Lição
05
04
de novembro de 2012
TEXTO
ÁUREO
“Porque o dia do SENHOR está perto, sobre
todas as nações;
como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá
sobre a tua cabeça” (Ob 1.15).
VERDADE
PRÁTICA
Obadias mostra que a lei da semeadura e o princípio da retribuição
constituem uma realidade da qual ninguém escapará.
COMENTÁRIO
DO TEXTO ÁUREO
“Porque o dia do SENHOR está perto, sobre
todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá
sobre a tua cabeça”
(Ob 1.15).
Nosso
texto áureo desse domingo, Obadias versículo 15, está inserido no único capítulo
do livro, cujo propósito é:
1º) revelar a intensa ira de Deus
contra os edomitas por terem se regozijado com o sofrimento de Judá; e
2º) entregar a palavra do juízo divino contra
Edom.
Obadias
profetiza o resultado final da atuação de Deus com a destruição dos edomitas e com
o livramento de Israel no futuro dia do Senhor.
“..., assim se fará contigo...” –
Obadias profetizou que Deus retribuiria a Edom e as demais nações consoante o
tratamento que haviam dispensado ao próximo. Este mesmo princípio aplica-se aos
crentes neotestamentários: “Mas quem fizer agravo receberá o agravo
que fizer, pois não há acepção de pessoas” (Cl 3.25).
Escrevendo
aos Colossenses, Paulo exorta-os sobre relacionamentos no
lar, na igreja e no trabalho (Cl 3.17-25), ensinando-os a fazer o bem em todas
as ocasiões, sendo sempre solícitos quanto à demonstração do amor, da justiça e
da lealdade. Em Obadias 1.15 vemos também a “lei da
semeadura”: “Não erreis, Deus não se deixa
escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Os filhos de Edom (edomitas ou edumeus) haviam
regozijado pela pilhagem de Jerusalém, a queda da cidade havia motivado neles
grande júbilo. No versículo 7 parte final o profeta declara: “não há em Edom entendimento” e
profetiza contra Edom ou Esaú (irmão de Jacó) Obadias 1.7 a 14. Assim neste único capítulo do livro de Obadias
encontramos nos versículos 1 a
14 a
ardente ira do Senhor contra Edom (Esaú), exigindo deste uma prestação de
contas por sua soberba originada de sua segurança geográfica, pois habitavam
nas montanhas, se sentiam seguros e não se solidarizaram com seus irmãos,
filhos do mesmo pai Isaac, mas pelo contrário se regozijaram com a derrota de
Jacó, com a pilhagem de Jerusalém é neste contexto histórico e profético que se
insere o nosso texto áureo: “Porque o dia do SENHOR está perto, sobre
todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá
sobre a tua cabeça” (Ob 1.15).
RESUMO DA LIÇÃO 05
Obadias
– O Princípio da Retribuição
I.- A SOBERANIA DE DEUS
1.- Conceito.
2.- Livre-arbítrio.
II.- O LIVRO DE OBADIAS
1.- Contexto histórico.
2.- Estrutura e mensagem.
3.- Posição no Cânon.
III.- EDOM, O PROFANO
1.- Origem.
2.- O Deus soberano.
3.- Preparativos do assédio a Edom (v.1c).
4.- O rebaixamento de Edom.
5.- O orgulho leva à ruína.
IV.- A RETRIBUIÇÃO
DIVINA
1.- O princípio da retribuição.
2.- O castigo de Edom.
3.- Esaú e Jacó (v.18).
INTERAÇÃO
Soberania de Deus e livre-arbítrio são temas que
geram conflitos e levam muitos a tomadas de posições extremadas. Por conceder o livre-arbítrio ao homem, Deus deixa
de ser soberano? De maneira nenhuma! Isso só denota o seu poder em
criar uma pessoa que, sendo imagem e semelhança de Deus, decide seguir ou não o
caminho da Justiça. Mas é bem verdade que, nalgumas circunstâncias, o
Eterno intervém sem respeitar o arbítrio humano (Ml 1.2,3 cf. Rm 9.14-16).
Há contradição nisso? De forma alguma! O homem continua livre em seu arbítrio e Deus
eternamente soberano. Nas Sagradas Escrituras, o livre arbítrio e
soberania divina são essencialmente dialogais.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· Conceituar soberania divina e livre arbítrio.
· Elencar os elementos contextuais do livro de Obadias.
· Saber o princípio da retribuição divina.
