terça-feira, 24 de abril de 2018

Lição 02 - 2º Trimestre 2018 - A Alegria Pela Nova Vida em Cristo - Jovens.


Lição 2 - A Alegria pela nova vida em Cristo

2º trimestre de 2018

Introdução

I-Paulo e os tessalonicenses: um líder e seus amigos

II-Quais as características desta igreja que Paulo ama?

III-A Nova Vida em Cristo e seus Feitos

Conclusão 

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos: 

Refletir a respeito dos benefícios de uma liderança afetuosa;

Apresentar as características da igreja em Tessalônica;

Discutir a respeito da nova vida em Cristo e suas características.

Palavras-chave: Alegria.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:

O capítulo inicial de 1 Tessalonicenses pode ser naturalmente subdividido em três temáticas centrais: 1) Palavras de gratidão de Paulo. Gratidão pela vida dos cristãos em Tessalônica, pela preservação da fé destes, mesmo em meio a uma situação adversa complexa, e pelo desenvolvimento espiritual daqueles irmãos; 2) Um emocionado testemunho do apóstolo sobre a fé contagiante dos tessalonicenses. O cristianismo apregoado por Paulo e praticado pelos tessalonicenses constituiu-se como o fundamento de uma prática de vida restaurada e inspiradora; e 3) Uma síntese daquilo que Paulo compreende como natureza, desenvolvimento e finalidade do evangelho. Ao final desse primeiro capítulo de 1 Tessalonicenses, o apóstolo apresenta os elementos constitutivos do evangelho que se tornou fundamento de fé para aqueles cristãos. Analisemos, assim, pormenorizadamente, cada um desses aspectos do capítulo introdutório da epístola. O capítulo inicial de 1 Tessalonicenses pode ser naturalmente subdividido em três temáticas centrais: 1) Palavras de gratidão de Paulo. Gratidão pela vida dos cristãos em Tessalônica, pela preservação da fé destes, mesmo em meio a uma situação adversa complexa, e pelo desenvolvimento espiritual daqueles irmãos; 2) Um emocionado testemunho do apóstolo sobre a fé contagiante dos tessalonicenses. O cristianismo apregoado por Paulo e praticado pelos tessalonicenses constituiu-se como o fundamento de uma prática de vida restaurada e inspiradora; e 3) Uma síntese daquilo que Paulo compreende como natureza, desenvolvimento e finalidade do evangelho. Ao final desse primeiro capítulo de 1 Tessalonicenses, o apóstolo apresenta os elementos constitutivos do evangelho que se tornou fundamento de fé para aqueles cristãos. Analisemos, assim, pormenorizadamente, cada um desses aspectos do capítulo introdutório da epístola.



O Cristianismo como Amor Fraterno: A Saudade de Paulo e dos Tessalonicenses



Há uma característica no ministério paulino que, já aqui no seu primeiro texto epistolar, sobressai-se de maneira bastante destacada: Paulo é muito mais que um pregador itinerante — figura tão comum no ambiente religioso daquela época, muito em função de uma compreensão apocalíptica daquele contexto histórico que influenciava, inclusive, o judaísmo da época 1 —, ele era um plantador de igrejas, um pastor 2.

O comprometimento de alguém com tal vocação com as pessoas para quem o evangelho é anunciado é algo muito forte. Não basta apregoar, não é suficiente demonstrar a razoabilidade do discurso que se anuncia; é necessário mais. O comprometimento de Paulo com as comunidades que pastoreou e, em especial, Tessalônica, por ser objeto de nossa análise, envolve dedicação pessoal, atenção, acompanhamento, mentoria — em suma, discipulado.



O cristianismo que Paulo apregoa àqueles irmãos não teria sentido algum se não fosse vivenciado em práticas efetivas, que resultassem em efeitos reais tanto na vida dos cristãos em Tessalônica como do próprio apóstolo. É por isso que as epístolas aos tessalonicenses podem ser lidas a partir de conceitos como, por exemplo, o anelo pela vida em comunidade ou a confiança mútua que foi estabelecida nos vários tipos e níveis de relacionamentos que são identificados nos textos — Deus para com Paulo/Paulo para com Deus; Paulo para com os membros de sua equipe missionária (Silvano e Timóteo)/Os auxiliares de Paulo e o apóstolo; Deus e os tessalonicenses/Os tessalonicenses e Deus; Paulo e os tessalonicenses/os tessalonicenses e Paulo; os tessalonicenses e os auxiliares de Paulo/Os auxiliares de Paulo e os Tessalonicenses.



