sua vida diante desse desafio.

A fim de preparar melhor a sua aula, embora o texto não verse necessariamente sobre a rede social, o assunto é um dos pilares para o bom uso das mídias sociais: Liberdade de Expressão e o Direito de Escolha. O texto é do pastor Douglas Batista, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB. O princípio exposto pelo autor pode ser adapto a realidade das redes sociais, e o mais importante, o nosso comportamento em relação ao outro que pensa diferente de nós. Abaixo, o texto:
Assistimos estarrecidos os massacres promovidos por radicais muçulmanos nos últimos dias. O ato radical que provocou comoção e indignação internacional, sem dúvida, foi o assassinato dos cartunistas do Semanário "Charlie Hebdo" de Paris.
Segundo testemunhas os assassinos que invadiram a sede da revista dispararam contra os desprevenidos funcionários aos brados de “vingamos o profeta”. Uma clara referência a Maomé, o profeta fundador do Islamismo que tinha sido satirizado pelo Semanário.
Repudiamos fortemente a atitude terrorista e condenamos os atos criminosos praticados em nome do Islã (leia postagem anterior). Ninguém pode sair matando quem faz sátira de suas crenças ou vive e pensa diferente de sua cultura.
No entanto, é preciso parar e refletir. Concordamos que nada justifica o ato covarde e criminoso praticado em nome do Islã. Mas, uma questão deve ser racionalmente discutida: qual é o limite da liberdade de expressão? Ou será que não existem limites?
Temos o direito de ofender e satirizar a crença alheia? Podemos expor ao ridículo a fé de nosso próximo? Não devemos respeitar o direito de escolha das pessoas? Em um mundo civilizado não é consenso que nossa liberdade termina quando começa a liberdade do outro?
No Brasil é frequente, infelizmente, o uso da liberdade de expressão para ofender a fé cristã. A mídia, músicas, novelas, humoristas e programas diversos se revezam em dessacralizar o cristianismo. Não obstante nenhum cristão sai por ai metralhando e tirando a vida das pessoas que discordam de sua fé. Isto pelo fato do Evangelho de Cristo ensinar o amor e o perdão. Ao contrário do Alcorão que incita o ódio e vingança.
Será este o motivo da mídia brasileira satirizar a fé cristã e nada publicar contra o islamismo? Será por isso que fazem uso da liberdade de expressão para ridicularizar quem não vai revidar, mas se acovardam em fazer o mesmo contra quem tem histórico de violência?
O mundo repudia a ação dos terroristas islâmicos e defende o direito de liberdade de expressão. Unimos nossas vozes neste brado mundial, porém, uma pergunta não quer calar: e o direito de escolha? Não deve ser respeitado? As escolhas dos judeus, muçulmanos, cristãos e adeptos de religiões diversas? Reitero o questionamento: não existem limites para a liberdade de expressão? Esse direito deve sobrepujar os demais direitos?
Em lugar de satirizar e ofender a religião de um indivíduo, povo ou nação, não seria melhor mostrar racionalmente a realidade acerca das religiões? É verdade que não devemos fechar os olhos para o mal que emana do islã e outras religiões que incitam o ódio e a intolerância. Contudo, defendo que devemos argumentar com fatos e não fazer uso de sátiras ofensivas. Do mesmo modo os ofendidos devem defender-se com o uso das leis em vigor e não fazer "justiça" com as próprias mãos.
No entanto, o Semanário "Charlie Hebdo" não se limita a fazer críticas meramente construtivas. As charges publicadas são extremamente ofensivas e sem respeito algum a religião alheia. A capa de novembro de 2012 publicou uma charge obscena da santíssima trindade e trazia como tema o casamento gay [1]. Fazer humor ou criticar é válido no estado de direito democrático, porém, bem diferente é blasfemar e desrespeitar. Contudo, apesar da conduta desrespeitosa da revista nada justifica a violência sofrida.
Diante desta realidade não deveria a imprensa respeitar a pluralidade religiosa? E assim requerer, por exemplo, que muçulmanos respeitem às escolhas dos cristãos que vivem em países islâmicos? Repito que nada justifica a violência muçulmana, mas torno a perguntar: qual é o limite da liberdade de expressão? Até onde ela deve chegar? Enfatizo que não apoio em nem simpatizo com a censura, mas acredito no bom senso.
Entendo que o direito de escolha é tão fundamental quanto o da liberdade de expressão. Ninguém pode ser cerceado de seu direito de expressão e nem de seu direito de escolha. Ninguém pode sair matando por ter sido satirizado, mas também ninguém deveria publicar sátiras ofensivas por discordar do pensamento ou da crença de alguém. Defendo a argumentação racional e o respeito pelas diferenças e repúdio a ofensa gratuita.
O direito de escolha deve ser respeitado. Discordo dos atos violentos e reitero que nada justifica o terrorismo dos radicais islâmicos, mas insisto: não estará o mundo sendo parcial e hipócrita discutindo apenas a liberdade de expressão e de modo tendencioso ignorando o respeito que se deve ao direito de escolha?
Reflita Nisso! (Texto extraído do site CPADNEWS: < http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/116/liberdade-de-expressao-e-o-direito-de-escolha.html > Acesso em 7 de Ago. de 207.)

