Lição 13 - O Vento Ainda Sopra Onde Quer
4º Trimestre de 2018
Introdução
I-Voltando a Atos 2
II-Quando o Poder de Deus Chega
III-O Vento Sopra Onde Quer
Conclusão
I-Voltando a Atos 2
II-Quando o Poder de Deus Chega
III-O Vento Sopra Onde Quer
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Conscientizar da importância da igreja atual voltar-se para Atos 2;
Saber o que ocorre quando o poder de Deus chega;
Mostrar que o vento do Espírito sopra onde quer.
Conscientizar da importância da igreja atual voltar-se para Atos 2;
Saber o que ocorre quando o poder de Deus chega;
Mostrar que o vento do Espírito sopra onde quer.
Palavra-chave: Pentecostes.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Alexandre Coelho:
Introdução
Ao chegar ao fim desta obra, e tendo visto os capítulos anteriores, observamos que Deus não se vê tolhido pela vontade ou pela forma de pensar dos homens. Em sua soberania, característica tão destacada nos meios teológicos tradicionais desde a Reforma Protestante, o Eterno pode agir da forma que lhe convier.
Como cristãos, valorizamos o que a Bíblia diz. Cremos que o que nela foi registrado é da vontade de Deus para as nossas vidas, e é a Palavra de Deus para nós. Aprendemos a respeitar a sua Palavra em sua inteireza.
A vontade de Deus é que sejamos todos revestidos de poder para testemunhar dEle e que sejamos usados com os dons espirituais para a edificação da Igreja. E de que forma temos respondido ao presente de Deus, o batismo com o Espírito Santo? Temos realmente levado a sério aquilo que Deus disse nesse aspecto?
Como cristãos, valorizamos o que a Bíblia diz. Cremos que o que nela foi registrado é da vontade de Deus para as nossas vidas, e é a Palavra de Deus para nós. Aprendemos a respeitar a sua Palavra em sua inteireza.
A vontade de Deus é que sejamos todos revestidos de poder para testemunhar dEle e que sejamos usados com os dons espirituais para a edificação da Igreja. E de que forma temos respondido ao presente de Deus, o batismo com o Espírito Santo? Temos realmente levado a sério aquilo que Deus disse nesse aspecto?
I – VOLTANDO A ATOS 2
Oração em meio à Comemoração
Oração em meio à Comemoração
Lucas nos diz que a descida do Espírito Santo aconteceu, como já vimos, no dia de Pentecostes, um momento de festa tradicional em Israel. O cenário em Jerusalém era festivo, com judeus vindos de diversas partes do império para celebrar a festa das colheitas. Mas enquanto a maior parte dos habitantes de Jerusalém festejava, um grupo de pessoas orava.
É interessante observar que em meio a uma comemoração de cunho nacional, chancelada pela Lei de Moisés, um grupo de judeus — especificamente seguidores de um homem chamado Jesus, que foi crucificado, morto e ressuscitou — estava em uma residência em reunião para orar. Aqueles crentes estavam debaixo de uma ordem de Jesus, a de não saírem de Jerusalém. O mesmo Jesus que os ordenou a sair e divulgar a sua mensagem em Jerusalém, Judeia, Samaria e demais lugares foi o Jesus que ordenou a permanência deles em Jerusalém com uma finalidade: serem revestidos de poder. “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.4,5)
Obter respostas de Deus implica momentos de oração a Ele e passar tempo com Ele. Justamente no dia de Pentecostes que o Espírito foi derramado, iniciando a Era do Espírito Santo. Cremos que estamos nessa Era.
É interessante observar que em meio a uma comemoração de cunho nacional, chancelada pela Lei de Moisés, um grupo de judeus — especificamente seguidores de um homem chamado Jesus, que foi crucificado, morto e ressuscitou — estava em uma residência em reunião para orar. Aqueles crentes estavam debaixo de uma ordem de Jesus, a de não saírem de Jerusalém. O mesmo Jesus que os ordenou a sair e divulgar a sua mensagem em Jerusalém, Judeia, Samaria e demais lugares foi o Jesus que ordenou a permanência deles em Jerusalém com uma finalidade: serem revestidos de poder. “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.4,5)
Obter respostas de Deus implica momentos de oração a Ele e passar tempo com Ele. Justamente no dia de Pentecostes que o Espírito foi derramado, iniciando a Era do Espírito Santo. Cremos que estamos nessa Era.
