quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O atleta cristão
  • Lição 1- Bem-Vindo a equipe de Cristo

    Texto Bíblico: 1 Coríntios 9.24-27



    Professor, neste último trimestre de 2009 estudaremos acerca do atleta cristão, aquele que corre rumo ao prêmio incorruptível.  A cada domingo afirme aos alunos de que vale a pena permanecer nessa corrida.

    “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio” (v. 24). O “Prêmio”, a coroa “incorruptível”, refere-se à vitória de obtemos a salvação eterna, o alvo precioso da vida cristã. Esse alvo somente podemos atingir, abrindo mão de alguns de nossos direitos, por amor ao próximo, e renunciando as coisas que nos eliminariam para a corrida espiritual.

    “...Correi de tal maneira que o alcanceis” (v.24). Paulo ilustra o princípio de que se alguém deixa de exercer seu autodomínio, a abnegação e o amor ao próximo, e renunciando as coisas que nos eliminaram para a corrida espiritual.

    “... Eu não venha de alguma maneira a ficar reprovado”(v. 27). Ficar reprovado, encerra a ideia de ser “reprovado em prova”, “ser rejeitado”.

    Paulo emprega esse mesmo termo em 2 Co 13.5, onde declara que Cristo não habita naqueles que são reprovados. Paulo não se refere meramente à perda de um galardão ministerial. O que ele reconhece é a possibilidade de deixar de obter o prêmio da salvação final, se deixar de viver uma vida santa, de exercer o autodomínio e de suportar sofrimentos por amor a Cristo (Texto extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1749. Rio de Janeiro,CPAD)
    .

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Escolhas que agradam a Deus
  • Lição 1- Unidos Venceremos

    Leitura Bíblica: 1 Coríntios 1.5,6,9-13



     A igreja é um organismo. Comparada a um corpo, a Igreja do Senhor tem sua cabeça, que é Cristo, como dizem as Escrituras: 

    “Ele é a cabeça do corpo da igreja; é o principio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha preeminência” (Cl 1.18). Os membros desse organismo são os crentes em geral. Paulo, escrevendo à igreja em Corínto, demonstrou extraordinária percepção dessa verdade: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.

    Porque também o corpo não é um só membro  mais muitos”( 1Co 12.12-14). Aos Efésios, o apóstolo escreveu, sobre Cristo, dizendo: “Ele se sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” ( Ef 1.22,23).

     A Igreja de Cristo compõe-se de todos os que são “chamados para fora” do mundo, dentre todas as nações, para  formarem o Corpo de Cristo.

    Neste sentido, ela é perfeita. Está sendo preparada por Cristo, como “igreja gloriosa”, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27).

        Professor explique aos alunos que a unidade é importante para  o crescimento da igreja, como diz o ditado popular: “A união faz a força”
    .

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Deus fala com o seu povo
  • Lição 1- Vida de Profeta é Difícil!

    Texto Bíblico: 1 Reis 17.1; 18.15



    Profeta, esta palavra é derivada do termo grego prophetes “aquele que fala sobre aquilo que está porvir [ou adiante]”, um proclamador ou intérprete da revelação divina. Ela geralmente refere-se àquele que age como porta-voz. Às vezes, também é sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada”, e traz a conotação de um prenunciador ou revelador de eventos futuros. O uso prático determina o sentido em que a palavra deve ser entendida.

    A profecia é um dom que Deus concede, não com finalidade de prevermos o futuro, mas de nos levar a Cristo (Ap 19.10b). As profecias são repletas de benefícios espirituais como a edificação, a consolação e o conforto; elas apresentam a vontade de Deus (Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD).

    Professor, explique às crianças a diferença entre os profetas de Deus e os adivinhos que o mundo confia para prevê o futuro.

    Boa ideia 
    Você vai precisar de jornais e revistas que contenham a seção de horóscopo, propaganda de cartomantes, etc.

    Entregue aos alunos e peça para eles fazerem uma leitura breve. Depois explique que horóscopo, cartomantes, ciganas, etc. são estratégias de Satanás para confundir as pessoas. O inimigo não tem o poder de prever o futuro. Somente Deus sabe o que acontecerá no dia seguinte
    .

