quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - A Proteção no Deserto - Jovens.

Lição 9 - A Proteção no Deserto

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-Os Inimigos
II-Não Cabe Encantamento Contra Jacó
III-A Força Destrutiva do Pecado
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Saber que os inimigos do povo de Deus podem se levantar de qualquer lugar;
Compreender que o Senhor é o escudo do seu povo e por isso, o maligno não lhe toca;
Expor a força destrutiva do pecado.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Depois das grandes vitórias e milagres narrados em Números 21, os quais trouxeram momentos de muita euforia para os hebreus, surgem quatro capítulos (Nm 22–25) com uma história sombria: a tentativa de lançar maldição sobre Israel. Fato é que as notícias sobre as recentes conquistas de Israel contra o rei de Arade, Seom e Ogue, espalharam-se rapidamente por todas as nações vizinhas, motivo pelo qual os moabitas ficaram bastante preocupados. Acreditavam que seriam os próximos! Com isso, no afã de conseguir deter a marcha triunfal do povo hebreu, o rei Balaque contratou um profeta que morava na Mesopotâmia: Balaão, o homem que — achava-se — poderia fazer o que os exércitos de Seom e Ogue não conseguiram.
A narrativa demora-se bastante no dilema de Balaão em relação ao contrato “profético-mercantil” firmado com os moabitas,  bem como nas suas palavras proferidas e a frustração de Balaque, calcada na existência de um acerto financeiro com o profeta. Culmina-se, no capítulo 25, com a derrocada espiritual do povo, e a morte de milhares de hebreus, por participarem do pecado incentivado pelas mulheres de Moabe.
A história mencionada faz lembrar, nos dias hodiernos, o significativo encolhimento das igrejas evangélicas na Europa. O que as armas dos inimigos, as pestes ou as ideologias ateístas não conseguiram fazer — perigos que vinham fora (mundo) para dentro — ao longo dos séculos, a degradação espiritual do povo, o pecado (implosão interna da fé genuína) promoveu fortemente em pouco tempo, podendo o referido continente ser considerado, por isso, como um lugar em que se vive o período do pós-cristianismo. A queda se deu por, digamos, fatores endógenos, como aconteceu com Israel no caso mencionado neste capítulo.
No fim de tudo, chegar-se-á à conclusão de que o povo de Deus jamais perecerá pelas armas, pela peste, pela carestia ou por qualquer outro acidente, pois o Senhor o protege. Ainda que passe por alguma aflição, levantar-se-á com mais glória, pois se tornará mais sensato por causa do sofrimento (Sl 119.67,71); porém, caso pratique iniquidade, o resultado será a morte.
I – OS INIMIGOS
1) Inimigos que não Conhecem a Deus 
Há uma guerra em curso contra o povo de Deus e esse embate reflete um conflito cósmico muito maior, que não conseguimos dimensionar. Não é um luta entre o mal e o bem, mas um combate do mal contra o Bem Absoluto, inquebrantável. Nessa luta, claro, já se conhece o vencedor, porque ninguém é páreo para Ele (Rm 8.37). O mal, porém, mesmo conhecendo sua vocação de perdedor, não desiste de criar conflito contra os servos do Altíssimo. Por isso, a Bíblia recomenda que o cristão utilize o capacete da salvação, de maneira que a mente esteja bem protegida (Ef 6.17). Diante disso, surgem inevitavelmente inimigos. Alguns deles sequer conhecem ao Senhor, mas mesmo assim se levantam para combater contra o povo de Deus. Um deles foi Balaque, rei dos moabitas (Nm 22.2-4), que compreendia que a força de Israel vinha de Deus, todavia, ainda assim, tentou distorcer a vontade do Senhor  (Js 24.9; Jz 11.25). 
É bem verdade que o servo de Deus, como Jesus, não tem propriamente inimigos, porque quem conhece a Deus sabe cuidar de sua saúde emocional, amando indistintamente e perdoando a todos, independentemente dos danos morais suportados. Nesse diapasão, Augusto Cury disse que Jesus “não dormia com seus inimigos, pois nenhum homem era seu inimigo”, não obstante muitos o odiassem. Nem “todo o ódio de um homem não o qualificava para ser seu inimigo”, porque Jesus não “permitia que a agressão dos outros tocasse sua alma”.1  Assim deve acontecer nas relações interpessoais do povo de Deus, não obstante a existência de muitas pessoas que desejam a nossa ruína.
2) Inimigo que Conhece a Deus 
Se existem inimigos que não conhecem a Deus, também se levantam alguns que têm conhecimento do Altíssimo. Em regra, inclusive, esses dois tipos de pessoas se unem, como aconteceu com Pilatos, Herodes e os religiosos judaicos, contra o Senhor Jesus, para fazerem frente à obra do Senhor. Isso aconteceu com o rei Balaque e o profeta Balaão, que aparece como uma incógnita nas Escrituras, mas desaparece como um instrumento de Satanás (Nm 31.8; 2 Pe 2.15; Jd 1.11; Ap 2.14). Ele era, sem dúvida, muito afamado, tanto que Balaque acreditava que suas palavras determinariam a bênção ou a maldição (Nm 22.6), por isso pagou caro para ele amaldiçoar Israel. A verdade, porém, era outra (Nm 24.9).
Balaão perguntou ao Senhor se deveria aceitar suborno para amaldiçoar Israel. Que erro terrível! O Senhor disse um não veemente (Nm 22.12). No entanto, tendo a proposta financeira aumentado, Balaão foi questionar a Deus novamente, o qual, na sua indignação, permitiu que Balaão continuasse com as tratativas de corrupção e pecado! Deus, certamente, estava testando os limites morais daquele “profeta”!
3) Os Inimigos Espirituais
Paulo disse que a luta precípua do povo de Deus não é contra a carne e o sangue e, com certeza, aqui em Números 22–25, essa verdade ressai de maneira palmar. Os instrumentos usados pelo maligno são variados, mas o verdadeiro antagonista do conflito possui natureza espiritual. Observe-se que Balaque estava ciente de que essa temida suposta guerra vindoura (Nm 22.3) seria travada, sobretudo, nas trincheiras da espiritualidade, por isso contratou um expert em assuntos espirituais.
As “hostes espirituais da maldade” (Ef 6.12) dominaram totalmente o coração de Balaão, que, usado pelo Inimigo, tentou de todas as formas prejudicar a Israel. Não conseguiu! Somente quando houve o cometimento de pecado abominável contra o Senhor é que os hebreus sofreram baixas.
II – NÃO CABE ENCANTAMENTO CONTRA JACÓ 
1) Deus se Opõe a Balaão 
Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia aconteceu com o profeta Balaão, que tentava seguir viagem para cometer um pecado. Sua jumenta, de maneira consistente, foi usada por Deus, inclusive para protestar contra sua conduta. O animal que transportava o profeta viu o anjo do Senhor na vereda, mas o profeta estava tão cego pela ambição que não conseguia vê-lo. Está escrito que “os que querem ficar ricos caem em tentação” (1 Tm 6.9, ARA).
Sem dúvida, quando se está no caminho errado, o mais correto a fazer é dar meia-volta e retornar ao centro da vontade de Deus. C. S. Lewis, acerca disso, afirmou: 
Progredir, porém, é aproximarmo-nos do lugar aonde queremos chegar. Se você tomou o caminho errado, não vai chegar mais perto do objetivo se seguir em frente. Para quem está na estrada errada, progredir é dar meia-volta e retornar à direção correta; nesse caso, a pessoa que der meia-volta mais cedo será a mais avançada.2 
Balaão bem que poderia ter tomado o caminho do bem, mas seu coração era perverso e não amava ao Senhor, razão por que continuou adiante no desejo secreto de destruir Israel. Por isso, o Senhor se opôs a ele. Na caminhada cristã, igualmente, o servo de Deus deve tomar cuidado para não lutar contra quem o Senhor abençoou!
2) Deus Constrange Balaão 
Há um ditado oriental que diz: “Não cuspa contra o vento”. Caminhar para um lugar longe da vontade Senhor é, sem dúvida, “cuspir contra o vento” —  só produz vergonha e dissabor. Foi isso que aconteceu com Balaão: desagradou a Deus e a Balaque, o qual não lhe prestou nenhuma homenagem, mesmo tendo empreendido uma viagem tão longa.
As escolhas feitas por Balaão, ao longo da vida, transformaram-no em alguém cujas características não devem ser imitadas. O seu engano, mencionado em Judas 1.11, de raciocinar que um Deus justo levaria em consideração o suborno recebido, a fim de cometer uma injustiça, fez com que ele fosse comparado à pior espécie de indivíduos. Deus o constrangeu, portanto, não só em sua curta tentativa de fazer mal a quem o Senhor queria fazer prosperar,  mas também na sua morte (que foi violenta) e no estabelecimento de sua péssima  reputação.
3) Deus Abençoa Israel 
Conforme narra a Bíblia, houve, pelos menos, quatro razões pelas quais Balaão não conseguiu amaldiçoar a Israel, antes, pelo contrário, abençoou-o. Em primeiro lugar, Israel era povo separado, conforme está escrito: “Dos cumes rochosos eu os vejo, dos montes eu os avisto. Vejo um povo que vive separado e não se considera como qualquer nação” (Nm 23.9, NVI). Outro motivo é porque Israel tinha a promessa de Deus: “Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir?” (Nm 23.19, NVI). O terceiro ponto está arrimado no fato de que Israel era agradável ao Senhor (beleza — tendas; cheiro — aloés plantados; vitalidade — cedros; prosperidade — lavouras irrigadas): “Quão belas são as suas tendas, ó Jacó, as suas habitações, ó Israel! Como vales estendem-se, como jardins que margeiam rios, como aloés plantados pelo Senhor, como cedros junto às águas. Seus reservatórios de água transbordarão; suas lavouras serão bem irrigadas. O seu rei será maior do que Agague; o seu reino será exaltado” (Nm 24.5-7, NVI). Por fim, Balaão não amaldiçoou, mas, ao invés, bendisse porque Deus tinha projetos para Israel: “Eu o vejo, mas não agora; eu o avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel. Ele esmagará as frontes de Moabe e o crânio de todos os descendentes de Sete” (Nm 24.17, NVI). Glória ao Senhor.
Interessante que, em todo o tempo em que Balaão tencionava amaldiçoar os hebreus, nenhum deles sabia o que se passava nos arredores do acampamento. Isso acontece também com a Igreja: muitas vezes os inimigos vêm para matar, roubar e destruir, mas Deus concede grandes livramentos. Por isso é muito importante orar: “Livra-nos do mal” e, em tudo, dar graças. 
CONCLUSÃO
O deserto, que aqui representa caminhos de provação, é um ambiente onde Deus protege  seu povo. Enquanto houver fidelidade ao Senhor no caminhar, não há o que temer; entretanto, caso o  pecado passe a ter primazia, certamente ele colocará em risco não apenas a vida das pessoas individualmente, mas de toda a coletividade, como aconteceu com Israel no caso de Baal-Peor, o que ficou “para exemplo aos que vivessem impiamente” (2 Pe 2.6). Por tudo isso, perfaz-se numa conduta inteligente nunca esquecer as consequências do pecado, e viver sempre no centro da vontade de Deus.                                                                       
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida: A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 CURY, Augusto Jorge. O mestre da vida. (iBook) São Paulo: Academia de inteligência, 2001, p. 191.
2 LEWIS, C. S. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 17.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - Conhecendo a Armadura de Deus - Adultos.

