Lição 3
21
de abril de 2013.
AS BASES DO CASAMENTO CRISTÃO
TEXTO
ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e
a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
VERDADE
PRÁTICA
O casamento cristão tem de
ser edificado tendo com base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz.
INTERAÇÃO
Inicie
a aula pedindo aos alunos que citem algumas características de um casamento
bem-sucedido. Á medida em que forem citando anote as características em uma
folha ou escreva-as no quadro. Após ouvir os alunos, explique que tais
características oferecem uma ideia dos propósitos de Deus para a vida a dois.
Ressalte o fato de que, instituído por Deus, o casamento tem o objetivo de ser
a base da família e, consequentemente, de toda a sociedade. Lembre que a Igreja
deve fazer soar sua voz profética, denunciando tudo que pode destruir o
casamento monogâmico e Heterossexual.
OBJETIVOS
Após a
aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o
casamento.
Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro
para se estabelecer uma família.
Enfatizar a
importância da fidelidade conjugal no casamento
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor
reproduza como puder o esquema abaixo:
1 Coríntios 7. 1-16: O
relacionamento conjugal entre o marido e a mulher (VV. 1-7);
Os
solteiros (VV. 8,9,25);
O
casamento cristão e o misto (VV. 12-16);
O casamento e o serviço cristão (25-38).
Explique
que este capítulo é um tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento
familiar. O objetivo do capítulo é mostrar aos coríntios que o matrimônio não
estava e jamais estará ultrapassado. Paulo revela aqui a importância do
casamento, deixando bem claro que ele é uma aliança divina e indissolúvel.
INTRODUÇÃO
Por ser
uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se
admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente
pela mídia. Por isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao
casamento e aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as
Escrituras ensinam: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula” (13.4). Tal verdade a respeito do casamento indica-nos que ele deve ser
respeitado, honrado e valorizado.
I-
A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO.
1.
Um plano global. Como expressão de sua vontade, o criador ordenou,
logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher,
para que ambos fossem “uma só carne” (Gn 2.24). É exatamente o que acontece no
ato conjugal, sendo esta a vontade de Deus para todas as pessoas, crente ou não:
que a humanidade cresça e, através da união legítima entre um homem e uma
mulher, multiplique-se.
2.
Os indicadores da vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens
em relação ao namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem
decisões conscientes. Nesse particular, é preciso buscar a vontade de Deus,
cujos indicadores são:
a)
A Paz de Deus no coração. Um dos sinais da aprovação
divina quanto ao que fazemos, ou pretendemos fazer, é o sentimento de paz
interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl 3.15).
b) O comportamento pessoal. Se alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se
o noivo não respeita a nova, demonstrando um ciúme doentio a ponto de não lhe
permitir que converse até mesmo com pessoas da própria família, isso evidencia
claramente que ele está Fora da aprovação divina. Tal relacionamento não dará
certo.
c) Naturalidade. Procurar “casa de profetas” para saber se o casamento é ou
não da vontade de Deus é muito perigoso. Quando o relacionamento é da vontade
divina, um sente amor pelo outro, sente falta do outro, considera o outro,
demonstra afeto pelo outro. Tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam
o namoro e a Igreja o reconhece. Estes indicativos realçam que Deus está de
acordo com essa união.
d)
Os princípios de santidade. Sabemos
que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas não devemos nos
esquecer: a santidade é um requisito
básico para a felicidade conjugal. Um relacionamento que não leva em conta o
princípio da castidade já está fora da orientação divina. Portanto, se o namoro
ou o noivado é marcado por atos e práticas que ofendem a Deus, é sinal de que o
relacionamento já está fadado ao fracasso (1 Co 6.18-20). O sexo antes e fora
do casamento é pecado (Ex 20.14; 1Ts 4.3). E a virgindade, tanto do rapaz, quanto
da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.
Deus
ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à mulher,
para que ambos sejam “uma só carne”.
II – O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO.
1-
O dever primordial do casal. O marido que não ama a própria
esposa não pode dizer que obedece a palavra de Deus. Ao contrário, ele peca por
desobediência, pois amar é uma ordem divina. A bíblia recomenda solenemente: “
vós maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo
se entregou por ela” (Ef 5.25). O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras,
deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja:
“Como também Cristo amou a Igreja”. Perceba que o termo “como” é um advérbio de
modo. Por conseguinte, o amor do esposo pela esposa deve ser como o amor de
Cristo por sua Igreja. É um amor sublime e sem igual.
2-
O amor gera união plena. A união é o resultado do amor
sincero. Logo, o esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade,
ou seja, “dois numa [só] carne” (Ef 5.31). Por isso, o Apóstolo Paulo ensina:
“O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao
marido” (1Co 7.3). Isto quer dizer igualdade e reciprocidade no casamento; marido
e mulher são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do casal
união de pensamentos, de sentimentos e de propósitos.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O marido
que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus.
III - FIDELIDADE CONJUGAL.
1.
Fator indispensável à estabilidade no casamento. Além de proporcionar segurança espiritual e
emocional, a fidelidade é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem
fidelidade, o casamento desaba. As estruturas do matrimônio não foram preparadas
para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a família são
devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como
para a mulher (1Co 6.15-20).
2.
Cuidado com os falsos padrões. O amor que se vê nos
filmes, novelas e revistas seculares estão longe de preencher os requisitos da
Palavra de Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do amor conjugal é o
de Cristo para com a Igreja! Através de Malaquias, o Senhor repreendeu severamente os varões israelitas
por sua infidelidade conjugal (Ml 2.13-16). Biblicamente, o casamento é uma
aliança que deve perdurar até que a morte de um dos cônjuges. Não é um “contrato”
com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos
indispensáveis para que os cônjuges sejam felizes.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O verdadeiro padrão do amor conjugal que deve
ser seguido por todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela
Igreja.
PALAVRAS FINAIS
Nosso desejo é que as Igrejas promovam o
crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na Palavra de Deus.
Enfim, que toda a família seja edificada em Cristo. Dessa maneira,
demonstraremos o valor do casamento bíblico e os perigos das novas “configurações
familiares” defendidas e apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios
divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as
iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico, heterossexual e
indissolúvel. Se a família não for sadia, a sociedade será enferma.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Bom
seria que o homem não tocasse em mulher”(1Co 7.1)
[...] A questão do casamento é unicamente
dos gentios. Os judeus, de cuja herança Paulo também compartilhava, adotavam
uma posição baseada em Gênesis 2.18: “Não é bom que o homem esteja só”. No judaísmo,
o casamento era considerado a principal responsabilidade de todo homem. Mas
alguns coríntios, que haviam sido convertidos da cultura geral, com atitudes
negligentes em relação ao sexo e indecisos sobre a extensão da pureza moral à
qual eram exortados em Cristo, foram para outro extremo. Também é provável que,
para alguns, seu passado de relacionamentos sexuais havia se tornado uma
questão de orgulho, uma base para a pretensão àquela espiritualidade superior à qual muitos se inclinavam, desejando ter um
prestígio superior no corpo de Cristo. A resposta de Paulo rejeitava esse
conceito e argumentava a favor de uma expressão normal e plena de sexo dentro
do casamento. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1. Ed Rio de Janeiro: CPAD, 2007, P.354).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ,
Elaine. Sócios, Amigos & amados. Os três pilares do casamento. 1. Ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2005.
YOUNG,Ed.
Os Dez mandamentos do casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma
aliança por toda a vida. 1 Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
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