sábado, 20 de junho de 2015

Lição 12 - 2º Trimestre 2015 - A Morte de Jesus. Adultos.

Lição 12

A Morte de Jesus
2º Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbaINTRODUÇÃO
I – AS ÚLTIMAS ADVERTÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES

II – JESUS É TRAÍDO E PRESO

III – JULGAMENTO E CONDENAÇÃO DE JESUS
IV – A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS

CONCLUSÃO

“A MORTE VICÁRIA DE CRISTO” (JOÃO 1.29)
Na aula desta semana, vamos estudar concernente a causa primeira que levou Jesus à morte na cruz: os nossos pecados.
Nesse contexto, vamos aprender que a morte de Cristo possui um significado penal referente à condição do homem perante Deus. Cristo morreu em nosso lugar e assumiu a culpa de toda a penalidade que merecíamos receber. Sua morte é classificada como vicária pelo fato de ter cumprido a justiça de Deus e como um cordeiro imaculado propiciou com o sacrifício de si mesmo os nossos pecados (cf. Jo 1.29).
Além disso, seu ato glorioso nos reconciliou, proporcionando novamente a comunhão com o Criador, perdida por conta da queda do homem no jardim do Éden, e nos trouxe de volta para o Reino do Filho do seu amor, remindo-nos de toda culpa e concedendo uma salvação eterna (2 Co 5.18). Ele sofreu pelas mãos das autoridades romanas, a morte mais severa que alguém poderia imaginar, a fim de que se tornasse a nossa justiça perante Deus, mediante a fé (Rm 5.1; 2 Co 5.21).

Caro professor, enfatize aos seus alunos a respeito do significado que a morte de Cristo tem com relação à nossa condição espiritual perante Deus. Mostre que somente por intermédio do sacrifício de Cristo, podemos ser reconciliados com Deus. Tenha uma boa aula!
I. A morte vicária de Cristo é a propiciação pelos nossos pecados.
A morte de Cristo sobre a cruz é considerada o mais alto preço pago pela nossa redenção. No entanto, possui um significado penal que indica qual a condição do homem perante Deus. As Escrituras Sagradas nos mostram que éramos culpados da morte de Cristo, visto que depois da queda do homem no jardim do Éden, tornou-se necessária a expiação da culpa do pecado perante Deus (Rm 3.23-26). Mas a misericórdia e o amor de Deus são infinitos, e Deus viu que era impossível para o homem tornar à comunhão com o Criador por meio de sua própria justiça.

Por esse motivo, Cristo veio a este mundo e assumiu sobre a cruz, a penalidade que estava sobre nós, “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.4,5).

Outro significado que a morte vicária de Cristo possui perante Deus é o fato de ela possibilitar a propiciação pelos nossos pecados. Cristo é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1.29; Rm 3.25). Semelhante ao cordeiro que era imolado para expiação da culpa, em que o pecador colocava as sua mãos sobre a cabeça do animal, a fim de apresentá-lo para propiciação (Lv 4.27-35), Cristo também é um substituto sacrificial, isto é, Ele assumiu o nosso lugar e sofreu a penalidade que deveríamos pagar.

De acordo com a obra Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, de Stanley Horton, “Os termos propiciação e expiação relacionam-se estreitamente com o conceito de sacrifício e procuram informar o efeito do sacrifício de Cristo. No Antigo Testamento, refletem kipper e seus derivados; em o Novo Testamento, hilaskomai e seus derivados. Os dois grupos de palavras significam ‘aplacar’, ‘pacificar’ ou ‘conciliar’ (isto é, propiciar) e ‘encobrir com um preço’ ou ‘fazer expiação por’, a fim de remover pecado ou ofensa da presença de alguém: expiar” (CPAD, 1996, pp. 352-53).

II. Somos reconciliados com Deus por intermédio da morte de Cristo.
Como resultado de sua obra gloriosa sobre a cruz do Calvário, Cristo nos proporcionou a reconciliação com Deus, perdida por conta do pecado original. Uma vez que o sacrifício de Cristo é eterno e perfeito, é também suficiente para expiar toda culpa, por isso, Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo, não lhes imputando os seus pecados (cf. 2 Co 5.18,19).

Stanley Horton continua a discorrer, agora a respeito da reconciliação: “O Novo Testamento ensina com clareza que a obra salvífica de Cristo é um trabalho de reconciliação. Pela sua morte, Ele removeu todas as barreiras entre Deus e nós. O grupo de palavras empregado no Novo Testamento (gr. allasõ) ocorre raramente na Septuaginta e é incomum no Novo Testamento, até mesmo no sentido religioso. O verbo básico significa ‘mudar’, ‘fazer uma coisa cessar e outra tomar seu lugar’. O Novo Testamento emprega-o seis vezes, sem referência à doutrina da reconciliação (por exemplo: At 6.14; 1 Co 15.51,52).

Somente Paulo dá conotação religiosa a esse grupo de palavras. O verbo katallassõ e o substantivo katalagê transmitem com exatidão a ideia de ‘trocar’ ou ‘reconciliar’, da maneira como se conciliam os livros contábeis. No Testamento, o assunto em pauta é primariamente o relacionamento entre Deus e a humanidade. A obra reconciliadora de Cristo restaura-os ao favor de Deus porque ‘foi tirada a diferença entre os livros contábeis’” (CPAD, 1996, p. 355). E, por fim, estando livres de toda a culpa, somos restaurados à condição de santos e justificados perante Deus, que nos concede a graça da salvação eterna (cf. Rm 5.1,2).
Considerações finais
Consideramos que a condição humana perante o Criador era de condenação, não haveria outra maneira de expiar a culpa do pecado, a não ser pelo sacrifício (Ef 2.2). A penalidade era merecida, mas Ele veio e de um modo gracioso assumiu o nosso lugar para que tivéssemos mais uma chance. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ofereceu a própria vida para propiciar os nossos pecados (Rm 4.25).

Desde então, podemos alcançar a remissão da culpa e a vida eterna. A nossa condição espiritual perante Deus depende e muito do modo como reconhecemos a importância da morte vicária de Cristo em nossas vidas. Somente por intermédio do sacrifício de Jesus podemos alcançar a reconciliação com Deus. Que possamos valorizar tão maravilhosa salvação com que temos sido alcançados.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações CPAD.

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