ESBOÇO
DO LIVRO DE OBADIAS
O livro de Obadias é
constituído apenas de um capítulo (1) e vinte e um versículos (21). Podemos dividi-lo em duas
partes principais:
1ª) fala respeito dos
oráculos contra Edom; e
2ª) fala dos oráculos sobre
o Dia do Senhor.
O propósito principal do
livro é mostrar aos israelitas a ira divina contra os edomitas.
O LIVRO DE OBADIAS
Parte I: Oráculos
contra Edom (vv.1-14.15b)
vv.1-9 Orgulho e destruição de Edom
vv.10-14 Traição de Edom contra Judá
v.15b Condenação de Edom
Parte II: Oráculos
sobre o Dia do Senhor (vv.15a.,16-21)
vv.15a.,16 Julgamento das nações
vv.17,18 Volta e restauração de Israel
vv.19-21 Apêndice: Volta e restauração de
Israel
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
SOBERANIA:
Qualidade
ou condição de soberano.
A soberania divina é um
tema importante e atual, porque lembra-nos que Deus está no controle de tudo e
que toda ação humana está exposta diante de seus olhos. A lei natural da semeadura
ilustra o princípio da retribuição no campo espiritual, e é justamente essa a
mensagem que encontramos no livro do profeta Obadias, em seus oráculos contra
Edom.
I. A SOBERANIA DE
DEUS
1. Conceito. A soberania divina é o
direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua
vontade (Sl 115.3; Is 46.10). Calvinistas e arminianos
concordam com esse conceito. A diferença entre ambos
acerca da soberania está apenas no exercício desta. Segundo os calvinistas, não
há limite para o exercício desse governo, de modo que a vontade divina não pode
ser anulada. Os arminianos, por outro
lado, admitem que, no exercício da soberania divina, existe uma auto-limitação
suficiente para permitir o livre-arbítrio humano.
2. Livre-arbítrio. A vontade de Deus é que
todos sejam salvos (Ez 18.23,32; Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, não são poucos
os que se perderão. Tal acontece justamente
pelo fato de sermos livres, autoconscientes e, por isso, responsáveis diante de
Deus por nossos atos (Ec 12.13,14). Isso se explica pelo
livre-arbítrio, e não significa negar a soberania divina. Trata-se da liberdade
humana. Deus é soberano em todo o
Universo e, por seu amor e poder, preserva sua criação até a consumação de
todas as coisas (Ne 9.6; Hb 1.2,3).
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
O livre-arbítrio não nega a soberania
divina; pelo contrário, a confirma.
II. O LIVRO DE
OBADIAS
1. Contexto histórico. A vida pessoal de Obadias é
desconhecida. O profeta apresenta-se
apenas com o seu nome, sem oferecer nenhuma informação adicional (família e
reinado sob o qual viveu e profetizou). Ele simplesmente diz: “Visão de Obadias” (v.1). A data em que exerceu o seu
ministério é uma das mais disputadas entre os estudiosos: vai de 848 a 460 a .C. Tudo indica que os
versículos 10 a
14 refiram-se à destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, rei de Babilônia, em
587 a .C.
Portanto, qualquer data,
nesse período, como 585 a .C.
por exemplo, é aceitável.
2. Estrutura e mensagem. Com apenas 21 versículos,
Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a introdução,
o seu estilo é poético. O texto divide-se em três
partes principais: a destruição de Edom (vv.1-9); a sua maldade (vv.10-14) e o
dia do Senhor sobre Edom, Israel e as demais nações (vv.15-21). O tema do livro é o
julgamento divino contra Edom. Obadias, porém, não é o único profeta incumbido
de anunciar a condenação dos filhos de Esaú (Is 21.11,12; Jr 49.7-22; Ez
25.1-14; Am 1.11,12; Ml 1.2-5).
3. Posição no Cânon. Em nossa Bíblia , Obadias situa-se entre Amós e Jonas. O critério para a ordem
desses livros é ainda desconhecido. Sabe-se, todavia, que não
foi baseado na cronologia. Há quem justifique tal
posição pelo slogan “o dia do SENHOR” (v.15; Am 5.20)
e pela afirmação de que a casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.17; cp. Am
9.12). Devido ao Cânon Judaico
considerar a coleção dos Doze Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o Novo Testamento ,
é apenas indireta.
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
Com apenas vinte e um versículos, Obadias é
o livro mais curto do Antigo Testamento.
III. EDOM, O PROFANO
1. Origem. Os edomitas eram
descendentes de Esaú. Por causa do guisado que
Jacó usou para comprar de Esaú a sua primogenitura, o nome da tribo passou a
ser “Edom” que, em hebraico, significa “vermelho” (Gn 25.30). Eles povoaram o monte Seir
(Gn 33.16; 36.8,9,21) e, rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nação
(Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou passagem a
Israel por seu território, quando os filhos de Jacó saíram do Egito e
peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida. Mesmo assim, Deus ordenou
aos israelitas que tratassem os edomitas como a irmãos (Dt 23.7). Contudo, o
ódio de Edom contra Israel cresceu e atravessou séculos.
2. O Deus soberano. “Assim
diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom” (v.1). Esta chancela destaca a
soberania de Deus sobre os povos e reis da terra. Apesar de Edom não ser
reconhecido como povo de Deus, o Eterno tinha legítima autoridade sobre ele.
3. Preparativos do assédio a Edom (v.1c). A expressão: “temos ouvido a pregação” parece indicar que
Obadias falava em nome de outros profetas (Jr 49.14). Ele ouviu o oráculo divino
e soube de um embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajuntá-los em
guerra contra Edom. Tal embaixador não era
profeta, mas um diplomata de alguma nação inimiga dos edomitas.
4. O rebaixamento de Edom. No Antigo Testamento
hebraico, existe um recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro,
que é descrito como se já tivesse sido cumprido. Por isso, o profeta emprega
o verbo no passado: “Eis que te fiz pequeno entre as nações”
(v.2a). Esse recurso é conhecido
como perfeito profético (não se trata de um perfeito gramatical especial). Seu emprego, aqui, indica o
cumprimento certeiro da ameaça quanto à sucessão dos dias e das noites. Ou seja, o fato é descrito
como já realizado, pois Deus reduzirá (como de fato, reduziu) Edom a um povo
insignificante e desprezível entre as nações, até que este veio a desaparecer
(v.2b).
5. O orgulho leva à ruína. Por viverem nas cavernas
montanhosas de Seir (v.3), os edomitas confiavam na segurança que lhes
proporcionava a topografia de seu território — uma fortaleza naturalmente
inexpugnável. Edom não sabia que aquilo
que é inacessível ao homem é acessível a Deus (v.4). A arrogância humana é
insuportável, mas a soberba espiritual é repugnante; os que assim agem estão
destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5).
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
A arrogância humana e a soberba espiritual
levaram os edomitas à ruína.
IV. A RETRIBUIÇÃO
DIVINA
1. O princípio da retribuição. Retribuição significa “pagar na mesma moeda”. Tal princípio acha-se na
Lei de Moisés (Êx 21.23-25; Lv 24.16-22; Dt 19.21). Segundo Charles L.
Feinberg, a passagem compreendida entre os versículos 10 até 14 pode ser
chamada de o “boletim de ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra
os judeus. O acerto de contas
aproxima-se, e Deus fará com os edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá. Nessa profecia, Edom serve
de paradigma para outras nações (e até pessoas) que igualmente procedem (v.15).
2. O castigo de Edom. Os edomitas beberam e
alegraram-se com a desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora
de eles receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esaú
provarão do cálice da ira divina para sempre (v.16). É bom lembrar que esse
princípio vale também para indivíduos (Jz 1.6,7; Hb 2.2). É o princípio da semeadura
(Os 8.7; Gl 6.7).
3. Esaú e Jacó (v.18). Os nomes “Sião” e “Jacó”
(v.17) indicam Jerusalém e Judá, respectivamente.
E “José”, o Reino do Norte
formado pelas dez tribos e, muitas vezes, identificado como “Israel” e “Efraim”
(Os 7.1).
José, como pai de Efraim
(Gn 41.50-52), é usado para identificar os irmãos do Norte. Assim, a profecia fala
sobre a reunificação de Judá e Israel (Os 1.1; Ez 37.19). A metáfora de Israel como
fogo que consumirá a casa de Esaú indica a destruição total de Edom. O orgulho e o ódio dos
edomitas contra os seus irmãos judeus os levaram à ruína definitiva.