O Espírito Santo lhes Concedia que Falassem
Críticos do movimento pentecostal jamais negaram que, quando o Espírito Santo veio sobre os discípulos, trouxe uma linguagem que os discípulos não conheciam. Ele fez com que eles falassem noutras línguas. Da mesma forma que o nosso espírito age em nosso corpo e em nossa forma de falar, o Espírito Santo impulsionou os discípulos a falarem palavras desconhecidas para si. As línguas que os discípulos de Jesus falaram lhes foram concedidas pelo Espírito Santo, e nenhum estudioso pode dizer o contrário, pois Lucas o registrou dessa forma. Não haviam sido aprendidas de forma pedagógica ou natural, pela convivência com pessoas estrangeiras e o contato com sua forma de falar. À medida que abriam a boca, iam saindo palavras que eles não tinham aprendido, mas que eram vocábulos que glorificavam a Deus. Eram frases que não tinham sentido para eles, mas sim para outras pessoas que estavam em Jerusalém vindas de outros lugares.
Lucas relata que, das línguas faladas pelos discípulos pelo impulso do Espírito, foram reconhecidas línguas de pelo menos 11 grupos étnicos, pessoas que estavam em Jerusalém no dia de Pentecostes. E o que aquelas línguas transmitiam aos ouvintes que as identificavam? “[…] todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (At 2.11). Não poderia ser diferente. O Espírito Santo de Deus glorifica a Deus em todo o tempo e jamais faria alguma coisa sem a concordância da trindade. Foi um evento registrado nas Escrituras para que pudéssemos ver que o que Jesus disse que faria, Ele cumpriu e continua a cumprir.
Críticos do movimento pentecostal jamais negaram que, quando o Espírito Santo veio sobre os discípulos, trouxe uma linguagem que os discípulos não conheciam. Ele fez com que eles falassem noutras línguas. Da mesma forma que o nosso espírito age em nosso corpo e em nossa forma de falar, o Espírito Santo impulsionou os discípulos a falarem palavras desconhecidas para si. As línguas que os discípulos de Jesus falaram lhes foram concedidas pelo Espírito Santo, e nenhum estudioso pode dizer o contrário, pois Lucas o registrou dessa forma. Não haviam sido aprendidas de forma pedagógica ou natural, pela convivência com pessoas estrangeiras e o contato com sua forma de falar. À medida que abriam a boca, iam saindo palavras que eles não tinham aprendido, mas que eram vocábulos que glorificavam a Deus. Eram frases que não tinham sentido para eles, mas sim para outras pessoas que estavam em Jerusalém vindas de outros lugares.
Lucas relata que, das línguas faladas pelos discípulos pelo impulso do Espírito, foram reconhecidas línguas de pelo menos 11 grupos étnicos, pessoas que estavam em Jerusalém no dia de Pentecostes. E o que aquelas línguas transmitiam aos ouvintes que as identificavam? “[…] todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (At 2.11). Não poderia ser diferente. O Espírito Santo de Deus glorifica a Deus em todo o tempo e jamais faria alguma coisa sem a concordância da trindade. Foi um evento registrado nas Escrituras para que pudéssemos ver que o que Jesus disse que faria, Ele cumpriu e continua a cumprir.
Temor e Zombaria do Lado de Fora
Quando ocorre uma manifestação sobrenatural, é comum que as pessoas reajam de formas distintas. Quando Elias fez cair fogo do céu, os israelitas clamaram que só o Senhor é Deus. Essa mesma ocorrência não parece ter feito qualquer mudança no rei Acabe, que continuou sob a influência de Jezabel, adorando a Baal.
Já vimos que a Bíblia registra o Espírito de Deus fazendo com que os discípulos de Jesus falassem em outras línguas. Uma característica específica do milagre de falar em línguas é que, desde a origem, pode gerar nas pessoas em volta dois sentimentos: temor ou desrespeito. “E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto” (At 2.12,13). Havia pessoas surpresas, pois, na terceira hora do dia, às 9 horas da manhã, judeus em um pavimento superior em uma casa falavam das maravilhas de Deus e, pelo visto, falavam em um tom de decibéis mais alto que o normal, pois as pessoas que os ouviram não estavam no cenáculo, estavam do lado de fora.
