terça-feira, 30 de junho de 2015

Lição 13 - 2º Trimestre 2015 - A Ressurreição de Jesus - Adultos.

Lição 13

A Ressurreição de Jesus
2º Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbaINTRODUÇÃO
I – A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

II – A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

III – EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
IV – O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

CONCLUSÃO

“RESSURREIÇÃO E GARANTIA DE VIDA ETERNA” (1 CORÍNTIOS 15.53,54)
Estamos chegando ao final de mais um trimestre, e nesta semana estudaremos a respeito do evento que ratificou a nossa salvação: a Ressurreição de Cristo.
A morte e ressurreição de Jesus é a garantia de que os crentes também ressuscitarão no grande Dia da Vinda de nosso Senhor. Assim como pela ofensa de Adão, a morte reinou sobre a humanidade, a abundância da graça reina em vida, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 5.17).

Sua maravilhosa graça nos alcançou e, por esta razão, recebemos mediante a fé, o privilégio de sermos restaurados e regenerados pelo Espírito Santo de Deus. E quando chegar o grande Dia da Ressurreição, também receberemos corpos incorruptíveis e viveremos eternamente com o Senhor (1 Co 15.53,54). Assim como Ele é, também o seremos diante do nosso Pai celestial (cf. 1 Jo 3.2,3).

Portanto, caro professor, ensine aos seus alunos de que maneira ocorrerá este evento tão esperado por todos nós que Cristo nos garantiu ao ressuscitar dos mortos. Enfatize também que a vida eterna e a incorruptibilidade são frutos da graça salvadora manifesta por intermédio da ressurreição de Cristo. Tenha uma ótima aula!
I. A garantia da Ressurreição.
Sabemos que o pecado original ocasionou com que a morte sobreviesse ao homem e reinasse em seus membros por conta do pecado. Mas graças a Deus pela abundante graça manifesta em Cristo que nos trouxe a vida.

A justiça de Cristo sobre a cruz permitiu ao homem a oportunidade de remissão de seus pecados e de justificação perante Deus (Rm 5.1). Sua ressurreição não era comum, mas especial, pois sendo um sacerdote que permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo e pode salvar perfeitamente os que por Ele se achegam a Deus, vivendo sempre a interceder por eles (cf. Hb 7.24,25).

Laurence O. Richards discorre no Comentário Histórico-Cultural que “O argumento de Paulo é que a ressurreição, embora muito importante, é um acontecimento em uma sequência de acontecimentos culminantes. O primeiro evento foi a ressurreição de Jesus, que transformou o curso da história e garantiu a ressurreição do crente. [...] Dessa maneira, a ressurreição de Cristo representa mais do que uma garantia de nossa própria ressurreição. Ela é o acontecimento crítico da história, o evento que introduz uma ordem cronológica que executará os propósitos de Deus e abolirá Satanás e a morte, restaurando o universo ao seu estado puro e original, revertendo o curso do poder destruidor que foi liberado através do pecado de Adão” (CPAD, 2012, p. 363).

Assim sendo, pelo novo e vivo caminho que Ele nos abriu, podemos ter vida, e esta vida, assim como a própria vida de Cristo, não pode ficar retida na morte, pois agora estamos vivos em Cristo Jesus e viveremos eternamente para a glória de Deus (cf. Hb 10.20; Ef 2.1; 1 Co 15.22).

II. Seremos incorruptíveis e viveremos eternamente com o Senhor.
Tendo em vista que Cristo tornou-se a causa da nossa salvação, recebemos mediante a fé, o privilégio de sermos restaurados e regenerados por seu santo Espírito. Quando Cristo retornar, então, assim como Ele é, também o seremos. Visto que o nosso corpo corruptível se revestirá de incorruptibilidade (1 Co 15.53,54).

A Bíblia de Estudo Pentecostal narra este processo de transformação de nossos corpos da seguinte maneira: “Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1 Co 15.20-44,49; Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será: a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (1 Co 15.42-44,47,48; Ap 21.1); c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42); d) um corpo glorificado, como o de Cristo (15.43; Fp 3.20,21); e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43); f) um corpo espiritual (isto é, não natural, mas sobrenatural), não limitado palas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1 Co 15.44).

[...] Os fiéis que estiverem vivos na volta de Cristo, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em Cristo antes do dia da ressurreição deles (1 Co 15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos na volta de Cristo. Nunca mais experimentarão a morte física” (CPAD, 1995, p. 1766). Assim, transformados pelo poder de Deus, viveremos eternamente com o nosso Senhor.

Considerações finais
Portanto, recebemos a garantia de uma eterna salvação e da ressurreição que virá aos crentes no grande Dia da Vinda do Senhor (1 Ts 4.13-17). Tendo em vista que, embora o pecado se fizesse presente em Adão, Cristo desfez a obra do pecado que resultou em morte para o homem. Desde então, fomos resgatados da nossa vã maneira de viver e ressuscitados em Cristo quando Ele ressuscitou ao terceiro dia pela manhã (1 Pe 1.18,19).

Que possamos guardar a esperança de que, do mesmo modo como o nosso Senhor ressuscitou e vive eternamente, também ressuscitaremos em um corpo de glória, semelhante ao de nosso Senhor, no qual a corrupção não encontrará mais lugar nem as concupiscências terão domínio algum (1 Co 15.42-49). Antes, assim como é santo aquEle que nos chamou, também seremos santos eternamente.

Por esta razão, assim como Ele é puro, devemos nos purificar para que no Dia da Ressurreição, sejamos achados vigilantes e servindo ao Senhor em santidade (1 Jo 3.2,3).

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações CPAD.

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