Lição 10 - O Amigo que Traiu
1º Trimestre de 2020
Texto Bíblico — Mateus 26.14-16, 36-56; 27.3-5.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão mais um personagem bíblico que fez parte do círculo de amizade de Jesus. Ele tinha tudo para ser um daqueles que ao encontrar com o Senhor tiveram a sua vida transformada. Mas, infelizmente, a preocupação com as coisas terrenas e a ambição de conquistar a qualquer custo trouxe sérios problemas para o amigo que traiu Jesus. Estamos falando de Judas Iscariotes, o discípulo de Jesus que alcançou lugar entre os doze, mas desperdiçou este privilégio em troca de apenas trinta moedas de prata.
Algumas lições podem ser extraídas deste episódio que ficou marcado na história da vida de Judas. Até hoje quando se faz referência ao comportamento de alguém que trai a confiança de outro, declara-se que aquele ou aquela se comporta como Judas. Todavia, o objetivo da reflexão de hoje é ensinar seus alunos a amar e perdoar as pessoas, mesmo quando elas não merecem.
É fácil lidar com as pessoas que, de fato, se tornam nossos amigos e nos tratam leal e respeitosamente. Mas o grande desafio que o Evangelho de Jesus Cristo nos propõe é amarmos as pessoas que nos aborrecem e, também, aquelas que durante um bom tempo dizem ser nossos amigos, porém, nos abandonam nas horas mais difíceis nos momentos de crise. Seja qual for o tipo de adversidade que tenhamos de lidar, Jesus afirmou categoricamente que o perdão é uma condição para a comunhão plena com o Criador.
Administrar as emoções e perdoar não é uma tarefa fácil de cumprir. Fazemos parte de uma cultura em que diariamente somos estimulados a “não levar desaforo para casa” ou mesmo responder à altura quando somos agredidos física ou moralmente. Mas o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo veio para renovar o entendimento humano e a forma como compreende a realidade. Paulo afirma aos Colossenses que, a partir de agora, devemos nos despojar de tudo o que é contrário à vontade de Deus: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes, da mentira e de todas as coisas que entristecem o Espírito Santo (Cl 3.8,9).
Do mesmo modo, Deus nos revestiu do novo homem segundo a Sua própria imagem. Ele nos fez seus eleitos, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, a fim de que suportemos e perdoemos uns aos outros (Cl 3.10-14). Esses são valores que devem ser ensinados para seus alunos. É fundamental que desde a mais tenra idade, eles compreendam a importância de aprender a lidar com suas emoções e, sobretudo, tenham o amor de Deus abundante em seus corações.
Se quisermos ver uma sociedade transformada em nossos dias é preciso investir na educação de nossas crianças. E não há lugar melhor para formar uma pessoa consciente do amor e do perdão divino do que a Casa de Deus, mais especificamente, na Escola Dominical. Por esse motivo, caro professor, você deve se capacitar com o conhecimento da Palavra de Deus e com uma vida de oração para que a sua aula tenha um efeito profundo na vida de seus alunos.
Para complementar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: distribua uma folha de papel A4 e peça seus alunos que façam uma lista com as características de um bom amigo. No verso da folha, peça que escrevam as características de um falso amigo. Afinal, diga aos seus alunos que eles devem guardar a lista que fizeram e observar o que precisam fazer para serem amigos verdadeiros. Explique também que eles devem perdoar quando se depararem com um falso amigo que apresenta aquelas características que são reprovadas pela Palavra de Deus. Reforce que Jesus amou os seus amigos até o fim, mesmo quando eles o deixaram sozinho no momento da sua prisão.
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