Lição 9 - Conhecendo a Armadura de Deus

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A GUERRA
II – A METÁFORA BÍBLICA
III – OUTRAS ARMAS USADAS COMO ILUSTRAÇÃO
ELEMENTOS USADOS NAS ILUSTRAÇÕES
Esequias Soares
Daniele Soares
O profeta Jeremias emprega fatos da sua vida pessoal para ilustrar a então situação de Judá, como o relato do cinto de linho, a visita à casa do oleiro e a canga de madeira sobre o pescoço. Há também ilustrações que não parecem tão claras para o nosso tempo, mas faziam sentido para os primeiros leitores, como veremos mais adiante.
Na ilustração do cinto narrada em Jeremias 13.1-11, Deus ordenou que o profeta Jeremias comprasse um cinto e colocasse na cintura, sem que o objeto encostasse na água. O cinto é uma peça de roupa íntima, e isso mostra os bons tempos em que os filhos de Israel viviam na presença de Deus. Jeremias obedeceu à ordemdivina, mas depois lhe veio uma palavra de Deus mandando-o esconder o cinto numa fenda da rocha na região do rio Eufrates, na Mesopotâmia, por tempo suficiente até o cinto apodrecer. Como o cinto apodrecido para nada presta, assim a orgulhosa Judá, que resistia à palavra de Deus, deveria experimentar a humilhação e a ruína, recebendo o justo castigo por sua idolatria. A vontade divina era que o seu povo estivesse ligado a ele assim como o cinto está ligado ao ser humano: “Porque, como o cinto está ligado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não deram ouvidos” (Jr 13.11). Esse discurso emprega elementos de conhecimento geral de toda a população e uma linguagem que todos podiam compreender.
A visita à casa do oleiro (Jr 18.1-6) é uma passagem literal, e não meramente uma parábola, mas nada impede de identificarmos a presente seção como tal, pois a parábola pode ser uma ilustração real ou imaginária. Ofício do oleiro era muito comum no Antigo Oriente Médio, de modo que a lição transmitida nessa ilustração estava ao alcance de todos. Jeremias, como qualquer pessoa de sua geração, conhecia essa ocupação; assim não havia novidade alguma na produção dessa cerâmica. Ele devia ter visto o oleiro trabalhando diversas vezes, mas Deus o enviou à sua casa, pois Jeremias precisava estar no lugar certo para receber a mensagem divina.
A ilustração da canga de madeira está registrada em Jeremias 27.2-5: “Assim me disse o SENHOR: Faze umas prisões e jugos e pô-los-ás sobre o teu pescoço” (v. 2). Eram duas peças de madeira presas com pedaços de couro, conhecidas como canzis ou cangas, usadas para os bois puxarem carros. O profeta deveria usá-las como ato simbólico para ilustrar o jugo da Babilônia sobre as nações. Assim como o boi é dominado pelo jugo, as nações deviam sujeitar-se ao domínio dos caldeus. Seria inútil tentar livrar-se do tacão de Nabucodonosor. O emprego de figuras e símbolos é importante porque chama a atenção, e as pessoas dificilmente se esquecem deles.
O profeta Oseias em seu discurso profético apresenta inúmeras ilustrações e faz uso de linguagem metafórica e fácil compreensão na cultura daquela geração, mas que não são claras para o leitor da atualidade. Veja o seguinte exemplo: “Todos eles são adúlteros: semelhantes são ao forno aceso pelo padeiro, que cessa de atear o fogo, desde que amassou a massa até que seja levedada” (Os 7.4). O que isso quer dizer? 
O profeta mostra o retrato da lascívia e da sensualidade do povo e das autoridades civis e religiosas. O adultério aqui não é apenas físico, mas diz também respeito à infidelidade a Javé, à apostasia religiosa generalizada. O rei Jeroboão I, filho de Nebate, introduziu o fermento, o culto do bezerro (1 Rs 12.28-31), para levedar a massa, e esperou o fogo aquecer até toda a massa ficar levedada. O fogo se espalhou rapidamente de modo que todo o Israel estava contaminado pela prostituição física e espiritual, pela sensualidade e lascívia,  pela idolatria e apostasia. A comparação do forno mostra que ardia neles o desejo intenso de praticar coisas pecaminosas, o culto idolátrico. Depois dessas orgias, da cobiça e da multidão dos pecados, vem a ressaca. Logo que o povo se recupera dela, torna a praticar as mesmas coisas. O profeta afirma que, como o padeiro que cessa de atear fogo até que a massa fique levedada, da mesma forma o povo descansa temporariamente até de novo ser vencido pelo poder do mal, até chegar à levedura.
Segue mais um exemplo de Oseias: “Dores de mulher de parto lhe virão; ele é um filho insensato, porque é tempo, e não está no lugar em que deve vir à luz” (Os 13.13). Em muitos lugares na Bíblia, a figura da mulher representa Israel e também a igreja. A expressão dores de mulher de parto sempre é usada com frequência na Bíblia para indicar sofrimento decorrente do juízo divino (Is 13.8; 21.3; Jr 4.31; 13.21; 49.24; Mq 4.9). O profeta está ilustrando o sofrimento de Israel com o castigo divino com o sofrimento da mulher no parto. Essa parte do versículo é compreensível hoje. 
Mas a segunda parte diz: “ele é um filho insensato, porque é tempo, e não está no lugar em que deve vir à luz”. O que isso quer dizer? Que Israel é como um bebê que na agonia do parto não se esforça para nascer. Oseias apresenta Israel como esposa infiel e também como filho. Esse filho aqui é insensato porque não se esforça para nascer no ponto crítico em que a mulher deve dar à luz. Não nascendo, morre a mãe e morre também o filho. A mulher não pode dar à luz nem o filho faz a sua parte. Ambos morrem. Isso significa que, para Israel viver, necessita de novo nascimento, mas Efraim, nome alternativo de Israel usado com frequência em Oseias, recusou-se a fazê-lo.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - Deus Criou os Meus Olhinhos - Berçário.