[1] (http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/01/charges-mais-polemicas-da-charlie-hebdo.html).
SUGESTÃO PEDAGÓGICA
Na seção REFLETINDO, a pergunta de número 2 pede para o aluno destacar alguns pontos negativos da rede social e sobre como deveríamos nos relacionar com ela. Aproveite essa questão para ampliar a reflexão. Após a exposição de todo o conteúdo da lição, escolha três ou mais alunos para que exponham os pontos negativos da rede social. A partir desses pontos, peça para que proponham maneiras de se relacionar na rede social de acordo com os princípios do Evangelho. Conduza a discussão e ao final feche o assunto apresentando o princípio do Evangelho de acordo com a lição ministrada.

Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 3º Trimestre 2017 - Efeitos Espirituais do Avivamento - Juvenis.

Lição 7

Efeitos espirituais do Avivamento
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS
2. COMPROMISSO COM UMA VIDA DE ORAÇÃO
3. UM CORAÇÃO QUEBRANTADO DIANTE DE DEUS
OBJETIVOS
Reconhecer
 algumas marcas do verdadeiro avivamento;
Defender a centralidade da Palavra de Deus;
Perceber o valor da oração e do coração quebrantado.
   Querido (a) professor (a), passamos da metade da nossa revista e ao longo destas lições seus alunos vêm sendo instruídos e inspirados, ao aprenderem sobre genuínos avivamentos. Na próxima aula não será diferente, iremos estudar os efeitos espirituais que este movimento causa, individual e coletivamente.
   Procure bater um papo na linguagem de seus alunos sobre os impactos que um avivamento teria em suas vidas, igreja e sociedade. Deixe que se expressem livremente, a fim de perceber se há alguma barreira os impedindo de crescer espiritualmente. Se possível, converse em particular com aqueles que você achar necessário. 
   É muito importante que você sempre se disponha a ouvi-los e ajudá-los, sem condenação e represálias. Seus juvenis podem ter dificuldade de se abrir com seus pais e outros responsáveis, mas pode ver em você um amigo, conselheiro e ajudador nos seus dilemas e lutas diárias. O Senhor Jesus o ungiu para tal, afinal ser um mestre é muito mais do que apenas aplicar o conteúdo de uma revista de Escola Dominical, ou da própria Bíblia. Veja o exemplo do próprio Rabi, Jesus Cristo. Ele andava com seus discípulos, lhes era próximo, com paciência e amor tirava suas dúvidas, lhes dava exemplos com sua própria vida, os ensinava na linguagem que entendiam, os ajudava em suas falhas, vendo e os inspirando a tornarem-se servos de Deus melhores. Que seus alunos possam ver o Mestre dos mestres em você.


