Lição 01
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- Categoria: Jovens
- Publicado: 03 Julho 2015
A IGREJA EM UM MUNDO NOVO3° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃOI - DO MUNDO VETEROTESTAMENTÁRIO AO NEOTESTAMENTÁRIOII - O MUNDO ENFRENTADO PELA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULOIII - A IGREJA EM UM MUNDO NOVOIV – A PRIMEIRA DÉCADA E MEIA DO SÉCULO 21CONCLUSÃO
I – DO MUNDO VETEROTESTAMENTÁRIO AO NEOTESTAMENTÁRIO
Professor, é importante enfatizar neste primeiro tópico o período de 400 anos que ocorreu entre o livro do profeta Malaquias e o nascimento de Jesus Cristo. Esse é o período que chamamos de “interbíblico” ou “intertestamentário”. Neste período, Deus não levantou profeta algum para levar uma mensagem coletiva ao seu povo escolhido — Israel. Porém, isso não significa que Deus não tenha falado. Ele falou, mas de forma isolada. O primeiro Evangelho, Mateus, inicia relatando a mensagem de Deus à Maria a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda neste primeiro tópico, procure estabelecer uma comparação entre João Batista e Jesus Cristo. Enfatize o fato de que Jesus foi um homem do seu tempo. Ele viveu em sociedade e pregou a mensagem do Reino de Deus a todos, todavia sem se contaminar. Com Jesus aprendemos que “é possível viver em meio a uma sociedade corrompida sem contaminar-se com o estilo de vida do mundo.”
JOÃO BATISTA | JESUS CRISTO |
Precursor de Jesus Cristo. | O Messias, Filho de Deus. |
O marco de transição entre a Antiga e a Nova Aliança. | O marco da Nova Aliança. |
Viveu no deserto. Tinha um estilo de vida solitário (Mt 3.1). | Viveu nas cidades, entre as pessoas. Pregava nas casas, sinagogas e no Templo. |
Vestia-se de pelos de camelo e comia gafanhoto e mel silvestre (Mt 3.4). | Vestia-se como as pessoas dos seus tempos e não tinha uma restrição alimentar (Mt 11.19). |
Herodes o mandou matar. | Entregou a sua vida, morrendo na cruz por toda a humanidade. |
É IMPORTANTE MOSTRAR QUE:
“Jesus viveu dentro de um contexto de pluralidade religiosa, com a existência de diversas teologias e concepções sobre Deus e espiritualidade. Embora respeitasse a crença de cada grupo e tenha dialogado com muitos deles (Lc. 7.36), Ele não deixou de apontar os seus erros e de lhes falar a verdade. Jesus não se apresentou como mais uma opção religiosa entre tantas, mas como o próprio Filho de Deus (Jo 6.57), afirmando a sua exclusividade ao dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).
Nos dias atuais, como discípulos de Jesus, devemos respeitar as demais confissões religiosas, sem perder o senso crítico e a coragem de dizer o que convém à sã doutrina (Tt 2.1). Precisamos estar preparados (1Pe 3.15) para confrontar toda religião que fuja dos princípios bíblicos, seja por legalismo, misticismo ou mundanismo, enfatizando a superioridade de Cristo, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), e o fundamento da verdadeira espiritualidade. Como escreveu Erwin Lutzer ‘Cristo apresentou-se como o único e exclusivo Salvador capaz de levar homens e mulheres a Deus Pai. Logicamente isso exclui todos os outros mestres/gurus que afirmam poder levar homens e mulheres a Deus. Nem Cristo pode ser o salvador apenas para o mundo ocidental nem sê-lo para o mundo oriental. Se Ele é a verdade, é a verdade para o mundo inteiro’’’ (MILOMEM, Valmir. Lições Bíblicas Jovens, 2 TRI, 2015, CPAD).
II – O MUNDO ENFRENTADO PELA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO
Além de enfrentar as leis romanas a Igreja Primitiva teve que enfrentar o gnosticismo. Observe baixo o que significa esta doutrina. Se desejar, leia a definição para sua turma ao comentar o subtópico 3:
“[Do Gr. gnostikós,conhecimento]. Escola teológica que floresceu nos primórdios do Cristianismo. Contrariando as pregações dos apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso, diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente.
Os gnósticos foram muito combatidos pelo apóstolo João que, em suas epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
O gnosticismo visava também conciliar todas as religiões, unindo-as através da gnose que, segundo ufanavam-se, era um conhecimento profundo” (Dicionário Teológico Claudionor de Andrade, CPAD, p. 167).
Os gnósticos foram muito combatidos pelo apóstolo João que, em suas epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
O gnosticismo visava também conciliar todas as religiões, unindo-as através da gnose que, segundo ufanavam-se, era um conhecimento profundo” (Dicionário Teológico Claudionor de Andrade, CPAD, p. 167).
III – A IGREJA EM UM MUNDO NOVO
Professor, vivemos um tempo de desafios e mudanças, todavia como Igreja do Senhor temos uma missão a cumprir: Promover o Reino de Deus na Terra. Nós somos a Igreja. Aproveite este tópico e faça a seguinte indagação: “O que temos feito para dar cumprimento a nossa missão?”
Explique que “a igreja não é uma mera organização humana. É um projeto de Deus (Ef 1.10; 3.1-13), edificada em Cristo Jesus (Mt 16.13-18). Naquela que ficou conhecida como a declaração de Cesareia o Senhor afirmou: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”(v. 18).O alicerce não é Pedro, e sim o Senhor Jesus, a Rocha inabalável (Rm 9.33; 1Co 3.11). O próprio discípulo reconheceu essa verdade ao chamá-lo de a pedra angular (1Pe 2.7).
A igreja não é o Reino de Deus em sua plenitude, mas a sua expressão entre os homens. Como Igreja, ela não proclama a si mesma, mas o Reino de Deus. Ela não é um fim, mas o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz em suas fronteiras os seres humanos arrancados do reino das trevas. Logo, a Igreja é a agência divina que promove o Reino de Deus aqui na Terra, pelo testemunho e prática no dia-a-dia da presença real do governo divino em todas as dimensões da vida, proclamando que Jesus salva, cura, transforma, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará nas nuvens para buscar o seu povo. Precisamos clamar ao Senhor para que Ele continue a fortalecer o seu povo nestes últimos dias, diante de tantos desafios e guerra cultural” (MILOMEM, Valmir. Lições Bíblicas Jovens, 2 TRI, 2015, CPAD).
IV – A PRIMEIRA DÉCADA E MEIA DO SÉCULO 21
Enfatize que este é um tempo de mudanças, por isso, a Igreja do Senhor precisa fazer uma leitura crítica do nosso tempo para que possa transformá-lo mediante a pregação da Palavra de Deus. Como cristãos precisamos obedecer à recomendação bíblica: “[...] que é já hora de despertarmos do sono [...]” (Rm 13.11). Se desejar reproduza o quadro abaixo destacando as principais mudanças.
MUDANÇAS DO NOSSO TEMPO | |
Econômicas | A criação de grandes blocos econômicos e a criação de uma moeda única, como o euro. |
Sociais | Novos padrões familiares, surgindo as chamadas famílias homoafetivas. As crenças e os valores passam a sofrer influência direta das mídias. |
Religiosas | O ateísmo dá lugar ao pluralismo e ao diálogo religioso. |
Filosóficas | Não existem verdades absolutas. |
Político | Surgimento de grupos terroristas fundamentalistas. O terrorismo “inaugura” o século 21. |
Por Telma Bueno. Educação Cristã. Publicações, CPAD.