Lição 8 - Deus criou os meus olhinhos

1ºTrimestre de 2019
Objetivo da lição: Aprender que foi o Papai do Céu que criou os nossos olhinhos.
É hora do versículo: “Tu criaste cada parte do meu corpo [...]” (Sl 139.13).
Nesta lição, as crianças aprenderão que Deus criou os seus olhinhos. Reforçar com a criança que o Papai do Céu nos criou e teve um cuidado especial em criar cada parte do nosso corpo, é fundamental para a criança reconhecer que existe um Supremo Criador.
E para que sua aula alcance o objetivo desejado, é necessário planejamento. Ao organizar o planejamento da Escola Dominical, o professor deve se lembrar dos objetivos especiais da educação na igreja.não devemos duplicar o que é feito nas escolas seculares ou nos centros de atividades para crianças. Só porque é algo “educacional” ou bom para o desenvolvimento infantil, não significa que necessariamente deve ser incluído no planejamento da Escola Dominical. Devemos usar o tempo da melhor maneira possível para alcançar os objetivos da educação cristã.
Se o período for de apenas uma hora, é melhor começar com o planejamento sugerido na revista da Escola Dominical adotada. Tendo esse planejamento como ponto de partida, o professor trará as devidas adequações à realidade de sua classe. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - A História de dois Amigos - Maternal.

Lição 8 - A história de dois amigos

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que o aluno aprenda a distinguir e apreciar uma amizade verdadeira, e a ser, eles mesmos, amigos leais, capazes de amar na tristeza e na alegria.
Para guardar no coração: “O amigo ama sempre [...]” (Pv 17.17)
Nesta lição, o aluno vai conhecer mais uma parte da história de Davi. Vai aprender sobre uma amizade verdadeira entre o filho do rei Saul, Jônatas, Davi. Jônatas era um amigo para todos os momentos: eles estavam juntos nas batalhas, nos momentos difíceis e nos momentos bons. Quando o rei Saul ficou furioso com Davi sem motivo, Jônatas ficou do lado do seu amigo até que tudo se resolveu.
O ensinamento bíblico que deve ser extraído dessa lição, é que ter um amigo que nos anima e nos conforta é uma dádiva de Deus. Um amigo que também ri e comemora conosco quando conquistamos alguma coisa e que nos ouve sem nos julgar.
No subsídio anterior oferecemos algumas orientações sobre como estimular os seus alunos do maternal. Continuando nessa linha de estimular o aluno a obter um melhor proveito da sua aula, ao narrar a história de hoje, sente as crianças num semicírculo. Mantenha entre as cadeiras distância suficiente para que possam mover os braços e pernas. Se estiverem no chão, ensine-as a manter uma certa distância uma da outra. Caso não consigam fazê-lo sozinhas, arrume-as você mesmo. Se houver algum tipo de distração — passagem de pessoas, luz do sol ou outras classes por perto —, certifique-se de que as crianças ficarão de costas para a distração. Não espere silêncio completo ou total ausência de movimento. O movimento não indica falta de atenção. Se possível, ignore distúrbios menores, mantendo o curso da história. Algumas vezes, basta mencionar o nome de uma das crianças para encerrar o distúrbio que inicia: “E fulano, foi assim que Jônatas fez com seu amigo Davi”. Se alguma interrupção não puder ser ignorada, tente não chamar para ela a atenção. Não permita que se torne uma situação disciplinar de grande porte. Responda brevemente e siga com a história. Lembre-se de que seus alunos são um pouco novos em tais atividades de grupo. Alguns podem estar vivendo essa situação pela primeira vez. É sua tarefa ensiná-los a lidar com essa experiência, e isso leva tempo.
Creio que com essas dicas, a sua aula de hoje com a história de amizade entre Davi e Jônatas terá grandes resultados na vida dos pequenos. Estimule-os a ter amigos.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã da CPAD

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - O Amigo Visita o Templo - Jd Infância.

Lição 8 - O Amigo Visita o Templo

1º Trimestre de 2019

Objetivos: Os alunos deverão conhecer o desenvolvimento de Jesus em diferentes aspectos (físico, espiritual e social); além de perceber a importância de buscar sabedoria para crescer diante de Deus e dos homens, seguindo o exemplo de Jesus.
É hora do versículo: “[...] Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele” (Lc 2.52).
Nesta lição, os alunos aprenderão que, assim como Jesus, nós também podemos crescer em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.
Seus alunos estão em crescimento e você deve colaborar com isso. Algumas vezes, depois de contar as histórias, dedique algum tempo conversando sobre elas. Não há necessidade de dissecar todas as histórias, mas é aconselhável ajudar as crianças a extrair algum ensinamento de uma ou outra. Inicie as perguntas com o fato em si. Permita que as crianças relatem o que aconteceu na história. Se foram utilizadas gravuras de um livro ou outros visuais quaisquer além dos da lição, permita que sejam novamente observados e, então, descritos. Ao confirmar que as crianças compreenderam os fatos da história, outras questões poderão ser abordadas. Como você acha que Jesus se sentiu diante dos homens sábios? Jesus já fez alguma coisa errada? Por que Maria ficou preocupada?
Essas perguntas serão importantes para fechar sua aula, certificando-se do que foi aprendido com esta lição. E hoje seus alunos devem sair de sua aula sabendo que para crescermos em sabedoria, devemos temer aos Senhor e para crescermos em estatura, devemos desenvolver bons hábitos de higiene, ter uma alimentação saudável e cuidar do corpo.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - As Primeiras Línguas - Primários.