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Conhecendo a vontade de Deus
  • Lição 1- Tudo que o Senhor mandar!

    Texto Bíblico: Êxodo 24.1-7; Juízes 1.27-2.23



    Um juiz ou magistrado civil é mencionado pela primeira vez em Israel sob a liderança de Moisés, quando Jetro sugeriu que Juízes fossem designados para aliviar Moisés em suas responsabilidades administrativas (Êx 18.13-26). Mais tarde, Israel se organizou em unidades dentro de cada tribo com um homem qualificado como juiz. Estes homens deveriam julgar corretamente, destemidamente e imparcialmente (Dt 1.16). Somente os casos mais importantes eram trazidos diante de Moisés (Dt 1.12-18; 21.2).

    Durante a era entre as conquistas e a monarquia em Israel, os invasores opressores eram sucessivamente mesopotâmios, moabitas, cananeus, midianitas, amonitas e filisteus. Os notáveis juízes que foram usados para agir contra eles foram Otoniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão e Sansão, conforme a narrativa do livro de Juízes. Os líderes principais, ou juízes do povo, eram aqueles que tinham a missão principal de livrar os israelitas das nações opressoras (Texto extraído do Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD).

     Professor, explique às crianças que nos dias de hoje também existem os juízes que julgam as causas dos homens, assim como os juízes de Isael.

    A diferença era que esses homens em Israel também eram líderes religiosos, ou seja, eram responsáveis por conduzir o povo a Deus
    .

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Por que Jesus é poderoso?
  • Lição 1- O Filho de Deus no mundo

    Leitura Biblica: Lucas 2.8-16



    Os Pastores Ouvem o Anúncio Celestial (2.8).

    Entre os judeus, a ocupação de pastor era uma das mais humildes, e provavelmente por essa razão Deus decidiu revelar o nascimento do Salvador em primeiro lugar aos pastores. Isto está de acordo com a escolha de uma manjedoura como o lugar do nascimento. A palavra grega traduzida como estavam tem o mesmo sentido de “moravam”, e não de simplesmente passar o dia ou à noite com o rebanho. Estes pastores viviam – talvez em tendas ou barracas – onde eles cuidavam dos seus rebanhos.

    Os anjos trouxeram novas de alegria (2.10).

    Embora o medo fosse uma reação natural, gritos de alegria seriam muito mais apropriados. As novas que o anjo trouxe eram as melhores noticias que o homem já tinha ouvido. Os anjos se regozijaram naquela noite pela grande felicidade dos homens, porque a redenção não se destinava aos anjos santos, mas sim à humanidade pecadora decaída. Estas novas eram para todo o povo. A aplicação (potencialmente) da redenção à personalidade humana seria tão ampla quanto a raça, e tão duradoura quanto o tempo, e os seus benefícios durariam para sempre (Texto extraído do Comentário Bíblico Beacon, v.6, CPAD).

    Professor, não se esqueça de que os pequeninos têm alma e necessitam de salvação. Faça com que seus alunos compreendam o plano de salvação, e reconheçam a importância de seguir a Jesus. Não é cedo para ensinar o caminho da salvação, a Bíblia nos afirma isso em Provérbios 22.6
    .

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 1- Eu amo o Papai

    Gênesis: 15.1-5; 21.1-5



    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que devem amar o papai.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Papai”. No decorrer da aula, repita a frase: “Devo amar o papai”.

    II – Para refletir
    Que mudança! Deus prometeu um filho aos idosos Abraão e Sara; eles esperaram. Finalmente, o milagre do nascimento aconteceu e, com ele, veio também um transbordamento de alegria como o mundo nuca tinha visto antes numa casa. Agora o garoto devia ser devolvido a Deus em sacrifício pelas mãos de seu próprio pai. Isso deixa a mente perplexa; isso muda tudo.

    Com estonteante rapidez, Abraão sai numa jornada. Que sentimento inundava seu coração enquanto ele e seu mancebo caminhavam fica por conta de nossa imaginação. Nós só sabemos que ele obedeceu, crendo que Deus proveria uma forma de cumprir sua promessa. Hebreus diz que ele cria que Deus podia levantar Isaque dos mortos (Hb 11.19).