[...] O avivamento pode ser definido como o retorno aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à Bíblia como a nossa única regra de fé e prática. É o retorno à oração como a mais bela expressão do sacerdócio universal do cristão. É o retorno às experiências genuínas com o Cristo, sem as quais inexistiria o corpo místico do Senhor. É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: “...até aos confins da terra...” O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja como a agência por excelência do Reino de Deus.

De acordo com Arthur Wallis, o avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais: “É o Senhor desnudando o seu braço e operando com extraordinário poder sobre santos e pecadores”.

Depois de haver reanimado tantas igrejas que jaziam à morte, Charles Finney já tinha condições de afirmar ser o avivamento um novo começo de obediência a Deus.

[...] O avivamento não é só emoções. Não é só carga afetiva, nem aquela euforia que hoje nos embala, e amanhã desaparece como que por taumaturgia. Leve-nos embora às mais ruidosas manifestações, não é este o seu objetivo primacial, conforme acentuaria Ernest Baker: “Um avivamento pode produzir barulho, mas não é nisso que ele consiste. O fator essencial é a obediência de todo o coração”.

[...] O principal objetivo do avivamento é manter a Igreja como a agencia por excelência do Reino de Deus. É preservar-lhe as características de movimento. É arrancá-la ao denominacionismo. É compungi-la a reassumir aquela missão que lhe deu o Cristo de forçar as portas do inferno.” (ADRADE, Claudionor de. Fundamentos Bíblicos de Um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: 2004, CPAD, pp. 40-41)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 3º Trimestre 2017 - Tempo Para Estar a Sós com Deus - Jovens.

Lição 7

                             Tempo Para Estar a Sós com Deus
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - O SEGREDO DA ESPIRITUALIDADE
II - O TEMPO DOS TEMPOS
III - O VALOR DE ESTAR A SÓS COM DEUS
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a respeito do valor e dos benefícios de se ter um tempo para estar a sós com Deus. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“Na última noite de Jesus com seus discípulos, Ele os conduziu a um jardim. Um lugar secreto, mas muito conhecido do Senhor. Um lugar de oração, de comunhão, o jardim do Getsêmani, que ficava no Monte das Oliveiras.
A opção de Jesus pelo jardim era frequente. Enquanto cada um se recolhia para descansar, Jesus saía na escuridão da noite para buscar o Pai. Essa preferência de Jesus pelo jardim da oração está espalhada em toda a Bíblia. Em João 7.53, por exemplo, há a informação de que cada um foi para a sua casa, mas logo em seguida, em João 8.1, está escrito: ‘Porém Jesus foi para o Monte das Oliveiras’.
Ocorre que, no meio do caminho para o jardim, havia o ‘Ribeiro do Cedrom’ — que significa ‘escuro’. O jardim destilava aromas, mas antes de chegar ao Getsêmani as densas trevas do ‘Cedrom’ deveriam ser vencidas. Atravessá-lo demandaria esforço. Está escrito: ‘Tendo Jesus dito estas palavras, saiu juntamente com seus discípulos para o outro lado do ribeiro Cedrom, onde havia um jardim; e aí com eles’ (Jo 18.1 - ARA). Assim, mais uma vez, depois de atravessar o vale escuro, Jesus entrou no jardim do Getsêmani.
O que aconteceu naquela última noite no jardim foi especial, pois foi ali que Jesus, na companhia dos amigos, decidiu seu futuro entregando sua vida em sacrifício por nós. O Calvário foi o resultado da entrega feita no Getsêmani. Foi naquele horto que Jesus declarou sua dor, mas foi ali também que ele recebeu consolo por um anjo, e que ele curou Malco, alguém que queria lhe fazer mal, representando toda a humanidade.
Que lugar especial é esse? É o lugar aonde Deus deseja nos levar diariamente. O jardim do Getsêmani está perto de cada um de nós, logo após o ‘Cedrom’ da incredulidade e dos compromissos. Lá, desfrutaremos de ricos e decisivos momentos com Jesus.