Lição 8 - As Primeiras Línguas

1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que o orgulho não agrada a Deus.
Ponto central: Deus não se agrada da soberba. Precisamos ser humildes.
Memória em ação: “O orgulhoso acaba sendo humilhado [...]” (Pv 29.23) 
Querido (a) professor (a), nosso texto base das Sagradas Escrituras para esta próxima lição encontra-se em Gênesis 11.1-9. É uma história muito interessante, cheia de curiosidades, até mesmo para nós adultos.
Você já deve ter imaginado como era a famosa “torre de Babel”, que o povo ergueu tão alta/suntuosa, não é mesmo?! Há um consenso na arqueologia bíblica de que ela provavelmente era similar a um zigurate, que em tradução livre significa “subir ao céu” e é “uma forma de templo, criada pelos sumérios. Mas também comum para os babilônios e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas”, conforme explicação na Wikipédia.
Veja abaixo algumas ilustrações de zigurates e por último uma projeção artística de como se imagina ter sido a “torre de Babel” em pintura a óleo feita por Pieter Bruegel.
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[...] As pessoas nesta história construíram a torre como um monumento a sua própria grandeza, algo para ser visto por todo o mundo.
A torre de Babel foi uma grande conquista humana, uma maravilha do mundo. No entanto, era um monumento para engrandecer as pessoas, não a Deus. Podemos construir monumentos para nós mesmos (roupas caras, grandes mansões, templos, carros luxuosos, empregos importantes) a fim de chamar atenção para as nossas realizações. Estas coisas podem não estar erradas em si mesmas, mas quando as utilizamos para promover nossa identidade e valor, elas tomam o lugar de Deus em nossa vida. Somos livres para prosperar em muitas áreas, mas não para pensar em tomar o lugar de Deus. Quais torres você tem construído em sua vida? (Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.20-21).
Após aplicar todas as atividades propostas em sua revista, havendo tempo hábil, você pode propor a brincadeira de construir uma “torre de Babel” com cartas de baralho (ou outro jogo, como Uno, etc.) ou utilizando dominós.
Quando as cartas ou dominós ruírem, frise que tudo aqui na Terra é temporário, frágil e passará. Por isso, não devemos ter apego a nada, nem nos envaidecer por termos um brinquedo melhor que o do amigo, ou ter isso ou aquilo. Devemos sim ser gratos a Deus por tudo que Ele nos der, mas não podemos nunca colocar o nosso coração em nenhuma dessas coisas, porque elas também vão ruir um dia. Somente o nosso espírito o Senhor criou para ser eterno. E ao aceitarmos a Salvação em Jesus, ao termos um coração cheio de amor, que pratica a bondade contida em sua Palavra, então nós viveremos para sempre com Deus no Céu.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Amigo - Juniores.

Lição 8 - O Deus Amigo

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Gênesis 12.1; 18.17-33; 22
Caro(a) professor(a).
Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito da amizade com Deus. Na Bíblia, encontramos exemplos de grandes homens e mulheres que foram verdadeiros amigos de Deus, pois tinham uma profunda intimidade com Ele. Alguns aspectos podem ser observados nestes personagens da Bíblia e, com eles, podemos aprender preciosas lições que nos mostram o que Deus espera encontrar no coração daqueles que desejam ter intimidade com Ele. 
A vida de Abraão, assunto da lição de hoje, é um grande exemplo de amizade e intimidade com Deus. A maneira como ele correspondeu ao chamado do Senhor é fantástica. Vejamos alguns aspectos do chamado de Deus na vida de Abraão, detalhados na Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 50):
“1. A chamada de Abraão levou-o a separar-se da sua pátria, do seu povo e dos seus familiares (Gn 12.1), para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11.13). Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio importante de que os seus deviam separar-se de tudo quanto possa impedir o propósito divino na vida deles.
2. Deus prometeu a Abraão uma terra, uma grande nação através dos seus descendentes e uma bênção que alcançaria todas as nações da terra (12.2,3). O Novo Testamento ensina claramente que a última parte dessa promessa cumpre-se hoje na proclamação missionária do evangelho de Cristo (At 3.25; Gl 3.8).
3. Além disso, a chamada de Abraão envolvia, não somente uma pátria terrestre, bem como uma celestial. Sua visão alcançava um lar definitivo não mais na terra, e sim no céu; uma cidade cujo artífice e construtor é o próprio Deus. A partir de então, Abraão desejava e buscava uma pátria celestial onde habitaria eternamente com Deus em justiça, alegria e paz (hb 11.9,10,14-16; Ap 21.1-4; 22.1-5). Até então, ele seria estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11.9,13).
4. A chamada de Abraão continha não somente promessas, como também compromissos. Deus requeria de Abraão tanto a obediência quanto a dedicação pessoal a Ele como Senhor para que recebesse aquilo que lhe fora prometido. A obediência e a dedicação demandavam: (a) confiança na Palavra de Deus, mesmo quando o cumprimento das promessas parecia humanamente impossível (15.1-6; 18); (b) obediência à ordem de Deus para deixar a sua terra (12.4; Hb 11.8); e (c) um esforço sincero para viver uma vida de retidão (17.1,2).” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 50).
Além da obediência, Abraão teve que manter a sua fé inabalável para com o Criador. Todas as promessas de Deus na vida de Abraão haviam de se cumprir, mas para isso ele deveria esperar o tempo de Deus. Sua esperança enfrentou vários momentos difíceis que certamente o fizeram pensar em desistir, todavia, Abraão creu e isso foi a razão pela qual o Senhor o reconheceu como “justo” (Gn 15.6).
A experiência de Abraão com Deus foi tão profunda que não importava o tempo, a circunstância ou suas próprias limitações. Ele aprendeu a confiar no Senhor mediante as experiências que atravessou. O tempo foi a escola de Abraão, e nem mesmo as suas falhas e limitações foram forte o suficiente para distanciá-lo do Criador. Abraão não nasceu o “pai da fé”. Antes, ele se tornou o “pai da fé” no deserto das dificuldades para que recebesse da boca do próprio Deus o título de “Amigo de Deus” (cf. Is 41.8; Tg 2.23).
Para fixar o aprendizado da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Tema: Jesus, nosso melhor e maior amigo!
Texto bíblico: Lucas 2.1-20
Versículo bíblico: “Já vos não chamarei servos [...], mas tenho vos chamado amigos” (Jo 15.15).
Hoje seus alunos aprenderão que Jesus deseja ser o nosso maior e melhor Amigo.
Hoje seus alunos decidirão se vão ter um relacionamento de amizade com Jesus.
Material necessário: cartões em E.V.A. com a seguinte frase: ‘O meu amigo Jesus é...’; canetinha hidrocor.
Aplicação: É bom ter amigos, mas Jesus será sempre o nosso melhor e maior Amigo. Ele nunca nos deixa ou nos decepciona como os outros amigos.
Atividade: Sente-se em circulo com as crianças no chão. Providencie os cartões em E.V.A. e a canetinha. Diga às crianças o quanto é bom ter amigos. Mas reforce a ideia de que existe alguém muito especial que deseja ser o nosso melhor Amigo. Em seguida, peça que os alunos completem a seguinte frase: ‘O meu amigo Jesus é...’. À medida que forem falando, anote nos cartões formando pares, como em um jogo da memória. Exemplo: ‘O meu amigo Jesus é amoroso’. Depois deixe que as crianças brinquem com o jogo da memória que foi formado por elas. Enquanto brincam, reforce o ensino explicando que Jesus é Amigo de verdade. Ele nunca nos deixa ou decepciona. Conclua orando com os alunos. Agradeça a Jesus por seu amor e sua amizade.(Atividade extraída do livro de BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 37). 
Por Thiago Santos
Educação Cristã. CPAD.