Mas naquela mesma multidão, um grupo de pessoas deixou-se dominar por um espírito crítico e debochado, dizendo que os discípulos estavam embriagados. Os hebreus tinham o hábito de usar o vinho no seu dia a dia. Seria possível que estivessem realmente embriagados. Mas a questão é resolvida de forma simples quando lemos o texto de Lucas, em que ele diz que o Espírito concedia que os discípulos falassem aquelas línguas. Lucas não diz que aquela manifestação foi fruto de embriaguez. Quem diz isso são os hebreus que desconheciam o que havia acontecido. Eis aqui a diferença. Conhecer o que Deus diz faz diferença quando outras vozes se levantam e tentam confundir o que Deus faz.
Aquelas línguas desconhecidas pelos discípulos no cenáculo e reconhecidas por pessoas da multidão do lado de fora foram dadas pelo Espírito de Deus, independentemente da opinião das pessoas que as estavam ouvindo. Deus sabia que essas reações aconteceriam. Mesmo assim, não deixou de enviar o seu Espírito Santo. Deus não se deixou influenciar pelas críticas dos que disseram que os discípulos estavam bêbados. Ele agiu, e graças ao cumprimento da promessa de Jesus, a Igreja existe, fazemos parte dela e estamos esperando Jesus voltar.
Mesmo hoje há pessoas, até ditas estudiosas, que tentam com suas pesquisas desqualificar aquilo que o próprio Deus vem fazendo em nossos dias. Mas eis aqui uma grande verdade: as críticas dos cessacionistas podem ser publicadas, divulgadas e recebidas por muitas pessoas, mas isso não impede que Deus continue batizando pessoas com o seu Espírito Santo. A concessão do falar em línguas é uma obra do Espírito de Deus, não um frenesi coletivo desregrado e alienado. O vento sopra onde quer.
Como temos visto, em nossas igrejas, o mover de Deus? Com respeito ou com escárnio e incredulidade?
Quando ocorre uma manifestação sobrenatural, é comum que as pessoas reajam de formas distintas. Quando Elias fez cair fogo do céu, os israelitas clamaram que só o Senhor é Deus. Essa mesma ocorrência não parece ter feito qualquer mudança no rei Acabe, que continuou sob a influência de Jezabel, adorando a Baal.
Já vimos que a Bíblia registra o Espírito de Deus fazendo com que os discípulos de Jesus falassem em outras línguas. Uma característica específica do milagre de falar em línguas é que, desde a origem, pode gerar nas pessoas em volta dois sentimentos: temor ou desrespeito. “E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto” (At 2.12,13). Havia pessoas surpresas, pois, na terceira hora do dia, às 9 horas da manhã, judeus em um pavimento superior em uma casa falavam das maravilhas de Deus e, pelo visto, falavam em um tom de decibéis mais alto que o normal, pois as pessoas que os ouviram não estavam no cenáculo, estavam do lado de fora.
Mas naquela mesma multidão, um grupo de pessoas deixou-se dominar por um espírito crítico e debochado, dizendo que os discípulos estavam embriagados. Os hebreus tinham o hábito de usar o vinho no seu dia a dia. Seria possível que estivessem realmente embriagados. Mas a questão é resolvida de forma simples quando lemos o texto de Lucas, em que ele diz que o Espírito concedia que os discípulos falassem aquelas línguas. Lucas não diz que aquela manifestação foi fruto de embriaguez. Quem diz isso são os hebreus que desconheciam o que havia acontecido. Eis aqui a diferença. Conhecer o que Deus diz faz diferença quando outras vozes se levantam e tentam confundir o que Deus faz.
Aquelas línguas desconhecidas pelos discípulos no cenáculo e reconhecidas por pessoas da multidão do lado de fora foram dadas pelo Espírito de Deus, independentemente da opinião das pessoas que as estavam ouvindo. Deus sabia que essas reações aconteceriam. Mesmo assim, não deixou de enviar o seu Espírito Santo. Deus não se deixou influenciar pelas críticas dos que disseram que os discípulos estavam bêbados. Ele agiu, e graças ao cumprimento da promessa de Jesus, a Igreja existe, fazemos parte dela e estamos esperando Jesus voltar.
