terça-feira, 30 de junho de 2015

Lição 13 - 2º Trimestre 2015 - Os Servos de Jesus, Sal da Terra e Luz do Mundo - Jovens.

Lição 13

Os Servos de Jesus, Sal da Terra e Luz do Mundo2° Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbjINTRODUÇÃO
I - OS DISCÍPULOS COMO O SAL DA TERRA (Mt 5.13)
II - OS DISCÍPULOS DE JESUS COMO A LUZ DO MUNDO (Mt 5.14)
III - IGREJA, PROMOVENDO O REINO DE DEUS NA TERRA (Mt 11.5; 28.19)
CONCLUSÃO

IGREJA, AGÊNCIA DO REINO DE DEUS NA TERRA (MATEUS 5.16)
Na aula desta semana, aprenderemos que a Igreja possui as qualificações para ser a representante de Deus na terra. O plano divino distingue a igreja como local e universal.
É considerada local pelo fato de ser uma verdadeira agência do Reino de Deus em que os crentes desfrutam da comunhão e obedecem à Palavra de Deus e, como toda instituição, é um organismo vivo organizado com direitos e deveres que devem ser cumpridos pelos que fazem parte desta magnífica estrutura. Desde o início, Deus projetou a igreja e a proveu de condições necessárias para a sua subsistência.

De outro modo, a igreja possui a qualidade de ser universal porque é um organismo espiritual composto por todos os que creram no evangelho de Cristo, em todas as épocas e em todos os lugares. Deus incumbiu a esta igreja, a responsabilidade de testemunhar o evangelho da graça ao mundo. Ela é o instrumento de Deus para a salvação do pecador. Quando Cristo ressurgir nas nuvens do céu, os fieis experimentarão da ressurreição e transformação de seu corpo para morar eternamente com o Senhor Jesus, todos quantos possuem o seu nome escrito no Livro da Vida (1 Ts 4.13-17).

Portanto, caro professor, enfatize em sua aula que a igreja é uma instituição e por esta razão, deve ser organizada como tal. Ensine também que a estrutura religiosa só pode ser considerada representante do Reino de Deus se de fato promove o testemunho de Cristo ao mundo.

1. A igreja é um organismo vivo e institucional.
Sendo a igreja, uma verdadeira agência do Reino de Deus, precisa atuar adequadamente, a fim de que cumpra o seu papel glorioso de representar Cristo até os confins da terra. Quando falamos que a igreja é local, entendemos que ela é formada de crentes de uma determinada região, que compartilham de uma mesma comunhão (cf. At 2.42).

Na obra Teologia Sistemática, Eurico Bérgsten detalha: “A igreja local é a forma neotestamentária da comunhão entre os crentes. É um órgão que Jesus fez levantar através da sua morte (cf. Jo 11.52; Ef 2.15,16). Ela é o agrupamento de crentes regenerados e batizados em água, residentes em uma determinada comunidade, os quais, com o propósito de obedecer à Palavra de Deus, se reúnem em um organismo espiritual para, sob a direção de um ministro de Deus, servir ao Senhor. [...] A Bíblia fala de ‘alguns da igreja’ (At 12.1) e dos que ‘saíram de nós’ (1 Jo 2.19). Assim, torna-se manifesta tanto a retidão dos sinceros (cf. 1 Co 11.19) como o desvario dos errados (cf. 2 Tm 3.9). Quando a Bíblia fala da disciplina na igreja, subentende-se que o disciplinado pertencia à mesma, pois ninguém pode ser desligado de um local ao qual não pertencia (cf. Mt 18.17,18).

Na igreja local, todos os membros são iguais em consideração, pois são irmãos (cf. Mt 23.8-10). Não existe discriminação de raça nem de posição social: todos são varas na mesma videira (cf. Jo 15.5). A Bíblia fala sempre de uma só igreja local em cada lugar: a igreja em Jerusalém (cf. At 8.1), em Antioquia (cf. At 13.1), em Corinto (cf. 1 Co 1.2), em Tessalônica (cf. 1 Ts 1.1) e em Éfeso (cf. Ap 2.1), por exemplo. A igreja local também é referida na forma plural, quando se trata das igrejas existentes em determinada região. Assim, as igrejas na Galácia (cf. Gl 1.2), na Judéia, Galileia e Samaria (cf. At 9.31), e na Macedônia (cf. 2 Co 8.1)” (CPAD, 2013, p. 213).

Desde o princípio o Senhor proveu todos os recursos para que a igreja estivesse atuante como instituição. Contudo, muito além de ser uma organização que possui regimento interno com direitos e deveres, a igreja deve ser relevante para onde se encontra inserida de modo a permear os valores do Reino de Deus em uma sociedade que precisa reconhecer Deus em seus caminhos.

2. A igreja promove o testemunho de Cristo ao mundo.
A igreja possui a qualidade de ser universal porque é um organismo espiritual. Quando falamos desse aspecto, nos referimos ao fato de a igreja ser composta por todos os crentes em todas as gerações e lugares.

Eurico Bérgsten continua a discorrer: “É ‘a universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus’ (Hb 12.23). Os crentes do Antigo Testamento, que creram em Deus e foram aceitos por Ele através do sacrifício de cordeiros, após a morte e a ressurreição de Jesus foram postos pé de igualdade com os crentes do Novo Testamento (cf. Rm 3.25,26). Eles tomarão parte na primeira ressurreição, quando Jesus vier nas nuvens. Jesus é o líder da Igreja universal. Não existem nela ministérios ou cooperadores: Ele é tudo em todos. Aqueles que permanecem em Jesus dando frutos pertencem à Igreja universal. Se alguém não dá fruto, é cortado (cf. Jo 15.4-6). Todas as igrejas locais no mundo pertencem à Igreja universal, mas é possível ser membro de uma igreja local, sem pertencer à uma Igreja universal” (Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 212-13).

No grande Dia da vinda do Senhor, quando Cristo ressurgir nas nuvens do céu, todos os que morreram fieis, aguardando a promessa, ressuscitarão em glória, e nós, os que estivermos vivos, seremos transformados e todos juntos estaremos com o nosso Senhor para todo sempre (1 Ts 4.13-17). Por esta razão, o discípulo de Cristo não pode deixar de ser sal da terra e luz do mundo. Devemos ser uma igreja relevante em tempo e fora de tempo.

Considerações finais
Portanto, a igreja tem todas as qualificações necessárias para ser a representante de Deus na terra. Consideremos que o nosso Deus sempre proverá os recursos necessários para subsistência da igreja e para que ela exerça plenamente o papel de agência do Reino de Deus.

Mesmo sendo uma organização institucional, é também um organismo vivo e espiritual, constituído da responsabilidade de testemunhar o evangelho da graça por todo o mundo. Todos os crentes no mundo compõem este grande corpo de santos que ressuscitará, e os que estiverem vivos serão transformados para todos juntos viverem eternamente com o senhor (1 Ts 4.13-17).

Sabendo disso, devemos ter em mente que é tempo de pensarmos melhor se estamos cumprindo o nosso papel de Igreja em toda a terra. Sermos, simplesmente instituição não terá a mínima importância em nossa sociedade. Todavia, se desempenharmos o serviço para o Reino de Deus com comprometimento e identidade, se não “perdemos o sal” e nem permitirmos “faltar azeite em nossas lâmpadas”, de fato, seremos uma igreja relevante em nossos dias para uma sociedade carente de Deus.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

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