    Quase tudo que nos acontece testa a nossa fé. Nós parecemos ter muito pouco dinheiro para dar, apesar de Deus dizer que Ele sempre satisfará as nossas necessidades. Será que nós cremos?

    Queremos tomar vingança, mas Deus diz que dEle é a vingança. Será que nós cremos? Cristo morreu pelos nossos pecados e diz que os purificará se nós simplesmente confiarmos nEle. Aceite a promessa de Deus e descubra a bênção dEle ( Texto extraído do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, CPAD).

    III – Regras prática para professores
        A criança tem:
    Personalidade própria – na Bíblia encontramos o apóstolo Paulo afirmando sua personalidade infantil: “ Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” ( 1 Co 13.11).

    Criatividade – para desenvolver a criatividade da criança devemos criar na classe um ambiente de lar que tenha as mesmas coisas a que elas estão acostumadas, de acordo com a faixa etária. Por exemplo: brinquedos, jogos especiais, livros, etc. 
     
    Imaginação - As crianças têm imaginação fértil, são extremamente inteligentes e conseguem brincar com coisas simples do dia-a-dia (tampa de panela, volante, madeira, boneca, brinquedos, etc.), como também podem criar seus próprios modelos a partir de objetos que possam ser reciclados e transformados, tornando algo simples em uma brincadeira alegre e contagiosa.

    Características específicas - As crianças são crédulas e confiantes, e por isso mesmo devem ser objeto de nosso  maior cuidado, pois tudo o que for ensinado ficará gravado. Daí a nossa grande responsabilidade (Texto extraído do livro A importância do Evangelismo Infanto-Juvenil, CPAD).


    IV– Sugestão
    Você vai precisar de cartolina branca, cola branca, papel picado colorido, purpurina e cola colorida.

    Recorte a cartolina em retângulos e escreva no centro a frase “Eu amo o papai”. Distribua os cartões para as crianças e peça para enfeitarem, pois será entregue ao papai
    .

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Lição 13 - 3º Trim. 2013 - O Sacrifício Que Agrada a Deus.

Lição 13
O SACRIFÍCIO QUE
AGRADA A DEUS

29 de setembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54.6).

VERDADE PRÁTICA


Ajudando os nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a mais pura ação de graças.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54.6).
Nosso texto áureo está inserido no Salmo de numero 54, oração de Davi a Deus para que o salve dos seus inimigos (Masquil de Davi para o cantor-mor, sobre Neguinote, quando os zifeus vieram e disseram a Saul: Porventura, não está escondido entre nós?), ou seja, um “masquil” significa uma poesia, neste caso uma poesia de Davi para o cantor-mor. Cantor-mor do tabernáculo (1 Crônicas 25.1), era um dos profetas que Davi separou para o ministério do louvor e adoração. A expressão “sobre Neguinote”, neguinote trata-se de um instrumento de cordas. A respeito do episódio dos zifeus, veja a passagem bíblica em 1 Samuel 23. 19-29.
Sobre a origem dos sacrifícios, de acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe há “duas opiniões”:
(1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas reorganizou e adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou, seu sistema sacrificial;
(2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu coração, o arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4). [Também é possível que a razão do sacrifício de Abel ter sido agradável a Deus, em contraste com sua rejeição ao sacrifício de Caim, tenha sido o fato de Abel ter trazido o que tinha de melhor (‘primogênitos’ e ‘sua gordura’) enquanto Caim simplesmente obedeceu aos procedimentos estabelecidos — Ed.]
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’.
Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar’ (Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8; 13.18; 15.9-17; 22.2ss), Isaque (Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também ofereceram verdadeiros sacrifícios.
Um grande avanço na organização e na diferenciação dos sacrifícios ocorreu com a entrega da lei no Monte Sinai. “Um estudo dos diferentes sacrifícios indicados revela seu desenvolvimento final, visando atender às necessidades do indivíduo e da comunidade” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1723).
O Salvo 54, onde está o nosso texto áureo é um Salmo que está classificado no Livro II – Grupo devocional – Salmos 42 a 72, mas é interessante notarmos que o grupo de salmos do 52 ao 64, são de assuntos bastantes semelhantes, como seja, perseguição dos inimigos, traição por falsos amigos, etc. De um modo geral, essas coisas trazem grande e contínuos sofrimentos na alma humana. No entanto, há uma extraordinária lição para aprendermos com esses salmos, especialmente o nosso o de número 54.
Quando qualquer um de nós estiver atravessando situações similares, o caminho é recorrermos a Deus com oração, adoração e louvores, como nos aponta o Salmo 54:
“Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.
Ó Deus, ouve a minha oração, inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.
Porque os estranhos se levantam contra mim, e tiranos procuram a minha vida; não têm posto Deus perante os seus olhos. (Selá.)
Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma.
Ele recompensará com o mal os meus inimigos. Destrói-os na tua verdade.
Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom,
“Pois me tem livrado de toda a angústia; e os meus olhos viram o meu desejo sobre os meus inimigos” (Salmos 54.1-7).