É bem verdade, como veremos capítulos a frente, que alguns relacionamentos não estavam desenvolvendo-se bem em Tessalônica; todavia, esse detalhe aponta, inclusive, para a centralidade dos conceitos de comunhão, comunidade e fé mútua nas epístolas aos Tessalonicenses.



Paulo, ao referir-se a elementos básicos da fé compartilhada com os tessalonicenses, utiliza-se exaustivamente do plural — não porque esteja em busca de auto gloriar-se por meio do uso de um plural majestático —, pois, em Tessalônica, a experiência primitiva de Atos 2.44-46 estava sendo novamente vivida.



Entre os tessalonicenses, Jesus Cristo é nosso — nunca egoisticamente meu (1 Ts 1.3;2.19; 3.11,13; 5.9,23,28); o Deus adorado também é de todos — bem diferente das divindades mistéricas da religião greco-romana (2.2; 3.9,11,13); o evangelho não é objeto de posse exclusiva de ninguém e também é nosso (1.5); depois de anunciado o evangelho, a salvação iguala a todos; por isso, Paulo pode falar sobre verdades espirituais sempre no plural (5.5,8,10); o trabalho realizado para o Reino é de uma equipe para uma coletividade, jamais apenas de um indivíduo para outro indivíduo (2.13; 3.5); o maravilhoso resultado espiritual obtido nunca é propriedade de alguém, mas sempre um bem da comunidade (2.19,20); até os acontecimentos escatológicos que a Igreja presenciará serão numa vivência coletiva (4.15).



Paulo lembrava-se do esforço amoroso — “τοῦ κόπου τῆς ἀγάπης” — que havia entre os tessalonicenses (1.3). Ele era sofredor e estava disposto a enfrentar os revezes da vida para testemunhar o novo que Deus estava trazendo àquela comunidade. Não é possível seguir a Deus sem a consciência de que, diante das situações adversas, devemos vencer mediante o amor de Deus derramado em nossos corações.



Deve-se notar que, em 1 Tessalonicenses 1.3, tem-se a primeira menção das três virtudes teologais — fé, esperança e amor —, tão comuns nos textos paulinos. Sobre a tradução e interpretação desse versículo, o mesmo Hendriksen traz-nos um extenso, porém enriquecedor comentário:



As principais teorias estão melhor representadas pelas várias traduções que têm sido sugeridas, das quais, apresentamos três:

“Lembrando sem cessar” (ou outra frase semelhante):

(1) “sua obra de fé

E labor de amor

E paciência de esperança.”

Rejeita-se esta tradução pela simples razão de fazer pouco ou nenhum sentido. O que é mesmo uma “paciência de esperança”?

(2) “sua obra, isto é, fé

E labor, isto é, amor

E paciência, isto é, esperança.”

Além de haver objeções doutrinárias, rejeitamos esta porque, embora seja gramaticalmente possível, dificilmente pode ser julgada fiel à ênfase paulina. Também, o conceito “paciência, isto é, esperança”, é difícil.

(3) “sua fé atuante

E amor diligente

E esperança tenaz.”