Estar a sós com Deus no jardim, como acontecia frequentemente com Jesus, é uma experiência transformadora. A. W. Tozer, ao comentar o texto de Isaías 30.15, afirma:
Inquestionavelmente, parte do nosso fracasso hoje é a atividade religiosa que não é precedida de momentos de solidão ou de inatividade. Quero dizer, realmente ficar a sós com Deus e esperar, em silêncio e quietude, até que sejamos transformados pelo precioso e bendito Espírito de Deus. Então, quando agirmos, a nossa atividade realmente significará algo, porque fomos preparados para ela por Deus.1
Assim, viver no altar da presença de Deus, fazendo eco ao que dizia Tozer, produz transformação e impele o discípulo a impactar este mundo tenebroso pela ação do poder do Senhor.
O Senhor, em toda a Bíblia, convida seu povo continuamente para viver momentos de comunhão, para estar a sós com Ele. Na Bíblia, muitos homens tiveram audiências com Deus frequentemente, óbvio, a convite dEle. Isso aconteceu com Adão, nas virações dos dias, até que, com a Queda, o homem teve medo de Deus e se escondeu, ao que Altíssimo indagou: Adão, onde estás? (Gn 3.9). Abraão também foi levado a ter contato mais íntimo com o Senhor. Está escrito: ‘Então, o levou fora e disse: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas [...]’ (Gn 15.5). Em pelo menos outras duas ocasiões, Deus falou com Abraão à noite e, logo de madrugada, ele cumpriu o que o Senhor determinou (Gn 21.12-14; 22.3). Davi, de igual modo, mencionou que foi convidado por Deus a ter uma vida de comunhão (Sl 27.8), mesma experiência citada por Jeremias (Jr 33.3).
Conclusão
Estar a sós com Deus constitui-se em um privilégio inenarrável. Aliás, ter comunhão com o Todo-Poderoso, mais que um privilégio, é, sem dúvida, uma necessidade.

Na verdade, em todas as épocas, o homem teve pouco acesso à augusta presença do Senhor, principalmente do ponto de vista litúrgico, pois, em regra, os contatos eram mantidos por intermédio de sacerdotes, os quais eram os oficiais do templo que ouviam a voz de povo e levavam-na a Deus; no lugar santíssimo, ademais, eles só entravam uma vez por ano. Entretanto, quando Jesus entregou o espírito ao Pai no Calvário (Lc 23.46), oferecendo o sacrifício perfeito, abriu um novo e vivo caminho em direção a Deus (Hb 10.20). Os homens, a partir dali, poderiam estar face a face com o Senhor, sem o receio da morte. Um novo tempo chegara. Emanuel! Deus estaria bem perto do seu povo para sempre.
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 81-85.
Antes de ensinar aos jovens, reserve um tempo para estar a sós com o Pai em oração e adoração. Ouça o que Ele tem a lhe dizer a respeito do seu ministério de ensino e para a vida de seus alunos.

Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens


1Bíblia com Anotações A. W. Tozer. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 838.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 3º Trimestre 2017 - A Necessidade do Novo Nascimento - Adultos.

Lição 7

A Necessidade do Novo Nascimento3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
II – O NOVO NASCIMENTO
III – UMA NECESSIDADE
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Compreender a necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI – Apresentar Nicodemos como um líder religioso bem-intencionado;
II – Compreender o que é o novo nascimento;
III – Explicar por que é necessário nascer de novo.
PONTO CENTRALExplicar por que é necessário nascer de novo.

Caro professor, prezada professora,
A Paz do Senhor!
A lição desta semana é a respeito do artigo seis do Credo das Assembleias de Deus no Brasil: “6.[Cremos] Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9)”. De acordo com esse artigo, estão claras pelo menos duas verdades em relação ao novo nascimento: (1) o ser humano sem Deus precisa nascer de novo; (2) o novo nascimento ocorre pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus, com o auxílio do Espírito Santo e da Palavra de Deus pregada às pessoas. Por isso, podemos destacar duas doutrinas básicas nesse único artigo: a da Salvação e, especificamente, uma expressão desta, a Regeneração.