RESUMO DA LIÇÃO 13


O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS

I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes.
3. O padrão de amor para a Igreja. O

II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
2. O necessário para viver.
3. "Não procuro dádivas".

III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1. A oblação no Antigo Testamento.
2. A oblação e a generosidade dos filipenses.
3. Doxologia.

INTERAÇÃO
Com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais fomos com certeza edificados, exortados e consolados por intermédio da Epístola aos Filipenses.
Paulo foi um homem que colocou sua vida a disposição do Mestre. Seu ministério esteve sempre em primeiro lugar. Muitos foram os sacrifícios que este abnegado servo de Deus teve que fazer para que o Evangelho chegasse até aos confins da terra.
Nem mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de levar as boas novas aos perdidos. Ele pregou, ensinou e fez muitos discípulos, mesmo estando no cárcere. Paulo padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes de Filipos e a nós também a termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu exemplo!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender como foi a participação da igreja de Filipos nas tribulações de Paulo. Explicar o ato de reminiscência entre Paulo e os filipenses. Analisar a oblação e a generosidade dos filipenses.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
PALAVRA CHAVE
OBLAÇÃO:
Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta que os filipenses entregaram ao apóstolo Paulo.
Além de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia.
Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele revela a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força para desenvolver o seu ardoroso ministério.  
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração.
A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e tribulações com o apóstolo.
Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes. A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.
3. O padrão de amor para a Igreja. O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).  
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes.
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses. O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de Filipos o apoiou integralmente (v.16).
Com isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra. É por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.
2. O necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o necessário” à sua subsistência.
No ato de “dar e receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto às demandas do Reino.
Fujamos, pois, das armadilhas das riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).

3. “Não procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize.
No final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro dádivas”! Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Paulo não caiu na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)  
1. A oblação no Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada à linguagem proveniente do sistema sacrifical levítico.
O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18).
E estas, por sua vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
2. A oblação e a generosidade dos filipenses. Paulo encara como verdadeira oblação a assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como sacrifício agradável a Deus” (v.18).
Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A expressão “o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de suprir não somente as suas necessidades, como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!
3. Doxologia. Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).
Ele denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2Co 5.19).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize, pois sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele.
O Senhor é o meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
Para o encerramento do trimestre reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.
Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos seus alunos alguns temas importantes que encontramos na Epístola aos Filipenses. Conclua perguntando à classe o que eles aprenderam de mais significativo durante o trimestre e o que gostariam de relatar para toda a classe.
VOCABULÁRIO
Doxologia: Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos. Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu. Reminiscência: Lembrança.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.   PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.  
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Saudações Finais de Paulo” (4.21-23)
Considerando que as cartas seculares eram frequentemente concluídas com um desejo de boa sorte ou boa saúde, do autor, para o destinatário, Paulo concluiu tipicamente suas cartas oferecendo palavras de saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19; 1Ts 5.26). A epístola aos filipenses reflete este estilo, pelo fato de o apóstolo concluir esta carta com algumas saudações finais. Esta parte final da carta pode ter sido uma observação realmente escrita pelo próprio Paulo, após seu escriba ter concluído a parte mais formal da carta. Esta parte é destinada a várias pessoas dentro da igreja — possivelmente os líderes mencionados no capítulo 1.1 (daí o uso do plural imperativo: ‘Saudai a todos os santos em Cristo Jesus’).
No verso 21, Paulo não está somente trazendo uma saudação coletiva à Igreja em Filipos, no mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a alguém que ‘cumprimente a todos’ em seu nome. Mantendo seu relacionamento afetuoso e sincero com os filipenses, está pedindo que cada um, e todos os cristãos da congregação, recebam a sua saudação.
As palavras finais de bênçãos proferidas por Paulo repercutem suas palavras de saudação. “Seus seguidores são lembrados da ‘graça’ que lhes foi estendida, pela obra vicária realizada em seu favor pelo Senhor exaltado (2.6-11)” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511).  
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O sacrifício que agrada a Deus
Chegamos ao fim da Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses. É importante recordar que o tema geral deste trimestre objetivou aprendermos a humildade de Jesus como exemplo para a igreja contemporânea. Em cada lição víamos a humildade do Meigo Nazareno desdobrando-se na comunidade cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo com a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se destacar três lições maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea:
Uma igreja participante das aflições alheias. Quando estudamos a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja não se fechava em si mesma. Incentivada pelo apóstolo, os membros daquela comunidade eram incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a Deus: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia adequadamente o significado da palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos: “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar. Deus não o rejeita.

Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e amor. Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma simples mensagem do Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar o mais duro dos corações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos!

Lção 13 - 3º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 13- O sacrifício que agrada a Deus



    INTRODUÇÃO

    I. A participação da Igreja nas tribulações (4.14)
    II. Reminiscência: O ato de dar e receber (4.15,17)
    III. A oblação de Amor e Saudações Finais (4.18-23)

    CONCLUSÃO

    EU E O PRÓXIMO

    “Não podemos estar bem com Deus enquanto estivermos cometendo injustiça contra o nosso semelhante”

    Martyn Lloyd-Jones

    [...] A dignidade do próximo 
    Observa-se, para começar, que o Mestre manteve a mesma linha de pensamento [sobre o relacionamento digno com o próximo], mesmo quando passou a tratar de questões específicas no Sermão do Monte.

    Assim, por seis vezes, no capítulo cinco de Mateus, usou a expressão (ou parte) “ouviste que foi dito aos antigos” para reportar-se à forma legalista como os fariseus lidavam com os ditames da lei mosaica. Segundo a crítica exegética, a frase, no original, não questionava a lei em si mesma, mas o modo como os mestres religiosos de então a interpretavam. 

    [...] O fariseus emprestavam à lei conotação estritamente jurídica, sem atentar necessariamente para a sua essência, chegando ao ponto de lhe incorporarem outros preceitos que desfiguravam os seus propósitos e a tornavam um jugo extremamente pesado. Este era o caso em relação ao direito à vida. Enquanto os fariseus viam a questão somente do ponto de vista legal em que o condenado pela morte de alguém sofreria a pena prevista, tornando-se réu de juízo, Jesus tratou do problema na origem, trazendo à tona as intenções do coração para reprovar qualquer comportamento agressivo contra o próximo. 
    Percebe-se que na visão farisaica não havia lugar para que o delito fosse tratado à luz de suas verdadeiras causas. Bastava simplesmente a presunção da culpa para determinar a sentença punitiva, sem ao menos discutir os motivos que levaram o réu a tal ato. Sequer considerava-se o propósito maior da lei, que era prevenir qualquer tipo de transgressão contra Deus mediante a certeza de o infrator sofrer também o julgamento divino em razão da desobediência.

    Martin Lloyd-Jones viu a questão desta maneira: 

    (...) o que eles [os fariseus] faziam de errado é que reduziam e confinavam as sanções às quais essa proibição estava associada a uma mera punição às mãos dos magistrados civis. “Quem matar estará sujeito a julgamento”. Nesse caso, “julgamento” indicava apenas o juízo baixado por algum tribunal local. 

    E o resultado de tudo isso é que eles meramente ensinavam: “você não deve cometer homicídio, porque se o fizer, correrá o risco de ser castigado por um magistrado civil” (Martin Lloyd-Jones, Estudos no Sermão do Monte (Editora Fiel), p.207).