Mas a ênfase aqui é colocada onde não deveria estar, pelo original. As palavras enfatizadas no original não são a fé, o amor e a esperança, e sim, trabalho, esforço (ou labor) e firmeza. A nosso ver, a construção gramatical da locução é a seguinte: Os substantivos “operosidade, diligência e firmeza” estão no genitivo objetivo e servem para completar o verbo “tendo em mente”. Portanto, a palavra sua modifica as três: sua operosidade, sua diligência, sua firmeza. Cada um desses substantivos tem um modificador no genitivo (sentido de posse). A ideia aqui é que a obra é decididamente uma obra de fé, isto é, uma obra que surge da fé, é realizada pela fé e revela fé. Não fosse a presença da fé viva, essa obra não estaria em evidência. E assim ocorre com os outros modificadores: o esforço é motivado pelo amor (e revela) amor: e a firmeza é inspirada pela esperança (e evidencia) esperança. (HENDRIKSEN, 2008, p.60)

Defendendo uma compreensão oposta a de Hendriksen, Staab afirma que:



Os primeiros frutos [dos tessalonicenses] são a fé, o amor e a esperança, que, entre os fiéis de Tessalônica, não são apenas um sentimento interior, senão uma força que penetra e preenche inteiramente suas vidas. Paulo fala da “atividade” da fé, do “esforço” do amor e da “constância” da esperança. Três termos que expressam certa gradação ascendente, como a que se dá entre as três virtudes mencionadas. A fé não chega a converter-se em força ativa senão pelo amor (Gl 5.6), e este não alcança seu fim próprio enquanto a esperança não tenha a suficiente vitalidade para poder traduzir-se em constância, resignação e confiança. (STAAB, p. 23)



Os argumentos de Staab parecem-nos mais coerentes como possibilidade de tradução e compreensão hermenêutica do que os de Hendriksen, em face de sua maior integralidade com aquilo que seria um pensamento paulino como um todo. Como se dará nos outros textos de Paulo, em que as três virtudes aparecem juntas, a ênfase conceitual dá-se nestas; sendo que as expressões adjuntas servem para qualificá-las.



A hipótese interpretativa de Staab assemelha-se muito a de Tomás de Aquino (1225–74) (2015, p.34), que, em seu comentário às epístolas aos tessalonicenses, argumenta que Paulo vê na igreja em Tessalônica uma fé operosa, um amor sofredor e uma esperança constante.



Duas naturais contra-argumentações que se podem apresentar a essa hipótese é a de que, em 1 Tessalonicenses, o pensamento paulino ainda está em contínua construção; logo, relacionar o que se afirma nesse momento do ministério de Paulo com todo o corpus paulinum seria uma inferência impossível de sustentar. Outro argumento, um tanto quanto mais radical, porém não menos plausível para alguns especialistas, é a defesa de que todo esforço de sistematização do pensamento de Paulo é uma operação completamente artificial, uma vez que cada texto tem seu contexto específico e natureza própria, não podendo, assim, haver qualquer tipo de hierarquização, interpolação conceitual ou mesmo qualquer tipo de apropriação semântica intertextual entre os textos paulinos contidos no Novo Testamento 3.



Os Tessalonicenses como Imitadores de Paulo e Exemplo dos Fiéis



Este caráter positivo do elemento mimético, imitativo, do cristianismo é um conceito extraído da cultura helênica e, depois, ressignificado por Paulo 4. A imitação entre os gregos e romanos tinha uma natureza absolutamente limitada, circunscrita apenas ao entretenimento ou a não criticidade. É por isso que, na Antiguidade greco-romana, há um esforço para separar a produção de conhecimento que se propaga por meio da imitação daquela que se fundamenta na reflexão 5.



O μιμητής, o imitador, é o ator que, de maneira representativa, finge ser quem ele não é. Tal natureza da mímesis pode ser exemplificada pelo uso obrigatório de máscaras nas encenações teatrais no mundo antigo. Dessa forma, o imitador, que também pode ser denominado no contexto helênico de “impostor”, é alguém que, diante da coletividade, simula uma performance social alheia a sua, um padrão comportamental alternativo ao que, de fato, ele advoga; enfim, ele utiliza-se de máscaras para esconder quem, de fato, ele é.