A salvação da pessoa sem Deus nada tem a ver com mérito pessoal ou autojustificação, mas com o livramento do indivíduo da condenação eterna e a restauração da comunhão do ser humano com o Criador. É o que afirma a nossa Declaração de Fé:
Cremos, professamos e ensinamos que a salvação é o livramento do poder da maldição do pecado, e a restituição do homem à plena comunhão com Deus, a todos os que confessam a Jesus Cristo como seu único Salvador pessoal, precedidos do perdão divino: “A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10.43).
Assim, à luz das Escrituras Sagradas, mais especificamente a partir da narrativa do diálogo de Jesus com o mestre judeu, Nicodemos, todo ser humano, religioso ou areligioso, precisa passar pela experiência salvífica do novo nascimento. É preciso nascer de novo, sofrer uma transformação de dentro para fora. É preciso passar pela experiência da Regeneração.

Num contexto em que várias ideologias presentes na sociedade propõem mudar o comportamento humano por intermédio de teorias da Educação, ou teorias psicanalistas ou psicológicas, de acordo com a tentativa de forçar uma mudança de mentalidade dos indivíduos, prometendo-lhes bem-estar e felicidades, o que mostrou-se um fracasso sistemático, é importante trazermos à tona a preciosa doutrina da Regeneração. Mas antes, vejamos a opinião de um importante psiquiatra e psicanalista, Viktor E. Frankl, em sua obra intitulada “O Sofrimento de uma vida sem sentido: caminhos para encontrar a razão de viver”, sobre a saúde do “interior humano”. Frankl mostra que o ser humano moderno sofre com uma “frustração existencial” expressada por “um sentimento de inferioridade, mas de um sentimento abismal de falta de sentido, que está associado a um sentimento de vazio interior”, o qual o estudioso da mente humana denomina de um “vazio existencial”. Aqui, não discutiremos o ponto de vista profissional da saúde psíquica, mas o objetivo é mostrar que a opinião de Viktor Frankl deixa claro o caos existencial do indivíduo moderno. Ele pode estar num país desenvolvido, cuja renda per capita garante uma vida confortável, tenha tudo funcionando suficientemente bem, entretanto, esse indivíduo se vê vazio, sem sentido, num sofrimento existencial incrível.
A história da Igreja mostra, por intermédio dos seus retumbantes testemunhos, que indivíduos ao passarem por uma experiência autêntica de regeneração resgataram o significado de sua existência. Isso ocorre porque essa experiência exprime uma transformação radical na consciência, a natureza interior de um indivíduo. Não há nada projetado, sugestionado para a pessoa fazer, simplesmente o indivíduo tem um encontro com Cristo e, por intermédio do Espírito Santo, é convencido de sua real natureza e decide viver para a glória de Deus. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus denomina esse milagre de Regeneração, isto é, a
transformação do pecador numa nova criatura pelo poder de Deus, como resultado do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário. Essa obra é também conhecida como novo nascimento, ou nascer de novo e nascer do Espírito. Trata-se de uma operação do Espírito Santo na salvação do pecador.3
A Palavra de Deus mostra que Nicodemos, o mestre da religião judaica, estava cheio de certezas religiosas, mas nosso Senhor o fez perceber elas não faziam sentido algum sem ter a consciência verdadeira do maravilhoso salvador. A vida só faz sentido quando nos encontramos verdadeiramente com o nosso Senhor, Salvador e Rei. É preciso nascer de novo! É preciso ser regenerado! É preciso sofrer uma metanoia do Espírito!
SUGESTÃO PEDAGÓGICA
Professor, professora,
Após realizar a exposição do conteúdo da lição desta semana, separe pelo menos uns cinco minutos antes de encerrar o tempo na classe. Nesse momento, escolha dois ou três alunos e peça para que conte suas experiências de novo nascimento. Após compartilharem essas experiências, repare se há algum visitante na classe que ainda não teve um encontro com o Senhor Jesus. Se houver, não deixe de fazer o convite de salvação. Ore ao Senhor para que a aula deste domingo toque os corações.

Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CGADB/Editora CPAD, 2017, p.109.
FRANKL, Viktor E. O Sofrimento de uma vida sem sentido: caminhos para encontrar a razão de viver. São Paulo: É Realizações, 2015, p.9.

Declaração de Fé das Assembleias de Deus, 2017, p.112.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do setor de Educação Cristã (CPAD)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 3º Trimestre 2017 - Mantendo-se Puro na Sociedade - Adolescentes.

Lição 6

Mantendo-se puro na sociedade
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:POR QUE DEUS CRIOU O SEXO?
UM PLANO OPOSTO AO DE DEUS
AS MENTIRAS DA MÍDIA
TUDO TEM O SEU TEMPO
UM CAMINHO DE SANTIDADE
OBJETIVOS
Ensinar
 que Deus criou o sexo com um propósito distinto;
Enfatizar que Deus criou o homem com desejo sexual e que o Diabo tem deturpado este instinto;
Refutar biblicamente as mentiras da mídia quanto à sexualidade.
Os Mistérios do Amor Conjugal em Cantares
No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade.
Por
Esdras Costa Bentho
"Que ele me beije com os beijos da sua boca!" (1.2)
Cantares é a obra mais romântica e simbólica da literatura universal. Seus símbolos ilustram o amor em uma profusão que o leitor fugaz não percebe. Trata-se de uma óde atemporal, que representa o amor entre um homem e uma mulher do modo mais sagrado e belo.
No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade: “gritos de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva” (Jr 7.34; 16.9; 25.10). Justamente por causa da absoluta universalidade dessa experiência, os símbolos usados em Cantares são constantes e logo perceptíveis, pelo menos a nível global, embora nos detalhes estejam carregados de conotações orientais, exóticas e, às vezes, exasperadas.
Amor
Cantares é um encontro com o amor. Trata-se de um verdadeiro minivocabulário de palavras repetidas dezenas de vezes, porque o enamorado nunca se cansa de dizer à sua mulher: Tu és fascinante (na’wah); és encantadora (iafah); minha amada (‘ahabah); minha irmã (‘ahotî); minha esposa (kallah); meu tesouro (ra ‘iatî); amor de minha alma (‘ahabah nafsî), minha única (6.9). Cantares convida o homem moderno a expressar sem medo ou receio o seu mais profundo amor à mulher amada. Desperta o amásio a expressar as mais significativas e belas frases de amor. A palavra é geradora de sentimentos e fertilizante para o coração.
E para a mulher, o esposo é sempre dodî, “o meu amado”. É assim que o coração é arrebatado (4.9), a paixão é fremente (7.11; 8.7), a delícia (5.17) cancela a vergonha (8.1,7), o anelo inconsciente (6.12) gera contemplação (7.1) e predileção (6.9). Há quase um desmaio de amor (2.5), numa espécie de doença incurável (2.5; 5.8), num sono estático (2.7; 3.5; 5.2; 7.10; 8.4,5), numa embriaguez (5.14), num desfalecimento incitante (5.6). Mas também há o medo que perturba (6.5), há a ausência insuportável (5.6), os pesadelos noturnos (3.8). Mas tudo se esvaece e apenas ouve-se aquela voz doce e suave (2.14). Então tudo volta a ser triunfo dos sentidos numa espécie de paraíso do olfato e do paladar: os frutos do amor são saborosos (2.3; 4.16; 7.9,14), são mel, néctar, leite (4.11; 5.1,12), doçura para o paladar (5.17) [1].
O amor é comparado a cheiros e sabores. Na carreira diária, às vezes, nos esquecemos do estro que nos torna humanos. Colocamos os nossos sentidos reféns do vil metal, enquanto eles são indispensáveis ao conhecimento do outro. Não se ama sem odores e cheiros. O amásio conhece o doce cheiro de sua amada e o paladar de seus lábios. O amor demonstrado na obra eleva o amor a um estado de completo arrebatamento. O poema recomenda aos amásios a sentirem o cheiro e o sabor um do outro. É um convite ao verdadeiro encontro! Nesse amor sublime, nada espiritual e muito menos mundano, os amásios são convidados a viverem com toda intensidade a sua plena humanidade e conjunção carnal nos laços do matrimônio.
Corpo
Não existe, de fato, um livro bíblico que siga tão intensamente a realidade do corpo em todos os seus meandros e segredos e em toda a sua aparência. Vemos o rosto (2.14; 5.2,11; 7.6; 8.3) com a boca aberta ao beijo (1,2; 4.3; 8.1); e à voz (2.8,14; 5.2; 8.12), com os lábios frementes (4.3,11; 5.13; 7.10), com a língua (4.11), com os dentes cândidos (4.2; 5.12; 6.6), com o paladar que deseja saborear (5.16; 7.10); e o nariz atraído pelos perfumes (7.9), com as faces 1.10; 4.3; 5.13; 6.7), com os olhos (1.15; 4.11; 5.2,11; 6.5; 7.5; 8.10) que muito se movem e piscam (2.9) ou ternos (4.9), com os cabelos e as tranças (4.1,6; 5.10), com o pescoço harmonioso (1.10; 4.4; 7.5).
Nada mais óbvio do que afirmar que cada detalhe da amada ou do amado não passa despercebido ao verdadeiro amor. Em uma cultura que aprendeu a ditar suas regras estéticas e seus gostos artesanais à moda Michelangelo, o ser (Dasein) desaprende a ver as qualidades intrínsecas da própria fisionomia humana, irretocável. Não importa o formato do nariz, o importante é usá-lo para cheirar os mais preciosos odores do cônjuge. Pouca importância tem a densidade dos lábios, o essencial é saborear aquilo que o amor reservou para os amantes. A cor dos olhos não cativa tanto quanto o seu brilho. Quem ama encontra suas próprias razões para amar, apesar de tudo.
Depois, eis o corpo ereto (2.9; 7.8) que se ergue solene (2.10,13; 3.2; 5.5), que aperta com força o ser amado (3.4), que abraça (2.6; 8.3,6), que dança de júbilo (2.8), mas que também é plantado sobre as pernas e sobre os pés (5.3; 7.2). [2] O corpo é visto em Cantares como um cântaro cheio de surpresas e venturas.