SINOPSE DO TÓPICO
(IV)
O princípio da retribuição acha-se na lei
de Moisés e se confirma no princípio da semeadura em o Novo Testamento.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Assim como ninguém pode
desafiar as leis naturais sem as devidas consequências, não é possível ignorar
as leis espirituais e sair ileso. A retribuição é inevitável,
pois “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Só o arrependimento e a fé
em Jesus podem levar o homem a experimentar o amor e a misericórdia de Deus (2
Co 5.17).
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e
Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MENZIES, W. W.; HORTON, S.
M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5
ed., RJ: CPAD, 2005.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio
Geográfico
“O
Julgamento de Edom
A terra de
Edom se estendia ao longo das encostas da cadeia de montanhas rochosas do monte
Seir, em direção do golfo de Ágaba e chegava quase ao mar Morto. O território
variava de regiões férteis, que produziam trigo, uvas, figo, romã e azeitona, a
altos picos montanhosos separados por desfiladeiros profundos. A meio caminho
na principal cadeia montanhosa, elevava-se o monte Hor, alto e sombrio acima do
terreno circunvizinho e a curta distância da capital Sela ou Petra, que se
situava em um profundo vale cercado por 60 metros de precipício,
acessível somente por uma abertura estreita de uns 3,5 metros de largura. Assim, os
edomitas habitavam literalmente nas fendas das rochas (3), cuja a posição era
praticamente impenetrável e inconquistável. Por muitas gerações tinham vivido
seguros. Nenhum inimigo conseguira entrar pelos caminhos estreitos dos
desfiladeiros que conduziam às principais cidades talhadas nas paredes rochosas
das montanhas. [A
despeito de todos esses recursos] Os julgamentos de Deus tinham de ser severos.
[...] A nação seria totalmente devastada. Os descendentes de Esaú, seriam
reduzido a nada” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 5, 1 ed., RJ: CPAD, 2005,
pp.131-32).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Obadias: O princípio da
retribuição
Obadias é
um livro pequeno, mas que apresenta uma grande verdade: Deus retribui as ações
arrogantes do homem no devido tempo. Não importa quanto tempo se passe desde que
ajamos de forma perversa com as pessoas que nos cercam: nossos atos não ficam
impunes diante de Deus.
Para que
possamos entender o livro de Obadias, precisamos entender o contexto em que o
profeta está inserido. Séculos antes de Obadias, Jacó e Esaú, os dois filhos de
Isaque, tiveram descendentes que, séculos mais tarde, formaram as nações de
Judá e Edom. Ambos, apesar de terem parentesco, os povos foram dados à
beligerância entre si, de forma que os edomitas, quando tiveram uma
oportunidade, auxiliaram os babilônios em um grande e bem-sucedido ataque
contra Israel, que destruiu Jerusalém.
Não
podemos deixar de crer que Deus, por meio desses acontecimentos, estava
julgando seu próprio povo, pois Judá havia sido advertido por Deus acerca de
seus pecados. Mas que Ele também iria julgar aqueles que estavam atacando seu
povo. Não muito depois desse evento, Deus julgou os edomitas e destruiu sua
nação. Nos tempos de Cristo, os descendentes dos edomitas foram os da casa de
Herodes, chamados de idumeus. Eles mostraram seu desprezo pelos judeus quando
os governaram, autorizados pelos romanos, e também tentaram acabar com o plano
da salvação quando Herodes tentou matar o menino Jesus.
“O que
torna as ações de Edom ainda mais repreensíveis foi o fato de que os edomitas e
os israelitas não eram apenas vizinhos; eles eram parentes! Os pais de Edom e
Judá foram Esaú e Jacó, respectivamente. Os países deveriam ter vivido em paz. Edom , porém,
constantemente tirou vantagem de Judá” (365 Lições de Personagens da Bíblia,
CPAD, pg.230). Isso sem contar com a arrogância dos edomitas: sua capital era o
lugar hoje conhecido como Petra, um ambiente de fácil defesa e de difícil
ataque por parte de inimigos. Isso dava muito orgulho aos edomitas, pois muitos
santuários foram também esculpidos nas paredes dessa grande cidade rochosa. Mas
cinco anos depois de Nabucodonosor ter atacado Jerusalém, ele também expulsou
os edomitas de suas terras, e séculos depois, após a crucificação de Cristo, os
edomitas desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “Ninguém
mais restará da casa de Esaú” (Ob 18).
Apesar do
julgamento pelo qual Israel passou, Obadias deixou claro que a nação se
ergueria novamente, e que possuiria a terra dos filisteus e dos edomitas, e que
iria se alegrar com o reino do Messias.
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