Mesmo hoje há pessoas, até ditas estudiosas, que tentam com suas pesquisas desqualificar aquilo que o próprio Deus vem fazendo em nossos dias. Mas eis aqui uma grande verdade: as críticas dos cessacionistas podem ser publicadas, divulgadas e recebidas por muitas pessoas, mas isso não impede que Deus continue batizando pessoas com o seu Espírito Santo. A concessão do falar em línguas é uma obra do Espírito de Deus, não um frenesi coletivo desregrado e alienado. O vento sopra onde quer.
Como temos visto, em nossas igrejas, o mover de Deus? Com respeito ou com escárnio e incredulidade?
II – QUANDO O PODER DE DEUS CHEGA
Necessidade de Sabedoria na Manifestação dos dons
Necessidade de Sabedoria na Manifestação dos dons
Cremos que as operações do Espírito Santo são reais e edificam a igreja, pois esse é o seu propósito. Por serem manifestações de um poder não humano, podem trazer reações humanas que precisam ser tratadas com prudência, para que o testemunho dos dons não seja esvaziado. No verdadeiro culto cristão, não há espaço para a ausência de domínio próprio por parte daqueles que, uma vez portadores de um dom do Espírito, serão usados para a edificação do corpo de Cristo.
Quando Deus manda o seu poder e a manifestação de um dom do Espírito, não retira da pessoa a inteligência nem o domínio próprio. Se uma pessoa recebe uma palavra profética, precisa compreender o que recebeu e ter a sabedoria para repassar à igreja, de forma compreensível, o que o Eterno mandou.
Os dons precisam ser ensinados, e também ensinado como eles ocorrem. A falta desse ensino tem gerado distorções dentro do arraial pentecostal. Pessoas que recebem os dons precisam aprender que, se o maior dos dons, a profecia, tem o seu aprendizado na ocorrência da manifestação, os outros dons podem seguir o mesmo padrão: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31). Mesmo a profecia tem um caráter pedagógico, de ensinar a todos, profetas e a igreja.
Ninguém nasce sabendo, e o conhecimento que acumulamos ao longo da vida não atinge o seu ápice com títulos acadêmicos ou cursos universitários. Acadêmicos podem fazer pronunciamentos equivocados, da mesma forma que uma pessoa com pouco conhecimento pode estar equivocada em algum aspecto de sua vida.
A maioria dos teólogos que criticam o falar em línguas não tem uma formação em Letras ou Linguística, ou seja, reproduzem opiniões das quais não têm aprofundamento científico. Baseiam-se em pesquisas que estejam de acordo com sua linha teológica. O curioso é que a ciência tende a mudar a sua forma de ver o mundo de tempos em tempos, tornando uma teoria obsoleta com o passar do tempo.
O ensino é diferente da crítica, pois enquanto esta observa o que não deu certo, aquele se dedica a fornecer uma formação para que haja um crescimento e acertos. Em vez de se criticar um equívoco, é possível que se ensine as pessoas para que cresçam e venham a dar frutos na obra do Mestre. É uma questão de maturidade cristã, e maturidade vem com o tempo.
Quando Deus manda o seu poder e a manifestação de um dom do Espírito, não retira da pessoa a inteligência nem o domínio próprio. Se uma pessoa recebe uma palavra profética, precisa compreender o que recebeu e ter a sabedoria para repassar à igreja, de forma compreensível, o que o Eterno mandou.
Os dons precisam ser ensinados, e também ensinado como eles ocorrem. A falta desse ensino tem gerado distorções dentro do arraial pentecostal. Pessoas que recebem os dons precisam aprender que, se o maior dos dons, a profecia, tem o seu aprendizado na ocorrência da manifestação, os outros dons podem seguir o mesmo padrão: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31). Mesmo a profecia tem um caráter pedagógico, de ensinar a todos, profetas e a igreja.
Ninguém nasce sabendo, e o conhecimento que acumulamos ao longo da vida não atinge o seu ápice com títulos acadêmicos ou cursos universitários. Acadêmicos podem fazer pronunciamentos equivocados, da mesma forma que uma pessoa com pouco conhecimento pode estar equivocada em algum aspecto de sua vida.