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - O Disciplinador - Pré Adolescentes.

Lição 8 - O Disciplinador

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: 2 Samuel 12.1-15.
Prezado(a) professor(a)
O assunto que vamos tratar na aula de hoje é de suma importância para a formação do caráter cristão de seus alunos: a disciplina. O que significa disciplina? De acordo com o dicionário Houaiss, disciplina significa obediência às regras, aos superiores, a regulamentos; ordem, regulamento, conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos ou o bom funcionamento de uma organização.
A disciplina é extremamente necessária em tudo quanto formos realizar. Sem disciplina há total desordem nas organizações e instituições. A disciplina também é uma qualidade individual muito necessária. Se quisermos alcançar algum objetivo na vida precisamos exercitar a autodisciplina, que é nada mais nada menos que a capacidade de impor um regulamento para si mesmo, organizando a utilização do tempo na realização de atividades visando o aprimoramento das habilidades pessoais.
De outro modo, há pessoas que não aceitam ser “disciplinadas”, isto é, repreendidas por motivo algum, sempre se ofendem quando são contrariadas em alguma questão que acreditam estarem certos. No entanto, a Palavra de Deus traz algumas recomendações a respeito de dar ouvidos à repreensão. Em Hebreus 12.5-11, o autor da Carta exorta aos cristãos judeus que aceitem a palavra de repreensão, pois o Senhor Deus corrige aqueles que Ele ama.
“A CORREÇÃO DO SENHOR. Vejamos vários feitos a respeito da disciplina que Deus aplica aos crentes, e as dificuldades e aflições que Ele permite que soframos.
1. São um sinal de que somos filhos de Deus (Hb 12.7,8).
2. São uma garantia do amor e cuidado de Deus por nós (v. 6).
3. A disciplina do Senhor tem dois propósitos: (a) que não sejamos, por fim, condenados com o mundo (1 Co 11.31,32), e (b) que compartilhemos da santidade de Deus e continuemos a viver uma vida santificada, sem a qual nunca veremos o Senhor (vv. 10,11,14).
4. Há dois possíveis resultados da disciplina do Senhor. (a) Podemos suportar as adversidades, as quais, Deus nos leva a submeter-nos à sua vontade e continuarmos fiéis a Ele (vv. 5,6). Fazendo assim, continuaremos a viver como filhos espirituais de Deus (vv. 7-9), a compartilhar da sua santidade (v. 10); e produziremos então o fruto da justiça (v. 11). (b) Podemos desprezar a disciplina de nosso Pai (v. 5), rebelar-nos contra Ele por causa do sofrimento e da adversidade, e daí cairmos em apostasia (Hb 3.12-14; 12.25).
5. Andando na vontade de Deus, podemos sofrer adversidades: (a) como resultado da nossa guerra espiritual contra Satanás (Ef 6.11-18); (b) como teste para fortalecer a nossa fé (1 Pe 1.6,7) e as nossas obras (Mt 7.24-47; 1 Co 3.13-15); ou (c) como parte da nossa preparação para consolarmos o próximo (2 Co 1.3-5) e para manifestar a vida de Cristo (2 Co 4.8-10,12,16).
6. Em todos os tipos de adversidades, devemos buscar a Deus, examinar a nossa vida (2 Cr 26.5; Sl 3.4; 9.12; 34.17) e abandonar tudo quanto é contrário a sua santidade (vv. 10,44; Sl 66.18).”(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1918-19).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.CPAD.

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - Na Atualidade dos Dons Espirituais - Adolescentes.

Lição 8 - Na Atualidade dos Dons Espirituais

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
DONS DO ESPÍRITO
CONCEITUANDO OS DONS DO ESPÍRITO
EU CREIO NOS DONS E QUERO DESFRUTÁ-LOS
OBJETIVOS:
Definir Dons Espirituais;
Destacar os Dons Espirituais;
Afirmar a atualidade dos Dons Espirituais.
A fim de auxiliar o prezado professor, a prezada professora, na preparação de sua aula para esta semana, disponibilizaremos um trecho da Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, onde o autor faz uma profunda descrição da expressão dos dons na Igreja, com base na explicação teológica das principais cartas do apóstolo Paulo: Romanos, 1 Coríntios e Efésios.
A IGREJA MEDIANTE A EXPRESSÃO DOS DONS
Os pensamentos mais profundos de Paulo estão registrados nas suas epístolas às igrejas em Roma, Corinto e Éfeso. Estas igrejas eram instrumentos da estratégia missionária de Paulo. Romanos 12, 1 Coríntios 12 e 13 e Efésios 4 foram escritos a partir do mesmo esboço básico. Embora fossem igrejas diferentes, são enfatizados os mesmos princípios. Cada texto serve para lançar luz sobre os demais. Paulo fala do nosso papel no exercício dos dons, do exemplo da unidade e diversidade que a Trindade oferece, da unidade e diversidade no Corpo de Cristo, do relacionamento ético – tudo à luz do último juízo de Cristo. O contexto dessas passagens paralelas é a adoração. Depois de uma exposição das grandes doutrinas da fé (Rm 1―11), Paulo ensina que o modo apropriado de corresponder a elas é mediante uma vida de adoração (Rm 12―16). Os capítulos 11 a 14 de 1 Coríntios também se referem à adoração. Os capítulos 1 a 3 de Efésios apresentam uma adoração em êxtase. Efésios 4 revela a Igreja como uma escola de adoração, onde aprendemos a refletir o Mestre supremo. Paulo considera os seus convertidos apresentados em adoração viva diante de Deus (Rm 12.1,2; 2 Co 4.14; Ef 5.27; Cl 1.22,28). Conhecer a doutrina ou corrigir as mentiras não basta. A totalidade da nossa vida deve louvar a Deus. A adoração está no âmago do crescimento e reavivamento da igreja.
Estude o gráfico a seguir. Note o fluxo do argumento, as semelhanças e propósitos que Paulo tem em mente. [...]
 Temas Principais Romanos 1Coríntios   Efésios
Natureza Encarnacional  12.112.1,24.1-3
Exortação12.112.14.1
O Corpo12.112.2 
A Mente Renovada12.212.3,13.14.2,3,17-24
Humildade12.313.4,54.2
Mansidão ou Falta de Controle? 12.1,212.2,3,13.4-74.2,14,15
Unidade e Diversidade na Trindade12.6-8
12.7-11, 28-31,
13.1-3 
4.7-12
 Espírito  12.4 4.4 
Senhor (Jesus) 12.54.5
 Pai  12.64.6
As Listas dos Dons – As Diversidades   dos Ministérios
(ver também 1 Pe 4.9-11)
12.6-812.7-11,28-3112.7-11,28-3113.1-34.7-8
Natureza funcional12.6-8
12.11,29,3012.11,29,30
4.7,11
Diretrizes
12.6-8,24-25
12.1-31
12.7-12,194.11,12
Um Só Corpo Muitos Membros 12.4,512.12-274.7-12
 Edificação  12.6-1612.7;14.3-64.12,13,15
Empatia16,25-32
12.10,15 
12.25,264.16
Amor Sincero12.9-2113.1-134.25–5.2
Odiar ao Mal, apegar-se ao bem12.913.64.25
Mansidão   
Zelo 12.1013.4,54.32
Regozijo, firmeza e oração 12.1113.64.1,23,24
Comunhão com os necessitados12.8,1313.34.28
Nenhuma conversa malsã12.1413.114.26-29
Mentalidade humilde   
Nenhuma vingança12.1612.25;13.44.2,23
Estar em paz12.1713.54.31
4.3
Lidando com a ira12.18
12.17
13.5,64.26,31
Juízo Final 12.19-2113.10,124.13,15,30
Por Marcelo Oliveira de Oliveira 
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores

Lição 08 - 1º Trimestre 2019 - Nossa Luta não é Contra Carne e Sangue - Adultos.