Para Paulo, entretanto, a natureza mimética do discipulado tem uma finalidade completamente diferente, uma vez que o objetivo da imitação em sua concepção evangelística é conduzir os novos cristãos a um nível de espiritualidade que transcenda a simples adesão intelectual e atinja uma práxis transformadora da realidade. Nas palavras de Claro:

Em Paulo, não existe uma separação entre o Evangelho que proclama e a sua própria vida, oferecendo-se como paradigma a seguir para os Tessalonicenses. Como por exemplo, tal como ele, eles devem ganhar a sua própria vida (cf. 1 Ts 2,9; 4,10-12;5,14). A imitação está por isso estreitamente ligada ao acolhimento do Evangelho (1 Ts 1, 6) e não redunda simplesmente na vontade de imitar, mas acontece nas ações, como adiante explicitará em 1 Ts 2, 14. Usando um estilo parenético, Paulo apresenta-se como paradigma, modelo moral a imitar, pois palavras e obras estão incindivelmente unidas... (CLARO, 2017, p.58)

Como se pode perceber, a imitatio pauli tem como objetivo comunicar aos tessalonicenses um padrão de vida que se identifique com Cristo — pois, se o Mestre sofreu e foi perseguido, não há como o destino dos discípulos ser diferente. Ao contrário do que os críticos contemporâneos pretendem afirmar, a imitação na teologia de Paulo é um exercício de depotencialização, por meio do qual cada cristão deve assumir sua natureza frágil em si mesma, porém restaurada e fortalecida pela graça de Deus Pai.



Na verdade, o padrão não é Paulo, mas Cristo (Ef 5.1). Ao invés de um discurso hierarquizante, por meio do qual o apóstolo pudesse ascender a um nível não acessível aos demais indivíduos, aqui em 1 Tessalonicenses — assim como em outros escritos paulinos —, encontramos um Paulo que se identifica com as pessoas, com seus sofrimentos e agruras cotidianas, convidando-as a um padrão de vida pautado na simplicidade, alegria e piedade a Deus.

O Testemunho de Paulo, a Conversão dos Tessalonicenses e a Esperança da Parusia



A parte final dessa perícope (1 Ts 1.2-10) termina com um resumo da operação do evangelho entre os tessalonicenses. Foi um movimento que apontou para o testemunho externo das cidades circunvizinhas, as convicções internas da nova igreja que a levou a romper com a ordem idolátrica vigente e as promessas futuras oriundas do evangelho anunciado. Os versículos 9 e 10 subdividem-se assim, naturalmente, em três partes:



a) O testemunho da população de toda a Macedônia e Acaia sobre a eficácia da evangelização de Paulo e sua equipe entre os tessalonicenses. Os acontecimentos em Tessalônica tornam-se notórios para além dos limites da própria cidade. A repercussão sobre os efeitos do poder transformador do evangelho comove as cidades circunvizinhas. Essa informação apresentada por Paulo corrobora a tese de que os acontecimentos entre os tessalonicenses foram divinamente guiados, a ponto de inspirar as igrejas vizinhas a manter o mesmo nível de perseverança e alegria no evangelho que aquela recém-fundada igreja desfrutava.



b) O testemunho de Paulo sobre como a conversão dos tessalonicenses foi algo genuíno. Como já sabemos, o contexto cultural dos tessalonicenses expunha-os a um panteão, literalmente, de deuses; as várias opções de divindades e os cultos das mais diversas naturezas impunham-se como um elemento de obstáculo ao estabelecimento de uma fé genuinamente cristã. Todavia, a experiência de salvação dos tessalonicenses foi algo tão profundo que — tal como ocorreu com os efésios (ver At 19.19) — eles resolveram abandonar publicamente a idolatria e declarar exclusivamente Jesus como Senhor. A decisão dos tessalonicenses torna-se mais radical ainda quando lembramos que o culto ao imperador romano era uma prática corriqueira e quase que imposta naquela sociedade.