A maioria dos teólogos que criticam o falar em línguas não tem uma formação em Letras ou Linguística, ou seja, reproduzem opiniões das quais não têm aprofundamento científico. Baseiam-se em pesquisas que estejam de acordo com sua linha teológica. O curioso é que a ciência tende a mudar a sua forma de ver o mundo de tempos em tempos, tornando uma teoria obsoleta com o passar do tempo.
O ensino é diferente da crítica, pois enquanto esta observa o que não deu certo, aquele se dedica a fornecer uma formação para que haja um crescimento e acertos. Em vez de se criticar um equívoco, é possível que se ensine as pessoas para que cresçam e venham a dar frutos na obra do Mestre. É uma questão de maturidade cristã, e maturidade vem com o tempo.
Incredulidade
Estudados os dons e a forma como os pentecostais entendem, à luz da Bíblia, a atuação do Espírito Santo na Igreja, temos a opção de crer que Deus tem a soberania e o poder de manifestar os dons do Espírito. Há quem creia na contemporaneidade das manifestações de Deus, mas outros não.
E por que cremos? Em primeiro lugar, porque em nenhum lugar no Novo Testamento é dito que após o fechamento do cânon sagrado ou após a morte do último apóstolo de Jesus, esses dons seriam encerrados. Não há uma data de validade para o que Deus determinou em sua Palavra no tocante ao agir do Espírito na Era do Espírito.
Cremos que o movimento pentecostal é, efetivamente, o derramar de Deus sobre toda a carne, conforme está descrito na Palavra de Deus.
Segundo, porque cremos nessa promessa, vemos que ela se cumpre em nossos dias. Os discípulos de Jesus creram no que Ele disse, mesmo sem entender tudo o que Ele ia fazer. Eles não sabiam que o revestimento de poder viria no dia de Pentecostes. Não sabiam que iriam falar em outras línguas. Não sabiam que a partir daquela experiência Deus iria movê-los a um testemunho mais forte e corajoso sobre Jesus. Mas eles creram, e receberam.
Mas também temos a opção de rejeitar crer no mover de Deus. É uma opção dada ao homem, e, nesse aspecto, mesmo aqueles que condenam o livre-arbítrio, fazem uso dele para desacreditar do que Deus tem feito em nossos dias. Mais do que crer intelectualmente naquilo que Deus disse, é preciso crer que Deus não viola a nossa consciência para que creiamos no que Ele determinou. A opção é realmente nossa.
E se há dúvidas acerca de ser ou não um mover de Deus, que ao menos observem o conselho de Gamaliel (At 5.34-40), um rabino judeu cujas palavras foram registradas por Lucas: “E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus” (At 5.38).
Gamaliel, mesmo não sendo um convertido a Jesus, até onde se tem registro, teve temor suficiente para acalmar seus colegas fariseus que queriam punir os apóstolos pela pregação da Palavra de Deus. Em que pese o fato de ele não ter sido contado entre os que entregaram suas vidas a Jesus, suas palavras surtiram efeito e trouxeram um clima ameno para os apóstolos poderem falar em nome de Jesus sem serem incomodados.
Gamaliel percebeu que, apesar de outros movimentos em seu tempo terem sido levantados, como o de Teudas e Judas, tais movimentos tanto levaram à morte os líderes quanto dispersão e morte dos seguidores. E Gamaliel referiu-se ao tempo de duração desses movimentos para falar com seus companheiros a que não se envolvessem com os discípulos de Jesus.
O período interbíblico caracterizou-se por um espaço de tempo em que Deus não falou por meio de profetas inspirados... e logo após surgem João Batista e Jesus. Veio a Reforma Protestante há 500 anos... e justamente uns 400 anos depois, Deus enviou o avivamento pentecostal, numa época em que movimentos liberais estavam solapando igrejas históricas. Mais do que o conhecimento fortalecido academicamente, a Igreja precisava de um renovo, e Deus então o mandou.
Como foi dito, podemos agir com incredulidade ante aos planos do Senhor, mas também podemos dar crédito à sua Palavra.
Estudados os dons e a forma como os pentecostais entendem, à luz da Bíblia, a atuação do Espírito Santo na Igreja, temos a opção de crer que Deus tem a soberania e o poder de manifestar os dons do Espírito. Há quem creia na contemporaneidade das manifestações de Deus, mas outros não.