O amor, sentimento difícil de ser descrito em palavras, tem através das imagens corpóreas do Cântico a sua mais elevada expressão e propósito. Se ama verdadeiramente quando se entrega. Tentaram em vão, Orígenes e São Bernardo, explicar as imagens corporais como símbolos da virtude cristã, ou sabedoria e ciência. Pobres teólogos mortais...que se negam a amar e a reconhecer que o amor entre cônjuges é uma dádiva da criação divina!
Observa-se também o esplendor dos seios (1.13; 4.5; 7.4,8,9; 8.8,10), a perfeição dos quadris (7.2), da bacia (7.3), do ventre (5.14; 7.3). Os seios com todo o seu esplendor é o repouso do abraço apaixonado! Um dado muito interessante relata em 7.4: os seios como crias gêmeas da gazela. Nada mais risonho, infantil e dócil. Nego-me a aceitar a interpretação de que os dois seios são as colinas de Ebal e Gerizin. Trata-se da mais eficaz sedução da parte da amada, que desejam os intérpretes reduzir a duas colinas vetustas e de valor espiritualmente simbólico. Ao movimentar freneticamente os quadris, os seios movem-se rapidamente, lembrando ao amado os gamos gêmeos saltitando pelos bosques.
Eis ainda, acima de tudo o coração que, na linguagem bíblica é sinônimo de consciência, inteligência e amor (5.4; 8.6). Nessa luz, o conhecimento recíproco dos enamorados não acontece só através da mente, mas também da paixão, dos sentidos, da ação e da alegria que se completa na plena realização sexual do casal: Meu bem amado põe a mão pela fenda e minhas entranhas estremecem. Não precisamos "abrir o verbo" para não corar os mais tímidos! Os símbolos "mão" e "fenda", desde a Antiguidade representavam os órgãos sexuais masculino e feminino, e no mínimo, aqui, as carícias entre os cônjuges. A destreza do amado é comparada em 5.14 à "mãos de ouro torneadas, cobertas de pedras preciosas". Cantares convida o casal a viver a vida sexual em sua completude, sem receios ou moralismo hipócrita que impede a felicidade dos cônjuges. Viva plenamente!