Lição 8 - Nossa Luta não É contra Carne e Sangue 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A INCLUSÃO DO TEMA NO FINAL DA EPÍSTOLA
II – A DEPENDÊNCIA DE DEUS
III – CONTRA OS PODERES DAS TREVAS
UMA LINGUAGEM MILITAR CARREGADA DE METAFORISMO
Esequias Soares
Daniele Soares
Os seis capítulos de Efésios são seis partes iguais. Os três capítulos iniciais são teológicos, e os outros três são práticos, em uma perfeita combinação de doutrina cristã e dever cristão, de fé cristã e vida cristã. Os três primeiros capítulos se referem à riqueza do cristão em Cristo, e os outros três falam sobre o andar em Cristo. Ao se aproximar da conclusão, o apóstolo introduz um “no demais” (Ef 6.10), para se referir a uma realidade espiritual muito importante. Paulo não apresenta a origem nem a biografia do príncipe das trevas; no entanto, ensina ser importante conhecer as astutas ciladas do nosso inimigo. A epístola termina com uma exortação para a luta contra as astutas ciladas do diabo.
O apóstolo Paulo empregou a expressão grega tou loipou ou to loipon, traduzida por “no demais” (Ef 6.10)? Ambas aparecem nos manuscritos e nos textos impressos do Novo Testamento grego. Mas, as edições de Westcott & Hort, Aland Nestle e das Sociedades Bíblicas Unidas escolheram tou loipou; o Textus Receptus e o texto de Scriviner ptaram por to loipon, o uso adverbial do adjetivo loipós, “resto, restante, outro, demais”. O que parece ser apenas um detalhe, à primeira vista pela grafia, faz, contudo, diferença no significado. Tou loipou, significa, “do restante, daqui para frente” (Gl 6.17); e to loipon, “ademais, quanto ao mais, resta, no demais, finalmente” (2 Co 13.11; Fp 3.1; 4.8; 2 Ts 3.1). O “no demais, finalmente” ou qualquer expressão similar significa que o apóstolo está introduzindo uma seção para finalizar a epístola.
O “daqui para frente” ou “desde agora” indica que Paulo está dizendo que daqui para frente o conflito contra o reino das trevas será contínuo até o retorno de Cristo, desde a sua ascensão até a sua volta. As nossas versões seguiram Efésios 6.10 conforme o Textus Receptus: “No demais” (ARC), “Quanto ao mais” (ARA), “Finalmente” (TB) e “uma palavra final” (NVT). Não há problema em nenhuma dessas interpretações, pois nenhuma delas está fora do contexto. O importante é notar que o tema dessa passagem é atual, e a peleja da Igreja continua contra as hostes infernais.
A exortação apostólica: “fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10) diz que os crentes devem buscar essa força não neles mesmos, mas no Senhor Jesus; por essa razão, o apóstolo Paulo emprega o verbo grego na voz passiva, endynamousthe, “sede dotados de força em, sede fortalecidos”, do verbo endynamoo, “fortalecer em”. Esse poder não vem de nós mesmos, mas de uma força externa, do próprio Deus. Jesus disse: “sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5). A combinação pleonástica, “força do seu poder”, dá mais relevo ao pensamento, uma expressão que Paulo já havia usado antes na epístola (1.19). Ele está falando sobre força e poder no campo espiritual, não sobre força física (2 Co 10.4). O Senhor Jesus capacitou os cristãos, pelo Espírito Santo, para vencer todo o mal e toda a tentação interna, os desejos da carne, e toda a tentação externa, tudo aquilo que vem diretamente do poder das trevas. Essa capacitação envolve o discernimento para compreender as astúcias malignas (2 Co 2.11) e também o poder sobre os demônios (Lc 10.17, 19).
O apóstolo Paulo vê os cristãos empenhados numa fileira de batalha espiritual contra grande número de inimigos poderosos e cheios de sutilezas: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11). O termo grego que ele usa para “armadura” é panoplía,que significa “armadura completa, panóplia”. Panóplia é o nome que se dá à armadura completa do cavaleiro europeu na Idade Média e também se refere hoje a coleções de armas exibidas para decoração. A “armadura de Deus” é uma metáfora que o apóstolo usa para ensinar uma verdade espiritual utilizando uma linguagem militar bem conhecida dos seus leitores originais. Mas adiante, ele descreve algumas armas dessa panóplia com aplicação espiritual (Ef 6.13-17). São armas pesadas usadas pelos gregos e romanos em batalhas ferrenhas. O propósito dessa armadura espiritual é fortalecer os crentes para uma batalha terrível, contra o diabo e suas astúcias. Por isso precisamos estar revestidos dela. “Revestir” significa “vestir novamente” a fim de nos tornarmos firmes e resistentes para desmantelar todos os diversos meios, planos, esquemas e toda a sorte de maquinações do diabo que Paulo chama de methodeia, “maquinação, cilada, astúcia”.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD.  
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Lição 07 - 1º Trimestre 2019 - Eu Posso Caminhar - Berçário.

Lição 7 - Eu posso caminhar 

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Ensinar às crianças que foi o Papai do Céu quem criou os nossos pés e que com eles podemos caminhar.
É hora do versículo: “Tu criaste cada parte do meu corpo [...]” (Sl 139.13).
Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo que Deus criou os seus pés e que com eles o bebê pode caminhar. Se o bebê já for maior de 10 meses, ajude-o a andar. Estimule-o dizendo que o Papai do Céu criou os pés do bebê para ele caminhar.
É importante que nesta faixa etária, as crianças entendam que elas são seres que pertencem a um meio e que podem interagir com ele.
Ao contar a história bíblica para as crianças do berçário, é importante que o professor saiba qual tipo de apresentação vai usar com as crianças para que o ensino atinja o seu objetivo. De todos os tipos de apresentação de histórias existentes, o livro de imagens é, sem dúvida, o favorito das crianças. Um bom livro de imagens contém uma combinação cuidadosa de gravuras e palavras. O texto de cada página deve ser curto o bastante para não reter o professor por muito tempo. Os livros para as crianças do berçário, por vezes, têm apenas uma palavra por página. Como por exemplo, os livros que ensinam palavras cristãs — manjedoura, feno, Maria, o bebê Jesus e outras. Livros mais avançados podem conter uma frase ou algumas linhas por página. A história é o livro por inteiro. Uma coleção de histórias bíblicas com figuras pertence à categoria de livro ilustrado e não de livro de imagem.
Uma boa coleção de livros de imagens enriquece qualquer classe de berçário. Num cenário cristão — Escola Dominical e outros tipos de programas relacionados à Igreja — são mais importantes que blocos, gizes de cera e outros itens comuns à sala de aula. Os livros para leitura em grupo precisam ser artisticamente bem definidos, para que sejam distinguidos a alguns metros de distância. Alguns livros podem ser excelentes para uma leitura no sofá de casa, mas não para um grupo de crianças numa sala de aula, no momento da história.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 07 - 1º Trimestre 2019 - Simeão e Ana Conhecem o Amigo - Jd. Infância.