    Essa concepção distorcida, como se vê, retirava da lei o seu verdadeiro sentido e reduzia a importância do relacionamento com o próximo a um simples ato jurídico que se preocupava apenas em punir nos casos em que houvesse morte. Mas, segundo a ótica do Mestre, tirar a vida de outrem é a consequência desastrosa final de um processo que pode ter-se iniciado bem lá atrás, com uma agressão verbal aparentemente de pouca monta. Em outras palavras tem tudo a ver com a maneira como nos relacionamentos com os nossos semelhantes e com a santidade do coração.

    Por isso, o Senhor fez questão de deixar claro que o espírito da legislação mosaica ia além da morte física, pois há também o assassínio psicológico. É aquele em que, mesmo não havendo o trágico desenlace do homicídio, a vida moral do próximo é destruída sem dó nem piedade mediante toda a sorte de injúria, calúnia e difamação. É quando, na hora de optar entre o interesse pessoal e o comunitário, nem se cogita da segunda hipótese. Ao contrário, tudo é válido com o fim de assegurar os privilégios pessoais, inclusive sonegar o direito do próximo, nem permitir-lhe o justo acesso aos meios de sobrevivência.

    Desde que não seja eu, os outros podem até morrer, mesmo vivendo.

    Texto extraído da obra “A Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD
    .

Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Fundamentos da nossa fé
  • Lição 13- Vivendo em santificação

    Texto Bíblico: 2 Coríntios 6.16-18; 7.1



    IDEIAS ERRÔNEAS ACERCA DA SANTIFICAÇÃO

    Muitos cristãos descobrem o fato de que seu maior impedimento em chegar à santidade é a “carne”, a qual frustra sua marcha para perfeição.

    Como se conseguirá libertação da carne? Três opiniões erradas têm sido expostas:

    A)    “A Erradicação” de pecado inato é uma dessas ideias. Assim escreve Lewis Sperry Chafer: “Se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a morte física, pois essa é o resultado dessa natureza (Rm 5.12-21)”. Pois que houvessem experimentado essa “extirpação”, necessariamente gerariam filhos sem a natureza pecaminosa. Mas, mesmo que fosse realidade essa “extirpação”, ainda haveria o conflito com o mundo, a carne (aparte da natureza pecaminosa) e o Diabo; pois a “extirpação” desses males é obviamente antibíblica e não está incluída na própria teoria.
       
    B)    O Legalismo, a observância de regras e regulamentos. Paulo ensina que a lei não pode santificar (Romanos cap. 6), assim como também não pode justificar (Romanos 3). Essa verdade é exposta, e desenvolvida, na carta aos Gálatas. Paulo não está de nenhuma maneira depreciando a lei.

    Ele está defendendo-a contra conceitos errôneos quanto a seu propósito.

    Se um homem será salvo do pecado terá que ser por um poder a parte de si mesmo.

    Vamos empregar a ilustração de um termômetro. O tubo e o fluído vermelho representam o indivíduo. O registro dos graus representará a lei. Imaginem o termômetro dizendo: “Hoje não estou exatamente à marca; devo chegar a 30 graus”. Será que o termômetro poderia elevar-se à temperatura exigida? Não, deveria depender duma condição fora de si mesmo. Da mesma maneira o homem que percebe que não está á altura do ideal divino não pode elevar-se em um esforço de alcançá-lo. Sobre ele deve operar uma força a parte dele mesmo; e essa força é o poder do Espírito Santo. 

    C)    Ascetismo representa a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santidade por meio de privações e sofrimentos – o método que seguem os católicos romanos e os hindus ascéticos. Esse método parece estar baseado na antiga crença pagã de que toda matéria, incluindo o corpo, é má. O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e quanto mais for castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito. Isso é contrário às Escrituras, que ensinam que Deus criou tudo muito bom. É a alma e não o corpo que peca; portanto, são os impulsos pecaminosos aos que devem ser subjugados, e não a carne material. Ascetismo é uma tentativa de matar o “eu”, mas o “eu” não pode vencer o “eu”. Essa é a obra do Espírito. 


    TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. São Paulo, Editora Vida
    .