Perfumes
Cantares é permeado por perfumes (1.3,12ss; 2.13; 3.6; 4.10-11; 5.13; 7.9,14): Nardo (1.12; 4.13), cipreste (1.14; 4.13); bálsamo (2.17; 5.1,13; 6.2; 8.14), essência exótica (6.6; 4.14), incenso (3.6), açafrão, canela e cinamomo (4.14). Existe até mesmo um “monte da mirra”, uma “colina do incenso” (4.6) e os “montes do bálsamo” (8.14). A suavidade do vinho é a comparação mais espontânea para exprimir a embriaguez e doçura do amor (2.4; 4.10; 5.1; 7.3,10; 8.2). Nada melhor do que comparar o amor ao cheiro exótico da canela, que se supõe poderes afrodisíacos! As plantas odoríficas estão plantadas no "jardim fechado", figura que destaca o mistério, o espanto e assombro que é o amor de uma mulher com o seu marido. Ela é um jardim fechado em cujo canteiro estão plantados diversas ervas aromáticas que jamais poderiam crescer juntas. Esse jardim fechado também é um belo e delicioso pomar, cujas frutas saborosas são para a degustação dos amados. É um paraíso de romãs (4.13), um pomar das delícias que só o encontro assombroso entre um homem e uma mulher poderia desfrutar. O jardim das delícias é carregado com o cheiro do amor e dos sentimentos que se perpetuam e se fixam com os odores das plantas. Trata-se, na verdade, de um convite ao amor, comparado a pomares e ervas aromáticas. Um mistério que somente os que amaram intensamente são capazes de revelar.

Objetos Preciosos
A vista e o tato são envolvidos, seja por causa do contato físico entre os dois corpos, seja porque o esplendor do amor é pintado segundo as impressões produzidas por deslumbrantes objetos preciosos: Ouro e prata (1.11; 3.10; 5.11,13,15; 8.9,11,12), pérolas e brincos (1.10,11; 4.9), coroas (3.11), selos (8.6), taças (7.3), madeira nobre do Líbano (3.9); bordados (3.10), púrpura (3.10; 4.3; 7.6), safiras (5.14), marfim cinzelado (5.14; 7.5).
Jardim
Sobre o jardim brilha o sol (1.6; 6.10) e se reflete a lua (6.10). Sucedem-se as auroras e as noites (6.10; 7.12,13), descem as sombras (4.6), sopram o aquilão e o austro (4.16), sopra a brisa (2.17; 4.6), levantam-se colunas de fumaça (3.6), gotejam as chuvas e o orvalho (2.11; 5.2). O jardim “fechado” (4.12) é a figura do “eu feminino”, a “inviolabilidade da pessoa”, um “mistério inatingível contido no corpo da mulher e do seu parceiro”. Salomão salienta que a amada é exclusivamente dele, como um jardim que pertence unicamente ao seu dono, sendo inacessível a todos. Também os poços e fontes eram, às vezes, selados para preservar água, coisa mais do que preciosa no oriente, evitando que outros a tomassem.
Finalmente, só poderíamos terminar com o verso mais célebre dos Cânticos dos Cânticos:
“... azzah kammawet ‘ ahabah..”
“forte como a morte é o amor”.
Notas
[1,2] RAVASI, Gianfranco. Cântico dos Cânticos: pequeno comentário bíblico. São Paulo: Paulinas, 1988.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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