Lição 7 - Simeão e Ana conhecem o Amigo

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão reconhecer que Deus cumpre o que promete — mesmo quando demora a acontecer; e identificar as principais características de Simeão e Ana como servos de Deus fiéis. 
É hora do versículo: “Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação” (Lc 2.30).
Nesta lição, os alunos aprenderão, através da história de Simeão e Ana que aguardaram durante muitos anos a promessa do Senhor se cumprir, que devemos sempre ser pacientes. Nesta fase, as crianças não conseguem esperar por muito tempo, não conseguem ficar muito tempo paradas para ouvir uma história, a não ser que algo lhes chame a atenção, e assim elas mostrarão interesse. O professor deve estar atento a isso e tornar sua aula mais atrativa, principalmente no momento da história bíblica. A história é a mensagem; as palavras, o instrumento e o contador, o artista.
Contar histórias não é o mesmo que dramatizar. A dramatização é algo diferente. Contar uma história é compartilhá-la de forma simples e direta. Em sua sinceridade, os gestos e expressões faciais naturais do artista contador de história transmitirão a história que ele conhece e tanto ama, que se tornou parte de si mesmo. Por este motivo, o professor deve conhecer muito bem a história que está contando.Contar histórias para crianças pequenas exige uma qualificação ainda maior. A percepção refinada das palavras e o amor pela história não são suficientes. O professor artista deve estudar a mente das crianças. Observar o uso próprio que fazem das palavras e ser capaz de se comunicar nas coisas mais comuns, para que também tenha capacidade de transmitir-lhes sua história apropriadamente.
Não se esqueça que enquanto professor de Escola Dominical, você não conta meramente uma história, mas você ensina uma lição. E hoje seus alunos devem sair de sua aula sabendo que Deus é fiel e cumpre o que diz. Por isso nunca devemos perder a esperança nEle, mesmo quando algo demora a acontecer.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 07 - 1º Trimestre 2019 - A Primeira Chuva - Primários.

Lição 7 - A Primeira Chuva

1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que todo cristão precisa ser justo e bom.
Ponto central: Nóe era um homem bom e justo. Precisamos seguir o seu exemplo.
Memória em ação: “[...] Noé era um homem direito e sempre obedecia a Deus [...]” (Gn 6.9).
Querido (a) professor (a), no próximo domingo vamos falar sobre a primeira chuva. Noé e tudo na história que o cerca desperta muito interesse e euforia nas crianças, o que precisamos usar a nosso favor, tendo o cuidado para que elas não dispersem.
Certamente o cenário, a arca, os inúmeros animais, o lindo arco-íris, como sinal da Aliança de Deus (Gn 9.16) manterão a atenção da turma. Mas não se esqueça de, ao longo de toda a história, ir focando principalmente o objetivo, ponto central e versículo do “Memória em Ação” propostos em sua revista.
Abaixo seguem algumas inspirações de trabalhos manuais que podem ser feitos pelas próprias crianças utilizando materiais recicláveis simples ou com um custo baixo, tais como: Pratinho de papel; E.V.A.; palito de picolé; tinta guache, etc.
Seria interessante escrever o versículo do dia em uma parte da obra de arte ou mesmo uma frase livre, que reforce a lição aprendida hoje com a vida de Noé, por exemplo: “Como é bom obedecer a Deus!”
Você pode escolher algo com base no que já possua de sobras de materiais guardados de atividades anteriores. E então, havendo tempo hábil – depois de postas em prática as demais sugestões contidas em sua revista, – ajude as crianças a fazerem um trabalho manual para sempre se lembrarem dessa bela história e do quanto é maravilhoso ser obediente a Deus como Noé. 
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O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 07 - 1º Trimestre 2019 - O Deus que Cura - Juniores.

Lição 7 - O Deus que Cura

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: 2 Reis 5.1-19.
Caro(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos tomarão conhecimento de um fato extraordinário operado em Israel: a cura de um homem leproso. Mas este não era apenas mais um homem leproso na história de Israel. O homem de quem estamos falando era Naamã, o grande comandante do exército da Síria, nação inimiga de Israel. Aquele homem não servia a Deus e nem o conhecia, todavia, aprouve ao Senhor fazer com que ele tivesse uma experiência maravilhosa.
Para operar este grande milagre o Senhor usou uma menina que havia sido feita prisioneira num dos ataques às tribos do Norte. Nos tempos de Eliseu os israelitas sofriam ataques constantes da parte dos sírios, e a menina que havia sido levada cativa, provavelmente, fora sequestrada de sua família num desses ataques (2 Rs 5.3,4). 
A. Deus surpreende os sábios e entendidos. O mais irônico dessa história é que, para ajudar a curar o comandante sírio, Deus usou justamente alguém que havia sofrido um agravo da parte do exército sírio. Qual a possibilidade daquele homem tomar conhecimento de que havia um Deus em Israel que poderia curá-lo da sua enfermidade? Nenhuma! Mas o nosso Deus conhece todas as coisas e “Para envergonhar os sábios, Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco” (1 Co 27). Deus surpreendeu Naamã naquela ocasião!
B. A graça de Deus está disponível a todos. Outro aspecto interessante é a graça de Deus manifestada a um homem que não pertencia à nação de Israel. O Senhor não faz acepção de pessoas, mas deseja que todos os homens sejam salvos e conheçam o único Deus verdadeiro (cf. At 10.34; 1 Tm 2.3,4). Que privilégio aquela menina teve de ser instrumento do Senhor para surpreender o grande comandante Naamã!
Aproveite e ensine aos seus alunos que, por mais pequeninos que sejam, Deus deseja usá-los no local certo e na hora certa para operar milagres e surpreender os mais sábios. Não sabemos nenhuma informação a respeito daquela menina, seu nome, de que cidade ela veio, mas não importa! Quando Deus opera suas maravilhas o nome que de fato deve ser lembrado é o do Senhor Deus Todo-Poderoso!
Para fixar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
1. Recorte as figuras que representam os personagens da história de hoje: a menina israelita, Naamã, o rei da Síria, o rei de Israel, os servos de Naamã.
2. Recorte cartões e escreva neles as frases que correspondem à fala de cada personagem. Pregue fita adesiva na extremidade superior de cada cartão para fixá-los no quadro com a parte escrita voltada para dentro.
3. Repita o mesmo procedimento com as figuras de cada personagem.
4. Divida a classe em duas equipes.
5. A atividade é uma espécie de jogo da memória: seus alunos deverão identificar as frases que pertencem aos respectivos personagens.
6. A equipe que conseguir identificar mais pares (personagem-frase) vence a atividade.
7. Cada equipe terá a sua vez de realizar a atividade. Se acertar, continua a brincadeira até zerar os cartões. Se errar, passa a vez para a outra equipe.
8. O objetivo da atividade é fazer com que os alunos identifiquem a ação de Deus sobre cada personagem da história contribuindo para que, ao final, Naamã experimentasse o milagre e o nome do Senhor fosse glorificado.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 07 - 1º Trimestre 2019 - Quem Responde Orações - Pré Adolescentes.

