quarta-feira, 17 de abril de 2013

Lição 3 - 2º Trim. 2013 - As Bases do Casamento Cristão.


Lição 3

21 de abril de 2013.

AS BASES DO CASAMENTO CRISTÃO

TEXTO ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). 

VERDADE PRÁTICA
O  casamento cristão tem de ser edificado tendo com base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor  não há casamento feliz.
INTERAÇÃO

Inicie a aula pedindo aos alunos que citem algumas características de um casamento bem-sucedido. Á medida em que forem citando anote as características em uma folha ou escreva-as no quadro. Após ouvir os alunos, explique que tais características oferecem uma ideia dos propósitos de Deus para a vida a dois. Ressalte o fato de que, instituído por Deus, o casamento tem o objetivo de ser a base da família e, consequentemente, de toda a sociedade. Lembre que a Igreja deve fazer soar sua voz profética, denunciando tudo que pode destruir o casamento monogâmico e Heterossexual.

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o casamento.
Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma família.
 Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no casamento

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor reproduza como puder o esquema abaixo:

1 Coríntios 7. 1-16: O relacionamento conjugal entre o marido e a mulher (VV. 1-7);
Os solteiros (VV. 8,9,25);
O casamento cristão e o misto (VV. 12-16);
O casamento e o serviço cristão (25-38).

Explique que este capítulo é um tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento familiar. O objetivo do capítulo é mostrar aos coríntios que o matrimônio não estava e jamais estará ultrapassado. Paulo revela aqui a importância do casamento, deixando bem claro que ele é uma aliança divina e indissolúvel.

INTRODUÇÃO

Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. Por isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (13.4). Tal verdade a respeito do casamento indica-nos que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.

I-             A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO.

1.      Um plano global. Como expressão de sua vontade, o criador ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos fossem “uma só carne” (Gn 2.24). É exatamente o que acontece no ato conjugal, sendo esta a vontade de Deus para todas as pessoas, crente ou não: que a humanidade cresça e, através da união legítima entre um homem e uma mulher, multiplique-se.

2.    Os indicadores da vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em relação ao namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particular, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:

a)    A Paz de Deus no coração. Um dos sinais da aprovação divina quanto ao que fazemos, ou pretendemos fazer, é o sentimento de paz interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl 3.15).
b)   O comportamento pessoal. Se alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se o noivo não respeita a nova, demonstrando um ciúme doentio a ponto de não lhe permitir que converse até mesmo com pessoas da própria família, isso evidencia claramente que ele está Fora da aprovação divina. Tal relacionamento não dará certo.
c)    Naturalidade. Procurar “casa de profetas” para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é muito perigoso. Quando o relacionamento é da vontade divina, um sente amor pelo outro, sente falta do outro, considera o outro, demonstra afeto pelo outro. Tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam o namoro e a Igreja o reconhece. Estes indicativos realçam que Deus está de acordo com essa união.
d)    Os princípios de santidade. Sabemos que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas não devemos nos esquecer:  a santidade é um requisito básico para a felicidade conjugal. Um relacionamento que não leva em conta o princípio da castidade já está fora da orientação divina. Portanto, se o namoro ou o noivado é marcado por atos e práticas que ofendem a Deus, é sinal de que o relacionamento já está fadado ao fracasso (1 Co 6.18-20). O sexo antes e fora do casamento é pecado (Ex 20.14; 1Ts 4.3). E a virgindade, tanto do rapaz, quanto da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.

 SINOPSE DO TÓPICO (1)
Deus ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à mulher, para que ambos sejam “uma só carne”. 

II – O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO.

1-     O dever primordial do casal. O marido que não ama a própria esposa não pode dizer que obedece a palavra de Deus. Ao contrário, ele peca por desobediência, pois amar é uma ordem divina. A bíblia recomenda solenemente: “ vós maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: “Como também Cristo amou a Igreja”. Perceba que o termo “como” é um advérbio de modo. Por conseguinte, o amor do esposo pela esposa deve ser como o amor de Cristo por sua Igreja. É um amor sublime e sem igual.

2-   O amor gera união plena. A união é o resultado do amor sincero. Logo, o esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, ou seja, “dois numa [só] carne” (Ef 5.31). Por isso, o Apóstolo Paulo ensina: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido” (1Co 7.3). Isto quer dizer igualdade e reciprocidade no casamento; marido e mulher são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do casal união de pensamentos, de sentimentos e de propósitos. 

SINOPSE DO TÓPICO (2)

O marido que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus. 

III -  FIDELIDADE CONJUGAL.

1.      Fator indispensável à estabilidade no casamento.  Além de proporcionar segurança espiritual e emocional, a fidelidade é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade, o casamento desaba. As estruturas do matrimônio não foram preparadas para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a família são devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como para a mulher (1Co 6.15-20). 

2.    Cuidado com os falsos padrões. O amor que se vê nos filmes, novelas e revistas seculares estão longe de preencher os requisitos da Palavra de Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do amor conjugal é o de Cristo para com a Igreja! Através de Malaquias, o Senhor  repreendeu severamente os varões israelitas por sua infidelidade conjugal (Ml 2.13-16). Biblicamente, o casamento é uma aliança que deve perdurar até que a morte de um dos cônjuges. Não é um “contrato” com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônjuges sejam felizes.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

O verdadeiro padrão do amor conjugal que deve ser seguido por todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja. 

PALAVRAS FINAIS 

Nosso desejo é que as Igrejas promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na Palavra de Deus. Enfim, que toda a família seja edificada em Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do casamento bíblico e os perigos das novas “configurações familiares” defendidas e apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Se a família não for sadia, a sociedade será enferma. 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

“Bom seria que o homem não tocasse em mulher”(1Co 7.1)

[...] A questão do casamento é unicamente dos gentios. Os judeus, de cuja herança Paulo também compartilhava, adotavam uma posição baseada em Gênesis 2.18: “Não é bom que o homem esteja só”. No judaísmo, o casamento era considerado a principal responsabilidade de todo homem. Mas alguns coríntios, que haviam sido convertidos da cultura geral, com atitudes negligentes em relação ao sexo e indecisos sobre a extensão da pureza moral à qual eram exortados em Cristo, foram para outro extremo. Também é provável que, para alguns, seu passado de relacionamentos sexuais havia se tornado uma questão de orgulho, uma base para a pretensão àquela espiritualidade superior  à qual muitos se inclinavam, desejando ter um prestígio superior no corpo de Cristo. A resposta de Paulo rejeitava esse conceito e argumentava a favor de uma expressão normal e plena de sexo dentro do casamento. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed Rio de Janeiro: CPAD, 2007, P.354). 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & amados. Os três pilares do casamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

YOUNG,Ed. Os Dez mandamentos do casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma aliança por toda a vida. 1 Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

 

 

 

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