Como nos afirma Green:



Os tessalonicenses haviam abraçado o evangelho anti-imperial e estavam sofrendo por sua lealdade ao “outro rei” chamado “Jesus”. Em sua correspondência com eles Paulo chama a mensagem que lhes havia pregado de εὐαγγέλιον, palavra que comumente traduzimos por “boas novas” ou “evangelho”. Naquele contexto de então este substantivo e verbo afim εὐαγγελίζομαι se usavam em referência a notícias de vitórias em guerras, as palavras de um oráculo ou as boas novas de uma boda. [...] Em Tessalônica, cidade que celebrava o poder imperial no seu templo dedicado a Júlio César e o “filho de deus” Augusto, εὐαγγέλιον soava nos ouvidos dos habitantes como as “boas novas” do culto imperial que exaltava o imperador como soberano, mas também como deus e salvador. (GREEN, 2007, p.10,11)

O rompimento dos tessalonicenses com a ordem religiosa vigente obviamente desencadeou uma série de perseguições sobre aquela jovem comunidade; porém, nem mesmo essa oposição popular e institucional que se arremeteu contra os tessalonicenses fizeram com que se desviassem do foco de servir ao Senhor Jesus apregoado por Paulo.

c) O anúncio das promessas vindouras. Diante da inspiradora experiência de fé dos tessalonicenses, Paulo anuncia a maravilhosa obra da salvação. De maneira sintética, porém extremamente rica, o apóstolo esclarece aos novos irmãos as verdades profundas acerca da salvação em Cristo, nas palavras de Marques:



Pela confiança em Deus e no Seu Filho, a perspectiva histórica dos tessalonicenses se muda: seu passado, presente e futuro se explicam pela adesão à fé. O passado dos ídolos não voltará mais, o presente é a doce experiência da profunda transformação que se alimenta pela caridade ensinada pelo mesmo Deus. E o futuro é aguardado com a serenidade de quem encontrará no juiz escatológico um Pai amoroso que recria, acalenta, exorta, encoraja e instrui para a perseverança final, tendo ao lado o Filho como advogado eficaz. (MARQUES, 2009, p. 37)



Já aqui no primeiro capítulo, a temática das últimas coisas começa a ser abordada. A promessa aqui anunciada é que a “ira futura” — compreendida como condenação eterna — não atingirá os filhos de Deus, ainda que a “ira presente”, que se manifesta por meio da violência e perseguição do império romano, esteja assolando a igreja local.



A realidade dos tessalonicenses era muito dura; falsas promessas apenas angustiariam o coração daqueles irmãos já tão sofridos; era necessário tirar-lhes o foco da tribulação presente para lembrá-los do sacrifício de Cristo, já oferecido cerca de 20 ou 30 anos atrás no calvário, e apontar-lhes o futuro de eterna paz que os espera na glória vindoura. Diante das múltiplas temáticas presentes neste primeiro capítulo, pode-se perceber a riqueza do texto paulino, que consegue ser simultaneamente simples e animador em sua leitura, porém profundo e brilhante.

*Este subsídio foi adaptado de BRAZIL, Thiago. A Igreja do Arrebatamento: O Padrão dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 27-36.



Que Deus o(a) abençoe.

Telma Bueno

Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens



1 Vide, SOUZA, 2012, p.149,150. 1Vide, SOUZA, 2012, p.149,150.

2 Conforme Thiselton (2011, p.24), essa característica marcante do ministério de Paulo pode justificar todo o cuidado e alegria para com aquela comunidade.

3 Essa é a hipótese defendida por Marques (2009, p.12), assim como por teólogos como Alain Gignac (1996), Carriker (2000), dentre outros.  É claro que, para alguns críticos, como aponta Thiselton (2011, p.25), essa apropriação paulina do termo μιμέομαι (imitar), que, aqui em 1 Tessalonicenses, é apresentada como uma prática de exercício de poder, em outros contextos, ela será parte de uma exortação a ser seguida de modo imperativo (1 Co 4.16; Fp 3.17; II Ts 3.9). Dentre os autores que apresentam essa crítica ao modelo imitativo de liderança de Paulo, estão CASTELLI, E. A. Imitating Paul: A Discourse of Power. Louisville, KY: Westminster/John Knox Press, 1991; e BURKE, T. J. Family Matters: A Socio-Historical Study of Kinship. Metaphors in 1 Thessalonians. New York: T&T Clark International, 2003.  Deve-se ressaltar, todavia, que, quanto ao aspecto da religiosidade greco-romana, há registros de orientações de caráter mimético extremamente similares às de Paulo. Vide PLUTARCO. Obras Moraise de Costumes; e EPITETO. Fragmentos.



Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

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