Lição 7 - Quem Responde Orações 

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em Mateus 6.9-13.
Caro(a) professor(a),
Seus alunos estão numa fase de crescimento tanto espiritual quanto físico. Com esse crescimento ocorre também a mudança de hábitos. Brincadeiras que até então eram normais passam a ser consideradas muito infantis para os pré-adolescentes. Mas essas mudanças fazem parte do desenvolvimento saudável de seus alunos. Vale ressaltar que existem alguns hábitos que são adquiridos e, independentemente da fase da vida, não podem ser deixados de lado. Um deles é o hábito de orar. Você sabe explicar aos seus alunos o que significa orar e a importância desse hábito para a vida com Deus?
Na aula de hoje seus alunos aprenderão que a oração é o meio pelo qual conversamos com Deus. Assim sendo, da mesma maneira que desejamos falar com Deus em oração, Ele também deseja falar conosco por meio de sua santa Palavra. Será que ao término de nossas orações estamos sensíveis para ouvir a voz do Senhor falando conosco? Deus deseja ouvir e responder as nossas orações. Ele disse ao profeta: “Jeremias, se você me chamar, eu responderei e lhe contarei coisas misteriosas e maravilhosas que você não conhece” (cf. Jr 33.3).
É comum ouvir de algumas pessoas, principalmente daqueles que são novos na fé, o quanto é difícil reservar um momento para oração. Mas tal dificuldade é contornada a partir do momento que seguimos o modelo de oração ensinado por Jesus no Sermão do Monte (cf. Mt 6.5-14). De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1396):
Orareis assim. Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da oração do cristão. Esta oração contém seis posições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).
Aproveite a lição e esclareça aos seus alunos que na oração que o nosso Mestre nos ensinou podemos encontrar tudo o que precisamos para que a nossa comunicação com o Criador seja livre de qualquer motivação que não esteja de acordo com a sua boa, agradável e perfeita vontade dEle (cf. Rm 12.2).
Por Thiago Santos
Educação Cristã
Publicações. CPAD.

Lição 07 - 1º Trimestre 2019 - Batismo no Espírito Santo - Adolescentes.

Lição 7 - No Batismo no Espírito Santo 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
O PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
EVIDÊNCIA FÍSICA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
EU QUERO RECEBER....
OBJETIVOS:
Conceituar o Batismo no Espírito Santo;
Entender o Batismo no Espírito Santo;
Estimular os adolescentes a que aspirem o Batismo no Espírito Santo.
OS PROPÓSITOS DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
Prezado professor, a palavra-chave da lição desta semana é Batismo. Esta significa, de acordo com o original grego, mergulho ou submersão. O termo “batismo” está inserido na presente lição com o objetivo de compreender seu título: No Batismo no Espírito Santo. A ideia aqui é explicar a uma pessoa a importância de se mergulhar e encher-se com o Espírito Santo de Deus.
O Batismo no Santo Espírito é promessa do Pai. É assim chamada porque Deus providenciou o derramamento prometido conforme o Senhor Jesus falou aos discípulos. A profecia de João Batista, registrada nos quatro Evangelhos, lembra este fato: “Jesus os batizaria com o Espírito Santo”.1  Essa operação denota a ação da Santíssima Trindade. O Pai envia o Espírito Santo e o Filho participa dessa obra como o batizador.2 O Batismo com o Espírito Santo possui uma relação tênue com a evangelização mundial. Em Atos 1.8 essa relação é patente. Por isso, é importante ressaltar que o Batismo no Espírito Santo tem propósitos claros e definidos:
1. Ousadia para testemunhar Jesus Cristo (At 1.8,22);
2. Poder para realizar milagres (At 5.1-11);
3. Carisma para ministrar à Igreja (At 6.3,5);
4. Oração em língua para edificação espiritual (1 Co 14.2,4).
1. Testemunhando de Cristo
O Senhor Jesus disse aos discípulos: “... Ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até confins da terra” (At 1.8). Note o pensamento evolutivo do texto! Os discípulos teriam de testemunhar primeiramente numa região pequena (Jerusalém), depois nos distritos maiores (províncias - Judeia e Samaria) e, logo após, ao mundo todo (confins da terra). Em que consistia o testemunho dos discípulos? O teólogo pentecostal, Antony Palma, ajuda-nos a responder:
Quando Jesus disse aos seus discípulos que eles seriam suas “testemunhas”, o pensamento não é tanto que seriam seus representantes, embora isso seja verdade, mas sim que iriam atestar a sua ressurreição. A ideia do testemunho ocorre ao longo do livro de Atos; ela é aplicada geralmente aos discípulos (1.8,22; 2.32; 3.15; 5.32; 10.39,41; 13.31) e especificamente a Estevão (22.20) e a Paulo (22.15; 26.16).3   
Os discípulos proclamariam a ressurreição de Jesus Cristo! Porém, para evangelizar o mundo eles careciam do auxílio poderoso do Espírito Santo: poder para realizar milagres! 
2. Poder para realizar milagres
Em Atos dos Apóstolos, o poder do Espírito Santo é aplicado aos discípulos com o objetivo de legitimar a mensagem do evangelho a pessoas carentes de salvação e esperança:
At 3.1-10 → A cura do homem coxo;
At 9.36-42 A → Ressurreição de mortos (Dorcas);
At 5.19; 12.7-10; 16.23-26 → As libertações milagrosas de Pedro e Paulo;
At 5.1-11; 12.23 → Ananias e Safira; Agripa I são fulminados.
Mas os discípulos, pelo poder do Espírito Santo, ministrariam também à Igreja. 
3. Ministrando à Igreja de Cristo
Em seu início, a igreja de Jerusalém estava em contínua expansão. Porém, seus primeiros anos eram marcados por circunstâncias que exigiam discernimento e sabedoria oriundos do Espírito Santo. Os assuntos da Igreja – o engano de Ananias e Safira (At 5.3,7,8); o desentendimento das mulheres de fala aramaica e grega (At 6.1-7); o concílio de Jerusalém (15.28) – não dependiam, somente de sabedoria humana, mas indelevelmente da sabedoria do alto.
O poder do Espírito Santo concedido a Igreja serve, também, para ministrar aos santos individualmente. Por isso, o Santo Espírito disponibilizou um dom para a edificação espiritual do crente: a Glossolalia.   
4. Glossolalia: dom de Deus
O termo “glossolalia” deriva do idioma grego glossa (língua) e lalia (falar). Logo, “glossolalia” é o falar em línguas desconhecidas. “É o dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, que capacita o crente a fazer enunciados proféticos e de enaltecimentos a Deus em línguas que lhe são desconhecidas”.4   
De acordo com o teólogo pentecostal Anthony Palma, há pelo menos três razões para o fenômeno das línguas ser ordenado por Deus. A primeira é de cunho histórico. Os fenômenos meterorológicos e atmosféricos registrados em Atos marcam a inauguração da nova aliança de Deus com a humanidade. 
A segunda é a ocorrência de glossolalia no dia de Pentecostes, uma festa onde judeus oriundos de várias nacionalidades estavam presentes em Jerusalém. Esse evento marcou o “imperativo missiológico” de Jesus Cristo aos discípulos. 
A terceira razão, na perspectiva bíblica, consiste em edificação pessoal. O apóstolo Paulo afirma que a oração em “língua desconhecida” edifica o indivíduo. Segundo Palma, a glossolalia juntamente com o dom de interpretação, edifica a congregação. Porém, sem o dom de interpretação, a língua edifica apenas a pessoa que fala. Ela é um meio de autoedificação espiritual constituída numa oração individual auxiliada pelo Espírito Santo (Rm 8.26).5 
Prezado professor, finalize a lição dessa semana dizendo que o Batismo no Espírito Santo tem um propósito bem amplo. Muito além das quatro paredes do templo em que cultuamos a Deus. O Senhor Jesus quer mergulhar, submergir e encher os crentes com o Santo Espírito para exercerem, com sabedoria e discernimento, o ministério ordenado por Ele. 
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores