sábado, 20 de junho de 2015

Lição 12 - Os Discípulos de Jesus e a Participação Política. Jovens.

Lição 12

Os Discípulos de Jesus e a Participação Política2° Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbjINTRODUÇÃO
I - O QUE É POLÍTICA?
II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
III - A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO CRISTÃO
CONCLUSÃO

A SUJEIÇÃO À AUTORIDADE DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS (ROMANOS 13.1,2)
Na aula desta semana, estudaremos concernente à política de acordo com as Escrituras Sagradas. Veremos que a política trata de que forma deve ser o relacionamento do cidadão, dentre eles, o cristão, com as autoridades que administram o governo civil.
Nesse contexto, discorreremos a respeito da sujeição às autoridades, desde que estejam de acordo com os princípios morais e espirituais da Palavra de Deus. Sabemos que o Estado é laico e, portanto, não compartilha dos mesmos valores que os cristãos apreciam na Palavra de Deus. Por isso, importa que tenhamos em mente que há determinadas ordenanças que são idealizadas com o propósito contrário e implicante aos costumes cristãos.

Sendo assim, devemos verificar se os candidatos que optamos por eleger, de fato, defendem princípios que estão de acordo com os valores morais contidos na Palavra de Deus (Pv 22.28).

Portanto, caro professor, enfatize em sua aula, sobre a importância de pensarmos na política como uma forma de estarmos inteirados em tudo o que envolve a administração pública, e de certa forma, nossas vidas em sociedade. Ressalte também que, devemos prestar atenção se aqueles que optamos para representar os nossos direitos junto ao Estado, verdadeiramente o fazem de acordo com os valores morais da Palavra de Deus. Tenha uma excelente aula!

1. A obediência do Cristão às autoridades.
Sabemos que as Escrituras Sagradas orientam que devemos estar sujeitos à toda ordenação humana, visto que não há autoridade que não seja constituída por Deus (cf. Rm 13.1). No entanto, há momentos que o governo de nossa localidade ou mesmo de nossa nação, não se sujeita aos princípios da Palavra de Deus.

Nesse caso, a Bíblia abre um precedente para nos mantermos firmes com aquilo que é condizente com a vontade de Deus. Há exemplo disso, encontramos a ocasião em que o apóstolo Pedro e todos os demais discípulos são coagidos pelas autoridades judaicas a não ensinarem mais a respeito da salvação por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. At 5.28,29). Ao que Pedro responde com convicção e fé: “mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (v. 29).

Não estamos com isso enfatizando que todas as leis que prezam pelo respeito, sossego e a ordem pública devam ser desobedecidas. O Senhor Deus nos concede a sabedoria e os recursos necessários para pregarmos de acordo com a necessidade das pessoas de uma localidade de maneira educada e eficaz.

No episódio de Pedro, importava que o evangelho da graça fosse testemunhado e propagado por toda região de Israel. Para isso, os discípulos não deveriam se deixar dominar pala inveja e perversidade da cúpula judaica que não sentia nem se quer o mínimo de remorso pela culpa de ter crucificado o nosso Salvador.

Para esclarecermos este preciso mandamento, a Bíblia de Estudo Pentecostal comenta: “Deus ordena que o cristão obedeça ao Estado, porque este, como instituição, é ordenado e estabelecido por Deus. Deus instituiu o governo porque, neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como consequências naturais do pecado. (1) O governo civil, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de Deus. (2) Deus estabeleceu o Estado ara ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade (vv. 3,4; 1 Pe 2.13-17). (3) Paulo descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando o governo deixar de exercer a sua devida função, ele já não é ordenado por Deus, nem está cumprindo com o seu propósito. Quando, por exemplo, o Estado exige algo contrário à Palavra de Deus, o cristão deve obedecer a Deus, mais do que aos homens (At 5.19; cf. Dn 3.16-18; 6.6-10). (4) É dever de todos os crentes orarem em favor das autoridades legalmente constituídas (1 Tm 2.12)” (CPAD, 1995, p. 1723).

Sabendo que o Estado é laico e, portanto, não compartilha dos mesmos valores que os cristãos apreciam na Palavra de Deus, importa que tenhamos em mente que tais ordenanças que não estão em conformidade com a Palavra de Deus, não devem ser seguidas. Visto que tais ordenanças possuem em sua matriz, ideais com propósito intencionalmente contrários e críticos contra os valores que constituem os ensinamentos que Jesus deixou a sua igreja.
2. Nosso voto em favor dos valores morais da Palavra de Deus.
Em vista do que temos observado, há uma responsabilidade política e também civil no exercício da democracia. O nosso voto deve ser pensado com uma consciência pura e cristã. Não podemos tratar com leviandade o nosso direito de cidadania, pois se optarmos por contribuir para a eleição de candidatos que desconhecem os valores da Palavra de Deus, ou mesmo, que não são a favor de tais preceitos, cooperaremos para a limitação de nossos direitos de expressão e livre pensamento.

Deus se importa com o nosso bem estar pessoal, mas também com o de nossa sociedade. Em Provérbios, Salomão ensina que, “Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o povo suspira” (29.2). Portanto, que possamos exercer o nosso compromisso com os valores morais contidos na Palavra de Deus (Pv 22.28), e não negligenciemos o nosso dever de contribuir para uma sociedade mais pacífica, organizada, bem administrada e próspera, pois na paz da cidade, também teremos a paz (cf. Jr 29.7).

Considerações finais
Desta forma, podemos concluir que o nosso relacionamento em sociedade depende e muito de uma política que tenha como objetivo, o bem estar de todos, inclusive dos cristãos. É nosso dever zelar pela obediência ao poder público, visto que temos a responsabilidade de testemunhar dos princípios morais e espirituais contidos na Palavra de Deus.

Embora o Estado não compartilhe dos mesmos valores que a igreja, é fundamental que tenhamos a convicção do que cremos e a quem representamos. Somos embaixadores de Cristo em meio a uma geração que carece de Deus (2 Co 5.20). Por isso, devemos ter em mente que o bom exercício de nossa cidadania pode contribuir e muito para que tenhamos uma política que realce a valorização do ser humano. Para isso, devemos optar por um voto que seja a favor dos valores morais da Palavra de Deus.

Portamos, que possamos entender que tomar conhecimento da vida política é um meio de conhecermos como procede a administração pública, o que é de suma importância para o nosso bem estar em sociedade. Além disso, conhecermos o comportamento daqueles que nos representam é fundamental para sabermos se de fato estão prestando um serviço de qualidade em favor dos valores que baseiam a nossa ética cristã.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

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