E por que cremos? Em primeiro lugar, porque em nenhum lugar no Novo Testamento é dito que após o fechamento do cânon sagrado ou após a morte do último apóstolo de Jesus, esses dons seriam encerrados. Não há uma data de validade para o que Deus determinou em sua Palavra no tocante ao agir do Espírito na Era do Espírito.
Cremos que o movimento pentecostal é, efetivamente, o derramar de Deus sobre toda a carne, conforme está descrito na Palavra de Deus.
Segundo, porque cremos nessa promessa, vemos que ela se cumpre em nossos dias. Os discípulos de Jesus creram no que Ele disse, mesmo sem entender tudo o que Ele ia fazer. Eles não sabiam que o revestimento de poder viria no dia de Pentecostes. Não sabiam que iriam falar em outras línguas. Não sabiam que a partir daquela experiência Deus iria movê-los a um testemunho mais forte e corajoso sobre Jesus. Mas eles creram, e receberam.
Mas também temos a opção de rejeitar crer no mover de Deus. É uma opção dada ao homem, e, nesse aspecto, mesmo aqueles que condenam o livre-arbítrio, fazem uso dele para desacreditar do que Deus tem feito em nossos dias. Mais do que crer intelectualmente naquilo que Deus disse, é preciso crer que Deus não viola a nossa consciência para que creiamos no que Ele determinou. A opção é realmente nossa.
E se há dúvidas acerca de ser ou não um mover de Deus, que ao menos observem o conselho de Gamaliel (At 5.34-40), um rabino judeu cujas palavras foram registradas por Lucas: “E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus” (At 5.38).
Gamaliel, mesmo não sendo um convertido a Jesus, até onde se tem registro, teve temor suficiente para acalmar seus colegas fariseus que queriam punir os apóstolos pela pregação da Palavra de Deus. Em que pese o fato de ele não ter sido contado entre os que entregaram suas vidas a Jesus, suas palavras surtiram efeito e trouxeram um clima ameno para os apóstolos poderem falar em nome de Jesus sem serem incomodados.
Gamaliel percebeu que, apesar de outros movimentos em seu tempo terem sido levantados, como o de Teudas e Judas, tais movimentos tanto levaram à morte os líderes quanto dispersão e morte dos seguidores. E Gamaliel referiu-se ao tempo de duração desses movimentos para falar com seus companheiros a que não se envolvessem com os discípulos de Jesus.
O período interbíblico caracterizou-se por um espaço de tempo em que Deus não falou por meio de profetas inspirados... e logo após surgem João Batista e Jesus. Veio a Reforma Protestante há 500 anos... e justamente uns 400 anos depois, Deus enviou o avivamento pentecostal, numa época em que movimentos liberais estavam solapando igrejas históricas. Mais do que o conhecimento fortalecido academicamente, a Igreja precisava de um renovo, e Deus então o mandou.
Como foi dito, podemos agir com incredulidade ante aos planos do Senhor, mas também podemos dar crédito à sua Palavra.
CONCLUSÃO
Deus nos dá uma grande lição por meio de eventos que Ele mesmo criou. O Espírito de Deus não se vê limitado a nenhum comando ou pensamento humano, nem se vê limitado a uma denominação, a uma teologia acadêmica ou a um pensamento que acredita estar restrita ao passado a sua atuação.
O vento sopra onde quer. Não podemos necessariamente saber para onde ele vai, mas podemos ouvir a sua voz e ser dirigidos por Ele. O vento do Espírito vai continuar soprando até que Deus termine seus planos para com a Igreja nesta terra, e, até lá, Ele vai revestir pessoas com seu poder para testemunhar de Jesus Cristo.
O vento sopra onde quer. Não podemos necessariamente saber para onde ele vai, mas podemos ouvir a sua voz e ser dirigidos por Ele. O vento do Espírito vai continuar soprando até que Deus termine seus planos para com a Igreja nesta terra, e, até lá, Ele vai revestir pessoas com seu poder para testemunhar de Jesus Cristo.
*Adquira o livro. COELHO, Alexandre. O Vento Sopra Onde Quer: O Ensino Bíblico do Espírito Santo e sua Operação na Vida da Igreja. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.